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06/12/04

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2200 - Odisseia do terror

Luta pela salvação do Planeta Terra

 

Luta pela salvação do Planeta Terra

A TERRA PEDE SOCORRO
16/09/2004 - O PODER DO EXEMPLO

Havia um grande incêndio na floresta. As chamas se elevavam a uma enorme altura e as árvores começavam a ser pouco a pouco destruídas pelo fogo. Os animais, apavorados, corriam em busca de abrigo, fugindo desesperadamente da catástrofe.

Enquanto isso, um pequenino beija-flor voava velozmente até o rio, pegava no minúsculo bico uma gota de água e trazia-a até a borda da floresta, deixando-a cair sobre as chamas. Observando o vai-e-vem da ave, uma coruja velha e ranzinza que ia passando por ali interrogou-o:

- O que você está fazendo, beija-flor?

- Não está vendo? Estou trazendo água do rio para apagar o incêndio antes que ele destrua toda a floresta – respondeu a avezinha.

- Você deve ser maluco – disse a coruja. – Não está vendo que é impossível apagar esse incêndio enorme com essa gotinha de água?

- Sei disso – o beija-flor falou. – Estou apenas fazendo a minha parte.

A história do beija-flor nos chama a atenção, porque é preciso começar a fazer alguma coisa. O planeta está imundo. Estamos nos afogando em um mar de lixo e de poluição, além de estarmos sistematicamente depredando os recursos naturais do mundo em que vivemos de uma forma tal que ameaça a nossa própria sobrevivência na superfície da terra.

Você, cidadão comum, diz: “Mas o que é que eu tenho com isso? Eu não posso fazer nada. Isso é problema do governo”. E volta então para casa, sossegado, tranquilo, sem desconfiar da imensa armadilha que estamos armando para nós mesmos, cidadãos do mundo.

O planeta Terra não pertence ao governo. Todo esse enorme organismo vivo, que rola cintilante no telão do Universo é nosso, mas nos pertence não como o nosso carro, ou a nossa casa, ou o nosso apartamento. A Terra nos pertence de uma maneira muito especial, porque também fazemos parte dela, porque também somos parte do seu corpo vivo e pulsante, como a criança na barriga da mãe.

Estamos ligados ao planeta de uma forma tão orgânica, tão vital e tão indissolúvel que qualquer agressão que fazemos à Terra só pode ser entendida como uma forma de suicídio. Como a criança no útero é afetada por qualquer problema de saúde da mãe, assim nossa vida depende da saúde do planeta.

É importantíssimo que compreendamos a terra como um imenso organismo composto por rochas, minerais, sedimentos, montanhas, lagos, rios, mares e toda a sua luxuriante cobertura vegetal. Todos os animais e nós também, seres humanos, todos unidos pelo ar que respiramos, fazemos parte do planeta que, como um imenso organismo vivo, nos inclui em sua composição. O ambiente nos circunda e nos contém e é fundamental que nos sintamos parte dele, para que possamos respeitá-lo e cuidar dele.

MUDANDO ATITUDES

No nosso cotidiano muitas vezes tomamos atitudes, na maioria da vezes por ignorância ou desconhecimento, que sujam, poluem ou espoliam o planeta. O nível de agressão ao meio ambiente se tornou de tal ordem que se cada um de nós não começar urgentemente a fazer a parte que lhe cabe, em breve não existiremos mais. Não podem mais ser ignorados fatos como o efeito estufa, a poluição do ar, das águas e dos alimentos, a destruição da camada de ozônio, o impacto ambiental causado pelo lixo, a fauna ameaçada de extinção, a acumulação de plástico e de resíduos industriais.

O livro “50 pequenas coisas que você pode fazer para salvar a Terra” (São Paulo, Editora Best-Seller, 1989) editado pelo The EarthWorks Group, uma entidade ecológica americana sediada na Califórnia, mostra de maneira simples e didática todo o quadro de poluição e outros prejuízos a que estamos submetendo o planeta. Apresenta ainda, como diz o título, sugestões de atitudes simples que estão ao alcance do cidadão comum como você e como eu.

Algumas delas foram resumidas por mim e aqui estão, a título de sugestão. São coisas simples de serem feitas e estão ao alcance de qualquer um de nós. Não precisam de nenhum investimento, de nenhuma preparação prévia. Você pode começar a tomas essas atitudes a partir de agora, se estiver interessado em fazer a sua parte, em dar a sua contribuição, anônima mas fundamental, para a sobrevivência da vida no planeta Terra.

