advocate.com 26/ago/ 2003 (resumo)

Joseph Druce, 37, o assassino do padre pedófilo John Geoghan, odiava homossexuais, era um skinhead declarado e membro de carteirinha do Arian Nations. Estava condenado a prisão perpétua por ter assassinado George Rollo, 51, um homossexual, motorista de ônibus que lhe deu carona em 1988. Druce, que na época usava seu nome de batismo Darrin E. Smiledge, atacou Rollo, colocou-o no porta-malas de seu próprio carro e levou-o a uma área de floresta onde o estrangulou.

O padre Geoghan era acusado de molestar 150 meninos ao longo de 30 anos e cumpria pena de 9 a 10 anos por apenas um dos casos contra um menino de 10 anos de idade, hoje milionário graças a indenização obtida em acordo com a Igreja. Isso ocorreu numa prisão de segurança máxima e Druce usou um simples livro para impedir o fechamento da cela do padre, entrando nela e matando-o.

AP 25/ago/ 2003 (resumo)

Com ampla cobertura da mídia, dezenas de pessoas se reuniram atrás das barricadas policiais para protestar e hostilizar cerca de 40 membros do Movimento Nacional Socialista, que fizeram um desfile autorizado pela prefeitura. Vários estavam com uniformes nazistas e carregavam bandeiras nazistas. O pessoa que protestava gritava: "Sem Nazis, Sem KKK, Sem Fascistas", "Ame o Se Irmão". As respostas dos manifestantes foram: "Eu Vou Matar o Seu Irmão" e "White Power".

mji 23/ago/ 2003

Leni Riefenstahl, a cineasta de Hitler, a produtora dos documentários e filmes sobre a supremacia da raça ariana continua viva e completou 101 anos de idade. Essa é a última personagem da liderança do regime nazista que ainda está entre nós, mesmo muito doente.

Nos últimos anos vêm se repetindo incidentes de cunho nazista em Hong Kong, hoje território da China comunista. Faz algum tempo um sujeito abriu um bar temático sobre Campos de Concentração. Depois tivemos o caso da suástica nos brinquedos da Coca-Cola, relevado como uma suástica oriental. Agora surge uma firma de moda Izzue que produziu uma linha de calças e camisetas com emblemas nazistas. Para o lançamento, decorou suas 14 lojas com o tema e desta vez, ninguém pode alegar que seja “uma suástica oriental”.

Uma das camisas vem com a foto de Hitler com uma coroa de louros. Em pelo menos uma das lojas, foram projetados filmes de propaganda nazista nas paredes.

Deborah Cheng, gerente de marketing da Izzue disse que as decorações e temas nazi das roupas e lojas não tinham a intenção de causar nenhuma comoção e que podem ser retirados. Ela ainda disse que a companhia recebeu poucas reclamações. Em um das lojas, o gerente tentou impedir que o fotógrafo da Associated Press tirasse fotos da loja.

Houve fortes protestos do cônsul de Israel e da liderança comunitária judaica local.

comentário
Em Hong Kong e no Oriente existe um afastamento sobre o que foi o nazismo europeu. A lembrança da população é das atrocidades cometidas pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Além de massacres de civis, trabalho escravo, estupros em massa, civis eram usados como alvos para a prática de tiro pelos soldados japoneses, como amplamente documentado e fotografado pela mídia japonesa que cobria a guerra: para os japoneses, quem não era japonês era sub-raça, sub-humano e tratado como animal.

Um tribunal da República Tcheca relaxou a sentença prévia de um editor que traduziu e publicou o livro Mein Kampf, de Adolf Hitler no país. A sentença de 22 meses de cadeia será cumprida em liberdade, acrescida de 3 anos de liberdade condicional. O Estado afirma que o livro promove o neo-nazismo e o anti-semitismo e o editor diz que é apenas um livro histórico e que também publica O Capital de Karl Marx.

The Star On line 24/ago/03 (resumo)

O governo local de Kelantan, na Malásia passou leis para coibir "atividades indesejáveis” que forem contra os ensinamentos do Islã. O alvo principal são os jovens que raspam a cabeça (considerados como skinheads) e os com "cabelos punk". O Departamento de Desenvolvimento Islâmico afirma os jovens estão apenas copiando uma moda de uso de cabelos que surgiu há muitos anos atrás na Europa e que o Departamento vai impedir qualquer forma de vestuário que seja imprópria ou traga o efeito de uma cultura destrutiva incentivando a todos a adotar uma forma islâmica de viver.

