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Especial: As variações do 2º Campeonato-Ranking

Hoje sabemos que o 2º Campeonato-Ranking foi vencido de maneira incontestável pelo piloto catarinense Guilherme Rohden Echelmeier, mas quais fatores contribuíram para essa fantástica conquista?

Certamente um deles possa ter sido a imensa rapized e talento deste pilotos, por outro lado a falta de adversários, é o motivo que alguns alegarão, pois Guilherme praticamente não teve adversários ao logo do 2º Campeonato-Ranking, mas será que foi assim mesmo?

Na realidade Echelmeier teve vários adversários ao longo do Campeonato, mas uma série de fatores impediu com que eles participassem regularmente do certame, e assim, pudessem dificultar o título para o jovem piloto de Itajaí.

Marco Amorim, um forte rival no início do campeonato.
O primeiro grande rival foi o "mineiro-voador" Marco Amorim, que com sua BAR-Audi deu muito trabalho á Echelmeier, vencendo o GP do Brasil em Jacarepaguá e sempre os dois estando muito próximos um do outro nas cinco primeiras etapas. Quando tudo indicava que o título do 2º Campeonato seria uma belíssima disputa entre Echelmeier e Amorim, eis que Marco Amorim enfrenta uma quebra em seu computador, que o impede de continuar participando do campeonato, assim Amorim desiste pouco antes do GP do Canadá e entrega o "ouro" á Echelmeier.

Mas se muitos pensarem que somente Marco Amorim poderia fazer frente á Echelmeier, estão enganados, pois o gaúcho José Londero havia mostrado no GP de Mônaco, em plena disputa entre Echelmeier e Amorim, que teria condições de acompanhar os dois pilotos. Porém quando Marco Amorim desistiu, José Londero não aproveitou a grande oportunidade que lhe surgia, também enfrentando problemas de computador que lhe fizeram cair de produção durante parte do meio do campeonato, assim Echelmeier pôde se distanciar na classificação. Londero só retornou aos bons resultados em Zandvoort, já tarde demais...

Porém neste mesmo meio-de-campeonato Echelmeier encontrou disputa no título de construtores, já que os dois pilotos da Ferrari, Marco Passamani e Roberto Remédio, estavam em um forte avanço rumo ao título de construtores. Quando todos poderiam imaginar que a dupla ferrarista pelo menos impediria Echelmeier de sozinho dar o título de construtores á Arrows, eis que tanto Passamani quanto Remédio enfrentaram problemas. Passamani também foi traído pro problemas de computador e Roberto Remédio preferiu se retirar após Spa-Francorchamps por motivos pessoais. Assim a Ferrari perderia sua chance, e Echelmeier já era o "rei" dos dois campeonatos, o de pilotos e o de construtores, já que praticamente sozinho fazia a Arrows estar na liderança.

Após a vitória de Spa, Echelmeier já poderia ser tido como o virtual campeão, se bem que pelo menos em termos de adversários Echelmeier nunca esteve livre... Na prova de Monza houve a espetacular estréia do veloz Kevin Handley na Ferrari, e assim pelo menos haveria um piloto á impedir Echelmeier de vencer, tanto que em Estoril novamente Handley derrotou Echelmeier. Só que Kevin Handley entrou muito tardiamente no campeonato, faltando apenas 5 provas para o final, e portanto, sem chances de disputa de título. Caso tivesse começado na primeiras etapas, uma nova grande disputa estaria por vir.
Echelmeier sempre vencia provas, independentemente
das circunstâncias.

Houveram outros destaques neste campeonato, que em uma prova e outra deram "sustos" no piloto catarinense, tal como Felipe Oliveira, que em Hockenheim ficou há pouco mais de um décimo da vitória em seu 2º GP, Tiago Alexandre que venceu de forma surpreendente o GP da França em Paul Ricard, mas em uma prova que Guilherme Echelmeier decepcionou e nem esteve presente ao pódio, Thiago Pessoa que estreou em Spa-Francorchamps com um ótimo 2º lugar (embora estava há 7 décimos do tempo de Echelmeier), e a dupla da Jordan-Audi, Antonio Pessoa e Rafael Pirani, que em nenhum momento do campeonato estiveram em posição de vencer corridas e muito menos disputar o título de construtores, porém a regularidade de ambos (principalmente a de Pessoa) levava á bons avanços no campeonato para o time. Porém nada que assustasse Echelmeier.


Kevin Handley: Assustando Echelmeier na parte final do campeonato, mas um adversário já sem chances de disputar o título.
Mas claro, isso tudo pode fazer questionar se Echelmeier mereceu mesmo o título de pilotos, pois ele não teve adversários regulares, apenas esporádicos, que duraram por parte do campeonato apenas, mas a verdade é que Echelmeier mereceu o título sim, ele foi veloz em todas as pistas, se dedicou, buscou os melhores acertos, participou assiduamente, não se abalou na disputa com Amorim, com as Ferraris, com Londero e mais recentemente com Kevin Handley, Echelmeier mostrou que sempre poderia vencer e conquistou o título com bastante antecipação, afinal, antes mesmo do campeonato se iniciar era previsto que dificilmente Echelmeier perderia o título, estando com os adversários que fossem.

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