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Rio de Janeiro, 25 de maio de 1955 (escrita pelo Affonso)

Caro Felinto

Recebi a tua carta com muita alegria. É sempre um prazer receber cartas de amigos, trazendo um pouco de novidade. Folgo muito que tenhas aproveitado bem o livro que te emprestei. Só fiquei aborrecido porque tiraste essa nota em descritiva. Apesar de boa, para você aí, onde é grau à beça, deves estudar agora mais do que nunca, senão desanimarás muito cedo. O teu livro de física demorará um pouco para chegar. Eu encontrei um livro de termologia aqui em casa em francês, mas é muito difícil para você. É de engenharia. Estou escrevendo também uma carta para o Felipe. O Rubens escreveu, contando as novidades de Angra. Está muito animado. Ele convidou-me para visitar Angra. Amanhã terei prova de Álgebra. Apesar de já saber tudo, estou metendo um pouco de gagá. Como o tempo de que disponho é pouco, vou terminar. Abraços do Afonso.

OS. Todos os da família estão bem. Responda-me. Afonso.

 

DESDOBRAMENTO DA RELAÇÃO DE ANTEPASSADOS DA AVÓ MATERNA DA REGINA: ÉLIA CORDEIRO SIMAS

 

 

 

ORIGEM :  #1 – MANOEL DE LEMOS CONDE casou-se com ANA CORDEIRO MATOSO MOURATO, filha de Valentim Cordeiro e de Ana Mourato e tiveram os seguintes filhos:

1.1 – Francisco de Lemos, fundador da Capela de São Benedito, em Paranaguá e está enterrado, desde 1701 no chão da porta principal do templo.

1.2 – Antonio Mourato, fundador também da Capela onde está enterrado desde 1721.

1.3 – Manoel de Lemos Conde

1.4 – Maria de Lemos Conde

1.5  - CATARINA DE LEMOS, que se casou com o Capitão PEDRO DE MORAES MONFORTE, um dos assinantes da ata da criação da vila de Curitiba, em 29 de março de 1963, tiveram vários filhos, entre os quais:

1.5.1 – Capitão GASPAR GONÇALVES DE MORAES que se casou com CATARINA DE SENE, de cujo matrimônio nasceram:

1.5.1.1 – Maria Gonçalves Cordeiro que se casou com José Joaquim Pinto, natural do Rio de Janeiro.

1.5.1.2 – Margarida Gonçalves Cordeiro que casou primeiro com Francisco da Costa e depois com Manoel Antonio Machado

1.5.1.3 – Padre Bento Gonçalves Cordeiro, que foi vigário de Guaratuba e encarregado da construção da igreja quando a Vila foi criada em 30 de abril de 1771.

1.5.1.4 – Ana Gonçalves Cordeiro, casada com o Tenente Antonio dos Santos Pinheiro, que dentre vários filhos, teve:

1.5.1.4.1 – Maria Catarina que foi casada com o Sargento-mor Inácio Lustoza de ANDRADE.

1.5.1.4.2 – Polydoro José dos Santos, que foi casado em segundas núpcias, com Maria Rita do Rosário, que são avós de Ana Martins de Andrade, casada com José Pereira dos Santos Andrade, filho do Antonio Ricardo dos Santos, que foi Governador do Paraná.

1.5.1.5 – Comendador Francisco Gonçalves Cordeiro, casado com Dorotéia Monteiro de Matos.

1.5.1.6A – Capitão MANOEL GONÇALVES CORDEIRO DO NASCIMENTO, falecido em Morretes a 9 de abril de 1834, com 90 anos de idade. Foi casado três vezes. A primeira mulher Maria Antonia Cordeiro, faleceu a 15/06/1781, deixando apenas o filho: 1.5.1.6A.1- Joaquim Gonçalves da Luz

1.5.1.6B – A segunda mulher  de Manoel Gonçalves foi MARIA DA LUZ com quem teve os filhos:

1.5.1.6B.1 – Bento

1.5.1.6B.2 – Delfina

1.5.1.6B.3 – Escolástica da Luz Pereira casada com Manoel Gomes Pereira

1.5.1.6B.4 – Maria da Luz Paraíso casada com o Sargento-Mor Antonio Ricardo dos Santos, de quem foi a segunda mulher.

1.5.1.6B.5 – Ana Maria da Luz, casada com o Capitão Joaquim Antonio Guimarães cujo único filho foi:

1.5.1.6B.5.1 – Manoel Antonio Guimarães, o Visconde de Nácar.

1.5.1.6B.6 – Comendador Modesto Gonçalves Cordeiro que casou com Justina Rodrigues da Trindade

1.5.1.6B.7 – Manoel Gonçalves Cordeiro do Nascimnto, que casou com Rosa Maria de Lima, filha do Sargento-Mor Antonio Ricardo dos Santos e sua primeira mulher , Maria Madalena da Silva.

1.5.1.6B.8 – Francisca Isméria da Luz França, casada com o Alferes Manoel dos Santos Carneiro em primeiras núpcias, e em segundas com o Capitão Antonio Luiz Pereira.

1.5.1.6B.9 – Capitão BENTO GONÇALVES CORDEIRO DO NASCIMENTO, nascido em Morretes e falecido em Paranaguá em 14 de abril de 1847. Casou-se em Paranaguá com MARIA JOSEFA DE FRANÇA, e teve 11 filhos:

1.5.1.6B.9.1 – Maria Caetana de França, casada com o Major Manoel Ricardo do Nascimento

1.5.1.6B.9.2 – Ana Joaquina de França, casada com Vicente Pires Ferreira

1.5.1.6B.9.3 – Isabel Josefa de França, que, por morte de Ana Joaquina, casou-se com seu cunhado Vicente Pires Ferreira e teve uma neta chamada Élia.

1.5.1.6B.9.4 – Capitão Joaquim Gonçalves Cordeiro, que foi o primeiro marido de sua sobrinha Maria Caetana.

1.5.1.6B.9.5 – Virgínia Mariana de França, casadda com Domingos Ricardo dos Santos filho do Sargento-Mor Antonio Ricardo dos Santos e de sua primeira mulher , Maria Madalena daSilva.

1.5.1.6B.9.6 – Escolástica Josefa de França, casadda com Rufino Gonçalves Cordeiro, filho de Manoel Gonçalves Cordeiro do Nascimento e de sua terceira mulher Ana Laynes.

1.5.1.6B.9.7 – Coronel Manoel Bento Gonçalves Cordeiro, casado com Narciza Ricardina, e falecido em Paranaguá com 95 anos de idade.

1.5.1.6B.9.8 – Antonio Gonçalves Cordeiro casado com sua sobrinha Leopoldina Gonçalves Cordeiro

1.5.1.6B.9.9 – Tristão Gonçalves Cordeiro

1.5.1.6B.9.10 – Lydia Josefa de Lacerda, casada com o Tenente-Coronel José Bento de Lacerda.

1.5.1.6B.9.11 – Coronel BENTO GONÇALVES CORDEIRO, casado com MATILDE GONÇALVES CORDEIRO, filha do Comendador Coronel Modesto Gonçalves Cordeiro e de Justina Trindade, sua prima. O casal teve os seguintes filhos:

1.5.1.6B.9.11.1 – Major Claro Gonçalves Cordeiro que se casou com Cecília de Sá Sotto-Maior, filha de Olímpio e Francisca de Andrade Sotto-Maior.

1.5.1.6B.9.11.2 – Coronel Arsênio Gonçalves Cordeiro, casado com Maria Rosa Grillo, filha de Manoel Francisco e Rosa Grillo.

1.5.1.6B.9.11.3 – Hortêncio Gonçalves Cordeiro, casado com sua prima Leocádia Polydoro Cordeiro, filha do Major Antonio Polydoro e Rosa Maria de Lima.

1.5.1.6B.9.11.4 – Julieta Mercedes Cordeiro Nogueira, casada com José Nogueira.

1.5.1.6B.9.11.5 – Modesto Gonçalves Cordeiro, casado com Maria José Bastos, filha de José Gonçalves da Silva Bastos e Otília Bastos.

1.5.1.6B.9.11.6 – Jovina Gonçalves Cordeiro, casada com João Cardoso de França, filho de João e Oristela França.

1.5.1.6B.9.11.7 – Germínia Gonçalves Cordeiro, casada com Antonio Polydoro Filho, filho de Antonio Polydoro e Rosa Maria de Lima.

1.5.1.6B.9.11.8 – Ascânia, falecida em criança.

1.5.1.6B.9.11.9 – Maria Madalena, falecida em criança.

1.5.1.6B.9.11.10 – Urbano, falecido em criança.

1.5.1.6B.9.11.11 – Moysés, falecido solteiro.

1.5.1.6B.9.11.12 – Manoel, falecido solteiro.

1.5.1.6B.9.11.13 – Maria, falecida solteira.

1.5.1.6B.9.11.14 – Rrycina Gonçalves Cordeiro, casada com Cezar Alpendre.

1.5.1.6B.9.11.15 – Celso Gonçalves Cordeiro, casado com Mariana Treglia Cordeiro.

1.5.1.6B.9.11.16 – ASCÂNIA GONÇALVES CORDEIRO, NASCIDA EM Morretes, a 28 de agosto de 1073 e casada, a 10 de janeiro de 1891, na sua cidade natal, com FRANCISCO TIMOTHEO DE SIMAS, nascido em Paranaguá, a 26 de setembro de 1863 e falecido em Curitiba, a 15 de agosto de 1932. Ela faleceu a 3 de setembro de 1957.o CASAL TEVE OS SEGUINTES FILHOS:

1.5.1.6B.9.11.16.1 – Lyvia (conhecida como Sinharinha)que se casou com Rodolfo Leinig.

1.5.1.6B.9.11.16.2 – Sylvia, casada com Otávio Carnasciali.

1.5.1.6B.9.11.16.3 – Edith, casada com Navazio Santos.

1.5.1.6B.9.11.16.4 – Rubem, casado com Joana Blegi Simas.

1.5.1.6B.9.11.16.5 – Lucy, casada com José Bonifácio Pimpão.

1.5.1.6B.9.11.16.6 – Francisca (conhecida como Chiquinha), casada com Olavo Mattos. Separou-se mais tarde.

1.5.1.6B.9.11.16.7 – Cid, casado com Carmen Baeta de Farias.

1.5.1.6B.9.11.16.8 – Fernando, casado com Cecília Ferreira Simas.

1.5.1.6B.9.11.16.9 – ÉLIA CORDEIRO SIMAS, nascida em Morretes, a 10 de janeiro de 1893 que se casou com 1.6.6.2.6   MANOEL CLARO ALVES conforme descrito abaaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

DESCENDENTE :   1.6.6 : MANOEL JOSÉ ALVES ( avô paterno do avô materno da Regina)(morreu em 1891 em Morretes)-  que se casou com MARIA FRANCISCA SIQUEIRA em 22/02/1851 e tiveram os seguintes filhos:

 

1.6.6.1      -  Agnelo Siqueira Alves(14/11/1851 - _/_/_)

 

1.6.6.2      -  MANOEL CLARO ALVES (12/08/1853 - 23/02/1889) (36 anos)(pai do avô materno da Regina) casou com PAULINA CAROLINA ALVES  e teve os seguintes filhos:

1.6.6.2.1 – Rômulo César Alves que se casou com  primeiro com Emilia Ferranti (italiana) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.1.1 – Argonauta

1.6.6.2.1.2 - Eros

1.6.6.2.1.3 - Empédocles

1.6.6.2.1.4 - Telange

1.6.6.2.1.5 – Ísis

1.6.6.2.1.6 – Themis

                              viúvo, se casou com Edith França Xavier e não tiveram filhos.

