Itamar F. Leskov - Amigos
Conheci o Denilso em 1994, ele surgiu do nada enquanto eu tocava flauta na escada da sala do Coral (CEFET), e chegou dizendo: "E aí, como vai o Conjunto de Sopro... soube que vc provou o uniforme da banda, a calça do Juliano é obvio que não caberia em vc...". Não fazia a menor idéia de quem ele era, mas uma coisa tinha certeza, alguém havia falado sobre a metade da minha vida.
Dentre os meus amigos ele é "o maior amante da ciência", assim, sempre que podemos, tentamos escrever algo, um artigo sempre inacabado... teorias cogitadas... se algum dia concordarmos em algo acho que conseguiremos até publicar (detalhe, não conseguimos chegar em um consenso sobre o que é APRENDIZADO).
Quando entrei no Colégio Bom Jesus (quinta série) havia um cara muito chato que formava atrás de mim na fila , ele tinha o hábito de chutar o meu pé para ver se eu tropeçava e caía... nunca me derrubou, mas construímos uma amizade que dura já mais de 10 anos, sendo que nos últimos 6 anos ele esteve fora do país, nos EUA, fazendo engenharia mecânica. Hoje, mais o Yuri, sou muito chegado também a toda a família Simião, até já arrumei uma "segunda mãe" por lá.
Gustavo, a você: Saudações!
Em 1999 conheci num chat uma maluca chamada Josilene (ou Gesilene, talvez Josi ou Jô, quem sabe Ge, a verdade é que nem ela sabe como se chama), que usava habitualmente usava o nick de Guiuliana. É uma estudante de História do Espírito Santo e professora dedicada, depois dos chats evoluímos para o telefone, um dia, quem sabe, nos veremos... A Jô é uma pessoa muito sincera, inteligente e simpática, o único defeito que ela tem (além de torrar grana para ter 38 calças, 40 perfumes e incontáveis apetrechos) é de ser TRAÍRA!!! porque diz que entra na internet e não aparece.
Um Beijão Jô.
Surge uma nova atividade musical no CEFET em 1996, é obvio que como sempre estou envolvido. Em outubro deste mesmo ano ocorre a primeira reunião, que é subitamente interrompida com a inesperada entrada de uma bela lourinha que aponta para mim e diz: "Quero falar com você!"; ...a frase foi tão decidida que eu achei que não fosse comigo, pois não conhecia a bela moça. Olhei ao redor e perguntei: "Comigo?"; ...ela reafirmou; Olhei novamente ao redor para ver se não estava enganado (vai que alguém havia perguntado ao mesmo tempo que eu, esta infeliz coincidência já havia me ocorrido anos antes em uma festa), e pedi que confirmasse mais um vez. Então o Mauricio interveio aos berros (característica intrínseca ao sujeito): "VAI LÁ ITAMAR!!!".
Atualmente estamos noivos.
Eis que numa bela tarde o Yuri lá no CEFET chega com um colega de turma, nosso famoso Belão. Meu dia não estava sendo dos melhores, estava com meu conhecido e temido mau humor dos bons tempos. A menos de mês havia emprestado meu CD de estimação - Dança com Lobos - o qual foi devolvido riscado. Lá pelas tantas o Belão faz a fatídica pergunta: "Você tem o CD do Dança com Lobos né, pode me emprestar?". Respondi prontamente: "Tenho sim, MAS NÃO EMPRESTO!". Apesar deste truculento início o Belão é um bom amigo... e um dos companheiros viciados em Age of Empires II.
Não lembro bem como conheci o Kugler, mas sei que foi no Coral do CEFET, eu conversava com todos e ele com ninguém, e como ele era da Banda e tocava tão bem quanto eu não gostava muito dele. Certo dia ele começou a tocar um choro chamado Chorando Baixinho, eu queria muito aquela partitura, então me senti forçado a perguntar: "Vc tem esta música". A resposta foi negativa... apenas um mês depois é que trocamos palavras novamente, creio. Tempos depois fui para a Banda Musical do CEFET, após a orquestra do Coral ter acabado... até hoje o chato do Mauricio me obriga a tocar flauta.
Quando entrei no Bom Jesus eu era um legítimo CDF, não abria a boca para nada. Logo arranjei dois amigos, caras que também não abriam a boca de modo algum. O Yuri é uma pessoa maravilhosa, vejam que incrível: Com o tempo fui me socializando, enquanto o Yuri na sexta série, após muita insistência começou a dizer as horas durante a aula (na quinta nem se vc perguntasse as horas ele respondia!), lá pela sétima série ele era capaz de responder pequenas perguntas e na oitava, quem diria, era capaz de durante a aula explicar pequenas coisas a respeito da matéria. Hoje ele é quase normal... Já se passaram mais de 10 anos, e ainda nos aguentamos, mesmo morando a 15 minutos um da casa do outro.
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Atualizado em 15/01/2000