O primeiro grande exemplo foi a raspagem pública do cabelo tipo moicano, pintado de vermelho, de um jovem aluno de escola com 17 anos de idade, objeto da primeira página do jornal local The Star. Ao garoto foi dada uma palestra sobre o Islã e dito que ele estava indo contra os ensinamentos islâmicos para adotar uma cultura destrutiva. Depois disso, sua cabeça foi raspada sem piedade, passando o garoto de moicano para skinhead...

O Departamento declarou que a atitude de seus oficiais foi adequada como um movimento direcionado a educar as pessoas para não se influenciarem com a indesejável cultura ocidental que encoraja a violência... "Isso não é aceitável dentro de uma sociedade muçulmana e precisa freado antes que se torne uma doença social", afirmou Annual Bakri, secretário político do departamento.

Reuters 15/ago/03 (comentário sobre a matéria)

Reuters - Peter Eisenmann beija Lea Rosh diretora da Fundação do Memorial de Berlim

Os 10 primeiros pilares de concreto do controvertido monumento memorial do Holocausto em Berlim foram erguidos. O projeto do arquiteto americano Peter Eisenman é composto por 2.700 horríveis pilares de concreto de vários tamanhos formando um enorme labirinto, ocupando a área de vários campos de futebol no coração de Berlim, entre o portão de Brandenburgo e o Parlamento

Essa obra ridícula vai consumir quase 30 milhões de dólares que poderiam ser muito melhor empregados em qualquer fundação assistencial para a população pobre da Alemanha vai se tornar um catalisador da ira dos nazistas alemães, que não são poucos e vai converter um monte de gente que ainda estava em dúvida.

A intenção do arquiteto e das pessoas que estão doando sua grana para o projeto é perpetuar o horror. E ele será perpetuado para todos os berlinenses e todas as pessoas que passarem por lá como uma das "obras de arte" mais feias e sem propósito. O projeto tem prazo de conclusão para 2005 quando dará aos pichadores nada menos que 10.800 faces de colunas cinzas para enfiarem suas suásticas e slogans anti-semitas!

Rocky Mountain News 15/ago/03 (nota baseada na matéria original)

Bruce Friedrich, diretor do PETA (People for the Ethical Treatment of Animals - Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais), um grupo Vegan, declarou que o "massacre de milhões e milhões de animais de corte é comparável ao Holocausto".

Para tentar provar seus argumentos o grupo iniciou uma exposição chamada Holocausto No Seu Prato, em Denver, Colorado, EUA, com fotos lado-a-lado de matadouros e campos de concentração.

Um dos objetivos dos grupos Vegans é a proibição do abate kosher, usado por judeus e muçulmanos, básico na manutenção da religiosidade de mais de 1 bilhão de pessoas.

Agora para você ficar chateado, a ADL - Anti-Difamation League declarou que um filantropo judeu que não quer se identificar é o patrocinador da exposição que já passou por 50 cidades e que Matt Prescott, o organizador da exposição é judeu.

"A maioria de nós não sabe muito sobre galinhas, porcos e outros animais como sabemos sobre outros humanos," disse Friedrich.

new britain herald 15/ago/03 (resumo)

Tye Anderson, 39, foi preso na cidade de Southington, Inglaterra e está com fiança fixada em 500 mil dólares por seis acusações: três por possuir armas ilegais e três por possuir metralhadoras não registradas. Esse sujeito declara ser neto de um marechal de campo da SS que foi julgado em Nuremberg em 1960 (?) e filho de soldado americano das Forças Especiais que cumpriu 5 turnos na Guerra do Vietnã. Ear um caso psiquiátrico conhecido das autoridades.

Anderson contou a uma enfermeira que seu único prazer era atirar com a Equipe de Tiro Nazista uma vez por mês e que planejava matar 12 policias, já tendo contratado um detetive para identificar seus hábitos e horários.

Na casa de Anderson foram encontrados: literatura nazista, itens de memorabilia nazista, um poster de Adolf Hitler, 11.400 cartuchos para pistolas e fuzis, 65 carregadores de alta capacidade, uma pistola, uma espingarda e quatro fuzis convertidos ilegalmente para poderem dar rajadas como metralhadoras.

