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"Se, depois de tomar posse na Presidência da República, passado o período de seis meses, ainda existirem crianças nas ruas, abandonadas, sem escola, mendigando, eu e todos os meus companheiros de equipe renunciaremos às nossas funções".

Nesta página, pela ordem, encontram-se links para os seguintes artigos:

  1. Artigos de Márcio Accioly
  2. A Angústia do Desemprego (e o esgoto fétido em que vai nos jogando a Rede Globo)
  3. A Destruição de um País
  4. O que é a Imprensa Podre?
  5. Sinal de Alerta
  6. Convite às Armas
  7. Desastre à Vista
  8. Horário Eleitoral Gratuito (textos dos programas levados ao ar)
  9. Acorda, Brasil
  10. A Convicção do Outro
  11. Porque será que o Brasil não dá certo?
  12. Dados que Estarrecem
  13. Retrato da Desordem
  14. Compromisso
  15. Entrevista com Dr. Enéas
  16. A Farsa do Plano Real
  17. O Brasil em Perigo(Página principal)
  18. Injustiças e Maus Exemplos
  19. Candidatos do PRONA no Paraná

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RATOS IRÃO ABANDONAR O BARCO

RATOS IRÃO ABANDONAR O BARCO

 

Desde que assumiu (assumiu?) o mandato presidencial, o presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB-SP) só pensa naquilo: reeleição. É o único assunto que domina suas idéias, desde as primeiras horas da manhã, estendendo-se pela parte da tarde e descambando noite adentro. Sua excelência, tão logo subiu a rampa do Palácio do Planalto, tratou de mobilizar cupinchas e aliados, na luta pela recondução ao posto. Assim, aprovou, imoral emenda constitucional, que lhe trouxe o sonhado e desejado direito, desistindo de qualquer outra atividade que não fosse a de passear pelos países do mundo (principalmente europeu), onde se exibe pomposo e lambuzado de vaidade. FHC, que de acordo com o genial Millôr Fernandes, é superlativo de Phd, desenvolveu, rapidamente. o exercício cínico da patifaria explícita, seguindo o caminho da picaretagem e cumprindo o texto integral da sacanagem apreendida.

A única coisa que vem atrapalhando o príncipe, FHC, é o fato de não gostar de trabalhar. Prefere desfilar pelas cortes, em roupas bem talhadas e aparência impecável, falando um inglês sofrível, enfatuado e enfastiado e tratando, com arrogância, os que não rezam na sua cartilha imunda. Não moveu uma só palha, enquanto os doentes do Centro de Hemodiálise de Caruaru (PE), morriam à míngua, vitimados na desatenção criminosa. Também não se mexeu, ao ver a floresta amazônica sendo destruída, no fogo devastador que se abateu sobre Roraima. Sua excelência parece habitar outro país, outro mundo, enxergando o planeta, sempre, com os mesmos olhos do inesquecível personagem criado por Voltaire, o impagável Candide. Somente quando a emissora norte-americana de televisão, CNN, enviou equipe jornalística para cobrir a queimada, juntamente com outros órgãos internacionais, é que nosso príncipe percebeu os sérios danos que tanta inoperância poderia causar à sua imagem.

Na sua "luta diária," na incansável tarefa de entregar o país e dilapidar o patrimônio nacional, FHC não enxerga nada que se coloque à frente dos dois metros de vaidade projetados por sua ridícula figura. Quando ele se locomove, antes de chegar em qualquer lugar, antes de se acomodar, em qualquer ambiente, chega primeiro sua empáfia e sua falsa sabedoria, uma vaidade doentia que destrói e corrói quem dele se aproxima, como terrível ácido. No Congresso Nacional, sua excelência cercou-se da canalha de sempre, de todos aqueles que servem a qualquer governo e que de qualquer governo se servem, distribuindo favores e benesses, prometendo e corrompendo (muitas vezes, até, sem cumprir), com propostas que vêm desde a compra de votos (emenda da reeleição) até a omissão tácita nos atos de bandidagem, praticado por alguns de seus aliados.

