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VOYAGE

Adelino dos Santos Abreu * Escritor de Ficção Científica *

Adelino S.Abreu

Adelino dos Santos Abreu * Diretor de Comunicações


Curriculum vitae

DA VANGUARDA DE MÁRIO DE SÁ CARNEIRO À PRECOCIDADE DE UM LUSITANO DE 14 ANOS

Primeiramente, gostaria aqui de deixar o meu muito obrigado por ter a honra de estar presente novamente ao “II Encontro dos Intelectuais e Artistas Portugueses no Brasil.” E de salientar o quanto admiro o trabalho desse homem: Prof. Jõao Alves das Neves, pelo seu ferrenho empenho pelo intelecto do além mar. Objetivando sempre uma maior integração entre os membros da diáspora e, na divulgação dos expoentes máximos da literatura Portuguesa e, igualmente, em seus preciosos artigos para a mídia imressa Brasileira, para qual, a sua ajuda e inestimável.

Aproveito o ensejo de parabenizá-lo mais uma vez por toda esta labutação que, nos dá nova oportunidade de amealhar nossos trabalhos em prol da cultura portuguesa e, ampliarmos nossas fronteiras e conquistarmos novas amizades.

Com relação ao meu inicio de trabalho desta palestra sobre a reedição de minha primeira obra de ficção e Prosa—Científica que, se intitula: VOYAGE. Algo muito curioso aconteceu, antes de meu rascunho, estava muito a vontade, também, para criticá-la, afinal, já se passaram trinta (30) anos que fora escrita. O que sem dúvida livra-me de paixão aguçada sobre maneira meu espírito crítico. “O acaso” trouxe-me as mãos obras ficcionistas do século passado. Ao aprofundar nestes textos fascinantes, aurpreendeu-me com espanto suas afinidades eletivas. Diversos deles também abordam o drama de uma consciência, a qual não podiam satisfazer as condições possíveis da existência humana, o conflito entre o anseio por outra realidade, que sentiam real dentro de sí, e a incapacidade para se adaptar à experiência quotidiana.

Identifiquei-me com algum outros trabalhos pela jornada que realizam na tentativa da busca, da compreensão de tudo que conduz ao projeto divino. Entre os autores, o que mais me sensibilizou foi, sem dúvida, o poeta: Mário de Sá-Carneiro que, tanto na poesia como na prosa. Descobri uma audácia de expressão que o diferenciam em seu estilo de qualquer outro contemporâneo, obtendo da linguagem do devaneio, extraórdinarios efeitos, como por exemplo em sua obra: ”A Estranha Morte do Professor Antena.” (Lisboa dezembro de 1913 e janeiro de 1914)

“O movimento, o tempo, a distância (ou melhor: as medidas do tempo e da distância), serão apenas sensações próprias aos nossos orgãos actuais, sensações que os definem: e a realidade das coisas uma outra sensação; bem como a sua irrealidade. Porquanto no Universo, nada será real ou irreal, mas outra coisa qualquer — que só saberia o indivíduo perfeito que se adaptasse duma só Idade, a todas as vidas, vivendo-as universalmente. E a esse triunfador, em verdade, caberia o nome de Deus.” (jun/1913) “...O que o futuro nos aguarda é uma forma mais definida de intelecto que conduza o Homem ao seu espírito e, não apenas ao que vê. Desta forma, gerações virão a contemplar um novo tempo e onde a Terra será apenas a morada do corpo e o Universo a casa da alma. (jul/1969)

A distância temporal destes dois textos é de quase um século. Percebe-se nitidamente o acentuado estado de evolução da consciência transcendente de seus autores que, conclui-se um parelelismo à revelação: absoluta do absoluto de Platão, e as coisas-em-si-mesmas de Kant. Cada qual, em seu tempo e sua época tinham na criação da literatura de ficção e prosa uma total cumplicidade com o seu Universo. O domínio desta arte os elevou a um patamar de maior coesão entre o corpo e a alma. Em seus textos, existe de forma marcante elementos considerados de conflitos e reflexão: Vida e Morte.

Na minha versão de VOYAGE (1966) de então menino (**) de quatorze anos em uma de minhas teorias filosóficas, deixava claro que o progresso humano não tende a ser recompensado no que se refere a tecnologia (materialismo), ao contrário, encontraria uma evolução sem precedentes se os homem progredissem no objetivo puro do espiríto em direçao de seu pai Criador. Afinal, como Pierre Valin exclamava: “Que horizontes se abrem para os estudiosos, para os ocultistas, para os poetas!”

Enquanto isso, hoje avaliando o trabalho daquele menino que dizia em seu primeiro prólogo: “Não critiquem um homem escritor de ficção científica, mas sim uma criança que um dia sonhou es escrever uma obra, trabalhou e conseguiu concretizar o seu maior ideal.”

Não posso negar, realmente, fiquei muito sensibilizado e, agora que sou um adulto de 45 anos, descobri um universo imenso e uma tamanha riqueza de contéudo e mensagens que, impulsionou-me para que lutasse em prol daquele espírito ousado de criança e, agora, com minha experiência e conhecimento, em sua homenagem, pretendo dar uma nova roupagem para a obra. E buscar o elo perdido, reconquistando o espaço que deixei.