1.6.6.2.2 – Semíramis (24/06/1883 – 15/11/1883)

1.6.6.2.3 – Newton – (03/09/1884 – 20/12/1886)

1.6.6.2.4 – Lucídio – (21/10/1885 – 25/12/1886)

1.6.6.2.5A – Orestes Augusto Alves que se casou com Magdalena de Abreu Guimarães e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.5.1 – Paulina Carolina que se casou com Joaquim Pierri

1.6.6.2.5.2 – Pórcia

1.6.6.2.5.3 – Orestes Augusto

1.6.6.2.5.4 – Manoel Claro que se casou com Lea Alves

1.6.6.2.5.5 – Dalena

1.6.6.2.5B – Orestes Augusto Alves, viúvo se casou com Ruth Muricy

1.6.6.2.6  MANOEL CLARO ALVES ( 06/03/1889 em Paranaguá – 18/06/1962 em Curitiba) (AVÔ MATERNO DA Regina) que se casou no dia 22/02/1908 com 1.5.1.6B.9.11.16.9 acima, ÉLIA CORDEIRO SIMAS(10/01/1893 – 04/07/1981)  e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.1 – Annecy (09/12/1908 – 26/04/1988) que se casou com Nemézio de Araújo Moritz(19/12/1904 - _/_/_) e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.1.1 – Newton (20/04/1927 – 31/04/1927)

1.6.6.2.6.1.2 – Renato (23/03/1928 - _/_/_) que se casou com Consuelo Maria Lustoza Moritz (05/09/1929 - _/_/_) e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.1.2.1 – Carlos Augusto (04/08/1950 – 11/08/1950)

1.6.6.2.6.1.2.2 – Tereza Cristina (26/12/1951 - _/_/_)

1.6.6.2.6.1.2.3 – Ernani (07/08/1954 - _/_/_) que se casou com Cíntia e tiveram os seguintes filhos:

 

1.6.6.2.6.2–  Rubens (09/02/1910 – 16/06/1983) que se casou com Marta Matucheski e tiveram uma filha:

1.6.6.2.6.2.1 -  Elizabeth

1.6.6.2.3.3–  Ubiratan (23/08/1911 - 23/04/1950)que se casou com Nybia Dias Alves e tiveram os filhos:

1.6.6.2.3.3.1 – Manoel Claro que se casou com Cenira Silva Alves e tiveram os filhos:

1.6.6.2.3.3.1.1 – Ângela

1.6.6.2.3.3.1.2 – Sérgio Paulo

1.6.6.2.3.3.1.3 – Ubiratan

1.6.6.2.3.3.2 - Ubiratan

1.6.6.2.6.4 – Ernani (16/02/1914 - _/_/_) que se casou com Savéria Todeschini Alves e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.1 - Sérgio (01/03/1943 - _/_/_)que se casou com Regina Lúcia e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.1.1 – Ernani

1.6.6.2.6.4.1.2 - Daniele

1.6.6.2.6.4.2 - Sara (21/09/1945 -_/_/_) que se casou com Rosaldo Malucelli e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.2.1 – Carla

 

 

1.6.6.2.6.5 – Eleonora – (10/07/1915 - _/_/_) que casou com Raul Edgard Kalckman (04/04/1910 – 09/11/1970) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1 – Élia (08/030/1935 - _/_/_) que se casou com Ruy Carlos Romano e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.1 – Ângela que se casou com ................ e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.1.1 –

1.6.6.2.6.5.1.2 – Ruy Carlos que se casou com ..... e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.2.1

1.6.6.2.6.5.1.3 – Vera que casou com.......... e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.5.1.3.1

1.6.6.2.6.5.1.4 – Maria Teresa  que se casou com.........

1.6.6.2.6.5.2 – Raul que se casou com Vera Monteiro Kalckman e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.5.2.1 – Simone que se casou com e tiveram os seguintes filhos

1.6.6.2.6.5.2.1.1 –

1.6.6.2.6.5.2.2 – Silvana que se casou com.....

1.6.6.2.6.5.2.3 – Raul que se casou com   ....

 

1.6.6.2.6.6 – Nery (25/04/1917 - _/_/_) que se casou com Emy Neme Alves e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.6.1 – Elyane (27/11/1944 - _/_/_) que casou com Augusto César Fayet e tiveram dois filhos:

1.6.6.2.6.6.1.1 – Eduardo que se casou com

1.6.6.2.6.6.1.2 – Rafael

1.6.6.2.6.6.2 – Célia (17/04/1947 - _/_/_) que se casou com José Francisco Sávio e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.6.2.1 - Luiz Henrique que se casou com .... e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.6.2.1.1 –

1.6.6.2.6.6.2.2 – Luciane que se casou com...

1.6.6.2.6.7 – LYCIA (07/04/1919 - _/_/_ ) que se casou com ARMANDO DA CUNHA TRAMUJAS (14/08/1912 – 21/10/1963) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1 – REGINA MARIA (08/04/1942 – 13/04/2008) que se casou co FELINTO PAULO DE OLIVEIRA VASCONCELLOS (04/06/1936 - _/_/_) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.1 – Dayse (17/05/1962 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.2 – Sônia (31/01/1964 - _/_/_) que com Alberto Irineu Puppi tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.2.1 – Fabrício (10/07/1992 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.2.2 – Letícia (26/06/1996 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.3 – Guilherme (05/09/1965 - _/_/_) que se casou com Isabella Negrão no dia 15/05/1999 e não tiveram filhos.

1.6.6.2.6.7.1.4 – Lycia (12/09/1972 - _/_/_) que se casou com Rogerio Arns Neumann (03/03/1970 - _/_/_) no dia 28/10/2000 e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.4.1 – Beatriz (17/08/2005 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.4.2 – Gustavo (12/05/2007 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.2 – LUIS ARMANDO TRAMUJAS (22/10/1945 – 28/07/1966)

 

1.6.6.2.6.8 – Maria de Lourdes (27/04/1921 - _/_/_) que se casou com Arildo José de Albuquerque (07/04/1914 – 23/04/1974) e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.8.1 – Beatriz (03/07/1941 - _/_/_) que se casou com Pedro Achiles Todeschini tendo três filhos:

1.6.6.2.6.8.1.1 – Eduardo que se casou com...... e tiveram as filhas:

1.6.6.2.6.8.1.1.1 –

1.6.6.2.6.8.1.2 – Maurício que se casou com.... e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.8.1.2.1 –

1.6.6.2.6.8.1.2.2 –

1.6.6.2.6.8.1.3 – Ricardo que se casou com ... e tiveram

1.6.6.2.6.8.1.3.1 -

1.6.6.2.6.8.2 – Lúcia (10/08/1949 - _/_/_) que se casou com Maurício e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.8.2.1 – Rodrigo

 

 

 

1.6.6.3      - Benevenuto Augusto Alves (12/06/1855 - _/_/_)

1.6.6.4      - Antonio Carvalho Alves (12/06/1857 - _/_/1888) (31 anos)

 

1.6.6.5      - Joaquim José Alves Sobrinho (24/04/1859 - _/_/1883) (24 anos)

 

1.6.6.6      - Raymundo Alves (29/05/1860 - _/_/_ )

 

1.6.6.7      - Maria da Glória (31/08/1862 - _/_/1883) (21 anos)

 

1.6.6.8      - João Augusto Alves (21/08/1864 - _/_/_)

 

1.6.6.9      - Balbina Serafina Alves (06/11/1866)

 

1.6.6.10      -  Adalberto Alves (20/09/1868 - _/_/_)

1.6.6.11      = César Augusto Alves (04/01/1871 - _/_/_)

 

1.6.6.12      -  Ulysses César Alves (18/05/1873 - _/_/_)

 

1.6.6.13      -  Telêmaco Alves (13/03/1877 - _/_/_) ( foi o único que viveu mais, pois saiu de casa e não ficou tuberculoso)

DESCENDENTE :   1.7A: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) -  que primeiro se casou com  MANOELA GARAYS ALVES (ESPANHÓLA)  e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.1 – Antonio José Alves Junior

1.7A.2 – Ana Balbina Alves Branco

1.7A.3 – SERAPHINA ALVES DA CUNHA  que se casou com AMANDO CUNHA e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.3.1 – Amando

1.7A.3.2 – Theóphilo

1.7A.3.3 – Hypólito Alves da Cunha que se casou com Amélia Gonçalves Guimarães

1.7A.3.4 – Hypólita Alves da Cunha (10/05/1865 – 26/03/1949) que se casou com Júlio César Alves (28/12/1859 – 01/05/1940) e tiveram uma filha:

1.7A.3.4.1 – Alda Amanda Alves (17/11/1895 – 29/12/1903)

1.7A.3.5  - MARIA FRANCISCA ALVES DA CUNHA (29/01/1872 – 08/12/1928)  que se casou com ALFREDO TRAMUJAS (viúvo) e tiveram um filho:

1.7A.3.5.1 – ARMANDO DA CUNHA TRAMUJAS (14/08/1912 – 21/10/1963) que se casou com a 1.8.2.3.7 – LYCIA SIMAS ALVES (07/04/1919 - _/_/_) (vide seqüência acima)

1.7A.3.6 – Maria Joana Alves da Cunha, casou-se com umtio do Monsenhor Celso Itiberê da Cunha e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.3.6.1 – Luiz Manoel da Cunha, que teve os seguintes filhos:

1.7A.3.6.1.1 – Noemia Costa Cunha

1.7A.3.6.1.2 – Ciloquinha

1.7A.3.7 – Anna que se casou com Romão Rodrigues Branco e tiveram o seguinte filho:

1.7A.3.7.1 – Victor

1.7A.4 – Ricardo Alves

1.7A.5 – Libânia Alves Vidal

#  1.7B: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) aos 50 anos casou-se pela segunda vez, agora com MARIA JOAQUINA SOARES DA COSTA,filha de Bento Soares e Maria Joaquina da Costa com 14 anos, e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.1 – Manoel José Alves casou-se em Porto Alegre com uma moça da família Azevedo e tiveram os filhos:

1.7B.1.1 – Morena

1.7B.1.2 – Aneron

1.7B.2 – Maria Leocádia que se casou com Francisco Antonio Monteiro Tourinho e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.2.1 – Thimira

1.7B.2.2 – Mercedes

1.7B.2.3 – Mário

1.7B.2.4 – Plínio

1.7B.3 – Izaias Augusto que se casou com Thomazia Pedrosa que tiveram o seguinte filho:

1.7B.3.1 – Octávio

1.7B.4 – Júlio César (28/12/1859 – 01/05/1940) que se casou com a 1.7A.3.4 Hypólita Alves da Cunha (10/05/1865 – 26/03/1949) e tiveram uma filha:

1.7B.4.1 – Alda Amanda (_/_/_ - _/_/_)

1.7B.5 – Eliza Augusta ( _/_/_ - 07/04/1937) que se casou com um moço da família Santos, se separando depois.

1.7B.6 – PAULINA CAROLINA (30/08/1863 em Antonina – 20/06/1920 em Curitiba) que se casou com o 1.6.6.2 acima MANOEL CLARO ALVES  e tiveram os filhos lá descritos.

1.7B.7 – Athalia que se casou com Manoel Magalhães e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.7.1 – Manoel Pedro

1.7B.7.2 Maria de Assumpção que se casou com o 1.7A.3.1 – Amando

1.7B.7.3 – Theodimira que se casou com Roberto Thaddei e tiveram os filhos:

1.7B.7.3.1 – Margarido

1.7B.7.3.2 – Antonio

1.7B.7.4 – Antonio

1.7B.7.5 - José

#  1.7C: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) aos 85 anos casou-se pela terceira vez, agora com MARIA LEOCÁDIA DA ROCHA não tendo filhos.

