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Massive Attack

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Décadas: 80, 90, 00

Estilos: Techno, Trip Hop

Massive Attack

Se hoje temos a música eletrônica como padrão de consumo mundial, devemos isso à década de 90. Durante os últimos dez anos, tivemos várias tendências surgindo por toda parte, e que, aos poucos, se tornaram economicamente "viáveis", o que não chegou a comprometer a qualidade de uma boa parte desses artistas. No caso do Massive Attack, não foi diferente: sua mistura bem dosada de Dub / Reggae, ritmos eletrônicos e Hip Hop definiu um padrão para toda uma geração de produtores e artistas, ajudando a consolidar o estilo previsto por Tim Simenon em seu segundo álbum "Unknown Territory" (1991): o Trip Hop.

Mas a origem do Massive Attack não está na década de 90 propriamente dita. Remonta ao ano de 1983, o surgimento do Wild Bunch, algo semelhante às equipes de som que fazem a alegria dos bailes Funk cariocas (eh, mais ou MENOS...) Nessa época, Freestyle e Funk eram a moda, e a Inglaterra começava a adotar o som e absorvê-lo. O grupo fazia algumas festas imperdíveis em Bristol, sua terra natal. Em pouco tempo, o nome Wild Bunch se tornou conhecido de uma enorme massa de "proto-clubbers".

Algum tempo depois, o grupo se desfez, tendo dois de seus membros Andrew "Mushroom" Vowles e Grant "Daddy G" Marshall junto com o amigo 3D (Robert Del Naja) formado o Massive Attack. Em 1990, o primeiro single "Daydreaming" é lançado, contando com os vocais da cantora Shara Nelson e do rapper Tricky. Com o relativo sucesso do primeiro single, mais dois clássicos vieram em seguida: "Safe from Harm" e "Unfinished Sympathy". Interessante notar que um ex-membro do Wild Bunch Nellee Hooper seguiu um caminho diferente, fomando um projeto muito famoso no início dos 90: Soul II Soul.

91 foi o ano de lançamento de "Blue Lines", seu primeiro álbum. Não foi bem nas vendas (talvez o mundo não estivesse preparado AINDA...), mas mandou muito bem nas críticas, sendo considerado hoje um clássico. Entretanto, algumas coisas estranhas aconteceram nessa época: o grupo mudou o nome para "Massive", a fim de evitar complicações com a opinião pública. Isso porque, na época, o show americano conhecido como "Guerra no Golfo" corria com enorme audiência, e o nome do grupo poderia soar como algum tipo de conotação (igual ao Bomb the Bass). Deprimente... O caso é que além da mudança, seguiu-se um mal sucedida turnê americana, o que pôs em risco o futuro do grupo. Mas após 3 anos, o Massive Attack volta com seu nome antigo, o novo álbum "Protection", Nellee Hooper, Tricky e ainda as vocalistas Nicolette e Tracey Thorn do Everything But The Girl. Após alguns singles, entre eles "Karmacoma" e "Sly", o álbum foi todo remixado como "No Protection" pelo mago do Reggae eletrônico Mad Professor.

Seguiu-se uma longa turnê, e pelos anos seguintes, o trabalho do Massive Attack se resumiu a remixes e colaborações para outros artistas, incluindo Madonna. Em 97, é lançado o single "Risingson" e logo depois, em 98, o álbum "Mezzanine". Este foi um álbum lançado em meio a todo um frisson a respeito do tão aguardado próximo trabalho deste que já era um verdadeiro ícone do já aclamado Trip Hop. "Teardrops" e "Inertia Creeps" foram alguns dos singles de maior sucesso do trabalho, que contava com um time de vocalistas de primeira, indo do Reggae de Horace Andy ao Soft-Pop de Liz Fraser (vocalista da banda Cocteau Twins). Neste mesmo período, Tricky, em carreira solo, lança também seus trabalhos, encerrando sua colaboração com a banda.

Após alguns desentendimentos com os rumos do trabalho da banda, Mushroom abandona o Massive Attack, o que transforma o projeto numa dupla. Agora em 2003, 5 anos depois do lançamento de "Mezzanine", o grupo retorna com o que é classificado por Del Naja como um trabalho mais sombrio e complexo do que os outros álbuns. Juntamente com o produtor Neil Davidge, o novo disco conta mais uma vez com os vocais de Horace Andy e também da ótima Sinnead O'Connor. Vamos esperar e ver se o álbum será mais um troféu na gloriosa carreira desta que é uma banda chave dos anos 90.

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