Daqui para a frente me proponho buscar o reconhecimento literário e meu título de “o mais jovem escritor de Ficção Científica do mundo.” e, para tal, não medirei esforços para lançar em breve o CD-ROM que leva o mesmo nome: “VOYAGE.” Desta vez, procurei na alma portuguesa a temática sem precedentes para o aprimoramento da obra. E, simultâneo, a tudo isto, tudo ficou mais aprazível, a partir de meu ingresso no Clube dos Leitores de Ficção Científica (CLFC/443) que, tem quase quinhentos sócios em todo mundo, apaixonados pelo mesmo tema. Ao lado deste novo grupo e sua colaboração em apoio ao meu projeto, o caminho ficou mais suave para a concretização do meu derradeiro sonho.

Para abrilhantar ainda mais a obra no que se refere à emoção, recorrí a meu amigo: ***Cláudio Denis Maksoud (Brasileiro) para desenvolver toda a trilha sonora. De pronto aceitou o desafio e, em menos de seis meses criou todas as doze (12) músicas e letras que acompanhas os capítulos, entre elas, o tema de amor dos personagens centrais e, para o acompanhamento das cenas de maior impacto das naves espaciais em suas missões de abdução pelo Universo, terei a honra de contar com a participação especial dos meus patricios que integram o renomado conjunto português: MADREDEUS que, fornecerá trilhas do rico vocal de Tereza Salgueiro e Francisco Ribeiro.

Sem dúvida, acredito que mais uma vez Portugal e seus intelectuais dentro e fora da diáspora, contribuem de forma radical para a elevação definitiva de seu potencial artístico e literário de final de milênio.

Obs:- Este tema foi apresentado no
II ENCONTRO DOS INTELECTUAIS E ARTISTAS PORTUGUESES NO BRASIL

TEMA: FICÇÃO E PROSA - CIENTÍFICA — PORTUGUESA

UMA CRÍTICA SEM COMPROMISSO (de um amigo)

Esta aventura foi escrita por um adolescente que queria responder à questão dos discos voadores. Respondeu a si mesmo e a quem mais quiser saber, criando este livro de ficção científica.

Dentro do gênero, a história se aproxima, pelo contéudo de um Karel Kapek, de u, Cliford Simak ou mesmo um A. C. Clark.

Tive o texto em mãos para opinar e isto foi extremamente agradável, porque a paixão pela ficção científica e incurável.

O trabalho que fiz não existe. Não foi uma revisão de texto, mas sim de idéias. Na linguagem de um adolescente, a relação entre tempo e espaço se equilibram, dando um resultado curioso, pois se coadunam em planos e sequências, produzindo uma atmosfera de recortes intensamente vividos.

Este texto vale pelas idéias que transporta e pela imaginação do autor. Aparentemente simples, o gênero desagia e engana. Ë essencialmente de contéudo, mas a forma tem seus mistérios: a revelar uma época, um modo de pensar, uma idade. Mas isto, deixo para você descobrir, se aceitar a carona. Arrisca? Luiz Américo Munari
Professor de História da FAU/USP.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

Notas: * Mário de Sá-Carneiro.

** O menino Adelino realizou: 1966. (provavelmente) o mais jovem escritor de Ficção Científica do Mundo.
1971. (11/12 Set) Participa do 4. Colóquio Brasileiro Sôbre os Objetos Aéreos não Identificados. Membro Mascote da ABECÊ/Associação Brasileira de Estudo das Civilizações Extra-Terrestres. Presidente: Flávio A. Pereira.
1975, Premiado pelo Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas. Menção Honrosa. Título do filme: EXODUS 75. (Tema: Portugueses foragidos de Angola e recém-chegados ao Brasil).
1979. Inicia a atividade pioneira no Brasil do Mercado de vídeo Home e funda o Omni Vídeo, a primeira locadora.
1983. (22 fev) Fundou e foi eleito Presidente da primeira associação de classes: ABECV/ Associação Brasileira de Empresas de Vídeo Comunicação.
1987. (Abril) OMNI VÍDEO atinge a marca pioneira e o primeiro recorde brasileiro de locações 1.000.000.
1990 21, 26 e 27 de maio, participa no Museu da Literatura de São Paulo de: “I Encontro de Intelectuais e Artistas Portugueses no Brasil.” Apresentando a palestra: “O Vídeo no Brasil e um Depoimento Português.”
1995. Inicia o Projeto VOYAGE em CD-ROM com seu amigo Cláudio Denis Maksoud e Madredeus.

1996. 29, 30 (nov) integra a comissão organizadora do evento de: Ano 12 e 6 Amostra de Ficção Científica a ser realizada nas Faculdades FIAM/FMU Morumbi.

***Cláudio Denis Maksoud, (autor das músicas e letra) já apresenta desde o mês de outubro no recinto musical (próximo a BRASSERIE) do Hotel Maksoud, o tema VOYAGE. A obra completa está programada para doze capítulos e contém 40 minutos.


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