· Use uma menor quantidade de detergente, e escolha uma marca biodegradável. Consulte o rótulo.

· Use produtos caseiros na limpeza. Bicarbonato de sódio para banheiros e cozinhas, vinagre diluído para vidros e azulejos, limão para polir metais. Pergunte à vovó: ela sabe tudo sobre o uso desses produtos.

· Reaproveite embalagens em geral.

· Substitua as toalhas de papel pelas de pano.

· Use filtros de café de pano. Ou use uma cafeteira que funcione sem filtro. Eu tenho uma e o café fica ótimo.

· Limite o uso de filmes transparentes de PVC e de folhas de alumínio para embalar os alimentos.

· Não fume. Mas se fumar, use fósforos e não isqueiros descartáveis.

· Economize energia elétrica. Otimize o uso da geladeira. Não use a grade traseira como secador de roupas. Verifique periodicamente a borracha que veda a porta. Não posicione a geladeira junto do fogão. Pare de abrir a porta da geladeira de instante em instante.

· Economize gás. Panelas tampadas fervem mais depressa. Não ferva uma chaleira de dois litros somente para fazer um xícara de café. Use panelas menores e panelas de pressão. Verifique se a chama tem coloração azulada. Se estiver amarela, os queimadores estão sujos. Deixe a tampa do forno fechada o máximo possível enquanto estiver assando algo.

· Regule o motor do carro. Procure caminhos alternativos para o trabalho, pois nos engarrafamentos o carro polui duas vezes mais. Não deixe o motor ligado sem necessidade. Um minuto de motor ligado gasta mais gasolina do que dar partida de novo. Mantenha sempre limpos os filtros de ar, velas, carburador, platinado e escapamento.

· Limite o uso do plástico. Reaproveite as embalagens.

· Limite o uso de aparelho que utilizem pilhas. Use calculadoras que recarregam com energia solar.

· Recorra à literatura especializada para descobrir alternativas mais saudáveis para substituir os produtos que poluem o meio ambiente.

· Não use isopor, por ser totalmente não-biodegradável. Daqui a 500 anos, aquela embalagem de ovos ainda estará em algum lugar sujando a superfície da Terra. Boicote os produtos que venham em embalagens de isopor.

· Não jogue lixo na praia. Não leve cachorros à praia.

· Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes.

· Sempre que puder, utilize fraldas de pano em vez das fraldas descartáveis. Estas também levam quinhentos anos para se decompor, além de poluírem os lixões com restos de fezes.

· Separe o lixo. Papel, vidro e alumínio podem ser reciclados se forem devidamente separados e encaminhados ao destino adequado. Informe-se na sua cidade.

· Leve seu copo de vidro ou sua xícara para o trabalho para não usar os copos descartáveis da empresa.

· Reaproveite os envelopes.

· Economize carbono, clipes, grampos e fitas adesivas, que são materiais não-recicláveis.

· Não cace por esporte, nem use peles de animais em extinção. Participe de movimentos em favor da preservação dos animais, das florestas e dos manguezais.

· Cobre do governo políticas ambientais adequadas.
 


de Clotilde Tavares publicadas no jornal Tribuna do Norte
Publicada em 19 de fevereiro de 1999.


Programas “Morar Melhor” e “Municipalização do Turismo” – Alto Paraíso – GO

Coordenação/Execução: Ass. Social José Luiz Benes

Auxiliar Técnica/Assistente de Apoio: Psicóloga Rosa Maria Val Benes (Hipátia)

 

In http://www.ufogenesis.com.br/noticias/noticias.asp?noticias=1992

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2200 – Odisseia do terror

            Felizmente no mundo actual estão surgindo preocupações que não têm por base o dinheiro e o poder. Algumas pessoas (infelizmente, muito menos do que seriam necessárias) preocupam-se com o futuro deste planeta, que inclui o futuro de todos nós e dos nossos descendentes. Fazem-se alertas para os atentados ambientais, discutem-se estratégias e tomadas de posição perante a ameaça duma maciça destruição global provocada pelos comportamentos ignorantes, prepotentes e criminosos daqueles que só se preocupam com os lucros e o poder. Aos poucos a mensagem vai passando e cada dia que passa mais pessoas se consciencializam do importante papel que as suas atitudes actuais terão no futuro da Terra. As crianças, principalmente as crianças, cuja sensibilidade e instinto por não estarem dependentes de interesses materiais, lhes conferem uma visão mais real e lógica, são a grande esperança.