 

 

DESDOBRAMENTO DA RELAÇÃO DE ANTEPASSADOS DA REGINA.

 

 

 

ORIGEM :  #1 - Capitão-Mor MANOEL JOSÉ ALVES (nasceu em 1762 na Freguezia de São Salvador da Fonte Boa em Portugal e morreu em 1837 em Morretes -PR) e  SERAFINA RODRIGUES FERREIRA (filha do Capitão José Rodrigues Branco  e Joana Rodrigues Ferreira) tiveram os seguintes filhos:

1.1 – Hipólito José Alves

1.2 - Ricardo José Alves

1.3 – Mário Rodrigues Ferreira

1.4 – Gertrudes Alves Ferreira

1.5  - Ireno José Alves

 1.6 - Joaquim José Alves que se casou com Maria Joaquina Monteiro de Matos e tiveram os seguintes filhos:

1.6.1 – Francisco Alves

1.6.2 – Catarina Miro

1.6.3 – Maria Alves Siqueira

1.6.4 – Gertrudes Alves

1.6.5 – José Alves Junior

1.6.6 – MANOEL JOSÉ ALVES (12/08/1853 em Paranaguá – 23/02/1889 em Paranaguá)

1.7 - ANTONIO JOSÉ ALVES

 

 

 

DESCENDENTE :   1.6.6 : MANOEL JOSÉ ALVES ( avô paterno do avô materno da Regina)(morreu em 1891 em Morretes)-  que se casou com MARIA FRANCISCA SIQUEIRA em 22/02/1851 e tiveram os seguintes filhos:

 

1.6.6.1      -  Agnelo Siqueira Alves(14/11/1851 - _/_/_)

 

1.6.6.2      -  MANOEL CLARO ALVES (12/08/1853 - 23/02/1889) (36 anos)(pai do avô materno da Regina) casou com PAULINA CAROLINA ALVES  e teve os seguintes filhos:

1.6.6.2.1 – Rômulo César Alves que se casou com  primeiro com Emilia Ferranti (italiana) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.1.1 – Argonauta

1.6.6.2.1.2 - Eros

1.6.6.2.1.3 - Empédocles

1.6.6.2.1.4 - Telange

1.6.6.2.1.5 – Ísis

1.6.6.2.1.6 – Themis

                              viúvo, se casou com Edith França Xavier e não tiveram filhos.

1.6.6.2.2 – Semíramis (24/06/1883 – 15/11/1883)

1.6.6.2.3 – Newton – (03/09/1884 – 20/12/1886)

1.6.6.2.4 – Lucídio – (21/10/1885 – 25/12/1886)

1.6.6.2.5A – Orestes Augusto Alves que se casou com Magdalena de Abreu Guimarães e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.5.1 – Paulina Carolina que se casou com Joaquim Pierri

1.6.6.2.5.2 – Pórcia

1.6.6.2.5.3 – Orestes Augusto

1.6.6.2.5.4 – Manoel Claro que se casou com Lea Alves

1.6.6.2.5.5 – Dalena

1.6.6.2.5B – Orestes Augusto Alves, viúvo se casou com Ruth Muricy

1.6.6.2.6 – MANOEL CLARO ALVES ( 06/03/1889 em Paranaguá – 18/06/1962 em Curitiba) (AVÔ MATERNO DA Regina) que se casou no dia 22/02/1908 com ÉLIA CORDEIRO SIMAS(10/01/1893 – 04/07/1981)  e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.1 – Annecy (09/12/1908 – 26/04/1988) que se casou com Nemézio de Araújo Moritz(19/12/1904 - _/_/_) e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.1.1 – Newton (20/04/1927 – 31/04/1927)

1.6.6.2.6.1.2 – Renato (23/03/1928 - _/_/_) que se casou com Consuelo Maria Lustoza Moritz (05/09/1929 - _/_/_) e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.1.2.1 – Carlos Augusto (04/08/1950 – 11/08/1950)

1.6.6.2.6.1.2.2 – Tereza Cristina (26/12/1951 - _/_/_)

1.6.6.2.6.1.2.3 – Ernani (07/08/1954 - _/_/_) que se casou com Cíntia e tiveram os seguintes filhos:

 

1.6.6.2.6.2–  Rubens (09/02/1910 – 16/06/1983) que se casou com Marta Matucheski e tiveram uma filha:

1.6.6.2.6.2.1 -  Elizabeth

1.6.6.2.3.3–  Ubiratan (23/08/1911 - 23/04/1950)que se casou com Nybia Dias Alves e tiveram os filhos:

1.6.6.2.3.3.1 – Manoel Claro que se casou com Cenira Silva Alves e tiveram os filhos:

1.6.6.2.3.3.1.1 – Ângela

1.6.6.2.3.3.1.2 – Sérgio Paulo

1.6.6.2.3.3.1.3 – Ubiratan

1.6.6.2.3.3.2 - Ubiratan

1.6.6.2.6.4 – Ernani (16/02/1914 - _/_/_) que se casou com Savéria Todeschini Alves e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.1 - Sérgio (01/03/1943 - _/_/_)que se casou com Regina Lúcia e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.1.1 – Ernani

1.6.6.2.6.4.1.2 - Daniele

1.6.6.2.6.4.2 - Sara (21/09/1945 -_/_/_) que se casou com Rosaldo Malucelli e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.4.2.1 – Carla

 

 

1.6.6.2.6.5 – Eleonora – (10/07/1915 - _/_/_) que casou com Raul Edgard Kalckman (04/04/1910 – 09/11/1970) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1 – Élia (08/030/1935 - _/_/_) que se casou com Ruy Carlos Romanno e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.1 – Ângela que se casou com ................ e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.1.1 –

1.6.6.2.6.5.1.2 – Ruy Carlos que se casou com ..... e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.5.1.2.1

1.6.6.2.6.5.1.3 – Vera que casou com.......... e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.5.1.3.1

1.6.6.2.6.5.1.4 – Maria Teresa  que se casou com.........

1.6.6.2.6.5.2 – Raul que se casou com Vera Monteiro Kalckman e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.5.2.1 – Simone que se casou com e tiveram os seguintes filhos

1.6.6.2.6.5.2.1.1 –

1.6.6.2.6.5.2.2 – Silvana que se casou com.....

1.6.6.2.6.5.2.3 – Raul que se casou com   ....

 

1.6.6.2.6.6 – Nery (25/04/1917 - _/_/_) que se casou com Emy Neme Alves e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.6.1 – Elyane (27/11/1944 - _/_/_) que casou com Augusto César Fayet e tiveram dois filhos:

1.6.6.2.6.6.1.1 – Eduardo que se casou com

1.6.6.2.6.6.1.2 – Rafael

1.6.6.2.6.6.2 – Célia (17/04/1947 - _/_/_) que se casou com José Francisco Sávio e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.6.2.1 - Luiz Henrique que se casou com .... e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.6.2.1.1 –

1.6.6.2.6.6.2.2 – Luciane que se casou com...

1.6.6.2.6.7 – LYCIA (07/04/1919 - _/_/_ ) que se casou com ARMANDO DA CUNHA TRAMUJAS (14/08/1912 – 21/10/1963) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1 – REGINA MARIA (08/04/1942 – 13/04/2008) que se casou co FELINTO PAULO DE OLIVEIRA VASCONCELLOS (04/06/1936 - _/_/_) e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.1 – Dayse (17/05/1962 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.2 – Sônia (31/01/1964 - _/_/_) que com Alberto Irineu Puppi tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.2.1 – Fabrício (10/07/1992 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.2.2 – Letícia (26/06/1996 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.3 – Guilherme (05/09/1965 - _/_/_) que se casou com Isabella Negrão no dia 15/05/1999 e não tiveram filhos.

1.6.6.2.6.7.1.4 – Lycia (12/09/1972 - _/_/_) que se casou com Rogerio Arns Neumann (03/03/1970 - _/_/_) no dia 28/10/2000 e tiveram os seguintes filhos:

1.6.6.2.6.7.1.4.1 – Beatriz (17/08/2005 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.1.4.2 – Gustavo (12/05/2007 - _/_/_)

1.6.6.2.6.7.2 – LUIS ARMANDO TRAMUJAS (22/10/1945 – 28/07/1966)

 

1.6.6.2.6.8 – Maria de Lourdes (27/04/1921 - _/_/_) que se casou com Arildo José de Albuquerque (07/04/1914 – 23/04/1974) e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.8.1 – Beatriz (03/07/1941 - _/_/_) que se casou com Pedro Achiles Todeschini tendo três filhos:

1.6.6.2.6.8.1.1 – Eduardo que se casou com...... e tiveram as filhas:

1.6.6.2.6.8.1.1.1 –

1.6.6.2.6.8.1.2 – Maurício que se casou com.... e tiveram duas filhas:

1.6.6.2.6.8.1.2.1 –

1.6.6.2.6.8.1.2.2 –

1.6.6.2.6.8.1.3 – Ricardo que se casou com ... e tiveram

1.6.6.2.6.8.1.3.1 -

1.6.6.2.6.8.2 – Lúcia (10/08/1949 - _/_/_) que se casou com Maurício e tiveram os filhos:

1.6.6.2.6.8.2.1 – Rodrigo

 

 

 

1.6.6.3      - Benevenuto Augusto Alves (12/06/1855 - _/_/_)

1.6.6.4      - Antonio Carvalho Alves (12/06/1857 - _/_/1888) (31 anos)

 

1.6.6.5      - Joaquim José Alves Sobrinho (24/04/1859 - _/_/1883) (24 anos)

 

1.6.6.6      - Raymundo Alves (29/05/1860 - _/_/_ )

 

1.6.6.7      - Maria da Glória (31/08/1862 - _/_/1883) (21 anos)

 

1.6.6.8      - João Augusto Alves (21/08/1864 - _/_/_)

 

1.6.6.9      - Balbina Serafina Alves (06/11/1866)

 

1.6.6.10      -  Adalberto Alves (20/09/1868 - _/_/_)

1.6.6.11      = César Augusto Alves (04/01/1871 - _/_/_)

 

1.6.6.12      -  Ulysses César Alves (18/05/1873 - _/_/_)

 

1.6.6.13      -  Telêmaco Alves (13/03/1877 - _/_/_) ( foi o único que viveu mais, pois saiu de casa e não ficou tuberculoso)

DESCENDENTE :   1.7A: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) -  que primeiro se casou com  MANOELA GARAYS ALVES (ESPANHÓLA)  e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.1 – Antonio José Alves Junior

1.7A.2 – Ana Balbina Alves Branco

1.7A.3 – SERAPHINA ALVES DA CUNHA  que se casou com AMANDO CUNHA e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.3.1 – Amando

1.7A.3.2 – Theóphilo

1.7A.3.3 – Hypólito Alves da Cunha que se casou com Amélia Gonçalves Guimarães

1.7A.3.4 – Hypólita Alves da Cunha (10/05/1865 – 26/03/1949) que se casou com Júlio César Alves (28/12/1859 – 01/05/1940) e tiveram uma filha:

1.7A.3.4.1 – Alda Amanda Alves (17/11/1895 – 29/12/1903)

1.7A.3.5  - MARIA FRANCISCA ALVES DA CUNHA (29/01/1872 – 08/12/1928)  que se casou com ALFREDO TRAMUJAS (viúvo) e tiveram um filho:

1.7A.3.5.1 – ARMANDO DA CUNHA TRAMUJAS (14/08/1912 – 21/10/1963) que se casou com a 1.8.2.3.7 – LYCIA SIMAS ALVES (07/04/1919 - _/_/_) (vide seqüência acima)

1.7A.3.6 – Maria Joana Alves da Cunha, casou-se com umtio do Monsenhor Celso Itiberê da Cunha e tiveram os seguintes filhos:

1.7A.3.6.1 – Luiz Manoel da Cunha, que teve os seguintes filhos:

1.7A.3.6.1.1 – Noemia Costa Cunha

1.7A.3.6.1.2 – Ciloquinha

1.7A.3.7 – Anna que se casou com Romão Rodrigues Branco e tiveram o seguinte filho:

1.7A.3.7.1 – Victor

1.7A.4 – Ricardo Alves

1.7A.5 – Libânia Alves Vidal

#  1.7B: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) aos 50 anos casou-se pela segunda vez, agora com MARIA JOAQUINA SOARES DA COSTA,filha de Bento Soares e Maria Joaquina da Costa com 14 anos, e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.1 – Manoel José Alves casou-se em Porto Alegre com uma moça da família Azevedo e tiveram os filhos:

1.7B.1.1 – Morena

1.7B.1.2 – Aneron

1.7B.2 – Maria Leocádia que se casou com Francisco Antonio Monteiro Tourinho e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.2.1 – Thimira

1.7B.2.2 – Mercedes

1.7B.2.3 – Mário

1.7B.2.4 – Plínio

1.7B.3 – Izaias Augusto que se casou com Thomazia Pedrosa que tiveram o seguinte filho:

1.7B.3.1 – Octávio

1.7B.4 – Júlio César (28/12/1859 – 01/05/1940) que se casou com a 1.7A.3.4 Hypólita Alves da Cunha (10/05/1865 – 26/03/1949) e tiveram uma filha:

1.7B.4.1 – Alda Amanda (_/_/_ - _/_/_)

1.7B.5 – Eliza Augusta ( _/_/_ - 07/04/1937) que se casou com um moço da família Santos, se separando depois.

