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Redação

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O INDIO É BRASILEIRO?

No mapa abaixo, sendo as áreas AMARELAS as DEVASTADAS, vê-se também como os indígenas sabem conservar a área VERDE, a qual mal e mal foi "concedida" a eles . . .

Área Demarcada para os Indígenas:

* no sul da área, 1milhão de hectares de floresta deram lugar à soja e ao arroz.
* a oeste, 210 Serrarias cortam cerca de 2,1 milhões de metros cúbicos de madeira por ano
* no leste, 2.000 (duas mil) fazendas de gado derrubam 1 milhão de hectares de mata, para criação extensiva de gado.

Não se iluda :

O que v. está vendo é o provavel começo do fim da Amazônia, do Pantanal e de nossas Florestas . Nessa hora, vamos colocar nossa esperança em Deus e em nossas Forças Armadas.

Imagine o faturamento dos donos dos grandes terrenos, que vendem e matam nossas florestas, nossos indígenas e exportam milho e soja .

* Por causa do acima:
* guerreiros indígenas estão se suicidando.
* Incontáveis espécies de árvores estão morrendo, abatidas pelas moto-serras e depois fatiadas em táboas. Com as árvores e nelas morrem alguns dos mais lindos e raros animais e pássaros do planeta.
* Um amigão do dollar, lá em Brasília, deve ter marcado a área devastada como amarela porque afinal, vermelho poderia "não ficar bem" . . . Amarelo ( yellow em inglês ) = covarde, mas quem sabe disso ? Ele é que fala bem inglês.
* Parece que ele está é tentando "faturar" todas as nossas Florestas, transformando-as em campos de milho ou soja. Os indígenas que se danem, e dane-se a Constituiçao de 1988, a qual no seu artigo 231 diz :

Artigo 231 Indígenas terão reconhecidas sua organização social, hábitos, linguagens, credos e tradições bem como seus direitos originais às terras que tradicionalmente ocupam, cabendo à União demarcá-las, proteger e assegurar respeito por toda essa propriedade.

 

Em janeiro de 1978, levantamos, todos nós, as vozes em defesa da reserva florestal de Morro Grande, em Cotia, ameaçada pelo projeto de instalação do aeroporto metropolitano de São Paulo.
Em 1979, em Itanhaém/SP, colocâmo-nos a serviço da Pátria, contra o famigerado acordo nuclear Brasil-Alemanha, que previa a instalação de 8 centrais nucleares na costa brasileira, entre Peruíbe e Angra dos Reis,.
Em 1980, deflagramos a batalha pela preservação da Amazônia, conclamando os povos da terra à defesa do frágil ecossistema.
Em 1989, apresentamos o projeto de tombamento integral da floresta amazônica, em face da assustadora onda destruidora que ameaça o mais perfeito ecossistema do mundo.
Em 1995, lançamos a doutrina humanista e socioecológica Fraternalismo, visando a substituição do modelo político plutocrático, de estado centralizador, para outro mais pluralizado possível: CIDADE-ESTADO! Em 2001, a partir de 12 de outubro, entendendo que é hora de nos arregimentarmos novamente, a serviço dos povos e em defesa do patrimônio da comunidade, estamos solicitando adesões para o mais importante projeto sócio-cultural e, naturalmente, cívico, porque ecológico, que se tem notícia:

a) restauração da tribo Guaianá
b) ensino da língua tupi nas escolas do país
c) legalização das terras indígenas
d) tombamento integral da Amazônia
e) instituição do modelo humanista e socioecológico Cidade-Estado

RESTAURAÇÃO DA TRIBO GUAIANÁ

 

Sabemos que as culturas indígenas foram completamente desprezadas e seus defensores massacrados impiedosamente pelos "civilizados homens brancos", comprometidos com o consumismo exacerbado, antinatural, que se alastrou pelo mundo e ganha foros de massificação total dos povos.

O desrespeito pela ecologia do planeta é tanto, que qualquer nesga de terra, hoje, é disputada à bala, enquanto que o preço imobiliário constitui acinte à ordem natural dos que precisam de terra, seja para produzir, como para residir. Flora e fauna não contam nos compêndios econômicos a partir da desenfreada ocupação urbana de espaços vitais para a preservação ecológica do planeta.

Considera a ciência fator primordial para a Química a existência florestal, chegando mesmo estudiosos a afirmarem que "sem floresta não há Química, e sem Química não há Vida!", mas o homem branco, consumista, desrespeitador das leis naturais, procura ignorar esta assertiva, investindo contra todos os capões existentes, derrubando, destruindo, e promovendo desarranjos climáticos de importância transcendental para as populações.

Neste ínterim, se sobressai a vida silvícola, pautada no mais absoluto respeito à natureza, onde não se praticam atos de conseqüências desastrosas. Se compararmos com a brutalidade destes duzentos e poucos anos, procurando apagar -definitivamente- culturas e etnias brasílicas de tribos e raças que compuseram e também cooperaram com os colonizadores do Brasil, para garantir a expansão geográfica de nossas fronteiras e estabelecer a ordem interna que propiciasse o adensamento demográfico e avanço tecnológico do País, deveremos repensar as atitudes dos séculos XVI, XVII e XVIII, empreendidas pelos conquistadores, que não possuíam visão suficiente para entender a sinfonia da obra de Deus, quanto menos a importância da ecologia que hoje causa preocupação em todo o Globo terrestre.

