Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PLANO


  Acompanhamento Geral do Plano Acadêmico

Um processo de avaliação institucional pressupõe a existência de procedimentos que permitem a análise crítica do desempenho acadêmico. A avaliação deve ser entendida como uma atividade contínua integralizando objetivo e ações desenvolvidas na busca constante não apenas da qualidade de ensino, mas, sobretudo, da excelência no aprendizado.

Reconhecendo a importância da avaliação como instrumento de apoio à gestão acadêmica administrativa, defende-se aqui utilização de procedimentos e indicadores próprios, que expressem a realidade qualitativa das nossas ações.

Inicialmente é bom que se esclareça de que estamos involuntariamente submetidos à atual metodologia de avaliação institucional do Ministério de Educação. Esta se baseia no seguinte tripé:

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO MEC

PARÂMETROS

FORMA DE AVALIAÇÃO

Avaliação do Aluno

Provão

Avaliação do Professor

GED (Gratificação de Estímulo à Docência)

Avaliação do Curso

Oferta de Disciplinas (auditoria)

Não discutiremos aqui a validade ou pertinência dessa metodologia nem dessas formas avaliação. Em oposição a esse conjunto de procedimentos e formas de avaliação imposto pelo MEC, deve-se estabelecer seu próprio programa de avaliação institucional. E esse programa deve ser contínuo e sistemático, de reflexão e redefinição dos objetivos e prioridades do curso, não devendo ser de caráter comparativo ou punitivo.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROPOSTA

PARÂMETROS

FORMA DE AVALIAÇÃO

Avaliação do Aluno

Avaliação dos Projetos Experimentais

Avaliação do Professor

Capes e Currículo Lattes

Avaliação do Curso

Parâmetros do PAIUB

 Esta proposta de avaliação institucional orienta para a adoção de uma sistemática que combine avaliação interna e externa, devendo-se utilizar tanto de procedimentos da abordagem quantitativa, quanto qualitativa das atividades desenvolvidas pelo curso de Comunicação Social.  

Procedimentos de Avaliação do plano acadêmico

As Diretrizes Curriculares para Comunicação Social, elaborada pela Comissão de Especialistas do MEC, estabelece dois níveis de planejamento e avaliação do ensino: O Projeto (ou Proposta) Pedagógica, referente ao curso propriamente dito, e o Plano Acadêmico, que além do primeiro inclui ainda um Programa de Qualificação Docente e um Programa de manutenção e investimento da infraestrutura física (detalhando seus laboratórios e equipamentos).

PLANO ACADÊMICO
PROJETO PEDAGÓGICO QUALIFICAÇÃO DOCENTE INFRA-ESTRUTURA

Para avaliar o Curso e seu Projeto Pedagógico, principalmente em sua estrutura curricular, utilizam-se os parâmetros do Plano de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), detalhados no final desse texto. A avaliação do Plano Acadêmico implica ainda as avaliações sistemáticas de desempenho acadêmico dos professores, funcionários e estudantes.

Esta metodologia de avaliação institucional mais abrangente compreende 3 momentos: 

 

Professores

Alunos

Avaliação de Processos

Adequação docente (domínio de conteúdo e planejamento)

Avaliação de aprendizado (critério e relevância dos conteúdos avaliados)

Avaliação de Resultados

Avaliação de Disciplinas (objetivos, planos de aula, práticas de ensino)

Avaliação da qualidade dos projetos experimentais

Avaliação de Desempenho

Nota dada ao docente por alunos do período

Nota dada à turma pelos docentes de cada período

 

Deve ser realizada através de um seminário, a cada dois anos, com a participação de especialistas e representantes de outros setores da área de Comunicação Social. Os avaliadores externos devem ser profissionais com titulação e/ou experiência profissional relevantes. 