1.7B.6 – PAULINA CAROLINA (30/08/1863 em Antonina – 20/06/1920 em Curitiba) que se casou com o 1.6.6.2 abaixo MANOEL CLARO ALVES  e tiveram os filhos lá descritos.

1.7B.7 – Athalia que se casou com Manoel Magalhães e tiveram os seguintes filhos:

1.7B.7.1 – Manoel Pedro

1.7B.7.2 Maria de Assumpção que se casou com o 1.7A.3.1 – Amando

1.7B.7.3 – Theodimira que se casou com Roberto Thaddei e tiveram os filhos:

1.7B.7.3.1 – Margarido

1.7B.7.3.2 – Antonio

1.7B.7.4 – Antonio

1.7B.7.5 - José

#  1.7C: ANTONIO JOSÉ ALVES ( avô materno do avô materno da Regina) aos 85 anos casou-se pela terceira vez, agora com MARIA LEOCÁDIA DA ROCHA não tendo filhos.

 

 

Rio de Janeiro, 3 de julho de 1954

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Andava preocupada com a demora de sua carta. Graças a Deus, continuas indo bem, tanto de saúde como de estudo, apesar do frio e de tantas matérias. Eu e todos de casa vamos indo bem, com a graça de Deus. Padre José Maria veio passar uns dias aqui em casa e vai embora amanhã. Luiz continua a comprar as coisas para a casa dele. Ele vai casar dia 25 de setembro. Ainda não aluguei a casa aqui debaixo, porque não sei se ele vai morar nela até o Orlando  ir para o Galeão, que será em dezembro. Segunda-feira será tudo resolvido.Maria José terá férias do dia 10 deste até 2 de agosto. Portanto, avise a Maria Helena do Gilberto que se ela for para a Fazenda só venha me buscar do dia 15 em diante, se não for trabalho para ela. Para São Paulo eu não poderei ir. Estou mandando pintar toda a casa. Maria José manda dizer que já virou pintora, ela e José Maria. Ela levará uma lata de biscoitos para você, quando for para a Fazenda. A Maria Helena ou o Gilberto vai entregar aí na Escola.  Felipe esteve no sábado, domingo e segunda aqui em casa. Veio todo fardado de azul. Ele só pode sair de 15 em 15 dias. Tem estudado muito. Hoje a imagem de Nossa Senhora de Fátima esteve na casa da Maria Helena, amanhã irá para casa de Inez e depois virá para a nossa casa. Só irei para São Paulo em setembro. Dei também um relógio para Felipe. Fui nesta semana com José Maria, Afonso e Raymunda passar um dia na Gigóia. Estava muito bonito! Diga a Maria Helena do Gilberto que, se ela for para a Fazenda, avise-me uns três dias antes.  Sem mais, termino enviando lembranças para todos. O Ricardinho melhorou da asma? Maria José, Raymunda, José Maria enviam abraços. Beija-te afetuosamente sua Mãe.

Continue sempre amando a Jesus!

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1954

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Que esta o encontre como sempre. E que a educação física não esteja fazendo nenhum mal. Ainda bem que só em uma matéria ganhaste nota baixa. Se Deus quiser na próxima hás de tirar 80 se não for 100. Meus parabéns! Infelizmente o Gilberto não me encontrou. Fui para o sítio no dia 22 e só voltei no dia 01 de agosto. Em setembro irei para São Paulo. Avise ao Gilberto e a Maria Helena. Fomos ao sítio e voltamos no carro do Edgard. Continua muito bom. Maria José manda dizer que o Edison já está a caminho de San Diego, nos Estados Unidos. Meu filho, a abertura do Congresso, como você já deve ter visto em revistas, foi uma coisa belíssima. Felipe era para vir no sábado passado, mas não veio. Afonso agradece o abraço e envia outro. Padre José Maria, Luiz, Maria Helena e filhos enviam abraços.

Hoje faz cinco meses que seu Pai de foi. Como o tempo passa...

Bem meu filho termino esta com um beijo de sua Mãe.

P.S. Maria José envia um abraço. Pede para não registrar a carta, porque demora muito a chegar. Quando eu for a São Paulo ela mandará uma lembrança para você. (Eu terminei esta carta no dia 4!)

Rio de Janeiro, 5 de março de 1953

Meus queridos filhos

Deus vos abençoe.

Recebi as tuas cartinhas que muito agradeço. Aqui vamos todos em paz. Maria Helena deu a luz no dia 27 a um menino chamado Rogério, nasceu com 4 kg e 600gr, é muito bonito, já batizou-se, foram padrinhos Maria José e o Luiz, ela já está em casa, foi muito feliz. Ontem passou a tarde aqui em casa a Dinah, o Luiz está apaixonado, parece que agora ele casa, o pai dela vai arranjar outro emprego até sair o outro.  Risoleta hoje foi para Paquetá passar até o dia 15. Felinto, os livros eu vou mandar no dia 19 pelo João Luiz que vai para São Paulo. Vocês procuram na loja do Gilberto as encomendas. Meus filhos eu ainda não sei quando irei a São Paulo. As saudades são muitas. Mande-me dizer se vocês têm saída na Semana Santa e de quantos dias. Felipe você olhe bem o seu irmão e aconselhe bem. Eu fiquei muito contente de vocês terem procurado o Padre Sebastião. Peço que sempre o visitem e tomem os seus conselhos, que serão felizes. Felinto eu mostrei a tua carta ao Padre José Maria. Ele disse que todo o tempo que quiser voltar, o seminário está com os braços abertos para recebê-lo. Eu só peço que seja um verdadeiro católico, receba ao menos aos domingos a Santa Hóstia. Assim vocês serão verdadeiros filhos de Deus. Todos os dias eu peço por vocês. Recomendem-me ao meu compadre Padre Sebastião, Gilberto e família. Zeca envia-lhes a benção. Quando estiver para acabar o dinheiro, avisem-me uns três dias antes. As canetas já estão aqui, mas não tem portador, só no dia 19. Quero receber cartas todas as semanas mandando dizer tudo o que acontece com vocês. Aceitem beijos e abraços de sua mãe que muito os ama. Bila.

P.S. Todos os de casa enviam-lhes saudaades. Peçam que sejam obedientes no cumprimento dos seus deveres. Sejam amigos dos seus superiores e colegas. Felinto faça o Felipe entrar na União Católica que dará muita alegria a sua mãe. Saudades! Até breve! Bila

 

 

 

 

 

 

 

 

, Abraços e beijos de tua mãe que muito o ama.

 

 

 


Rio de Janeiro, 9 de Junho de 1953

Meu querido filho Felinto.

Deus te abençoe.

Recebi a tua cartinha, fiquei muito contente em saber que fizeste a tua páscoa, não imagina como fiquei contente em cumprir com o teu dever de verdadeiro cristão. Meu filho o teu tio Antonio no dia 2 teve um derrame cerebral, coitado ele foi para Paquetá, jantou muito bem estava muito alegre, deitou-se quando acordou sentiu-se mal, chamaram o médico, mas quando,este chegou era tarde, não falava mais, fizeram tudo, nós fomos a Paquetá, trouxemos para a casa de saúde, pouco depois ele morria, recebeu extrema-unção, eu rezei todas as orações dos agonizantes, depois José Maria rezou muito, já celebrou 3 missas, amanhã terá outra  missa, as 9 horas na Salete. Diga ao Felipe para me escrever que eu mando pedir que ele estude muito para passar com boa nota. Aqui graças a Deus vamos passando bem. Domingo fomos a Itacuruçá buscar Maria José, gostei muito dos pais da Dinah nos trataram muito bem, fomos de automóvel pagamos 600 cruzeiros. Reze para o emprego do Luiz sair, quando puder vá visitar o Pe. Sebastião, não tenho visto o Pe. Augusto Avise quando são as férias e se Felipe vem com você. Aos Domingos você deve sair com o Felipe. Aceite saudades de todos de casa. Zeca envia abraços, beijos para você e Felipe. Raymunda manda lembranças. Estou ansiosa para vê-los, tenho muitas saudades e cuidados com vocês. Rezo todos os dias que sejam felizes. Não esqueçam de rezarem.

Abraços e beijos de tua mãe que muito o ama.

 

 

 


Rio de Janeiro, 11 de novembro de 1954. (letra da mamãe)

Meu filho querido Felinto.

Deus te abençoe.

Não tenho recebido carta por que? Você prometeu dar notícias. Aqui vamos todos passando bem. Ontem fui à ilha e a nossa casa está quase pronta. Envio-te o registro agora creio que está direito. O Luiz se casa no dia 18 às 5 horas, espero que tenhas conseguido vir. Telefone para o Gilberto. Eu já mandei pedir para ele, caso tenhas conseguido do comandante permissão, vir com ele de automóvel e passar por Resende  e trazer o Felipe. Espero resposta urgente dizendo o que resolveu e se recebeu o registro. Faça uma visita ao Padre Sebastião e telefone ao Gilberto. Tia Maricasestá aí volta terça-feira. Reze muito pela felicidade do Luiz. Ele está contente aparece que o casamento vai ser muito bonito. Vou terminar pedindo a Deus que sejas feliz nas provas. Aceite saudades de todos e abraços de sua mãe que o ama. Umbelina.

Responda urgente.

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1954. (Obs. 22 anos da Maria Helena)

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Por essa hora já você deve ter recebido minha cartinha. Desejo que continue sempre como até aqui. Eu e todos de casa vamos indo bem, com a graça de Deus. A situação do Rio é que não anda nada boa. Reze meu filho. O casamento do Luiz – Dinah foi transferido para outubro, logo depois das eleições. Avisarei quando for a S. Paulo  em setembro. A Inez  se encontra aí. O pai dela faleceu dia 6 de agosto. Coitado, faleceu de repente. Reze por ele meu filho. Mandarei Cr$300,00 para você amanhã. Meu filho, se você sente fome pode gastar o dinheiro. Eu não quero que você se prive dos seus docinhos. Quero ver você bem forte. Estou até admirada de tanta ginástica. Pergunte ao Gilberto se o meu sapato e o da tia Marica já estão prontos. Eu já estou sem sapatos. Se estiver pronto ele pode mandar. Será que você não pode comprar uns alimentos mais fortes para comer?  Maria José manda dizer que gostou do retrato. O Edison está agora em San Diego. Faz favor de comer quando tiver fome. Não me incomodo de dar dinheiro para alimentação. É melhor do que para remédio. Todos em casa enviam abraços. Maria Helena manda agradecer. Raymundaenvia um  abraço. Maria José envia abraços. Um beijo de sua Mãe.

