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Descobrindo o Irã

Autor: Ivonete Pinto
Temas: turismo, viagem, aventura, oriente, islamismo
Editora: Artes e Ofícios
Páginas: 128, ilustrado
ISBN: 85-7421-020-x
  Capítulos
  • Por que o Irã
  • Salam Aleikum
  • Encontrando Pasárgada
  • Perfil político
  • A economia
  • O islamismo
  • O ramadã
  • O canto do muezim
  • O seqüestro
  • A guerra Irã-Iraque
  • Salman Rushdie
  • Comer, beber
  • Trânsito xiita
  • Pretinho básico
  • Os tapetes
  • Comunicações
  • O cinema
  • O futebol
  • Cidades

 

 

Leia  a  crítica do Correio  do  Povo

 

A autora na India

 

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Sinopse:

É o primeiro livro escrito por brasileiro sobre o país dos aiatolás. Nele, a jornalista gaúcha Ivonete Pinto apresenta um amplo painel sobre o  Irã, antiga Pérsia, que sempre povoou o imaginário ocidental com uma mistura de mistério, exotismo e perigo. A partir de 1979, com a Revolução Islâmica, era quase impossível viajar para o Irã. Há dois anos, com a vitória  do clero moderado à presidência, o rigorismo nos costumes continua, embora as estrangeiras não sejam mais presas ao arregaçar as mangas em público. Mas se sair à rua sem cobrir os cabelos....
 

Ivonete Pinto

tem 37 anos, é gaúcha de Canela, mestre em Comunicação, jornalista e crítica de cinema. Lançou em 1989, pela editora Sulina, o livro de ensaios A Mediocridade - Interpretação Mais ou Menos Séria. Escreveu reportagens da Índia, Nepal, Turquia, Croácia e Bósnia e organiza viagem à Mongólia, para 2000.
 
 

Informações

 Editora Artes e Ofícios,
 fone:(51) 311 0832 -
 Porto Alegre 
 Rio Grande do Sul
 e-mail: 
 artesofi@pro.via-rs.com.br
 

 ou com  Ivonete Pinto 

   
 e-mail: 
ivonetep@portoweb.com.br 
 

Orelha:


 Muitas pessoas gostam de viajar para lugares distantes, estranhos, exóticos. Voltam de lá com fotos, com objetos curiosos, com interessantes recordações - mas tudo isto fica no estreito círculo de amizades. Quando, porém, a viajante é uma jornalista chamada Ivonete Pinto - e quando a Ivonete resolve por mãos à obra e contar a sua viagem - o leitor pode se preparar para um texto rico e original.  Para quem conhece a Ivonete, como é o meu caso, não é novidade. Há muito tempo (bem, não tanto tempo assim; a Ivonete é muito jovem) admiro o seu talento, a sua inteligência e sobretudo a sua intrepidez. A Ivonete Pinto é dessas pessoas que criam, que inventam, que abrem caminhos.
 Mesmo se estes caminhos levam a um distante país chamado Irã. Melhor dito: principalmente se estes caminhos levam a um distante país chamado Irã, ou, como nos ensina o primeiro capítulo, Jomhuri-ye Eslami-ye Iran, a República Islâmica do Irã. Para lá foram Ivonete e seu namorado, aliás instantaneamente (e prudentemente) casados - graças à aquisição de um barato par de alianças. E graças a esta viagem o leitor brasileiro tem um dos textos mais interessantes sobre o enigmático país do qual sabemos muito pouco.
 A primeira coisa que o leitor notará neste livro é a riqueza de informação. Ivonete fez, neste sentido, um trabalho de primeira grandeza. Ela nos falará sobre economia, religião, culinária, futebol, cinema, Salman Rushdie, as cidades, o chador, tudo, enfim, que a gente gostaria de saber sobre o Irã e tinha preguiça de procurar. O mais importante é que ela transmite fatos, números e nomes com desenvoltura e de uma forma extremamente agradável. O seu depoimento pessoal está sempre presente e isto é da maior importância: os olhos de Ivonete são os nossos olhos, as suas sensações e emoções são as nossas sensações e emoções. É uma brasileira como nós, com nosso background cultural - e isto faz toda a diferença.
 Finalmente é preciso salientar o que é uma grande qualidade de Ivonete Pinto, jornalista: ela é imparcial, tão imparcial quanto se pode ser nesta situação. Não viajou até lá para elogiar nem para baixar a lenha. Diz o que pensa, com uma honestidade à toda prova, com uma isenção exemplar e - é preciso dizer - com uma dose não desprezível de coragem. Fala sem rebuços da opressão das mulheres, mas fala com igual veemência das bobagens que os Estados Unidos fizeram na região. Ah, sim, um detalhe ameno: Ivonete não esquece de dar várias dicas turísticas e culturais. Há um capítulo dedicado especialmente aos tapetes. Você sabia que, num tapete persa, cada cor tem um significado? Pois é. Está neste livro.
 A Artes e Ofícios vem se especializando em literatura de viagens e, nesta coleção, já publicou grandes autores. A eles junta-se agora Ivonete Pinto, com uma obra cujo sucesso está de antemão assegurado.

Moacyr Scliar