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14 de Setembro de 2002

Via Funchal

São Paulo, SP

 

 

Era meu primeiro show do Shaman, e eu não sabia muito que esperar! Tinha baixado algumas músicas deles, e tinha gostado bastante, mas não sabia o que esperar de André Matos e companhia ao vivo. Ainda torcia o nariz pra Hugo Mariutti que, na minha opinião na época, era um bosta e tinha entrado pra banda só por ser irmão de Luis...

 

Enfim, cheguei até que cedo ao Via Funchal! Durante todo o tempo de espera, porém, a organização do show exibiu por mais de dez vezes o clipe de “Fairy Tale”! Ninguém mais agüentava! De qualquer jeito, logo a banda de abertura, Glory Opera, entrou no palco! A banda apresentou alguns sons interessante, além do cover “March Of Time”, do Helloween, que agitou bastante o pessoal!

 

Já com o público devidamente aquecido, “Ancient Winds” começou a soar pela casa! Apesar de ser muito bonita, é uma música longa demais (cerca de três minutos e meio) para quem está ansiando pelo show! A espera é válida, e a banda surge no palco em meio a explosões de efeitos pirotécnicos para executar “Time Will Come”, também conhecida como a “Carry On do Shaman”, uma música muito forte e que muito provavelmente estará em todas as tours da banda!

 

A galera agitou muito, e cantou toda a letra com a banda! Eles então seguiram com as primeiras músicas do Ritual, com “Distant Thunder”, “For Tomorrow” e “Time Will Come”! Durante a “For Tomorrow”, André Matos ficou à frente do palco, onde uma “chama” foi acesa (na verdade, era um pano movimentado por um jato de ar, que simulava uma chama), e ele fez um gestos, simulando um ritual.

 

A banda então mostra um pouco de seu passado pra galera, tocando “Wings Of Reality” e “Lisbon”, do Angra! Naquela noite André Matos comemorava seu aniversário, e a galera cantou parabéns pra ele logo depois de “Lisbon”! André ficou muito agradecido, e se derreteu em elogios ao público de São Paulo!

 

O show volta com tudo, com uma das músicas mais pesadas do Ritual: “Blind Spell”! Durante esta música, a bateria de Ricardo Confessori (que até aquele momento ninguém sabia por que estava em cima de um “mini-palco”) começa a se levantar, deixando o bateirista fazer seu solo a dez metros de altura! Com a bateria, ergueu-se um pano com a capa do álbum! A galera simplesmente delirou!

 

Logo depois veio a “parte chata” do show, com a execução das, na minha opinião, duas músicas mais fracas do Ritual: “Over Your Head” e “Fairy Tale”!

 

Mas o “sacrifício” foi recompensado: depois de um tempo de recesso antes do bis, a banda volta ao palco ao som de “Crossing”, para depois arrebentar tudo com “Nothing To Say”! “Pride” foi tocada em seguida, e logo depois a faixa título “Ritual”.

 

A banda estão surpreende com o cover de “Burn”, do Deep Purple, antes da esperada “Living For The Night”, do Viper, a primeira banda de André Matos! A galera cantou a letra toda, e o refrão da música ecoava por todo o Via Funchal! André se emocionou, mas exagerou um pouco... fez com que a galera repetisse o refrão por diversas vezes!

 

Mais um tempinho antes do segundo bis, e pra surpresa de todos, André Matos volta ao palco, mas senta-se na bateria! Ricardo Confessori, por sua vez, pega uma guitarra e vai pra frente do palco! Diante dos olhares surpresos de todos, a banda toca “Paranoid”, do Black Sabbath, com Hugo nos vocais, e com direito a solo de guitarra de Ricardo! Claro, André e Ricardo erraram algumas vezes, mas nada que estragasse a surpresa!

 

Com esta mesma formação, mas com Luís nos vocais, a banda estão toca “Ace Of Spades”, do Motorhead! Depois destas músicas, André Matos, exausto, vai até a ponta do palco e diz: “Como o Ricardo agüenta isso?”, e assume os vocais de novo, pra tocar uma das mais esperadas da noite: “Carry On”, do Angra!

 

Ao fim da músicas, a bateria de Ricardo Confessori é erguida mais uma vez, e ele começa a introdução da clássica “Painkiller”, do Judas Priest! Só começa, pois, exausto, Ricardo deixa cair uma das baquetas! Ele senta, toma um ar, e faz a introdução de novo, desta vez (quase) certa, e a banda executa a música, pra delírio do público!

 

Foram duas horas e meia de show, com uma produção impecável, marcando a primeira apresentação da banda em São Paulo depois do lançamento do álbum Ritual! Muitos shows ainda estariam por vir, e a banda agradaria cada vez mais!

 

 

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