Deverei ir dia 3 de setembro.

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1954

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Fiquei muito contente com sua cartinha. Continue sempre a escrever-me.

Seu Pai continua na mesma. O resto do pessoal vai indo bem. Estamos passando por uma onda horrível de calor. Calor assim é demais. Soube que em São Paulo teve um temporal horrível. Desejo que você vá indo bem de saúde e de estudos. Já foste visitar o Padre Sebastião? Diga a ele para continuar a rezar pelo compadre dele. Tens ido em casa de Gilberto e Gilfredo? Envio lembranças para todos eles. Diga ao Gilberto que não pude ainda visitá-lo devido à doença do Zeca. Assim que o Edgard der alta sairemos aqui do Rio. A Noemia filha da Marica, se queimou com queimadura de 3º grau. Graças a Deus está fora de perigo. Miriam vai fazer operação. Amanhã é a festa de formatura do Edison. José Maria está passando uns dias aqui em casa. Maria Helena foi passar uma semana em Itacuruçá. Oscar foi com toda a família a Itacuruçá passar o domingo lá. Sem mais, envio lembranças para todos. Seu pai manda abraços e beijos. Um beijo da sua Mãe.

N.B. O emprego do Luiz deverá sair por estas semanas. Parece que vão casar em Maio, Luiz e Dinah. (É segredo por enquanto.)

Obrigada pelos retratos, você está bem, mas devia ter ficado de frente. Saudades.

                        Rio de Janeiro, 15 de maio de 1953

Meus queridos filhos, Deus os abençoe!

Recebi a tua cartinha do dia das Mães, o que muito me alegrou e por tudo o que escreveste. Deus te faça muito feliz. Felinto hoje recebi a tua cartinha do dia 15. Não podes imaginar como fico contente quando tenho a felicidade de ler as tuas cartas. Pergunte ao Felipe por que ele não escreve. Será que não tem tempo para dar as suas notícias. Ainda não fui à Barra da Tijuca, tem chovido muito. Zeca esteve lá. Fizeram uma pescaria, pegaram 81 peixes pequenos mas deliciosos. Amanhã se o tempo melhorar nós vamos dormir lá, para fazer outra pescaria. Aqui graças a Deus vamos passando bem. José Maria almoçou conosco no Domingo. Tivemos a visita de Nossa Senhora de Fátima. Nós fomos esperar a chegada. Foi uma beleza, parecia que já estávamos no céu. Choveu tanto e ficamos todos molhados. O teu pai acompanhou da Praça XV até a Rua Riachuelo, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Como sabes, fica muito longe, e chovendo todo o tempo. Assistiu à missa da meia-noite e chegou em casa às 2 horas da madrugada. Ninguém dormia, todos estávamos alegres. No dia seguinte, às 5 da tarde fomos para o Maracanã para assistir à missa que começou às 8 horas da noite e terminou às 10 horas e nós chegamos às 11 da noite. Foi uma apoteose. Nunca mais veremos coisa tão bonita, só no céu. O estádio estava repleto, ainda muita gente em pé. Muitos não puderam entrar. No centro o altar, todos os seminaristas, padres, bispos, 2 cardeais e os representantes. Enfim, foi uma maravilha, milhões de velas acesas. Eu pedi tanto à nossa mãe do céu por você. Que ilumine a sua alma. Rezei muito por todos os meus filhos. Que cada um siga a vocação a que Deus o chamou. A Dinah foi comigo. O Luiz parece que vai ficar noivo até o fim de maio. Assim que o Amaral Peixoto chegar, ele se emprega logo. O pai dela vai dar um apartamento. Reze muito para ele ser feliz. Maria José ainda não vendeu o casaco. A Maria Helena e as crianças estão passando bem. A Raymunda está boa e envia-lhe lembranças. Felinto mande me dizer quando serão as suas férias. Diga ao Felipe que me escreva, senão eu fico zangada. Eu quero que ele não deixe de ouvir missa aos domingos. Já fizeram a Páscoa? Rezem muito meus queridos filhos para serem felizes. Não cometa o pecado mortal. Receba sempre que puder os sacramentos. Abraços que o Zéca envia para vocês. Deus os abençoe. Todos de casa enviam saudades. Escreva sempre. Quando tiver acabado o dinheiro, avise. Felipe, quando vem? Estude muito para ter boas notas. Visitem sempre o meu compadre Pe. Sebastião. Desejo que seja o seu amigo para em tudo tomar conselho. Felipe goste muito do seu padrinho. Felinto, você deve escrever para o Pe. Augusto e José Maria. Meus queridos, eu tenho muitas saudades. Não esqueço, estou sempre pedindo a Deus, que os livre de todos os perigos da alma e do corpo. Todos da família estão bem. Abraços e beijos para os queridos Felipe e Felinto. Envio-lhes a minha benção.

Da tua mãe 

 

 

Quero cartas todas as semanas.

                                               Beijos da mãe que os ama.

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1954.

Meu filho querido.

Deus lhe abençoe.

Só hoje respondo sua amável cartinha. Com a graça de Deus fui a Aparecida e voltei. Faço votos para que tenhas saído bem nas provas. Continuo rezando para que sejas feliz. Ainda não sei ao certo o dia do casamento do Luiz. Creio que não passará do dia 20 de novembro. Será na Candelária. Os papéis já estão prontos. Ele foi para Juiz de Fora com o Alípio para vender o carro do Orlando.Até agora não voltaram. Maria José parece que já pode casar em janeiro. Ela como sempre envia lembranças. Segunda-feira as alunas dela vão entrar em provas. Felipe envia abraços, ele continua bem. José Maria envia lembranças. Quando vieres para as férias a casa da Gigoia estará pronta, se Deus quiser. Bem meu filho, as novidades são poucas. Maria Helena está esperando bebê. Martinha teve um menino. Sem mais termino enviando-lhe beijos e abraços, da sua Mãe. Todos de casa enviam abraços.

Rio de Janeiro, 19 de Novembro de 1953

Meu querido filho Felinto

Deus te abençoe.

Recebi a tua cartinha que muito me alegrou em saber que goza de saude. Nós aqui vamos passando bem, só o teu pai continua doente mas graças a Deus está melhorando. Estivemos em Paquetá 5dias e ele melhorou  muito, amanhã vamos para o sítio passar 8 dias. Dr Edgard diz que ele fica bom. Depois vamos fazer uma estação de água. Quero ver se em janeiro vamos passar 8 dias aí em São Paulo. Quando visitar o Gilberto diga-lhe e ao Pe. Sebastião. Felinto, no dia 8 o Luiz Carlos ficou noivo da Dinah. Eu fui com o Felipe e Maria Helena fazer o pedido. Almoçamos e à tarde teve uma mesa de doce, fizeram um bolo de noiva muito bonito. Luiz deu um anel muito bonito, eu dei um vidro de perfume. Ele ficou lá até agora. Ontem ele mandou uma caixa de manga e uma caixa de doce, mas até agora não saiu o emprego. Reze para Deus conceder esta graça. Meu Felinto, amanhã mandarei pelo correio 300,00 cruzeiros, tenha cuidado com tua saude, continue sempre bonzinho e cumpridor com o teu dever para com Deus e a sociedade. Seja um verdadeiro cristão. Estou com muitas saudades, espero que você venha em dezembro passar uns dias conosco.

Felipe vem todos os sábados, mas ele disse que agora só vem no dia 29 pois tem 10 dias de férias. Ele está forte e contente. Estou pedindo a Deus que você já venha para Resende, assim ficará mais perto de nós. Tenho que Ter paciência, não deixe de rezar o terço todas as noites. Peço para você fazer uma visita ao Pe. Sebastião e ao Gilberto e dizer que eu não escrevo porque com a doença do Zeca estou sempre ocupada. Meu querido filho, quero toda a semana receber uma cartinha. O Pe. José Maria vai bem e trabalhando muito. Todos os domingos ele almoça conosco. Amélia está morando com a Joana. Todos os da famíia estão em paz. No dia 28 casa a Maria Amélia minha sobrinha. Raymunda vai bem e manda-lhe lembranças. Vera fez a primeira comunhão no dia 8. Choveu tanto que nós para irmos a Itacuruçá, fomos com muito sacrifício. Vou terminar pedindo a Deus que te abençoe e te faça muito feliz. Teu pai manda um forte abraço e todos de casa enviam saudades. As crianças da Maria Helena estão um amor. A empregada dela saiu para a Ana. Eu não fui mais à Gigoia, mas logo que voltar do sítio irei se Deus quiser. Aceite um forte abraço da tua mãe que muito o ama e reza pela tua felicidade. Que Deus te ilumine na tua vocação e que Nossa Senhora te proteja e livre de todos os perigos.

Beijos e abraços da mãe

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1954

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Aproveito a ida do Orlando para São Paulo, para enviar-lhe Cr$200,00 e dar-lhe notícias de casa. O Zeca está um pouquinho melhor. Maria Helena, Raymunda e família estão em Itacuruçá. Risoleta vai para Paquetá. O calor está cada vez pior. José Maria foi para Jacareí. Estou pedindo a Deus que o Zeca fique bom para podermos ir para fora. Dia 30 será a festa do Felipe. Sem mais, termino enviando-lhe beijos e abraços da  Mãe Bila.

Espero notícias.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 1955 (escrita pela mamãe)

Meu querido filho Felinto

Deus te abençoe

Hoje recebi a tua cartinha, que muito me alegrou em ter tuas notícias. Aqui tudo vai em paz, graças a Deus. Felinto não encontrei o livro, está em falta, dizem que só em junho é que vai chegar. Estão esperando do Rio Grande do Sul. Na livraria da Rua México disseram a mesma coisa. Se você conseguir aí, mande me dizer que eu mando o dinheiro. Se não tem que esperar Edson me prometeu que assim que chegar um amigo dele compra, pois ele já pediu. Meu filho, fiz tudo, mas não encontrei. Se aí você arranjar, pode comprar. Só quero que me avise. Peça ao Felipe para ver se ele não arranja com algum colega. O que você resolver, me escreva. Amanhã vou entrar de retiro no Cenáculo para as mães de sacerdotes. É em Laranjeiras. Vou passar três dias. Reze para eu tirar proveito. Rezarei muito por vocês. Veja se fala com o Felipe, pois ele não respondeu à minha última carta. Diga para estudar bastante e fazer o que me prometeu que é a Páscoa. Recebi o teu telegrama. Maria José está esperando filho e tem tido muito enjôo. O Edson está contente que vai ser pai. Maria Helena espera em junho. . Talvez quando você vier, encontre gente nova. Reze para ela ser feliz. Ontem o Padre José Maria esteve aqui. Ele lanchou conosco e está bem. Ainda não pude ir na Ilha, só quando voltar do retiro. Raymunda está boa e manda lembranças. Todos os de casa enviam-lhe saudades. Estou com vontade de ir no sábado para Itacuruçá e passar uns dois dias lá. Os apartamentos estão prontos. Dizem que vão entregar no dia 31. Reze para ficar tudo resolvido. Vou terminar pedindo a Deus que faça você muito feliz junto com o Felipe e que ambos passem de ano. Fico esperando resposta. Se continuar com tosse vá ao médico. Não deixe de ir, pois ter tosse demorada não é bom. Aceite um abraço afetuoso e beijos de sua mãe que muito o ama. Recomende-me ao Felipe. Abraços e beijos que eu mando para ele. Diga-lhe que todos lhe enviam lembranças. Saudades de sua mãe. Umbelina

Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 1953

Meu querido filho

Deus te abençoe.