O problema é que o desemprego aumentou, o sistema educacional faliu e a falta de dinheiro está enlouquecendo os que se matam de trabalhar e não conseguem pagar suas contas no final do mês. Além disso, a taxa de criminalidade atingiu níveis de verdadeira guerra civil, ninguém consegue suportar tanto descaso. O número diário de homicídios é aterrador. Vivemos na insegurança. Hoje, os que se posicionaram contra a candidatura própria, dentro do PMDB, querendo forçar uma eleição praticamente plebiscitária (entre o bem e o mal), entre FHC e um cidadão inteiramente analfabeto, arrependem-se, amargamente, diante do quadro político que vai se descortinando. Os adesistas de primeira hora já emitem sinais de que poderão abandonar o barco presidencial, colocando a candidatura de FHC à deriva, deixando sua excelência a "bater o prego, sem estopa," literalmente, "pendurado na brocha." Somos um país sem rumos, uma nação sem alternativa. Que tristeza!

O Brasil terá de tomar decisão de extrema gravidade, nessa eleição presidencial. Terá de romper com esse modelo que aí está, essa fórmula viciada que o conduz ao abismo, se quiser trilhar os caminhos da redenção nacional. É preciso que se faça profunda reflexão, se é que ainda é possível, livrando-se das amarras da manipulação e da alienação imposta pelos principais meios de comunicação, principalmente, a televisão. Os ratos do PMDB, PFL, PTB, enfim, os perniciosos de todos os partidos, aqueles que se agregam a qualquer eleito que lhes destinem 30 moedas, vão tratar de abandonar o barco. Porque a máscara de FHC caiu, ficou rota, apodreceu e não se tem mais como recompor. Nossas elites, empresarial e política, não têm nenhuma responsabilidade, nenhuma vergonha na cara, nenhum compromisso com o futuro dessa nação, nenhum respeito pelo torrão Brasil.


Falsos Mitos

Falsos Mitos

Antes de 1979, ano em que aconteceu a anistia a militantes políticos e exilados, o Brasil inteiro torcia pelo fim do regime militar, iniciado em 64. A realização de tal desejo, porém, só iria acontecer seis anos depois. Antes de mergulharmos na chamada "redemocratização," tivemos de engolir mais um general: João Baptista de Oliveira Figueiredo, "eleito" pelo Colégio Eleitoral, no dia 14 de outubro de 1978, para um mandato de seis anos. O então MDB, até que tentou, lançando, à época, a candidatura do general reformado, Euler Bentes Monteiro, para concorrer com o ungido pelo sistema. Tudo em vão: o jogo estava milimetricamente distribuído, com todas as cartas marcadas e carimbadas, não havendo a mais remota possibilidade de ser revertido. O general Figueiredo assumiu e se dedicou à tarefa principal de desfilar, quase nu, pelas principais revistas e demais veículos de comunicação, ora fazendo exercícios físicos, ora cavalgando seu alazão.

Toda ditadura é burra! Porque não deixa válvula de escape às frustrações e porque cerceia o natural surgimento de novas lideranças. Ao impedir o debate inteligente, a discussão aberta a respeito dos problemas comuns e de suas possíveis saídas, o regime opressor se fecha em torno de si mesmo e começa a fabricar "ídolos de pés de barro." Fortalece os oportunistas e arrivistas na linha de frente. Santifica os analfabetos mais ousados, que passam a se apropriar de palavras de ordem pescadas ao acaso, agarrando-se a elas como se fossem expressão pura de pensamentos e idéias. Já nos estertores do regime militar(1964-85), todo despreparado dizia de cor e repetia, frases de efeito, que faziam a população vibrar, cobrando "democracia e liberdade."

Na campanha pelas Diretas-Já(1984), que desaguou na eleição indireta do ex-governador de Minas, Tancredo Neves, os arrivistas, picaretas e oportunistas começaram a dominar a cena. As oposições, unidas, conquistaram o Colégio Eleitoral do Sistema Militar, no dia 15 de janeiro de 85. Elegeram Tancredo presidente e José Sarney como vice. O resto da história nós todos sabemos. O novo presidente eleito nem chegou a assumir, acometido de doença que o levou à morte, com José Sarney galgando o posto e promovendo um festival de corrupção inimaginável, para, finalmente, chegarmos ao lamentável Brasil dos dias de hoje.

