O Synth Pop foi um dos mais distintos gêneros variantes da New Wave. No início dos anos 80, havia um número enorme de bandas, principalmente na Inglaterra, que tinham como fontes de inspiração artistas como David Bowie e Roxy Music. Somava-se à isso o fato de artistas como Kraftwerk inovarem com o uso da instrumentação eletrônica. Isso foi o bastante para que se criasse um novo estilo, que vinha diretamente não só da New Wave, mas como também da Disco Music e do Punk. Inicialmente nas mãos de artistas como Soft Cell, Gary Numan, Human League, Depeche Mode, etc..., o som era denso e misterioso, graças à utilização de sintetizadores e teclados. Porém, mais tarde, ele se tornou mais dançante e comercial, tendo grande aceitação em night clubs substituindo a já decadente Disco Music e, mais tarde, influenciando nas raízes do House, na América.

Em certo ponto, os caminhos do Synth Pop começaram a se dividir em duas vertentes: um som ainda mais eletrônico (característica marcante de Soft Cell, Human League e Depeche Mode) e um outro mais Pop (como Duran Duran, Culture Club e Spandau Ballet). Este último acabou resultando em um som que domina a Inglaterra até hoje: o Britpop.

Por volta de 1984, o Synth Pop começou a perder folego e desaparecer, mas estabeleceu uma regra que dura até os dias atuais: o sintetizador como instrumento fundamental do Pop.

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