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2.4 - CONCLUSÃO.

Com a suspensão dos empréstimos voluntários externos (1983) o Brasil entra em crise, pois até então a sua poupança pública era constituída quase que exclusivamente pela poupança externa, por causa da inexistência de um sistema interno de financiamento que proporcionasse fontes alternativas de financiamentos.

Face a ruptura dos créditos voluntários externos, o governo brasileiro é obrigado a lançar títulos públicos com altas taxas de juros no mercado financeiro, agravando assim o seu endividamento interno.

Esses títulos, além de serem os responsáveis pelo aumento considerável da dívida mobiliária federal, funcionavam também como quase moeda e/ou moeda indexada por causa da boa rentabilidade e da alta liquidez que eles possuíam para conseguirem uma boa aceitação junto aos poupadores privados.

Foi exatamente com esses títulos públicos indexados, atuando como quase moeda e/ou moeda indexada, que o governo brasileiro conseguiu evitar a fuga de capitais e impedir que o processo de "dolarização" se alastrasse na economia, como ocorreu com a Argentina, justamente porque a atratividade dos títulos públicos, em termos de rendimentos, era maior do que a aplicação em dólar.

 





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CAPÍTULO 2 - A CRISE DOS ANOS 80

2.1 - Introdução

2.2 - A Crise do Endividamento Externo

2.3 - Transferência de Recursos para o Exterior: A Contituição de Poupança Pública e o Agravamento do Endividamento Externo

2.3.1 - A Constituição de Poupança Pública e o Agravamento do Endividamento Interno

2.4 - Conclusão




| CAPA |
| SUMÁRIO | | RESUMO | | INTRODUÇÃO GERAL | | CAPÍTULO 1 |
| CAPÍTULO 2 | | CAPÍTULO 3 | | CONCLUSÃO GERAL | | BIBLIOGRAFIA |