Desmantelo

Em 86, a oposição elegeu todos os governadores de estado, com exceção de apenas um, Sergipe. Os oposicionistas, que pediam liberdade e democracia, o "fim do entulho autoritário," uma sociedade mais justa para todos, aplicaram, com raríssimas exceções, o mesmo tipo de falcatrua e roubalheira, que vinha sendo praticada pelos antecessores, dilapidando o patrimônio público, saqueando abertamente, enriquecendo os membros das novas quadrilhas, da noite para o dia, aprofundando frustrações e desencantos. É muito fácil verificar, depois de todos esses anos, a que fomos conduzidos: basta testemunhar o desemprego, a miséria nas ruas, a falta de punição, a irresponsabilidade absoluta. Mudou-se tudo e tudo continuou exatamente como era antes. Pior, muito pior: o quadro vem se agravando, sem nenhuma providência, ninguém confia mais em ninguém, existe uma falência, absoluta, de credibilidade nas instituições. Começamos a beirar a guerra civil. Mas o joguinho de faz-de-conta continua igual, aprimorado e retocado.

Elege-se um presidente hoje e todos começam a nova administração unidos, dando "crédito" e "torcendo" por um bom resultado. Em todas as ocasiões, quando o governo vai se aproximando do final, começam as divergências internas, traduzidas em violentos ataques à honorabilidade dos integrantes. Cada qual chamando o outro de ladrão e todos eles, sem nenhuma exceção, cobertos de razão. Os que mamaram até a véspera, são os mais inconformados, audazes e insatisfeitos. São os que mais denunciam, já com os olhos postos num cargo futuro da próxima administração. Seja ela qual for! Porque estão sempre dispostos e aptos, desejosos de "servir" ao país. Alguns chegam a colocar a família inteira, nos cargos eletivos, pois dominam máquinas partidárias e compram mandatos com rios de dinheiro desviado dos cofres públicos. Esse círculo vicioso vai empobrecendo a nação, e não terá fim enquanto o caos não dominar às ruas, como começa a acontecer.

Agora, no mais novo lance do jogo, querem eleger o "torneiro mecânico," Luís Inácio Lula da Silva, pasmem, presidente do Brasil! Um cidadão que não tem emprego definido, há dezenas de anos, que não transmite a impressão de se dedicar, a nenhuma leitura, que não estuda, que vem se perpetuando nessa obsessão inabalável, sem o menor preparo, sem a mínima credencial que o habilite. No empreendimento, recebe o "apoio" de expressiva parcela de políticos profissionais, figuras deploráveis, que estariam, certamente, na cadeia, em qualquer país que se desse o mínimo de respeito. Luís Inácio Lula da Silva, semi-alfabetizado, visivelmente desqualificado para a função que persegue, vai ser candidato pela terceira vez, repetindo velhos chavões e montado no mesmo discurso de tempo passado e perdido.

Não se sabe nada do que ele fez, no intervalo que vem desde sua primeira candidatura, quando foi derrotado por Fernando Collor de Mello(1989). Não enveredou pelo caminho do conhecimento e nem do aprimoramento intelectual, com certeza, pois nada acrescentou à sua forma de expressão. Também não se tem notícia de seu engajamento e empenho, em qualquer atividade produtiva, função qualquer de natureza operacional. Um trabalho digno, que provesse o próprio sustento e de sua família. Mas quer ser presidente do Brasil, para ser marionete de interesses diversificados, para investir-se de pompa e enriquecer seu "curriculum," para ser manobrado e dirigido pelos espertalhões que se encontram em derredor. São esses ídolos de pés de barro, esses personagens saídos de histórias absurdas, que insistem na permanência das trevas e no agravamento de nossas dores.

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