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Culture Beat

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Décadas: 80, 90

Estilos: Eurodance, Club/Dance, House

Jay Supreme e Tania Evans

O Culture Beat foi uma das primeiras contribuições alemães para o cenário Eurodance do início da década de 90, sendo bem conhecido das massas clubbers de todo o mundo. Com a explosão dos singles "Mr. Vain" e, logo em seguida, "Got to Get it", o grupo alcançou o Top das paradas Dance mundiais com sua bem dosada mistura de ritmos eletrônicos e belos vocais. E assim como 2 Unlimited, Twenty 4 Seven e contemporâneos, ditaram as regras em matéria de produção e profissionalismo.

1993 foi o ano do Culture Beat. Antes disso, eles já tinham conquistado as paradas britânica e alemã, graças à sucessos como "I Like You" e "Tell me that you Wait", isso ainda em 89. Mas foi com "Serenity", o álbum de 93, que os caras conseguiram a fama mundial. A linha de frente do Culture Beat era composta por Tania Evans (vocais) e Jay Supreme (raps). E, embora todos pensem neles como únicos responsáveis por seu sucesso, temos ainda os produtores Torsten Fenslau e Nozie Katzmann, já veterenos no universo Dance europeu, tendo participado de inúmeros Dance Acts no velho mundo. Mas foi com o Culture Beat que eles chegaram ao estrelato.

O single "Mr. Vain" alcançou o número 1 nas paradas Dance de 12 países diferentes, incluindo 9 semanas na Alemanha e 4 semanas na Inglaterrra. Na Billboard, os caras também não fizeram feio: cravaram o single no Top 20 da revista, provando que os EUA não são tão invencíveis assim. O single alcançou a espantosa marca de 4,5 milhões de unidades vendidas enquanto o álbum passou de 1,5 milhões de cópias. Um absurdo, em se tratando de Dance Music...

Já em fins de 93, o grupo é abalado por um fato triste: a morte de Torsten Fenslau, que colocava em risco a continuidade de seu bem sucedido projeto. Foi quando seu irmão, Frank resolveu assumir o controle da "empresa" Culture Beat, prometendo dar continuidade aos passos de seu irmão. Ele cumpriu bem a promessa, e tinha bons planos para Tania e Jay, como veremos a seguir.

Em 94, tivemos mais alguns singles do álbum Serenity, incluíndo "Got to Get it" e "World in your Hands". E, durante o resto de 94, tivemos a colheita dos frutos de seu bem sucedido álbum. Isso tudo enquanto eles prepravam o álbum novo. E eis que em 95, o grupo lança o novo álbum "Inside Out". Neste ponto, já era clara a maturidade musical do Culture Beat que, ao invés de lançar um clone de seu álbum anterior (o que, certamente, seria garantia de sucesso), resolveu explorar novas tendências musicais que já começavam a tomar lugar na preferência dos clubbers de plantão. Comparativamente, "Inside Out" era muito diferente de "Serenity", incorporando os então novos elementos do Trance e House, embora este último já não fosse mais o mesmo do início da década de 90. A voz suave de Tania Evans e o rap mais melódico e sussurante de Jay Supreme imprimiram o tom exato à nova atmosfera do Culture Beat. O resultado foi um disco eclético, misturando House, Eurodance e Trance.

Qualidade e originalidade sempre foram marcas registradas do Culture Beat através dos anos, e isso ficou ainda mais evidente em "Inside Out". Frank Fenslau escolheu uma aproximação maior com ritmos pouco populares na Alemanha, mas perfeitamente aceitos na Inglaterra e EUA. E soma a isso o fato de Frank ter escolhido não um mais vários produtores, um para cada faixa. Entre os principais nomes, temos Perky Park, Doug Laurent e Cyborg (este último o responsável pelo Magic Affair, um Dance Act pouco conhecido por aqui).

Este método trouxe muito trabalho para Tania e Jay. Segundo Jay, "Todos eles trabalham de modos diferentes, sendo um enorme desafio familializar-se com cada um. E sendo eu o responsável pelo ritmo em minhas letras, eu precisava encontrar a melhor maneira de me comunicar com um, e reaprender a me comunicar com outro". Tania completa: "Durante a gravação, nós não nos sentimos como se estivessemos trabalhando em um velho e artificial projeto em Dance Music; O álbum contém uma carga especial de sentimento e emoção vindos de todos nós que estivemos envolvidos". O álbum foi um enorme sucesso, tendo singles como "Inside Out" e "Crying in the Rain" no topo das paradas européias mais uma vez. E também seus remixes!

Depois de um hiato de três anos, o Culture Beat retorna em 16 de Fevereiro de 98 com o novíssimo single "Pay no Mind", lançado simultaneamente na Alemanha e na Holanda. "Pay no Mind" foi o primeiro single do novo Culture Beat, que trazia a cantora Kim Sanders nos vocais. Isso devido ao fato de que, depois de "Inside Out", Jay Supreme e Tania Evans decidiram seguir carreiras solo. Tania chegou a gravar alguns singles, sendo "Prisioner of Love" o mais bem sucedido, tendo tocado insistentemente nas paradas Dance da Europa. Atualmente, ela empresta seus belos vocais ao projeto "Trance-Pop" Kosmonova.

Frank Fenslau, Kim Sanders e Nozie Katzmann

Kim Sanders não era uma novata no universo Dance. Ela já havia sido responsável por hits como "Show Me" (1994), "Tell me that You Want me" (1995) e "Jealousy" (1995) e já era bem conhecida no circuito Dance alemão. Agora, ela e Nozie Katzmann passavam a fazer parte do front do Culture Beat, que preparava seu novo álbum "Metamorphosis", lançado no verão europeu de 98. O segundo single "Rendez- Vous" (esse tocou muito por aqui...), seguia a mesma linha de "Pay no Mind", apresentado uma batida "midtempo", bem diferente dos trabalhos anteriores e mais próxima do House. Isso definia o novo som do grupo.

"You Belong" foi lançado em Novembro de 98. Embora bem sucedido, o novo trabalho do Culture Beat não foi suficiente para trazer de volta a glória ao grupo, acostumado a lançar tendências e alcançar seguidos Top 10's. Entretanto, "Metamorphosis" é um ótimo álbum, que merece ser ouvido, visto que o fato do não sucesso do álbum se deve unicamente a razões temporais e não profissionais.

E, em pleno século XXI, lá está o (mais) novo Culture Beat, com nova vocalista e novo single: "Insanity", lançado em 2001. É uma canção Dance, um pouco mais pesada que as de Kim Sanders, e com um vocal bem parecido com o Snap!. Pode conferir porque vale a pena!

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