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A Coca

Notícia histórica

 

Na região andina, desde os tempos mais antigos, envolto em lendas, floresce o arbusto Khoka, a planta divina dos incas, utilizada nas cerimônias religiosas e nos sacrifícios ao Deus Sol.

Os nativos perceberam que o mascar das folhas de coca, misturadas com alguns vegetais, estimulava e mitigava a fome, dando disposição para as longas caminhadas. Perceberam também que o sumo das folhas produzia certa insensibilidade à dor, quando aplicado em algumas partes do corpo.

Em 1862, W. Lossen determinou a fórmula bruta da cocaína ( C17 H21 NO4 ) e, em 1884, sigmund Freud e Karl Köller fizeram diversas experiências e comprovaram a ação anestésica da cocaína. Nesse anos, Köller introduziu a cocaína na prática médica, em oftalmologia.

A partir de então, a droga passou a ser difundida na Europa e nos Estados unidos e a ser empregada legalmente na preparação de remédios e na fabricação de cigarros, doces, gomas de mascar e bebidas estimulantes, como a Coca-Cola.

Esse refrigerante foi fabricado em 1885 por John S. Pemberton, em Atlanta, Ga., e lançado em 1890 como um remédio supremo, "a pausa que refresca".

Em 1903 a coca foi retirada da fórmula da Coca-Cola, mas o nome desta bebida continuou o mesmo.

Em 1906 o governo norte-americano proibiu a utilização da coca na fabricação de alimentos e bebidas e restringiu o seu uso médico, limitando-o apenas como analgésico tópico. E em 1914 classificou a cocaína como droga extremamente perigosa e a proibiu. Na mesma ocasião, na Europa e no Brasil foram tomadas medidas idênticas.

Mas a coca continua sendo cultivada pelos camponeses nos altiplanos andinos (Peru, Bolívia, Argentina e Chile) e também por alguns índios brasileiros na região amazônica. Os laboratórios clandestinos preparam a pasta de coca, o sulfato e o cloridrato de cocaína e a droga e contrabandeada por quadrilhas internacionais.

 

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