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Redação

ANO XXXIX                   www.jornaldosmunicipios.go.to       •  HOME
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A NECESSIDADE DE UMA HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE CRÍTICA DA AMAZÔNIA
Cláudio Moreira Bento*

 

       A Amazônia por sua extraordinária projeção econômica e geopolítica no 3o Milênio, esta cada vez mais ameaçada de ser, unilateralmente , em nome da" Nova Ordem Mundial", internacionalizada e declarada patrimônio da Humanidade .Ameaças reais feitas através de lideranças das grandes potências ,conforme tem denunciado autoridades civis e militares brasileiras abalizadas e de grande credibilidade .

O poder econômico internacional, com seus capitais localizadas nas nações do G/7 e ,em especial ,na única potência mundial hegemônica ,os EUA, pretendem congelar a exploração das riquezas da Amazônia para colocá-las a serviço de seu objetivos ,ao invés do desenvolvimento auto - sustentável da mesma ,em beneficio do Povo e Sociedade do Brasil e .de outros povos ,sem prejuízo da nossa Soberania. Mas as ameaças potenciais reais de intervenção na Amazônia existem na voz de líderes da grandes potências . E impõe-se o ao Brasil fazer o seu dever de casa na Amazônia e ficar em condições de defende-la a todo custo .E para tal será de real valor o levantamento crítico da História Militar da Amazônia e, em especial, a sua História Militar Terrestre Crítica ,para ajudar a orientar melhor o esforço de defesa daquela área estratégica .E de igual forma como foi feito ,a partir de 1922 ,o da Região Sul dentro de uma hipótese de guerra que existia .

Da projeção estratégica mundial da Amazônia e de ser ele motivo de cobiça internacional bem escreveu o Cel Gélio Fregapani especialista na em assuntos daquela área na 4a capa de seu recente livro Amazônia - a cobiça internacional :

 

A Verdade que poucos conhecem AMAZÔNIA:
A grande cobiça Internacional

 

O Exame, ainda que superficial, do mapa demográfico mundial, mostra-nos regiões superpovoadas e regiões despovoadas.
Entre estas destacam-se o Sahara, a Antártida, as vastidões geladas da Sibéria, o norte do Canadá, o Alasca e as alturas nevadas do Tibete ou alguns outros maciços. E ,a Amazônia ! Todas estas regiões são praticamente inabitáveis, exceto a última.

Levando-se em conta a explosão demográfica mundial, a terra desabitada, mas habitável, será objeto cobiçado. E se for a única, corre perigo, independentemente do consenso ou dos tratados.

Ante essa realidade, manifestam-se pressões, baseadas em concepções forjadas, segundo as quais, acima das fronteiras nacionais, está o interesse da humanidade. Nossa Amazônia, com sua riquíssima biodiversidade, água abundante e vastíssimas riquezas minerais ainda inexploradas é, naturalmente, motivo de grande inquietação. A demanda por novos espaços vitais em conseqüência da superpopulação mundial agrava as nossas preocupações.

Para complicar tal situação, a descoberta recente de incríveis jazidas minerais ameaça os cartéis e pode alterar radicalmente a ordem econômica mundial, fazendo a balança pender a favor do Brasil. Já conhecemos demonstrações de difícil aceitação dessa realidade. Certamente, os senhores do poder mundial cogitarão de usar todos os meios para impedir tais circunstâncias favoráveis ao Brasil.

E serão capazes até de atos de beligerância conforme registra a história da humanidade. Trata-se de um perigo potencial real e imediato. Urge prevenir tal risco para que as nossas novas gerações do 3º Milênio não precisem de recorrer às armas, na defesa da integridade nacional." Disto decorre a importância do estudo da História Militar crítica da Amazônia que passaremos a tentar justificar .

Camões o poeta soldado em Lusíadas já afirmava esta verdade :

"A Disciplina Militar prestante (leia-se Doutrina Militar) não se aprende senhores na fantasia senão vendo(estudo da História Militar),tratando(exercitando-se ) e pelejando (experiência de combate)."