Aproveito a vinda do Gilberto e da Maria Helena para enviar-lhe 300,00 cruzeiros. Espero receber carta sua esta semana. Teu pai está melhor graças a Deus, ainda esta semana não vou para o sítio. O Felipe não veio esta semana, só vem no dia 28. Luiz ainda está na fazenda, ele telefonou dizendo que vem para a semana. Reze para sair o emprego. Gilberto queria que eu e o Zeca fôssemos passar uns dias aí, mas o Dr Edgard achou que nós só fossemos em janeiro. Espero em janeiro ir passar uns dias junto do meu querido Felinto. Aqui graças a Deus todos os parentes estão passando bem. Diga ao Pe. Sebastião que irei em janeiro, que não escrevo porque estou sempre fora para o teu pai que precisa de muitas distrações. Continue recebendo a santa comunhão e assistindo à Santa Missa. Aceite saudades de todos os de casa. Eu e o Zeca enviamos nossas bênçãos.

Abraços e beijos de tua mãe que muito te quer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 1953.

Meu querido filho

Deus te abençoe.

Aproveito a vinda do Gilberto e da Maria Helena para enviar-lhe 300,00 cruzeiros. Espero receber carta sua esta semana. Teu pai está melhor graças a Deus, ainda esta semana não vou para o sítio. O Felipe não veio esta semana, só vem no dia 28. Luiz ainda está na fazenda, ele telefonou dizendo que vem para a semana. Reze para sair o emprego. Gilberto queria que eu e o Zeca fôssemos passar uns dias aí, mas o Dr Edgard achou que nós só fôssemos em janeiro. Espero em janeiro ir passar uns dias junto do meu querido Felinto. Aqui graças a Deus todos os parentes estão passando bem. Diga ao Pe. Sebastião que irei em janeiro, que não escrevo porque estou sempre fora para o teu pai que precisa de muitas distrações. Continue recebendo a santa comunhão e assistindo a Santa Missa. Aceite saudades de todos os de casa. Eu e o Zeca enviamos nossas bênçãos.

Abraços e beijos de tua mãe que muito te quer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1954.

Querido filho.

Deus lhe abençoe.

Gostei muito do deu retrato. Creio que és o mais alto de todos os seus colegas. Continuamos todos de casa no mesmo. Podes continuar a gastar o dinheiro em sua alimentação. Maria José está muito admirada por não teres ainda comido o biscoito. Alimente-se bem. Fiquei contente com suas notas. És um filho exemplar. Maria José anda muito atarefada com o enxoval. O Edison continua em São Francisco. Talvez ela se case dia 22, 25 ou 29 de janeiro. Falta só escolher. O Luiz Carlos só vai casar em fim de novembro. No fim do mês mandarei dinheiro para você. Mandarei a certidão na outra carta, ou antes. José Maria manda lembranças. Que coisa horrível a morte do seu colega. Pena que ele não soubesse nadar. Todos de casa enviam abraços. Dadáagradece os parabéns. Maria José envia um abraço. Envio-lhe a benção, abraços e beijos. Sua Mãe.

                            Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1953

Meu querido Felinto

 Deus te abençoe!

Recebi a tua cartinha a qual respondo. Nós todos de casa estamos passando bem, graças a Deus. Como vai o Felipe. Diga-lhe para escrever-me. Eu estou rezando muito para você, não perca a calma. Vá falar ao Pe. Sebastião conte tudo e tenha confiança que ele dirá o que você deve fazer. Não fique preocupado, se Deus quer que você volte, todos estarão com os braços abertos para recebê-lo. Assim que o Pe. José Maria chegar eu farei ele te escrever. Você deve ir no sábado na casa do Pe. Sebastião. Pode até pedir para ficar lá até Domingo. Assim você terá tempo para explicar tudo e fazer uma boa confissão e pedir ao Divino Espírito Santo que o ilumine e que se cumpra em você a Vontade de Deus. Se resolver voltar para o Seminário é uma glória, pois agora já sabe como é o mundo. Isto de você ter estado no seminário e sair, não quer dizer nada, como também não querer seguir a carreira militar, não quer dizer nada, siga a vocação que Deus o chama. Não tenha amor próprio, não quer se padre, ninguém lhe obrigará. Peço que siga a sua vocação, destinada por Deus. Reze à Nossa Boa Mãe do Céu, que ela não lhe abandonará nesta aflição. Fico esperando resposta urgente. Se quiser fazer o serviço militar, tens que sofrer. Agora se quer voltar para o seminário, não é preciso, como disse o Pe. José Maria. Meu filho eu penso muito em você, tenho muitas saudades, mas me conformo com a vontade de Deus. Só quero o que Deus quer. Luiz foi passar esta semana em Paquetá e a Dinah também. Arranjaram outro emprego para ele. Parece que agora vai se empregar. Teu pai continua no mesmo. Vão acabar com os negócios. Quer que eu fale com o D. Jaime? Quer que eu vá a São Paulo? Abraços ao Felipe, aceite saudades de todos, abraços e beijos de tua mãe e do teu pai. Tem coragem, conte comigo para tudo. Só quero que siga o que você quer. Deus está com você. Ele não abandona os que recorrem a Ele. Até breve. Eu irei a São Paulo, caso você continue na Escola. Você tem toda a liberdade. Não fique triste. Qualquer coisa me comunique.

Abraços afetuosos de tua mãe

 

 

 

 


Rio de Janeiro, 26 de março de 1954 (Nota: o papai havia falecido no dia 4 de março!)

Meu querido filho

Deus lhe abençoe.

Fiquei muito contente com sua carta. Graças a Deus estás indo bem nos estudos. Continue assim. Felipe também me escreveu, dizendo que tinha ganhado ótimas notas. Gilberto esteve aqui, no domingo passado, para assistir a vitória do Brasil. Dia 10 de abril ele ficou de vir buscar-me. Não sei se irei, pois dia 18 é domingo de Páscoa. Quero saber se você vem passar a Semana Santa em casa. Conforme for, é que poderei saber se irei a São Paulo dia 10.  Maria José arranjou um lugar de professora ganhando Cr$2.000,00. Está toda contente, de forma que só irá para fora em julho. Em maio eu, você e Felipe iremos para São Lourenço. A Hilda teve um menino no dia 24 de março. Hoje será o julgamento do Bandeira. Bem, meu filho, assim que puderes vá visitar o Padre Sebastião. Todos de casa enviam lembranças. A Eliane e Maria Inez estão no colégio, que fica nesta rua. Tio Manoel, Tia Rita, Marieta e Artemira estão em Poços de Caldas, depois irão a Santos. Sem mais envio um beijo e um abraço da sua Mãe.

P.S. Maria José ficou toda contente por teres ganhado boa nota em Física.

Rio de Janeiro, 28 de Abril de 1953

Querido filho Felinto.

Deus lhe abençoe.

Só hoje recebi sua carta de 18 deste. Espero que continue bem assim como o Felipe. Nós aqui de casa vamos indo. Houve muita gripe, mas graças a Deus já estão todos bem.

Pe. Sebastião e Pe. Nicolau estiveram aqui em casa. Pe. Sebastião deu-me notícias de vocês, fiquei contente.

Mandei Cr$200,00 por ele para Vocês. Cem para cada. O Bispo Dom Jorge está na nossa Paróquia.

Quero continuar a receber cartas de vocês.O Felipe bem poderia escrever uma. V. já sabe toda semana quero uma.

Sem mais todos enviam lembranças.

Maria José ainda não vendeu o casaco, breve terá vendido e ela mandará dinheiro para vocês.

Seu pai, Raymunda, José Maria, Maria José, Luiz, etc, todos enviam abraços.

Um beijo bem afetuoso

Sua Mãe.

P.S. Dê lembranças minhas a Gilberto, Gilfredo e respectiva família.

Buenos-Aires, 28 de junho de 1929

Sr. José Assis Vasconcellos

Rio de Janeiro

 

Prezado Patrício e Amigo

 

Agradeço-lhe desvanecido os termos de sua atenciosa carta de 4 do corrente.

Constitui para mim um justo motivo de alegria e orgulho o seu convite lamentando somente não poderei pessoalmente assistir ao baptismo do pequeno Luiz Carlos, como modesta homenagem à memória do nosso saudoso e querido Companheiro Augusto Assis Vasconcellos.   

Peço-lhe pois o obséquio de aí procurar o meu Amigo Oswaldo Cordeiro de Faria, a que dirijo a carta junto, pedindo que me represente como paranympho, no ato de baptismo de seu filhinho.

Formulando mil votos de saúde e felicidade ao meu afilhado, abraço-o affectuosamente.

Patrício e Amigo

Luiz Carlos Prestes

P.S. Por intermédio da Exma. Sra. Da. Jenny Gomes, digníssima progenitora de Eduardo Gomes, e residente à rua do Catete 92 – casa 17, poderá o prezado amigo saber o endereço exacto do Cordeiro de Farias.

L C Prestes

]

 

 

 

DESDOBRAMENTO DA RELAÇÃO DE ANTEPASSADOS (atualizado em 22/06/2017 – 16:00)

 

 

 

ORIGEM : FELINTO ALVES DE OLIVEIRA (                 - 11/06/1908) e

MARIA AMELIA DE OLIVEIRA(            

 

             -    /    /1934)

 

 

 

DESCENDENTE :  #  11 : UMBELLINA (21/08/1893-26/02/1973)  -  casou em 06/12/1913, com JOSÉ DE ASSIS VASCONCELLOS (14/09/1886 – 04/03/1954), e tiveram 10 filhos:

 

11.1         -  MARIA VIOLETA (27/09/1914 – 19/03/1937) -  Casou-se com o

primo Oscar Marques de Almeida (17/01/1912 – 16/06/1980), no dia 09/06/1934) e tiveram os seguintes filhos:

 

11.1.1         - Affonso Maria (02/08/1935 – 15/02/2017) – casou-se com Marisia (05/08/  ) – Tiveram quatro

filhos:

 

11.1.1.1     - Pedro Affonso  (20/09/1965) que se casou com Maria Raquel Azevedo Carvalho Boiteux– Tem 2  filhos:

 

11.1.1.1.1- Maria Carolina (10/09/1994)

 

11.1.1.1.2- Pedro Afonso (03/07/1996)

 

11.1.1.2      - Carlos Eduardo (05/08/1967) que se casou com Nuria Vieira Boiteux (26/10/__)– Tem 2 filhos:

11.1.1.2.1- Maria Eduarda (00/00/0000)

 

11.1.1.2.2- Eduardo Patrick  (00/00/0000)

 

 

11.1.1.3     – Mariana (07/08/1975) que se casou com          e teve um filho:

 11.1.1.3.1 -Artur (02/08/2003)

Depois se casou em 08/1/2016 com Eduardo Moraes                       e teve um filho:

   11.1.1.3.2 - Heitor

11.1.1.4      - Tatiana (10/03/1977) que se casou com Mats Tetens  e  teve 2 filhos:

 11.1.1.4.1 -   Linda

  11.1.1.4.2 – Theodor (16/01/2012)

    

     

 

 

11.1.2         - Anna Maria ( 20/12/1936 – 02/09/2003) – casou-se com

Hélcio  (20/11/1934 – 30/09/1997) – Teve 5 filhos:

11.1.2.1 - Cláudia  (29/01/ 1962) casou em 02/02/1985, com Mário Jorge – Tem 2 filhos:

  11.1.2.1.1 – Rodrigo  (27/12/1986)

   11.1.2.1.2 -  Lorena ( 1988)

 

 11.1.2.2 – Hélcio (15/10/1963)  casou com Elizabete (19/08/1964) -  Têm 2 filhos:

  11.1.2.2.1 -  Leonardo (09/08/1999)

   11.1.2.2.2 -  Mateus (05/08/2005)

  11.1.2.3 - José Rodolfo (01/03/1965) que se casou com Michele Nancy em 21/11/1992,

   11.1.2.4 - Márcio (09/03/1967)

    11.1.2.5 - Marcelo (09/03/1967) que se casou em 15/10/2005 com Edelweiss Surerus ( 19/05/1969)

11.2       -  HELENA  (21/09/1916 – 19/03/1917)

 

11.3       - RISOLETA ( 09/12/1918 – 05/06/1998) – Casou-se em 28/05/1938, com o seu primo viúvo  da sua irmã Violeta, Oscar Marques de Almeida (17/01/1912 – 16/06/1980)  e tiveram os seguintes filhos:

11.3.1     -  Margarida Maria (01/12/1939 – 25/10/2016)  - que se casou com Ivan  (já separados)– Teve dois filhos:

11.3.1.1 - Ivan (24/08/1967) – que se casou com Liliane (19/05/__) (já separados) e tiveram 3 filhos:

11.3.1.1.1 – Lucas (23/11/2010)

 11.3.1.1.2 – Giovanna (11/11/2011)

  11.3.1.1.3 – Henrique (20/09/2012)

11.3.1.2 - Paulo (19/10/1971) – que se casou em 12/09/209, com Luciela da Costa Pereira (04/09/1977) e têm uma filha:

 11.3.1.2.1 – Lia  (17/09/2015)

 

11.3.2     - Violeta Maria ( 14/09/1941)  – que se casou com Luiz Fernando (_/_/1952) em

21/07/1979

 

11.3.3     - Vera Maria (02/11/1943) – que se casou com Rolando (04/05/1936) – Tem 3 filhos:

 

 

11.3.3.1 – Ingrid (23/10/1965) que em 18/12/1993 se casou com Carlos Alberto Cairo (16/06/ 1959)  - Tem 2 filhos:

    11.3.3.1.1 - Bruno (26/9/1997)

     11.3.3.1.2 – Enzo (09/12/2002)

 

      11.3.3.2 - Alberto (04/03/1967) que se casou em 05/08/2005, com Michele de Abreu Martins (15/11/1978)

 

       11.3.3.3 - Marcos ( 15/01/1971) que se casou em 22/11/2003, com  Carla (05/01/ 1974 ). Têm dois filhos:

11.3.3.3.1- Enrico (24/06/2005)

 11.3.3.3.2 – Manoela (03/11/2008)

 

11.3.4    -  Oscar ( 02/12/1954) – que se casou em 19/01/1984, com Cristina (10/10/1960) – Têm 1 filho :

11.3.4.1 - Oscar (21/03/1989)

 

11.4       - HELOISA (24/11/1923 – 06/02/2011)) -  Casou-se em 10/06/1944 com Frank  Dante Germini (07/11/1923 - 30/01/2008) e

tiveram os seguintes filhos:

 

11.4.1    - Frank James (27/02/1945) se casou em 05/03/1971, com Leonor Vigne (29/11/1944)– Têm 2 filhos:

11.4.1.1 – Felipe  (17/06/1972) que se casou em 21/04/2001, com Beatriz Giuberti (? /02/1976) e têm 2 filhos:

 11.4.1.1.1 – Antonio (17/7/2006)

 11.4.1.1.2 – Isadora (07/09/2009)

11.4.1.2 - Liliane (05/03/1976) que se casou em 22/10/2004, com Rodolfo Verde Pinto – Têm uma filha:

11.4.1.2.1 – Yasmin (05/08/2008)

 

11.4.2     - Regina Helena (17/01/1947 ) que se casou com João Fernandes Pinto -  Têm 3

filhos:

11.4.2.1 - Marcelo (------), que vai se casar com Flávia em 13/06/2009

11.4.2.2 - Márcio (1970), que se casou com Simone em 21/01/01 e têm 2 filhos:

11.4.2.2.1 – Lucca (14/04/2002)

 11.4.2.2.2 – Cecília (06/02/2012)

11.4.2.3 - Ana Cristina (1972) que se casou com Rogério Villela e tiveram três filhos:

11.4.2.3.1 - Pedro em  /10/2001

11.4.2.3.2 - Tiago (09/06/2004) 

11.4.2.3.3 - Júlia (25/11/2007)

 

 

11.5          - JOSÉ MARIA ( 26/08/1927)

 

11.6          - LUIZ CARLOS (17/03/1929) – que se casou em          com Dinah (02/11/1929-  13/11/1992) e tiveram os seguintes filhos:

 

11.6.2         – Décio Luiz ( 17/03/1956 – 25/02/2015)

 

11.6.3         -  José  Victor casou com  Vânia               - Tem duas

filhas gêmeas :

11.6.3.1 – Tainá

11.6.3.2 - Diná

 

11.6.4 - Marcus Vinicius  (18/09/1964) que se casou em 18/09/2003 com Sheila ( estão separados)

 

11.7 - MARIA JOSÉ (27/12/1930) – Casou com Thomaz Edison

(21/03/1932-06/04/2001) e tiveram os seguintes filhos:

 

11.7.1 – Patrícia (18/08/1956) se casou com João em 27/01/1979. (estão separados) e

tiveram os seguintes filhos:

 

11.7.1.1     -  Maurício (03/06/1982)que se casou com Silvia       e teve um filho:

 11.7.1.1.1  -  Lucca (11/11/2016)

 

11.7.1.2      - Carina (25/09/1982) que se casou com            e teve 2 filhos;

  11.7.1.2.1.-

   11.7.1.2.2 -

 

11.7.2         -  José Newton (01/04/1958)

 

11.7.4         Cristiana (08/09/1959) que se casou com Murilo – tem 2

filhos:

11.7.4.1 -  Gustavo (29/11/1988)  que se casou com 

11.7.4.2 - Natália (1990)

 

11.7.5         -  Cecília (22/11/1963) que se casou com Tony (estão separados) tem 2

filhas;

11.7.5.1 - Virgínia (25/11/1984) , que se casou com                      e teve uma filha:

11.7.5.1.1.- Flora

11.7.5.2 - Beatriz (24/11/1986) que se casou com       e tem um filho

11.7.5.2.1 – Gabriel            depois com                 teve uma filha:

 11.7.5.2.2 - Serena

 

11.7.6 -  Edison Eduardo (23/02/1969)que se casou com Luciana em 13/10/2007 e tem 1 filho:

 11.7.6.1 – Henrique (18/01/2013)

 

11.8          - MARIA HELENA (12/08/1932) que se casou em 26/03/1949 com

o primo Josué Felinto de Oliveira (22/06/1925) e tiveram os seguintes

filhos:

 

11.8.1         – Eliane (14/02/1950) que se casou com Emuilio Marconi Marrara

(26/06/1943 – 08/09/2013) )  - tem 5 filhos:

 

11.8.1.1      Leonardo (06/07/1975),

 

11.8.1.2     Alexandre (31/01/1977), que se casou em dezembro de 2007 com Flávia Queiroz (26/11/73) e têm 2 filhos:

11.8.1.2.1 - Henrique (07/03/2008)

 11,8.1.2.2 – Frederico (28/04/2013)

 

11.8.1.3     Eduardo (23/01/1980) que se casou em 31/01/2003 com

Andrezza Seqüência Perfeito (23/04/1981) e têm uma filha

11.8.1.3.1 - Giovanna (14/06/2003)

 

11.8.1.4     Helena Elisa (25/02/1981) que se casou com Michael Andrew Stegawsky (04/11/1980) e têm uma filha:

11.8.1.4.1- Bianca Elisa (04/09/2013)

 

11.8.1.5   -  Ana Luiza (03/05/1993)

 

11.8.2         - Ronaldo (22/04/1951) que se casou com Helena Pinheiro de Oliveira e se separou

11.8.3         -  Rogério (27/02/1953-03/07/1957)

11.8.4         -   Renato (06/06/1955) que se casou com Maria Amélia (25/06/1956) e tem 2

filhos:

  11.8.4.1 - Fátima (05/11/1982) que se casou com                         e teve uma filha:

       11.8.4.1.1 – Júlia (15/06/2017)

 

    11.8.4.2  -  Fabrício (27/11/1985)

 

 

  11.8.5         -   Roberto (19/08/1957)  que se casou com Márcia

(16/08/     ) e tem 2 filhos:

11.8.5.1 - Rodrigo (13/08/1990)

11.8.5.2 - Rafael (17/02/1993)

 

11.8.6         – Rosane Maria (24/12/1959)

 

11.8.7         - Ricardo (07/07/1962) que em 09/02/1985, se casou com Regina (05/01/1958) e tem 2

filhos:

11.8.7.1 - Felipe (23/05/1986) que se casou em 19/09/2015, com Rosemary Alva e teve um filho:

11.8.7.1.1 – Adrian (15/04/2016)

11.8.7.2 - Fernanda (17/11/1990) que se casou em 01/06/2013 com Daniel Burke

 

11.8.8         - Reinaldo (11/10/1967)  que se casou com Áurea Mercedes Christo Moreira Piedras (08/11/1971) e tem dois filhos:

 

11.8.8.1 -   Pedro (18/11/1998)

 

11.8.8.2  -   Marina (15/07/03)

 

11.9          - FELIPPE VICENTE (13/09/1934) que se casou com Suely Araujo (05/08/1941) no dia 19/12/1959 e

tiveram os seguintes filhos:

   

 

11.9.1         - Rogério Felippe (08/08/1960) que se casou em 30/04/1983, com  Mônica

(13/08/1967  -  19/03/2017)  e tem 2 filhos:

11.9.1.1 - Priscila (21/11/1989)

11.9.1.2 - Thiago (18/11/1991)

 

11.9.2 - Nair (19/09/1962) que se casou em 02/07/1983 com Antonio José Borges teve o filho

11.9.2.1 - Marcos Felipe (19/12/1983).       

 Separou-se e com Arnaldo Mussap teve uma filha,

11.9.2.2 - Mariana – (30/10/1989), que se casou com Daniel Hirt.

 

 

11.9.3 - Marcelo (17/05/1966), que casou com Márcia Andréa Baptista (02/04/1969)

 

11.9.4 - Andréa (08/05/1968) que teve dois filhos:

11.9.4.1 - Carlos Henrique (30/10/1989)

 11.9.4.2 - Eduardo (04/11/1998)

 

11.9.5 - Diana Carla (08/05/1968) que com Henrique Ribeiro teve uma filha:

11.9.5.1 - Vitória (05/08/1997). Separou-se. Com Edwin Aldrin Linhares de Paula teve outra filha:

11.9.5.2 - Maria Luiza (12/04/2009)

 

 

 

11.10 -   FELINTO PAULO (03/06/1936) que se casou em 10/01/1961

com Regina Maria Alves Tramujas (08/04/1942 – 13/04/2008))  e tiveram os seguintes filhos:

 

11.10.1 - Dayse (17/05/1962)

 

11.10.2 -   Sonia (31/01/1964) que com Alberto Irineu Puppi (05/10/__)teve 2 filhos:

11.10.2.1 - Fabrício (10/07/1992 – 20/11/2016)

11.10.2.2 - Letícia (26/06/1996)

 

11.10.3 - Guilherme (05/09/1965) que se casou em 15/05/1999, com Isabella Negrão (12/05/1960)

    

11.10.4 - Lycia (12/09/1972) que se casou em 28/10/2000, com Rogerio Arns Neumann (03/03/1970)

em 28/10/2000 e tem 2 filhos:

11.10.4.1 - Beatriz (17/08/2005)

 11.10.4.2 - Gustavo (12/05/2007).