Vancouver Sun 15/ago/03 (resumo)

David Ahenakew, 68, que já está sendo processado no Canadá por suas declarações em dezembro do ano passado quando disse ao This Magazine que Adolf Hitler fez uma boa limpeza em um monte de coisas e que se não fosse por Hitler o mundo estaria dominado pelos judeus, disse dessa vez que "quando um grupo de pessoas, uma raça pode controlar a mídia mundial, então alguma coisa precisa ser feita"...

News.com.au 31/jul/03 (resumo)

Um skinhead alemão foi condenado a 6 meses de prisão por incitamento ao ódio racial ao exibir uma tatuagem com a caveira da morte da SS em seu braço. O skinhead de 26 anos foi preso pela polícia numa estação de trem, no dia 20 de janeiro de 2000, próxima ao local onde estava planejada uma manifestação contra a construção do Memorial do Holocausto, que aliás, já tem suas primeiras 10 colunas erguidas. Exibir símbolos nazistas na Alemanha é crime.

Ananova 1/ago/03 (resumo)

Ivan Zudropov, russo, quer vender o pênis mumificado de Adolf Hitler por 12 mil libras. Ele diz que está preparado para deixar fazerem exames de DNA na peça anatômica. A história é interessante. Segundo Zadrupov, seu pai Vasiliy estava na Batalha de Berlim e foi um dos primeiros a entrar no Bunker da Chancelaria, onde Adolf Hitler cometeu suicídio e foi quem encontrou o corpo do ditador. Vasiliy disse que os soldados retiraram as roupas de Hitler e começaram a chutar e bater em seu corpo.

Então o soldado quis levar um suvenir e estava pronto para cortar a cabeça de Adolf, mas achou que o pênis daria para levar mais fácil. Segundo Ivan, essa múmia do carrasco tem 7 cm de comprimento. A história poderia ser até verdadeira se a versão oficial de que outros membros fiéis ao ditador começaram a queimar o seu corpo, de Eva Braun e outros a ponto de não poderem ser reconhecidos. Certamente o corpo não foi achado intacto pelos soldados russos dentro do bunker. Portanto resta a grande pergunta? De Vasiliy arrumou seu troféu de guerra?

gazeta.ru 11/ago/03 (resumo)

A promotoria da cidade de Novossibirsky, na Sibéria está processando um grupo de skinheads acusados de atacar na rua pessoas das repúblicas russas da Ásia Central. Costumam atacar no final da tarde, espancando e esfaqueando pessoas perto do mercado da cidade. Em um dos casos, a vítima foi esfaqueada 18 vezes. Os espancados são avisados para deixar a Sibéria. O grupo é composto por jovens entre 17 e 21 anos e liderados por um estudandte de 20 anos. Nas casas de vários deles foi encontrada literatura nazista antiga e atual.

The Mercury 08/ago/03 (resumo)

Irena Sendler que salvou crianças judias das câmaras de gás na Polônia durante a segunda Guerra Mundial vai receber o prêmio anual Jan Karski Award por Valor e Compaixão, oferecido pela associação Crianças do Holocausto.

Entre 1941 e 1943, Irena Sendler, hoje com 93 anos, contrabandeou 2.500 crianças judias para fora do Gueto de Varsóvia. Para comparação, a Oscar Schindler é atribuído o salvamento de 1.200 judeus. (foto da época da WW2)

Jan Karski foi um mensageiro que trabalhava clandestinamente entre a Polônia ocupada pelos nazistas e a Inglaterra levando relatos do que ocorria nos campos de concentração e extermínio, tentando convencer os ingleses dos fatos inacreditáveis.