E grandes capitães da História tem reafirmado a importância do estudo crítico da História Militar e não da História descritiva .
Foi do Mal Ferdinand Foch, o comandante da vitória aliada na 1º Guerra Mundial esta afirmação como professor de História Militar da Escola Superior de Guerra da Franca , de onde saiu para comandar os aliados :

"Para alimentar cérebro (Comando) de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."

Do pensador militar brasileiro Cel J.B Magalhães ,patrono de cadeira na AHIMTB , ao prefaciar o livro do Cel Amerino Raposo Filho .Caxias e os nossos problemas militares .(Rio de Janeiro: SGEx ,1969 -série subsídios doutrinários):

"'Tudo o que existe deriva do que existiu antes .E isto que dá valor positivo aos registros da História ,permitindo elaborar-se uma doutrina capaz de orientar com acerto as atividades humanas."

E o livro da História Militar crítica da Amazônia não existe, como o do Sul, iniciado em 1922, pelo patrono de cadeira na AHIMTB , General Augusto Tasso Fragoso, ao estudar criticamente a batalha do Passo do Rosário, circunstância pelo qual tem sido considerado o Pai da História Militar crítica no Brasil.

Isto ,atendendo a conselhos da Missão Militar Francesa de que a Tática, a Logística e a Estratégia brasileiras possuíam seus fundamentos na História Militar Terrestre do Brasil. E nestes últimos 77 anos a prioridade foi o Sul. E vários historiadores do Exército, hoje patronos de cadeiras ou acadêmicos da Academia de História Militar Terrestre se debruçaram sobre estes estudos.

A Amazônia é um deserto de estudos críticos de História Militar Terrestre do Brasil por historiadores militares. Dos civis que tem escrito sobre o tema descritivamente conheci os sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Artur César Ferreira Reis, Silvio Meira e Leandro Góes Tocantins. Os dois primeiros falecidos e com valiosas obras a apoiarem estudos de História Militar Terrestre crítica da Amazônia .
E de todos ,suas obras constam do Dicionário de Historiadores Brasileiros ,editado em 5 volumes pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro .Existem também "historicidas "da Amazônia segundo o Cel Jarbas Passarinho. Estudo valioso se constitui o do General Carlos de Meira Mattos, "Uma geopolítica para a Amazônia ."

Em 1973 , produzimos plaqueta Centenário do libertador do Acre Plácido de Castro , que foi editada pela SUDAM e distribuída amplamente pela escolas da área a pedido do Cel Milton Câmara Sena ,superintendente da SUDAM .No mesmo ano ,como membro da Comissão de História do Exército Brasileiro , a convite do General Adauto Bezerra de Araujo, Brigadeiro Faria Lima e Governo do Acre lá pesquisamos por uma semana a campanha militar pela libertação do Acre por Plácido de Castro liderando cearenses .
E constatamos muitas originalidades guerrilheiras ,ao entrevistarmos ex combatentes ,com o sargento Feitosa ,mateiro de Plácido ,ao qual ele deu sua bússola e o homem que cortou a corrente que barrava a navegação em Porto Acre .Enfim luta cheia de ensinamentos para a defesa da área .A mais singular era o navegar-se na selva, abrindo-se picadas novas para evitar-se os caminhos entre os seringais sujeitos a emboscadas etc. Nela Plácido de Castro liderou a resistência vitoriosa contra o Bolivian Syndicate, formado por capitais privados americanos e ingleses, um autentico Cavalo de Tróia , sedento para dominar as fontes de produção de borracha da Amazônia com apoio em força armada .Mas ficamos livres desta ameaça séria.

Julga-se que muitos fatos relacionados com a História Militar Terrestre da Amazônia tiveram seus registros perdidos .Estima-se que em torno de Tefé aconteceram fatos militares importantes .As lutas militares e diplomáticas que culminaram com a incorporação do Acre ao Brasil e fixação dos limites do Brasil no Amapá , no rio Oiapoque são ricos em meditações e lições a serem colhidas.

A Revolta da Cabanagem e a impunidade de seus adeptos motivada pela ausência do Estado na imensa área amazônica , a estimulava ,e poderia ter sido vitoriosa e dominar a foz da Amazônia com a interferência francesa a partir do Amapá ,se mais capacidade intelectual, militar e política tivessem suas lideranças .Mas ela ameaçou seriamente a Unidade do Brasil na Regência .

