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"Meu nome é Enéas"

"O presidente Fernando Henrique Cardoso destruiu o sistema financeiro do Brasil, destruiu o sistema bancário, destruiu o serviço público (sistema educacional, a saúde pública, a previdência) entregando o patrimônio nacional, arrasando com a pátria. Além disso, rasgou a Constituição e a jogou no lixo. Temos o dever e a obrigação de fazer cessar, imediatamente, as atividades desse entreguista, esse irresponsável louco. Os atos praticados são de verdadeira bandidagem. Como é que se pode entregar a poupança de um país a grupos financeiros internacionais? Como é que vamos continuar pagando juros monstruosos ao capital especulativo internacional, alargando uma dívida que jamais poderemos vencer? Além do mais, o desemprego irá aumentar, brutalmente, gerando terríveis tensões sociais"

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Nesta página, pela ordem, encontram-se links para os seguintes artigos:

  1. Artigos de Márcio Accioly
  2. A Angústia do Desemprego (e o esgoto fétido em que vai nos jogando a Rede Globo)
  3. Acorda, Brasil
  4. O que é a Imprensa Podre?
  5. Sinal de Alerta
  6. Convite às Armas
  7. O Brasil em Perigo (página principal)
  8. Desastre à Vista
  9. A Convicção do Outro
  10. Horário Eleitoral Gratuito (textos dos programas levados ao ar)
  11. Dados que Estarrecem
  12. Porque será que o Brasil não dá certo?
  13. Retrato da Desordem
  14. Compromisso
  15. Entrevista com Dr. Enéas
  16. A Farsa do Plano Real
  17. Ratos irão abandonar o barco
  18. Injustiças e Maus Exemplos
  19. Candidatos do PRONA no Paraná

A DIVISÃO DE UM PAÍS

A DESTRUIÇÃO DE UM PAÍS

21/09/98

A situação vivida pela Colômbia, nosso vizinho país irmão do norte, seria capaz de despertar a atenção e o espírito reflexivo de nossas autoridades, se nós vivêssemos num país sério, onde os ladrões de colarinho branco não tivessem montado acampamento e não se utilizassem do Estado, unicamente, como abrigo e ponto de apoio para as suas atividades criminosas. Matéria publicada no primeiro caderno da Folha de S. Paulo, à página 12 (domingo, 20/09/98), assinada por Luís Eblak, é capaz de meter medo a qualquer cidadão, desde que se tenha o mínimo de discernimento e se consiga pensar, com isenção, o triste cenário da vida política brasileira. A Colômbia poderia servir de alerta, na projeção de quadro aterrador, refletindo os passos de penosa caminhada, que, infelizmente, vai nos conduzindo a destino semelhante.

Já se discute na Comissão de Paz, no Senado colombiano, a possibilidade de criação de um estado autônomo para as organizações guerrilheiras. O governo começa a procurar saída, qualquer saída, para a violência sistemática que já alcançou data comemorativa de bodas de ouro, 50 anos, e que ceifa, anualmente, a vida de 3 mil pessoas. Os dados, fornecidos pela Ouvidoria Pública da Colômbia, representam, apenas, dez por cento do total de assassinatos cometidos anualmente no Brasil (no ano passado, de acordo com relatório do Ministério da Justiça, 30 mil pessoas tombaram vítimas da violência no nosso país).

O fato é que, as origens do drama colombiano, encontram raízes fincadas em quadro muito parecido com a atual situação brasileira. Pode-se argumentar, sem nenhuma razão, que a Colômbia tem apenas 35 milhões e 700 mil habitantes, enquanto que o Brasil possui oficialmente 160 milhões (calcula-se que, o número de clandestinos nacionais, pessoas que não dispõem de registro de nascimento, ultrapasse o incrível montante de 70 milhões! Se verdadeiros, tais números, estaríamos com uma população em torno de 240 milhões). Esse argumento funciona como agravante. Porque, se um país não consegue se safar do pior, com número tão pequeno de cidadãos (caso colombiano), imaginem o que irá conseguir aquele que não consegue determinar, com precisão, o número exato de seus habitantes (caso brasileiro). É só pensar a respeito de mais de 100 milhões de pessoas, vagando pelas ruas e municípios do país, sem qualquer ocupação, para se aperceber da urgência que o caso requer. Estamos na direção inevitável de uma explosão sem precedentes.

É bom lembrar, também, que trabalhamos, sempre, com números falsos e, na maioria das vezes, deliberadamente forjados, na intenção de, oficialmente, iludir. Tudo aqui cheira à falcatrua! O governo federal, ao efetuar o cálculo do número de desempregados, por exemplo, leva em consideração, tão somente, aqueles que são portadores de carteira profissional de trabalho (algo em torno de 28 milhões). O governo não considera, como desempregados, as pessoas que "guardam" automóveis nas ruas (extorquindo a classe média, na luta desesperada pelo pão do dia-a-dia), pois, entende que estão "exercendo função remunerada". Os milhões que vendem bugigangas nas ruas, bem como os que pedem esmolas nos sinais de trânsito e os mergulhados em vários ramos da chamada "economia informal", são excluídos da fria estatística que calcula o índice de desemprego, por não possuírem carteira profissional de trabalho.

Mas, voltemos a Colômbia: diz a reportagem, que a guerrilha domina mais ou menos 40% por cento do território daquele país. E, ficamos aqui no maior receio, lembrando-nos da inoperância e da desmoralização das autoridades que aí se encontram, que já perderam o domínio de largas faixas do nosso território. Nessas faixas, impera a lei do Cão. Paralelamente, com a corrupção atingindo todos os órgãos, instituições, autarquias, grêmios, clubes, fundações e sabe Deus mais lá o quê, o objetivo maior dos assaltantes, no nosso país, não é roubar um banco, tomar à mão armada ou surrupiar na calada da noite. Eles disputam, principalmente, a cada eleição, um cargo eletivo no Executivo ou no Legislativo. Se derrotados, encontram sempre uma fórmula de ser indicado para um chamado "posto de confiança", apresentados e nomeados por integrantes das várias quadrilhas organizadas que se revezam no comando.

Andamos, a largas passadas, na direção de uma ruptura institucional. Já não se suporta tanta desordem, tanta injustiça, tanta impunidade, ausência de autoridade e ladroeira interminável. Atinge-se um ponto, nesse quadro dantesco, em que as pessoas se cansam e perdem a paciência, o equilíbrio, a noção de dever. Entra eleição, sai eleição, as caras não se renovam, repetem-se, os discursos são alterados, de acordo com as conveniências, as soluções não aparecem. No final, são todos iguais e tudo sempre no mesmo, os bandidos empunhando as mesmas falsas bandeiras e se digladiando na falta de respeito e na confusão dos interesses pessoais. O Brasil vai se transformando numa grande Colômbia. Não irá demorar muito e veremos surgir as primeiras vozes oficiais, falando a respeito de desmembramento de nosso território e a necessidade de se conceder riquezas, como medida "excepcional", para facilitar e garantir a segurança dos cidadãos. Vai ser inevitável, o surgimento de violentíssima reação. Afinal, aonde esses dirigentes criminosos pretendem nos levar?

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