Lá mais para diante no tempo, quando houver historiadores vocacionados para o cultivo da verdade, Salazar terá como cognome o Grande: Salazar, o Grande – será assim denominado, com inteira propriedade.

    Na verdade, que outro cognome se deve atribuir a quem, durante dezenas de anos à frente da Chefia do Governo, nunca gastou um tostão dos impostos em seu proveito? Que tirou Portugal do martírio dos eternos "deficits" orçamentais? Que trouxe a paz social, inexistente, em especial, durante a República anti-religiosa de 1910-1926? Que foi o maior protector da Igreja de toda a nossa História? Que defendeu o Ultramar - orgulho sagrado da Nação há séculos – sem dependência da estrangeiro em homens e fazenda? Que fez de Portugal um escudo sem rival do Ocidente, etc.,etc., ?

    Por isso, Salazar, o Grande, é o Patrono do N.E.O.S. – Núcleo de Estudos Oliveira Salazar – , cuja missão é defendê-lo das nefastas e irresponsáveis calúnias dos seus inimigos de fora e de dentro, repôr a verdade histórica, enaltecer a sua figura sem mácula e a sua Obra imorredoira de povo civilizador.

Algés, Fevereiro de 2000

José Pinheiro da Silva