|
O produto natural taxol tornou-se poderoso e comercialmente importante, quando obteve atenção considerável devido à sua excelente actividade clínica contra o cancro do peito e do ovário. O taxol é produzido em árvores do Yew do pacífico. São necessárias três árvores para se obter uma grama de taxol puro, o que implica descascar a casca da árvore o que leva à morte da planta. Consequentemente, fontes alternativas para a produção de taxol começaram a ser procuradas. Devido à estrutura natural do taxol ser complexa, a síntese total não é uma fonte futura viável de taxol. Por este motivo, efectuaram-se estudos detalhados sobre a biossíntese do taxol. Realizaram-se esforços para ser possível completar as séries de reacções de hidroxilação do taxa-4(5),11(12)-dieno ao taxol através da síntese química total de intermediários biossintéticos.
Os passos iniciais na elaboração biossintética do taxol são mostrados no esquema seguinte, e os três primeiros passos são confirmados pelo laboratório de Croteau:
A primeira síntese do primeiro intermediário de confiança da biossíntese do taxol (taxa-4(5),11(12)-dieno e taxa-4(20),11(12)-dieno-5-alfa-ol) foi acabada. A taxadieno sintase é a enzima chave na biossíntese do taxol. Esta cataliza a ciclização do geranilgeranil difosfato para formar taxa-4(5),11(12)-dieno. A primeira síntese total dos dois primeiros produtos hidroxilados no caminho da biossíntese do taxol foi completada e utilizada para se identificar o metabolito natural e o citocromo P450 taxadieno hidroxilase.
A marcação com tritium no sintético taxa-4(20),11(12)-dien-5-alfa-ol foi utilizada no Yew do Pacífico para se identificar os produtos hidroxilados nas reacções até ao taxol.
O processo de ciclização flexível, que conduz à formação duma molécula macrocíclica catiónica, foi mediada por uma enzima. A subsequente transferência protónica está sobre controlo do substrato. 
|