Os Guaianás, chefiados pelos caciques Tibiriçá e Piquerobi, derramaram seu sangue em defesa do principal núcleo populacional do Brasil, a Vila de São Paulo de Piratininga, após sua instituição, conseguindo vitórias importantíssimas, junto com os portugueses, afastando todo o perigo que rondava a recém-inaugurada São Paulo, bem como ajudando a expulsar invasores franceses, holandeses e outros, que queriam se apossar de nosso território.

Em virtude desse pacto, os Guaianás receberam, em doação, duas sesmarias de 6 léguas em quadra cada uma, na Região Metropolitana de São Paulo, através de Carta de Dada de Terras, de 12 de outubro de 1580, expedida pelo capitão Jerônimo Leitão, da Capitania de São Vicente.

Nossos esforços devem ser direcionados à restauração e reorganização da tribo Guaianá, sua cultura, costumes, bem como defender suas terras, da posse turbada durante estes anos, primeiro em conseqüência da expulsão dos jesuítas, do Brasil, em 1759, pelo governo português, quando as sesmarias passaram para o domínio da coroa portuguesa e, posteriormente, para a monarquia brasileira e, finalmente, para a República.

Nossos esforços devem ser somados aos demais companheiros, que buscam o mesmo objetivo ecológico e cívico.

LÍNGUA TUPI

O tupi antigo foi a língua que mobilizou o jesuíta José de Anchieta à organização de uma gramática a fim de que outros pudessem estabelecer contato com as inúmeras tribos do Brasil. Fato curioso é que até indígenas desconhecedores desse idioma passarem ao aprendizado com o fim de dialogar com demais silvícolas e também com os brancos.

Até o século XVIII, o tupi era falado por três de cada quatro brasileiros, e constituía acervo cultural importante para estudo e análise. Resgatar o idioma dos verdadeiros donos da terra é trabalho importante no campo da cultura e do civismo, elementos promovedores da mais legítima cidadania.

LEGALIZAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS

Originalmente, eles possuíam a terra, mas não instituíram o registro imobiliário. Nem tempo houve para esse avanço porque os conquistadores impingiram outras leis, que não as naturais que os indígenas receberam de seus ancestrais. O direito de posse foi totalmente desrespeitado, e assim eles, de proprietários de imensas áreas, ficaram confinados a espaços restritos, sem possibilidade de exercer o sacrossanto direito de viver e reproduzir, em condições normais, atingindo o objetivo estabelecido pelo direito e pelas leis estabelecidas pelos próprios colonizadores.

Ademais, é bom que se registre o perfeito equilíbrio do habitat indígena, seus costumes e rituais, junto à floresta, que eles protegem -sempre- com vistas ao futuro de sua raça. Defender a legalização urgente das terras indígenas é tarefa obrigatória de todo ser racional, que veja no ato a aplicação da mais lídima justiça, em face das constantes ameaças sofridas pelos povos e pelas florestas.

TOMBAMENTO DA AMAZÕNIA

Desde 1989, Ame-Fundação Mundial de Ecologia vem sustentando o projeto de que a floresta somente será respeitada integralmente se o governo optar pelo tombamento integral, passo definitivo para se definir uma política florestal necessária à manutenção da biodiversidade ali existente, além da vantagem científica de se estabelecer parâmetros para o desenvolvimento sustentável.

Temos de dar continuidade à luta, reafirmando sempre que a Amazônia é totalmente nossa, mas excelente filtro de biosfera para todo o planeta, e como tal deve ser mantido.

CIDADE-ESTADO

O modelo político atual, eminentemente plutocrático, manda, de cima para baixo, desde a instituição da República, em 1889, como se fosse um reinado, uma monarquia. De democrático, o sistema tem apenas o rótulo, eis que ninguém consegue ser candidato a não ser canalizado através de partidos políticos, geralmente manipulados por grupos econômicos.

Temos de virar o enfoque, batalhar para que a União aprove o Estatuto de Cidade-Estado, facultando, assim, aos municípios, sua completa auto-gestão, através de Conselhos Celulares e Magnos Conselhos Municipais.

A vantagem, ou vantagens, é que a comunidade passa a participar do governo de seu próprio município e tem como fiscalizar o erário público. As verbas, por conseguinte, são empregadas com critérios mais severos, e os programas sociais mais ativados.

É difícil conceber, em pleno século XXI, ainda estejamos sendo manobrados como se estivéssemos nos séculos X ou XV! Precisamos de um modelo ecodemocrático, descentralizador, que garanta a conservação dos recursos naturais e promova completa distribuição de renda, com o que se patrocinará a justiça social, conseguindo a paz permanente.

Afinal, estaremos cumprindo, assim, as metas estabelecidas pela AGENDA 21, com seu paradigma essencial: "pensar globalmente, agir localmente", pois a ação local requer mecanismos de implementação encontráveis somente no modelo Cidade-Estado, tal como aponta a doutrina humanista e socioecológica Fraternalismo.

Companheiros: Unamo-nos, como em 78. Levantemos nossas vozes novamente.

A Pátria precisa de nós!

W.Paioli - Ame-Fundação Mundial de Ecologia
amefundacao@uol.com.br tels. 4703-2636 - 4614-0129 - 4616-4198 - fax 4614-0127
Rua Ernesto Lemos Leite, 26 - CEP 06717-160 - COTIA/SP. 27 de novembro de 2001.


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