O mais popular dos estilos de música eletrônica dos anos 90, junto com o Jungle/Drum'n Bass. As raízes do Techno podem ser encontradas na própria House Music feita em Detroit, por volta de 1987, que era voltada para uma minoria. O som de Detroit, já naquela época, soava um tanto quanto estranho em matéria de House e era prenúncio de uma nova tendência que surgia. Os primeiros DJ's que apareceram na cena como Kevin Saunderson (Inner City), Juan Atkins (Cybotron) e Derric May (Rhytim is Rhytim) tinham uma queda pelo som eletrônico proveniente de batidas típicas do Electro Funk de Afrika Bambaataa e sintetizadores clássicos como os usados pelo grupo Kraftwerk. Isso foi o bastante para que a novidade começasse a alcançar audiência entre os jovens da cidade.

Nos EUA, o Techno era basicamente um fenômeno underground. Porém, na Inglaterra, as batidas repetitivas alcançaram a mídia e estouraram como um novo fenômeno dançante, desbancando o então "definitivo" House. No início dos anos 90, o já consolidado Techno começou a se fragmentar em vários outros subgêneros (incluindo Hardcore, Ambient, Rave, Breakbeat e Jungle).

Inicialmente, o Techno era concebido unicamente para as pistas de dança, e os DJ's se encarregavam de esticar as músicas ao infinito, para que a pista não parasse um só segundo. Logo, os artistas começaram a lançar compactos de 12 polegadas, com versões extendidas de suas músicas, dando aos DJ's um farto material de trabalho e uma grande popularidade para os próprios artistas. Era a cultura dos "White Labels", ou seja, discos prensados em material de baixa qualidade, que não tinham nenhuma informação técnica. Apenas a indicação dos BPMs...

Durante a metade dos anos 90, um novo tipo de artista Techno começou a surgir. Estes grupos vinham com álbuns completos, músicas e vocais diferentes da barulheira e da batida que caracterizavam o estilo, e estruturas Pop para suas canções. Neste ponto, artistas como The Prodigy, Aphex Twin, Fatboy Slim e Chemical Brothers se tornaram superstars.

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