A abordamos em Lutas internas no período monárquico e a ação de Caxias ,elaborado para o ensino a distância para o Curso de Preparação à Escola de Estado Maior do Exército e o divulgaremos em Caxias e a Unidade Nacional , no prelo .A reação vitoriosa liderada no Amapá em 1895, sob a liderança de Cabralzinho, em desrespeito a nossa Soberania ali, por uma Companhia de Infantaria Francesa transportada por uma canhoneira , a abordamos, no Noticiário do Exército ,n o 8430 de 1 o mai 1992 ,sob o título : "O combate da Vila Amapá de 15 mai 1895."

A própria documentação relativa ao Forte Príncipe da Beira era desconhecida .E sobre ele em seu bicentenário conseguimos escrever só uma página no Letras em Marcha em setembro de 1976 . Abordagem que repetimos ampliada em 1982 no álbum a História do Brasil através de seus fortes, editada pelo GBOEX .Até então existiam dúvidas sobre de onde vieram as pedras para construção das muralhas .

Forte só abordado em 1985 com o trabalho bilingüe Real Forte Príncipe da Beira ,patrocinado pela Odebrecht de autoria do acadêmico da AHIMTB ,Cel José Maria de Souza Nunes .Forte que de esquecido e abandonado foi redescoberto pelo Marechal Rondon coberto pela selva . E em suas ruínas estava esta placa testemunha do espírito que presidiu a epopéia de sua construção:

"A Soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte . E isto é obra e serviço dos homens de El - Rei de Portugal ,nosso Senhor e, como tal , por mais duro , por mais difícil e por mais trabalho que isso dê , é serviço de Portugal e tem de se cumprir ! "

E assim foi tudo bem cumprido .E ele hoje ainda lá se encontra !
Resgatamos a história do Forte São Joaquim do Rio Branco, em Roraima na Revista Militar Brasileira .v.106,jan/jun 1975,p.51-54.

Os fortes da Amazônia constituíram um arco de proteção da Amazônia da cobiça estrangeira e colocados estrategicamente nos acessos fluviais aos rios da nossa Amazônia :No Guaporé , o Príncipe da Beira ;o Tabatinga ,no Solimões ; os Marabitanas (Cucuí) e São Gabriel ,no Rio Negro; o São Joaquim , na confluência dos formadores do Rio Branco ; os do Presépio e Macapá na foz do Amazonas .E, aprofundando as defesas no interior do vale ,os fortes de Santarém , São João da Barra ,dos Óbidos, do Desterro e Toere .

Sendo a História Militar da Amazônia um Laboratório de Táticas ,da Logística e da Estratégia ,para a sua defesa ,impõe-se com urgência, salvo melhor juízo ,um estudo histórico militar crítico integrado pelas nossa FFAA de todos os conflitos internos e externos que a envolveram .

Gostaríamos de conhecer proposta documentada que demonstre desnecessários os estudos que aqui sugerimos.

É do presidente Médici esta declaração feita no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao ser empossado seu Presidente de Honra em 3 jun 1970.

' Não se governa bem ,sem História e historiadores ! "Aqui podemos afirmar que não se governa bem sem História e historiadores .E nós brasileiros ,podemos dizê - lo melhor do que ninguém, pois, pacificamente , nenhum pais cresceu mais do que o Brasil ,pela pesquisa e análise de nossos historiadores ."

Mas a esta necessidade se contrapõe o desprestígio da História Militar por haver sido ministrada de forma descritiva e não critica na Escola Militar. Inflexão que teve início efetivo com o General Álvaro Cardoso ,como chefe da cadeira de História .Visão dinamizada pelo Cel Francisco Ruas Santos e que acreditamos tenhamos ajudado a consolidar em 1978 com os livros textos bastante ampliados editados com apoio do EME ,graças ao então Coronel Alberto dos Santos Lima Fajardo: História da Doutrina Militar ; História Militar do Brasil e ,de nossa autoria exclusiva ,o manual Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro ,ora reeditado pelo Estado - Maior do Exército e distribuído as ECEME, EsAO, ECEME ,EME e AHIMTB .Livros até hoje usados como livros textos .

