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Sinceridade na conversão

É comum ver pessoas professando a fé no Senhor Jesus e vivendo uma vida contrária à sua crença. Quantos têm confessado durante décadas: “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”, e até hoje tudo só tem faltado em suas vidas? Quantos são aqueles que têm entoado cânticos de aleluias e glórias a Deus nas igrejas, mas suas vidas têm refletido a imagem do fracasso? Quer dizer, os lábios têm confessado uma coisa, mas eles têm vivido outra, completamente diferente.

Família destruída, vida sentimental derrotada, vida profissional sem sucesso, doenças, enfermidades e tudo o mais tem feito parte do dia-a-dia dessa gente boa e sincera. Por quê? Será que Deus está cansado de fazer milagres? Será que Ele já não é o mesmo de outrora? Será que Ele mudou a maneira de ser e agir? Ou será que a gente vai ter que ficar falando exclusivamente dos Seus feitos bíblicos até a Sua segunda vinda?

Não! Absolutamente! Deus é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente! Isso significa dizer que os Seus gloriosos feitos do passado têm de se repetir nos dias de hoje! Afinal, Ele não pode viver da glória do passado.

Mas então por que tanta gente tem crido na Sua Palavra e não tem visto o resultado dessa fé em sua vida? É possível observar que quando um demônio toma posse do corpo de alguém, ele logo procura se localizar no coração. Isso porque o coração é o centro dos sentimentos e das emoções do ser humano. Normalmente as decisões da criatura humana são influenciadas diretamente pelo coração, isto é, pelos sentimentos dele. A partir dali o espírito imundo passa a dominar a sua vítima e influenciá-la nas decisões mais importantes de sua vida. E para estabelecer o domínio total daquela “casa”, ele chama outros espíritos para fazerem parte daquele corpo.

O estado daquela criatura vai se deteriorando cada vez mais rápido, e aí ela passa não apenas a sentir que as coisas não dão certo em relação à sua vida, mas também começa a sentir sintomas de possessão, como por exemplo dores de cabeça constantes, insônia, medo, nervosismo, vícios, depressão, tristeza e até pensamentos de suicídio. Enquanto isso acontece, ela culpa o azar ou o destino por nada dar certo para ela, especialmente na vida sentimental e econômica.

Com a freqüência a uma igreja evangélica, através das orações, do ouvir a mensagem da Palavra de Deus e aceitar o Senhor Jesus como Salvador, aqueles espíritos mais fracos acabam deixando aquele corpo e, ilusoriamente, ela passa a se sentir muito bem. Entretanto, aquela sensação de bem-estar não significa necessariamente que ela se libertou completamente, pois com o decorrer do tempo ela vai constatar uma vida amarrada.

E justamente aí é que está a razão do fracasso de muitos crentes, porque pensam que pelo fato de suas vidas terem melhorado um pouco, acham logo que estão livres. A prova disso é o fato de que eles continuam com seus caminhos fechados, suas vidas amarradas e não coadunando a sua crença com o que têm vivido.

Quando a pessoa vem à Igreja e deixa de sentir aqueles sintomas de outrora, não significa dizer que ela está totalmente liberta, pois o principal demônio, aquele que se alojou no seu coração, pode ainda estar vivendo lá. Daí a razão pela qual a Bíblia ensina: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23).

A única solução para esse problema é a vítima buscar a salvação do Senhor Jesus de todo o coração, pois muitos, achando que O aceitaram como Salvador, pensam logo que estão realmente libertos. Teoricamente é assim, porém na prática é diferente. Não que a Palavra de Deus esteja errada, mas o problema é que na maioria das vezes há insinceridade na conversão. E a liberdade só acontece quando a pessoa se sente realmente oprimida e se revolta contra essa situação. Mediante uma entrega total ao Senhor Jesus então ela busca sua liberdade.

Os conhecimentos bíblicos não libertam senão quando são aplicados ou praticados. O Senhor Jesus somente pode salvar aqueles que se acham perdidos e O buscam com todas as suas forças. É a partir dessa atitude de fé e determinação da pessoa que o espírito imundo não resiste e a abandona definitivamente. Bispo Macedo.

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