Sendler foi a chefe da operação Zegota, um grupo clandestino polonês que ajudou os judeus a sobreviverem, escondidos durante a ocupação. Como enfermeira, ela entrava no Gueto para tratar judeus com febre tifóide e conseguia sair levando crianças que distribuía por famílias amigas, orfanatos e conventos. (foto do ano de 2001 no apartamento dela na cidade de Varsóvia)

Em 1943 ela foi presa e torturada pela Gestapo, mas a Zegota conseguiu subornar um dos guardas e retirá-la do cárcere. A história dessa heroína para o povo judeu foi descoberta em 2001. Se você quiser saber mais, visite o site em inglês:

http://www.mff.org/newsroom/news.taf?page=202

Newday 31/jul/03 (resumo)

Jakiw Palij, 79, nascido na Ucrânia entrou nos Estados Unidos por Boston em 1949 usando uma identidade falsa. sua cidadania, obtida em 1957 foi revogada pela juíza Allyne Ross. Palij era da SS e guarda do campo de concentração e trabalho escravo de Trawniki na Polônia. Antes disso fazia parte do SS Battalion Striebel que guardava civis poloneses obrigados a construir fortificações para os alemães no rio Nilda. Ele não foi acusado por nenhuma matança, nem a que ocorreu em novembro de 1943 quando 6.000 judeus foram retirados de Trawniki, assassinados e enterrados nas florestas próximos. Palij deve ser extraditado para a Ucrânia.

Pravda 4/ago/03 (resumo)

Um grupo nazista da Eslováquia publicou em seu site uma lista com 28 nomes de jovens eslovacos que eles consideram como "inimigos da raça branca". O site conclama a grupos neo-nazi ou skinheads a atacarem as pessoas da lista em qualquer lugar que puderem ser encontradas.

O site diz que os skinheads podem treinar com estes 28 inimigos para aprender a como encontrar e monitorar pessoas. A lista contém alguns endereços e dados pessoais.

AFP 7/ago/03 (resumo)

A Harvard Law School está procurando fundos para desengavetar um projeto de colocar ao público, através da Internet, mais de 1 milhão de páginas de documentos dos Julgamentos de Nuremberg, onde os líderes nazistas que não se suicidaram foram levados ao tribunal.

O projeto tem prazo previsto para 10 anos a um custo de 7 milhões de dólares e está parado de desde junho quando terminou seu caixa. Já estão no ar cerca de 7.000 páginas no site: www.nuremberg.law.harvard.edu

Reuters 7/ago/03 (resumo)

O livro "After Terror" (Depois do Terror) teve sua produção interrompida pela editor Suhrkamp Verlag após pesadas críticas e reclamações na seção de cartas do jornal Frankfurter Rundschau exigindo o fim da comercialização do livro.

O pedido foi feito pelo pesquisador do Holocausto Micha Brumlik alegando que o "Depois do Terror" dissemina o "anti-semitismo anti-sionista e justifica a matança de judeus em Israel praticada pelos palestinos.

O livro investiga a "moralidade do terrorismo" após 11/set e seu autor Ted Honderich, filósofo, diz que "os palestinos tem o direito moral ao terrorismo" pelo modo como Israel os trata.

Foward 1/ago/03 (nota baseada na matéria original)

Não é de se espantar que a rixa entre americanos e franceses não se estenda para as comunidades judaicas dos dois países. Não entre os judeus comuns, mas entre os dirigentes e representantes, que acabam não falando em nome de ninguém, mas manchando ambas comunidades por inteiro.

Roger Cukierman, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França, desde 2001, disparou contra os americanos dizendo que a sociedade francesa não é mais anti-semita que a americana. Diz que há violência anti-judaica na França, mas que ela "é originada de uma juventude árabe alienada inflamada pela Intifada".

Puderíamos parar por aqui pois você já percebeu quem é esse líder que representa mais de meio milhão de judeus: um iludido que acha que imigrantes árabes são alienados e que este é o único motivo para que mais de 700 instituições judaicas tenham sido atacadas nos últimos dois anos. Para Roger, os judeus são espancados na rua, esfaqueados e apedrejados devido à alienação...

Esse exemplo de presidente e líder manda que as lideranças americanas cuidem de seus próprios negócios e parem de de colocar dúvidas na habilidade dos franceses de serem advogados eficientes para os judeus e o Estado de Israel.

A situação de Roger Cukierman é tão francesa que chega a pedir que os judeus americanos não se metam na política francesa por que na França e em outros lugares na Europa "existem suspeitas sobre um lobby judaico-americano que se acredita estar influenciando negativamente a impopular política externa americana".

Correm boatos de que após liderar a comunidade judaica francesa, Roger Cukierman poderá se candidatar à lideranças da comunidade islâmica local, com a qual suas opiniões estão mais alinhadas...