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"Camisa 9, talento 10"

   A cena parece coisa de cinema: o goleiro do Bonsucesso, Julião, segura a bola depois de um cruzamento em um jogo no Maracanã, durante o Campeonato Carioca de 1956. Nisso, ouve-se um apito que Julião pensa ser do juiz. Imediatamente, coloca a bola no chão e toma distância, para cobrar uma falta.

   Neste segundo, o artilheiro Waldo se antecipa, e em um salto toca na bola antes, para o gol. A última cena que Julião vê antes de perceber o que acontecera é o juiz correndo para o meio-campo. Gol do Fluminense.

   Feio? Feio é não fazer como já disse uma vez Dario, o Dadá Maravilha. E uma característica o Flu tem em sua história: de Horácio da Costa Santos a Magno Alves, passando por Welfare, Hércules, Waldo, Flávio, Doval e Washington, sempre houve um camisa 9 admirável, um grande atacante com tradição de pequena área. Algun, como obra do acaso.

   -Mickey, por exemplo, foi assim. com a contusão de Flávio nas finais da Taça de Prata de 1970, ele entrou e fez o gol nas três partidas levando o Fluminense ao seu primeiro título nacional - diz o escritor Antônio Carlos Napoleão, que lançará em breve o livro "Fluminense Football Club - histórias, conquistas e glórias".

   -O primeiro  de todo, Horácio da Costa Santo, que marcou o primeiro gol oficial do Flu e da história do Campeonato Carioca, era o dono da casa onde aconteceu a reunião da fundação - diz.

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