Mas o perigo do estudo da história descritiva, em detrimento do estudo crítico, à luz dos fundamentos da Arte do Soldado tem sido sempre uma ameaça por ser aquela a linha de menor resistência .

Para enfrentar militarmente as ameaças potenciais sobre a Amazônia , existem as soluções que objetivam integrar e desenvolver a Amazônia ,com a preservação ambiental e das comunidades indígenas :SUDAM, Zona Franca, Pacto Amazônico (ainda em intenções e se impõe que seus países signatários o implementem ),FUNAI( demarcando reservas),Calha Norte ( em revitalização depois de abandonado pela Sociedade Civil a míngua de recursos e só com presença militar) ,SIVAM(uma agradável realidade ) e implantação de malha rodoviária integradora pelo Exército e a criação prevista em Manaus de um Centro de Biotecnologia .

Na falha ou fracasso de todos estes planos , por falta de cooperação internacional sincera e caso houver intervenção militar é de se esperar o apelo a guerrilha, a estratégia do fraco contra o forte, de que o nosso processo histórico é rico de exemplos .Solução estratégica esta em grande parte responsável ,pelo delineamento ,conquista e definição e manutenção das dimensões continentais do Brasil .

Solução inspirada no pensamento militar português decorrente de seu ideal político de dilatar a Fé e o Império e tão presente e vivo em Os Lusíadas de Camões ,o poeta soldado e assim interpretado pelo historiador Gen Paula Cidade:

"Julgada a causa justa ,pedir a proteção de Deus e, atuar ofensivamente mesmo em inferioridade de meios ."

Deste pensamento dominante deu imortal exemplo o Cel Ricardo Franco , construtor do Forte de Coimbra , que atacado por poderosa força invasora em 1801, não rendeu-se e assim respondeu ao ultimato inimigo :

"A inferioridade numérica foi estímulo que sempre animou os soldados luso - brasileiros a não abandonarem seus postos e a defendê-los até as últimas conseqüências .Ou repelir o inimigo , ou sepultarem-se debaixo das ruínas dos fortes , cuja defesa lhes confiaram ."

Mais tarde, em 1865 , próximo o Ten Antônio João e seus bravos resistiram a uma avassaladora invasão e a ela fez frente justificando -se :.

"Eu sei que morro , mas o meu sangue e os de meus comandados servirão de protesto solene contra invasão do solo sagrado da minha pátria."

Nas guerras holandesas a resistência durante 30 longos e sofridos anos foi com base na estratégia do fraco contra o forte - a guerra de guerrilhas ,chamada entre nós de guerra de Emboscadas e na Europa pelos inimigos de Guerra Brasílica. .A diferença entre a estratégia luso - brasileira e a holandesa foi assim estabelecida por Antônio Dias Cardoso , o mestre da Emboscada e tático e estrategista da Insurreição pernambucana 1645-54 e atual denominação histórica do batalhão de Forças Especiais do Exército ,ao responder a um oficial inimigo que lhe disse que venceriam o próximo confronto por que lutariam dispersos como os patriotas .Ao que ele respondeu'

"- Melhor para nós ,pois cada soldado nosso é um capitão , e cada soldados de vocês necessitará ao lado um capitão que o obrigue a combater!"

Esta resistência onde despertou o espírito de Exército e de nação brasileira, definiu o destino do Brasil : "o de ser um só e não dois ou três hostis entre si", segundo o sociológo Gilberto Freyre ,como deputado federal .

Em 1763 e 1774 ,duas invasões do Rio Grande do Sul , pelo litoral e pela campanha terminaram por controlar 2/ 3 daquele território .Para expulsá-los mais uma vez recorreu-se à resistência com a estratégia do fraco contra forte , a guerra de guerrilhas , desde então conhecida como Guerra à gaúcha e ,conseqüência da seguinte diretriz emanada do Rio de Janeiro às fracas forças do Sul :

"A guerra contra o invasor será feita com pequenas patrulhas , localizadas nos passos dos rios e arroios e nas matas .Desses locais sairão encalço dos invasores ,para supreende - los ,causar-lhes baixas ,arruinar - lhes as suas cavalhadas , gados e suprimentos e ainda trazer-lhes em constante e contínua inquietação ."

