De Confúcio a Kandinsky - Pai, quem foi Kandinsky? - Foi um pintor muito importante, precursor da arte moderna. - E o que ele pintou? - De onde vem essa curiosidade a essa hora da noite? - É para um trabalho da escola sobre História da Arte. - Kandinsky pintava tudo e nada: as formas, as cores, a poesia, a música, a vida como ele quisesse, que nem precisava ser a vida... - Fala mais devagar que eu estou anotando. - E você está entendendo o que estou falando? - Não, está muito confuso. Mas eu não preciso entender não, é só copiar. - Para quando é esse trabalho? - Para amanhã de manhã. - Você já procurou algum livro sobre Kandinsky? - Não, dá muito trabalho. Mas não preciso não, porque você entende desses pintores malucos tipo Kandinsky, é só falar que eu escrevo. - Então anota aí: para entender a revolução criada pela pintura abstrata do pintor russo Wassily Kandinsky é preciso antes entender o pensamento de Confúcio. - E quem é Confúcio? - Quem foi. Foi um filósofo Chinês que viveu muito antes de Kandinsky. - Ele também pintava? - Não, mas pensava muito. E ensinava as pessoas a pensarem. Esta foi a coisa mais importante que ele fez, escreveu uma grande quantidade de pensamentos e construiu uma obra filosófico-religiosa que ganhou o nome de Confucionismo. - Me diz um pensamento dele.
- Gostei, mas e o Kandinsky? - Kandinsky foi um gênio que meditou e trabalhou muito, modificou todo o conceito de estética e de arte vigente à sua época, consagrando-se como um dos principais marcos da História da Arte. Seu pai aprendeu a pintar imitando um pouco o trabalho do Kandinsky até desenvolver alguma capacidade própria de pintar - sem comparação com a dele, diga-se de passagem.
E você vai aprender com a experiência, depois do zero que vai tirar no trabalho, por que de mim não arranca nem mais uma palavra, para não dizer tinta...
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