As entidades representativas das profissões, dos estudantes, da pesquisa, do ensino, enfim de todos os setores interessados tanto no que se refere às questões gerais de Comunicação como no que se refere às questões específicas das habilitações, são instadas a produzir reflexões periódicas sobre o estado do conhecimento e das práticas de suas áreas, de modo a difundir junto aos cursos indicações de temas e conteúdos específicos pertinentes; e de modo a estimular atualizações. As habilitações devem procurar sintonia com tais reflexões, e ter a flexibilidade para as atualizações necessárias

Esta etapa da avaliação deverá ser acompanhada pela comissão de avaliação institucional do DECOM e envolverá os seguintes componentes:

1- Corpo Docente

2- Corpo Técnico-administrativo

3- Corpo Discente

4- Infraestrutura física e tecnológica

5- Análise da estrutura curricular

6- Mercado de Trabalho

7- Outros

A comissão externa de avaliação procederá a uma análise crítica e interpretativa a partir dos resultados dos relatórios parciais da avaliação interna e da avaliação do projeto pedagógico, observando os indicadores apontados. Os consultores externos completarão as informações com entrevistas com os professores, alunos, chefe de departamento, coordenador e entidades de classe. Esta avaliação externa será concluída coma elaboração de um relatório analítico que deverá realçar os pontos fortes e enfocar os pontos críticos do curso, emitindo pareceres e recomendações.

Procedimentos de avaliação do projeto pedagógico

Além dos procedimentos gerais de avaliação do Plano Acadêmico, a avaliação específica do projeto pedagógico refere-se apenas à análise sincrônica do funcionamento do curso, principalmente ao funcionamento de sua estrutura curricular. É um registro quantitativo, uma ‘foto’ ou imagem instantânea do curso. A avaliação do Plano Acadêmico é mais histórica, diacrônica, e implica ainda em realizar avaliações sistemáticas dos desempenhos dos corpos docente e discente.

Para dar mais nitidez a essa ‘foto’, utiliza-se dos parâmetros e indicadores relativos ao ensino de graduação prescritos pelo Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB).


·         TAXA DE SUCESSO NA GRADUAÇÃO (TSG) – indica a capacidade da instituição de levar seus alunos a concluir com sucesso seus cursos e considera os formandos nas habilitações em relação a todos ingressantes, a cada ano. Atualmente, ingressam 45 alunos em Comunicação Social por semestre. 

TSG = Número de Diplomados

Número total de ingressantes

 

PS: Cada turma deve ter um mínimo de 10 (dez) e um máximo de 15 (quinze) alunos – o que implica em uma média de três turmas por disciplina.


·         TAXA DE OCIOSIDADE (TO) – expressa o número de preenchimento de vagas no vestibular e o conseqüente grau de ociosidade existente no ensino de graduação.

TO = Número de Vagas Preenchidas

Número Total de Vagas oferecidas


·         ALUNO TEMPO INTEGRAL (ATI) – representa o número de alunos da instituição caso todos estivessem cumprindo 24 créditos por semestre.

ATI = somatório do produto do número de alunos de cada disciplina pelo número de créditos da disciplina


·         GRAU DE PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL (GPE) – expressa o grau de utilização da capacidade instalada e a velocidade de integralização curricular, Compara o número de alunos em tempo integral (ATI) com o número total de alunos ativos.

GPE = ATI

Total de alunos


·         TAXA DE RETENÇÃO DISCENTE (TRD) – expressa a permanência dos estudantes no Curso. Refere-se ao número de formandos, ponderado pelo tempo médio de conclusão (integração curricular) em relação ao total de alunos

TRD = Produto do número de formando por ano pelo tempo médio

Número total de alunos


·         TAXA DE PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS ACADÊMICOS (TPPA) – expressa o esforço institucional em oferecer aos alunos de graduação oportunidades de iniciação à pesquisa e outras atividades adicionais à sua formação. Considera-se o número de bolsas de monitoria, iniciação científica, extensão e outras em relação ao número total de alunos ativos.

TPPA = Número de bolsas

Número total de alunos


MODELO DE PROJETO

ESTRUTURA CURRICULAR

WEBJORNAL LABORATÓRIO HABILITAÇÕES E ESPECIALIZAÇÕES