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RADIOLOGIA I

Tumor de Pulmão

 

O PAPEL DA RADIOLOGIA É DETECTAR:

1) Estadiamento:

Ø       Se há metástase,

Ø       Se é intra parenquimatosa

Ø       Se tem linfonodos acometidos

 

2) Localização:

A)      Brônquio principal e acessórios

B)      Bronquíolos terminais

C)      Parênquima Pulmonar

 

3) Sinais

Ø       90% dos tumores são malignos

Ø       Se aparecer Rx normal não deixar de se preocupar porque às vezes o tumor está no começo, principalmente em pessoas acima de 45 anos, fumante.

Ø       Enfisema Obstrutivo Segmentar ou subsegmentar – isso ocorre por acúmulo de ar por causa da compressão do tumor do brônquio (realizar TC)

Ø       Atelectasia segmentear ou subsegmentar – quando há obstrução total.

Ø       Condensação pneumônica – para diferenciar de pneumonia grave. Pneumonia é cuidade de 7 a 10 dias, se o paciente continuar aumentando a condensação, então deve-se pensar em tumor.

Ø       Condensação escavada – a parede interna é tão irregular quanto a externa.

 

 

LESÃO NODULAR – até 4cm.

MASSA – acima de 4cm. Maiores chances de malignidade.

 

CRITÉRIOS DE BENIGNIDADE

Observar o tempo de duplicação (2anos a mesma imagem).

Presença de calcificação:

  1. Puntiformes – centro do nódulo,
  2. Em alvo – centro e periferia do nódulo,
  3. Em casca – em torno da lesão,
  4. Difusa,
  5. Em pipoca.

 

Principal Critério: presença de gordura, bem detectada pela TC.

 

Obs. O contorno regular, tamanho e outros critérios não tornam o tumor classificado como maligno.

 

CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE

Ø       Observar o tempo de duplicação – rápido (meses).

Ø       Nódulos com ar, líquido no interior – necrose, abscesso, granulomas, vegentante necrosado.

Ø       Aspecto de contornos bocelados e espiculados.

Ø       Obstrução (atelectasia, enfisema, condensação, cavidade).

Ø       Disseminação para pleura e órgãos vizinhos.

Ø       Metástase para órgãos distantes – supra-renal, ossos, cérebro, fígado, etc.

Ø       Adenomegalia peri-hilar unilateral.

 

Obs. Quando encontramos lesão acima de 4cm classificamos como maligna.

CARCINOMA BRONCOGÊNICO

ü       75% na 5º e º década de vida.

ü       70% a 90% no sexo masculino

ü       não abaixo de 35 anos.

Epidemiologia

ü       Influência do fumo

ü       Influência das substâncias industriais

ü       Influência de doenças concomitantes

Tipos Histopatológicos

1.       Carcinoma de células escamosas

2.       Adenocarcinoma

3.       Indiferenciado de grandes células

4.       Indiferenciado de pequenas células

Outros – a lesão tumoral pode levar a derrame pleural

 

HILO EM CABELEIRA – aumento da densidade peri-hilar compatível com linfonodomegalia.

 

 

TUMOR DE PANCOAST

Ocorre no ápice pulmonar, pode invadir costela (levando à destruição) e gânglios.

 

TRÍADE DE CLAUDE – BERNARD – HORNER : miose, ptose e enoftalmia.

 

 

METÁSTASES

Maiores disseminadores para o pulmão: rim, ossos, mama, próstata, ovário, útero.

Nódulo único (raro) ou multiplos de diferentes tamanhos e densidade.

 

 

OSTEOARTROPATIA PULMONAR HIPERTRÓFICA

Síndrome de Pierre-Mary.

São substâncias do carcinoma epidermóide que caem na circulação e vão atingir o osso, levando a um espessamento do periósteo e artrose.

 

 

TUMORES BENIGNOS DO PULMÃO

Adenoma Brônquico – 50% dos tumores benignos

Tipos:

  1. Carcinóide,
  2. Cilindroma,
  3. Mucoepidermóide.

 

Maior incidência em jovens.

Localização – mais central (80%) – todos em grossos brônquios

Radiologia – atelectasia, condensação, nódulo, etc.

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