Consideramos uma superfície composta A, aquela que pode ser dividida em várias superfícies componentes
,
, ...,
,
. Como a integral que representa o momento de inércia de A pode ser subdividida em
integrais calculadas sobre
,
, ...,
,
, o momento de inércia de A em relação a um eixo dado,
poderá ser calculado somando-se os momentos de inércia das superfícies
,
, ...,
,
em relação
ao mesmo eixo. Lembrando de que as
parcelas de cada superfície na composição do momento de inércia da área total
deve ser obtida ustilzando o teorema dos eixos paralelos. Vejamos um exemplo simples:
Seja calcular o momento de inércia da superfície apresentada na Figura 7.4 em relação aos eixos
e
apresentados na mesma figura.
Como na maioria dos problemas de mecânica existe mais de uma forma de chegar a solução, apresentaremos agora uma tabela
que facilita a organização dos cálculos.
| Figura | eixo |
|
Área | d | I |
| x |
|
2400 | 30 |
|
|
| 1 | |||||
| y |
|
2400 | 20 |
|
|
| x |
|
600 | 45 |
|
|
| 2 | |||||
| y |
|
600 | 20 |
|
|
| x |
|
600 | 5 |
|
|
| 3 | |||||
| y |
|
600 | 20 |
|
|
Onde
= unidade de comprimento. A figura 1 é o retângulo que envolve toda a superfície, considerado cheio,
as figuras 2 e 3 são os retângulos contidos no interior da figura, considerados como sendo vazios. Na soma das
inércias, aquelas oriundas de áreas consideradas vazias entram com sinal negativo.