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Letras de Músicas




Não Vou Lutar
(Paulo Miklos/Sérgio Britto)

Não vou lutar contra o que eu sinto
Vou me entregar como um soldado cansado e faminto
Não vou lutar contra o que eu sinto
Porque a verdade explode cada vez que eu minto
Não posso mais viver em conflito

Não vou negar o que é tão claro
Vou me entregar em tudo que eu faço, em tudo que eu falo
Não vou negar o que é tão claro
Porque a verdade explode mesmo quando eu me calo
Não posso mais viver sem estar ao seu lado

Não vou lutar contra o que eu sinto (BIS)

A verdade explode cada vez que eu minto
Não posso mais viver em conflito

Não vou lutar contra o que eu sinto (BIS)


Prá Dizer Adeus
(Tony Bellotto/Nando Reis)

Você apareceu do nada
E você mexeu demais comigo
Não quero ser só mais um amigo

Você nunca me viu sozinho
E você nunca me ouviu chorar
Não dá pra imaginar quanto
É cedo ou tarde demais
Prá dizer adeus, prá dizer jamais

Às vezes fico assim, pesando
Essa distância é tão ruim
Por que você não vem pra mim?

Eu já fiquei tão mau sozinho
Eu já tentei eu quis chamar
Não dá pra imaginar quanto

É cedo ou tarde demais
Prá dizer adeus, prá dizer jamais


Alívio Imediato
(Humberto Gessinger)

O melhor esconderijo
A maior escuridão
Já não servem de abrigo
Já não dão proteção
A Líbia bombardeada
A libido e o vírus
O poder, o pudor
Os lábios e o batom

Qua chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato

Que a noite caia
De repente, caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Alívio imediato

Há espaço pra todos
Há um imenso vazio
Nesse espelho quebrado
Por alguém que partiu
A noite cai
De alturas imposíveis
E quebra o silêncio
E parte o coração

Há um muro de concreto
Entre nossos lábios
Há um muro de Berlin
Dentro de mim
Tudo se divide
Todos se separam
Duas Alemanhas
Duas Coréias
Tudo se divide
Todos se separam


Nau À Deriva
(Humberto Gessinger)

Nau à deriva
No asfalto ou em alto mar
"Perigo, perigo"
Perdidos no espaço sideral

Apocalipse now
À deriva
Talvez um parto
Talvez aborto
destroços da nave mãe

Apocalipse now
À deriva
Longe demais
Do cais do porto
Perto do caos

Meu coração é um porta-aviões
Perdido no mar, esperando alguém pousar
Meu coração é um porto sem endereço certo
É um deserto em pleno mar


Flores
(Charles Gavin/Tony Bellotto/Paulo Miklos/Sérgio Britto)

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os pulsos e os punhos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores (BIS)
As flores de plástico não morrem


Mapas do Acaso
(Humberto Gessinger)

Não peça perdão, a culpa não é sua
Estamos no mesmo barco e ele ainda flutua
Não perca a razão, ela já não é sua
Onda após onda, o barco ainda flutua
Ao sabor do acaso
Apesar dos pesares
Ao sabor do acaso... flutua

Então preste atenção: o mar não ensina, insinua
Estamos no mesmo barco, sob a mesma lua
No mar, em marte, em qualquer parte
Estaremos sempre sob a mesma lua
Ao sabor da corrente
Tão fortes quanto o elo mais fraco
Ao sabor da corrente... sob a mesma lua

Âncora, vela
Qual me leva?
Qual me prende?
Mapas e bússolas
Sorte e acaso
Quem sabe do que depende?


Hora do Mergulho
(Humberto Gessinger)

Feche a porta, esqueça o barulho
Feche os olhos, tome ar: é hora do mergulho
Eu sou moço, seu moço, eo poço não é tão fundo
Super-homem não supera a superfície
Nóis mortais viemos do fundo
Eu sou velho, meu velho, tão velho quanto o mundo

Eu quero paz:
Uma trégua do lilás-neon-Las Vegas
Profundidade: 20.000 léguas
"Se queres paz, te prepara para guerra"
"Se não queres nada, descansa em paz"
"Luz"- pediu o poeta
(úlimas palavras, lucidez completa)
Depois: silêncio

Esqueça a luz... respire fundo
Eu sou um déspota esclarecido

Nessa escura e profunda mediocracia


Piano Bar
(Humberto Gessinger)

O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde, eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor

O que você não pode eu não vou te pedir
O que você não quer... eu não vou insistir
Diga a verdade, doa a quem doer
Doe sangue e me dê seu telefone

Todos os dias eu venho ao mesmo lugar
Às vezes fica longe, difícil de encontrar
Mas quando o neon é bom
Toda noite é noite de luar

No táxi que me trouxe até aqui
Julio Iglesias me dava razão
No clip, Paul Simon 'taca de preto
Mas, na verdade, não era não
Na verdade
Nada é uma palavra esperando tradução

Toda vez que falta luz
Toda vez que algo nos falta
ALGUÉM QUE PARTE E NÃO VOLTA
O invisível nos salta aos olhos
Um salto escuro da piscina

O fogo ilumina muito
Por muito pouco tempo
Em muito pouco tempo o fogo apaga tudo
Tudo um dia vira luz
Toda vez que falta luz
O invisível nos salta aos olhos

Ontem à noite eu conheci uma guria
Já era tarde era quase dia
Era o princípio
Num precipício era o meu corpo que caía

Ontem à noite, a noite 'tava fria
Tudo queimava, nada aquecia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão

Ontem à noite eu conheci uma guria
Que eu já conhecia de outros carnavais
Comoutras fantasias
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão

No início era um precipício
(um corpo que caía)
Depois viroeu um vício
Foi tão difícil acordadar no outro dia
Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão



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