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12/09/1962
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Brasil
Redação

ANO XXXIX                   www.jornaldosmunicipios.go.to       •  HOME
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OCIOSOS
CALLINO - VIII-VII século a.C.

 

      Fino a quando sarete oziosi? Quando avrete un animo forte, o giovani? Non provate vergogna, così neghittosi, dei vostri vicini? Stare seduti in tempo di pace voi sembrate, ma la guerra possiede l'intero paese. Mentre muore, ognuno per l'ultima volta scagli la lancia.
E' cosa onorevole e splendida per l'uomo combattere contro i nemici, difendendo la terra, i figli e la moglie legittima; allora la morte verra', quando le (*)Parche l'abbian filata. Brandendo in alto la lancia, avanzi ognuno diritto, e sotto lo scudo raccolga il suo cuore valoroso, non appena s'accenda la mischia.
Che un uomo sfugga alla morte non è concesso dal fato, neppure se è prole di antenati immortali.
Spesso, chi fugge la lotta e lo strepito dei dardi ritorna, e in casa lo coglie destino di morte.
Ma costui non è caro al popolo ne' e' desiderabile mai; l'altro, umili e potenti lo piangono se qualcosa gli accade.
Tutto il popolo ha rimpianto dell'uomo valoroso quando muore, ma se vive è degno dei semidei; nei loro occhi lo vedono quasi fosse una torre: da solo egli compie imprese degne di molti.

(*) Parche: Dee dell'inferno della mitologia romana che hanno la missione di tessere il filo della vita dei mortali.

      Até quando ficareis ociosos? Quando tereis uma alma forte, ó jovens? Não sentem vergonha, tão preguiçosos, diante de seus vizinhos? Vocês parecem permanecer sentados em tempo de paz, mas a guerra assola o país inteiro. Enquanto morre, cada um pela ultima vez atire a lança.
É coisa honorável e esplendorosa para o homem combater contra os inimigos, defendendo a terra, os filhos e a esposa legitima; então a morte virá, quando as Parcas (*) tiverem fiado a meada da vida. Brandindo alta a lança, avance cada um direito, e sob o escudo proteja seu coração valoroso, assim que a luta começar.
Que um homem escape da morte não é concedido pela sorte, também se é prole de antepassados imortais.
Muitas vezes, quem foge da luta e do fragor dos dardos, volta, e em casa é colhido por destino de morte.
Mas este homem não é querido do povo nem é desejável nunca; o outro, humildes e poderosos choram-no se algo acontece com ele.
Todo o povo tem saudade do homem valoroso quando morre, mas se vive é digno; semideus; ele é visto como se fosse uma torre: sozinho ele cumpre empresas dignas de muitos.

(*) Parcas: Deusas do inferno da mitologia romana que tem a missão de fiar a meada da vida dos mortais.


Esta poesia foi escrita por CALLINO no VIII-VII século a.C. Ele é o primeiro (em ordem cronológica) dos poetas elegíacos gregos de que se tem notícia. Nasceu e viveu em Efeso. Nesta elegia ele exorta os jovens a combater contra os invasores.

 


PROCLAMAÇÃO

EXÍLIO INTESTINO

     " Sem pátria, sem lei, sem família é todo aquele que acirra discórdias, se deleita e compraz nos horrores da guerra intestina". (Homero. Ilíada. Rapsódia - 9.15)

Está proclamada a República Federativa do Exílio Intestino do Brasil.

Artigo único: Todo brasileiro que se sentir exilado dentro de sua própria Pátria, prisioneiro em sua casa, deverá colocar uma toalha na janela, como sinal de sua cidadania no Exílio Intestino.

Ass: Antônio Maragno Lacerda

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