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Amerício.

Algumas aldeias estão muito envenenadas. A radiação aqui é mesmo mais alta do que no local do reactor.


Se tirar-mos uma leitura com o contador Geiger na estrada, e em seguida uma outra na erva e comparar-mos as duas leituras, a leitura da erva é 8.5 vezes superior à do asfalto, porque a radiação se concentra em organismos vivos. A fonte desta radiação é o Amerício.


Inicialmente, as coisas não eram muito más aqui. Esta área foi envenenada com Plutónio-241 e uma estranha novidade sobre este elemento é que não é muito radioactivo ao início. Espera quieto durante 14.4 anos e então decompõem-se em componentes que íncluem o Amerício-241 que produz os poderosos raios gamma, verdadeiras balas de canhão a comparar com os "chumbinhos" que são as partículas de radiação do Plutónio original.


Os filmes em exibição hoje e os que vêm a seguir estão numa lista escrita no quadro do clube. A próxima atracção será daqui a quatro séculos.



Não haverão mais aulas nesta sala desta escola, também. A única lição aqui ensinada agora é que a meia-vida física do Amerício-241, a filha do Plutónio-241 é de mais de 400 anos.

Os nossos descendentes no futuro distante ainda estarão a viver as consequências deste ciclo de decomposição, quando os nossos ossos forem pó.

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