            Contudo, uma ameaça tão grande como a da destruição do Meio Ambiente pela poluição, desflorestação, extinção de espécies, etc, paira sobre este pobre planeta, agudizando-se a cada dia que passa: o excesso populacional. Várias vezes ouvimos os mídia abordarem com uma certa crítica a “diminuição” da natalidade nos países europeus. Esse facto preocupa os governos que prevêem no futuro a impossibilidade das contribuições dos “poucos” trabalhadores da altura serem suficientes para pagar as pensões dos reformados . A solução deles: encorajar o aumento dos nascimentos, com incentivos e benefícios fiscais, etc, etc. Pobres tolos! E o futuro? O espaço? Os recursos alimentares ? Os recursos energéticos?

            No início de 2000 éramos 6 biliões, actualmente somos mais 243 milhões e nos próximos 25 anos prevê-se um aumento de pelo menos mais 2 biliões e meio. Nem quero saber das projecções para daqui a 50 ou 75 anos, mas devem ser números apavorantes. Números esses para quem vai ser necessário arranjar alimentos, habitação, espaço, energia, com a consequente sobreexploração dos recursos que tenderá para a completa exaustão do planeta. Neste momento e em cada segundo que passa 5 000 m2 das florestas tropicais são desvastados, são perdidas 974 toneladas de solo, são gastos 78 000 m3 de gás natural, etc. Isto, em cada segundo, de todos os minutos de todas as horas, todos os dias.

Nesse futuro não muito longínquo, as florestas e áreas verdes desaparecerão porque se por um lado a necessidade crescente da madeira não permitirá esperar pela reposição dos stocks florestais, estas terão de dar lugar a terrenos cultivados, provavelmente com culturas transgénicas para poderem fazer face à crescente procura de alimentos. A utilização de adubos químicos terá de ser intensificada, já que os nutrientes do solo serão rapidamente consumidos e este não terá tempo de recuperar. Igualmente, aumentará a procura de espaços para a criação de animais ou terá de optar-se pelo desenvolvimento do fabrico artificial de tecidos animais. O stock de peixe também será insuficiente e em pouco tempo as espécies mais procuradas desaparecerão completamente. A poluição, terrestre, aquática, atmosférica e sonora, mesmo que se tomem providências, atingirá limites insustentáveis. Os recursos energéticos fósseis diminuirão até se esgotarem e as alternativas renováveis serão insuficientes para as necessidades dum tão grande número de utilizadores. A água potável esgotar-se-á e a maioria esmagadora das pessoas não terá acesso a ela. A pressão sobre os recursos será igualada à exercida sobre a própria população. O stress, a falta de espaço, as dificuldades de sobrevivência afectarão irreversivelmente todos os habitantes da Terra.

Sabemos que na Natureza, muitas espécies animais alteram completamente os seus comportamentos numa situação de excesso populacional que incondicionalmente origina falta de espaço e stress. Os lemingues, por exemplo, deslocam-se em grandes bandos em direcção ao mar e suicidam-se por afogamento. Noutras espécies animais, o stress e a falta de espaço, originam uma actividade anormal das glândulas endócrinas, provocando várias doenças, alterações nas capacidades reprodutivas, no crescimento e nas defesas do organismo. Algumas espécies chegam ao extremo de reagirem ao excesso populacional com o canibalismo.

Não quero acreditar que o Homo sapiens chegue ao canibalismo, mas não tenho dúvidas que a quantidade e variedade de doenças provocadas pelo stress e a baixa qualidade de vida dispararão em flecha. E que a violência, os comportamentos de ódio, a criminalidade, o consumo de estupefacientes e todas as atitudes associadas à degradação humana terão um crescimento exponencial.

Quem me dera acreditar que tudo isto que acabei de descrever não passa duma previsão idiota, base dum guião para um filme tipo Mad Max, mas de 3ª categoria. Infelizmente tudo aponta para que daqui a 200 anos (não quero pecar por excesso ou diria 100 ) e se não se fizer nada para preveni-lo viver-se-á na Terra uma verdadeira odisseia do terror.

É importante que alguém acorde.

Fátima Rocha  2002-04-21

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