E a esta estratégia muito se deve a definição dos destino brasileiro no Rio Grande do Sul .Ações bélicas que estudamos em A guerra da restauração do Rio Grande do Sul , BIBLIEx ,em que respondemos a quesitos formulados pelo EME .Nela consagrou-se o Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira , o 1 o general brasileiro na área do CMS ,e personagem de Ërico Verissimo em O Tempo e o Vento .Aprendeu este tipo de guerra Plácido de Castro como major federalista e dela muito tirou proveito para sua luta que culminou com seu êxito militar no Acre .

Foi com a guerrilha que Cabralzinho resistiu ao controle do Amapa em 1895, por uma Companhia de Infantaria francesa que ele de lá expulsou .

Foi valendo - se da guerrilha conta a guerrilha que o Duque de Caxias pacificou a Balaiada em 1838 no Maranhão e a Farroupilha em 1845 no Rio Grande do Sul .Não pode ser olvidada a guerra de guerrilhas movida por Pedro Teixeira para expulsar invasores europeus do Estuário e Baixo Amazonas e de como a resistência ali, dos Cabanos , usando a guerrilha, prolongou-se por anos a fio. Hoje a resistência na Amazônia contra forças invasoras esmagadoramente superiores , segundo estudiosos brasileiros ,seria a Estratégia da Lassidão:

"Lassidão ,estratégia do fraco contra o forte em que o fraco valendo-se de alguns fatores em seu favor ,reage no campo militar ,evitando um confronto decisivo contra uma esmagadora superioridade militar ,enfraquecendo-lhe , assim a vontade de combater ,visando obter na opinião publica do inimigo , forte pressão sobre o seu Congresso no sentido de suspender as ações armadas ."

A coluna Miguel Costa/Prestes foi uma variante da Lassidão , bem como a Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul .

Sinceramente confiamos nos povos e parlamentos das grandes nações, onde algumas lideranças imperialistas falam em internacionalizar a Amazônia e desconsiderar a Soberania que sobre ela exercem o Brasil e seus vizinhos .

Que estes povos e parlamentos do G-7 não deixem repetir-se na Amazônia , os dramas vividos por filhos dos EUA e França no Viet Nã ,Indochina e Argélia. Valeu o preço pago no Viet Nã ?" A perda de 46.000 jovens mortos ,300.000 feridos, 1800 desaparecidos e de dezenas de milhares desajustados e em maioria das classe mais humildes ?"

Não existirão formas democráticas de estas nações democráticas apoiarem a integração e desenvolvimento com preservação ecológica da Amazônia , sem ferirem as soberanias das nações donas do território ? . Alerta Sociedade Civil e Mídia !

Hoje, ingleses ,holandeses e belgas já trazem em seus carros adesivos com a frase : Você já matou hoje o seu brasileiro ? Isto fruto da caluniosa satanização do Brasil pela Mídia Internacional a serviço do poder econômico mundial que a controla !Confira !

Por tudo isto se impõe como medida preventiva um estudo da História Militar crítica da Amazônia para dela extrair - se lições de Tática. Estratégia e Logística .E assim não continuar a justificar-se o seguinte pensamento de um pensador militar vivo que não autorizou revelar seu nome :

"A História de nossa História Militar deixou em sua esteira um monte de escombros de fracassos ,equívocos frustações , marginalização de especialistas no assunto, falsas interpretações de seu real valor , teorias de História Militar e de diretrizes específicas bem formuladas mas não implementadas na prática ,indiferença, desativação ou desvios das instituições ou seções criadas para preservá-la e explorá-la criticamente a serviço do alavancamento doutrinário de nossas Forças Armadas, com apoio na vitoriosa experiência militar brasileira de quase 5 séculos .Esta, riquíssima , mas inexplorada ,e em grande parte responsável pela conquista e manutenção de um Brasil de dimensões continentais que não é obra de um milagre ,como querem alguns "

Urge que este quadro seja revertido no 3 o Milênio ! E isto é tarefa para patriotas antenados nos interesses nacionais

Cláudio Moreira Bento* Historiador Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e membro dos IGHMB (benemérito e IHGB( emérito) e autor de Caxias e a Unidade Nacional ,no prelo.

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