INTRODUÇÃO GERAL
No Brasil, a década de oitenta foi marcada por crescentes taxas de inflação que pressionaram o governo a implementar políticas econômicas anti-inflacionárias.
A Argentina (assim como alguns países da América Latina), que também apresentava a mesma situação do Brasil (crescentes taxas de inflação), optou pela implementação da dolarização da economia como forma de acabar com os elevados índices de inflação.
Para se entender porque o governo brasileiro não optou pela dolarização para combater a inflação como fez a Argentina, é necessário compreender como os títulos públicos influenciaram a estratégia de estabilização. Para isto, é necessário se ter em mente como se deu o desempenho da economia brasileira na década de setenta (que teve como financiador o capital externo), e como o endividamento externo agravou o processo de endividamento interno.
Este trabalho está dividido em três capítulos que mostram porque não houve a implementação da dolarização na economia brasileira.
O primeiro capítulo analisa o comportamento da dívida externa brasileira desde 1968 até 1982, como o endividamento externo financiou o recente desenvolvimento econômico brasileiro, e como a ruptura dos créditos voluntários externos onerou o endividamento interno.
O segundo capítulo retrata como se deu a crise da década de oitenta que abalou profundamente a economia brasileira em virtude da suspensão dos empréstimos voluntários externos, e como o governo brasileiro reagiu diante dessa crise.
O terceiro capítulo enfoca o processo de dolarização de uma economia, englobando os tipos de dolarização, as causas, as condições e os efeitos da implementação da dolarização como política econômica, e também enfocará o porquê da não dolarização da economia brasileira e qual a diferença entre economias que adotaram a dolarização como política econômica e a economia brasileira.
| CAPA |
| SUMÁRIO |
| RESUMO |
| INTRODUÇÃO GERAL |
| CAPÍTULO 1 |
| CAPÍTULO 2 |
| CAPÍTULO 3 |
| CONCLUSÃO GERAL |
| BIBLIOGRAFIA |
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