 

 

É PARA MEU FILHO OU MINHA FILHA

 

 

5 de Agosto de 1912

 

 Está quase perto de vires ao mundo e eu não tenho certeza de sobreviver ao teu nascimento!!!

Meu adorado ente é com lágrimas nos olhos que te escrevo estas linhas. Com que alegria e satisfação (se Deus não me chamar a si) eu não direi – meu filho – ou filha e com que orgulho não ouvirei de sua boquinha – Mamãe!

 Deus permita que não tenhas ocasião de ler estas linhas, será sinal meu anjinho que sua Mãe vive.

 Peço-te ser honesto, bom e moderado, trabalhador e estudioso. Ame muito a seu pai Alfredo, pois ele será um pai amantíssimo e ouça sempre seus conselhos. Ao seu avô também ame muito, é pena ele já ser velho, senão terias nele um protetor e amigo.

 À tua segunda mãe que será a minha irmã Hypólita a quem muito quero deverás muito amor e obediência, assim ao seu marido Júlio.

  Queira muito bem a seus irmãos Alfredinho, Maria de Lourdes e Ilda.

 

            Uma benção de sua Mãe

           

Mariquinha Tramujas

 

Obs.:Em 14 de agosto de 1912 nasceu o Armando da Cunha Tramujas, meu sogro, pai da Regina.

A mãe dele Dona Maria Francisca veio a morrer em no dia 08/12/1928 com 57anos, ele tinha 14 anos. Os tios Julio e Hypólita cuidaram dele, pois eram seus padrinhos também. Ele veio a morrer em 21/10/1963 com 51 anos. A minha sogra Lycia ainda vive e está com 89 anos.

 

                        Rio, 2/IX/53

Felinto,

Saudações

Há poucas alterações para lhe comunicar. -1º ano Curso Básico. 1ª Cia-AMAN-Agulhas Negras-Estado do Rio Às ordens-Com grande abraço, despede o mano

        De Artilharia  

 

 

 

 

Rio, 2/XI/53

Felinto,

Saudações

Há poucas alterações para lhe comunicar.Algumas delas:

O papai está muito melhor. O Luiz está em Itacuruçá, a Maria Helena e a Maria José estão em Paquetá.

Mamãe e o papai estão bem, vão a Itacuruçá domingo próximo  a fim de assistirem ao noivado do Luiz. Estão todos bem animados. Tia Amélia já saiu daqui, encontra-se na casa da Joanita. Mamãe é que espera ir aí, assim que puder. No momento ela se acha mergulhada em montes de “dinheiro” - cartões – missas - etc. “Hoje é o aniversário da Verinha. No entanto será comemorado juntamente com sua 1ª comunhão (10 anos!) no próximo domingo. Aliás, penso estar aí neste dia para o baile. Não dou certeza. Espero que você me escreva dizendo-me se vai valer a pena a minha ida”.

O dia hoje é mesmo um dia morto. Choveu torrencialmente até 12 hs. Até o momento, 15 hs, está tudo escuro, tenebroso. Nuvens colossais, pretas, pairam acima da Tijuca. Está tudo muito náuseo! Partirei hoje às 9hs para Rezende.No fim deste mês já estarei de férias por 10 dias somente.

Como estás passando? É uma pergunta tola para alguém forte como você, não é mesmo? Por isso não a fiz no começo da carta. Este  2º ano não terá mistérios para você.  No 3º mês estarás com as matérias todas ensarilhadas, não?

Eu vou indo bem na AMAN.Tenho vindo todo Sábado ao Rio. Em ano bem próximo gozarás desta regalia. Felinto espero que perues a cama de algum bicho ou calouro que more em S. Paulo e que não vá dormir aí no dia do baile. Vai muita gente para aí e eu não quero dormir fora da Escola.  na mão?

Bem, a mamãe, na minha frente manda-te beijos e abraços e que os livros já vão para aí. O papai já está querendo fazer “besteiras” - pensando estar já completamente curado. E eu mando-te um grande abraço assim como pessoas ausentes daqui.

O mano -

 

 

 

 

 

CAD  Nº 801 VASCONCELLOS

1ª CIA

1º ANO do CURSO BÁSICO

ACADEMIA MILIATR DAS AGULHAS NEGRAS

AGULHAS NEGRAS

 

CAMPEÃO

FLU 4 X MAD 0

VASCO 2 X BONS 0

FLAM 1 X BOT 1

BANG 8 X PORT 1

 1ºFLU  5 PP

2º BOT  6PP

3º FLA  8PP

4ºVASCO  9PP

 

ARTILHEIROS

GARRINCHA..18

MARINHO   ..17

 

Felinto Deus te abençoe e te faça um santo. Aqui tudo em paz, menos o Zeca que ainda está doente e tem melhorado. Já foi visitar o Pe. Sebastião e Gilberto? Escreva-me.

Aceite muitas saudades de teus pais, e reze muito por nós. Quando é que você vem? Não tem férias? Beijos de tua mãe.

                        Agulhas Negras, 6 de novembro de 1953

Mano,

Saudações,

 

Tenho a impressão de que estás apurrinhado ao ler esta carta. Talvez me esperasse aí. Mas, como sabes ou vais saber domingo próximo o Luiz vai ficar noivo em Itacuruçá e me pediu para ir lá também.

Papai, mamãe e eu tomaremos um táxi pela manhã e passaremos quase o dia todo lá. Vou hoje ao Rio de lotação, e voltarei também por ela. Infelizmente não tens ainda esta regalia, mas com o tempo, farás jus a ela. Você deve manjar o Cunha daqui, não manja? Um primo dele está aí, um tal de “Beto”, Vê se acochambra ele!  Ouvi dizer que a Escola não está grande coisa. Na moita, me solte a barbada da máfia daí. Não é pra nada não! Espero que me diga quando será o próximo baile. Infelizmente desta vez não posso.

Lembranças,

Do Vasconcellos

N.B. – Numa semana destas mandar-lhe-ei uma carta. Espero uma tua.

 

Cad. Vasconcellos

Em 6/XI/53

Nº 801

1ª Cia – 1º ano

 

                        São Paulo, 7 de novembro de 1951

Querida mãe,

Saudações!

Como estás passando? Espero que a senhora e o papai estejam ótimos de saúde. Eu vou bem. A viagem que fizemos foi boa. Só furaram 7 pneus! Estou até hoje com as costas doendo de tanto levantar automóvel. O Gilberto gastou um dinheirão; gastou tudo e me pediu emprestado 100,00 para pagar um táxi e comprar um jantar. Saímos daí às 8:15 e chegamos aqui às 21:30 (9 h da noite) !  Cheguei em tempo na Escola. Tomei banho e cama! Irei de ônibus quando for para aí. Passagem 115,00; 6 horas de viagem, parando em Pinda, Guará, Rezende. Dizem que é muito boa. Pasta-se um pouco. Faltam poucos dias. Dia 13 haverá comunhão geral na Igreja do Carmo. Mamãe, desejo que estejas muito bem de saúde, e desculpe-me se a tratei mal nos dias que aí estive.Ainda escreverei mais cartas. Pedindo-vos a Santa benção e a do papai, despede-se o filho que muito os ama,

 

     Felipe Vicente Vasconcellos

          Al. Nº 177

 

Rio, 14/I/54

Felinto.

Saudações.

Estamos todos preocupados com o papai, ainda está mais ou menos, mais para mais, felizmente. Já está em casa, cercado dos maiores cuidados. Sabemos qual a sua doença, é a seguinte: um tumor fibroso no pâncreas, o qual produz água, da cirrose. Já fez três punções, e em uma delas  retiraram-se dois litros de água. Está ele num estado estacionário, tendendo a melhorar, porém a melhora é duvidosa ainda. É a mesma doença do Góes Monteiro que vive e trabalha até hoje. Isto quer dizer que poderá viver ainda muito tempo. Mamãe está boa e espera que você escreva o quanto antes. Todos acham-se preocupados com sua falta de carta. Espero que você escreva logo. Todos estamos bem, felizmente. Hoje Afonso, Luiz e eu fomos assistir ao treino do selecionado. Só a defesa é que está boa. A linha ainda tem elementos que podem ser cortados. A carta é pequena porque já vou sair para pegar o trem.  Felipe.

Bem, termino, enviando lembranças de todos. Do mano Felippe

Paulinho visite o Padre Sebastião e o Gilberto e giga qual é a doença do Zeca. Até agora só recebi telegrama seu. Espero receber muito breve uma carta. Eu ainda não escrevi porque ando muito cansada. Reze por seu Pai. Ontem vieram a Neném, o Hermano e o marido da Áurea visitar seu Pai. A benção de sua Mãe.

Rio, 20/I/54

Caro mano

Saudações.

Já te enviei uma carta, há uma semana atrás mais ou menos, contando em pormenores a doença do papai. Perguntando ao Edgard por quantos anos poderia o papai viver, disse-me depender muito de sorte, porque o tumor fibroso do fígado pode desaparecer... ou aumentar transformando-se em verdadeiro câncer. Deves saber que o tumor produz uma certa quantidade de água no estômago que tem que ser retirada. O papai já tirou 3 vezes. Sábado passado, quando estive em casa, pude notar que o aspecto do papai melhorou de certo modo: - aquela cor amarela da bílis já desapareceu, em compensação, sua pele escureceu um pouco, não porque aconteceu alguma outra doença, mas porque emagreceu. Hoje não irei para casa. Estou bastante esgotado. Estou-me agüentando na moral. Nem estudo me entra pela cabeça. Trate de ficar bem forte, porque aqui o “gagá” é outro. Muita matéria, pouco tempo, provas caveirosas, e muitas preocupações.  Esta a razão porque não irei à casa hoje. Vou ver se “toro” o máximo, sábado e domingo. Desculpe-me não ter perguntado pela sua saúde antes, espero, porém que estejas bom em tudo. Um conselho: meta o gagá, apanhe bastante base. Tens sorte de vir atrás de mim. Vou te dar os “conselhos”. Lembranças para você e aos repes. Do mano Felippe.

Escreva-me dizendo de quantos dias será teu licenciamento no Carnaval. Será bom ires te preparando para ajudar o papai, já que ele está em casa e precisa toda hora de pessoa ao lado. Lembranças, Felippe.

 

Academia Militar, 27/12/53

Caro mano,

Saudações

Sei que estás cada vez mais forte, manjado! Eu também estou melhorando. Basta dizer, que no pelotão que estou, sou um atleta perfeito: entro em todos os times do pelotão! Vou passar 9 dias no Rio, de 27 a 6. Infelizmente não tens esta regalia, mas terás. Terei também mais dias de férias em dezembro: do dia 23 ao dia 3 de janeiro de 54. As aulas vão começar dia 7. Já tomei posição para começar o "gagá". Hoje comprei uma túnica branca, muito bacana; ia ao Rio fardado, mas já não vou, dá muito trabalho. Dia 19 deste mês, receberei o espadim e certamente dia 24 me verás fardado. Neste momento, esta tocando o silêncio na Academia. Portanto, muitas felicidades para você. Avise-me quando será o próximo baile da EPISPA. Irei no maior azulão. Se quiseres poderás dar uma voltinha com ele, só para experimentar, manjado? Irei para o Rio, amanhã, Sábado, às 7h da manhã, de ônibus. Poderia já estar em casa, mas como tenho tanto tempo pela frente, resolvi agir com bastante calma. Amanhã, às 10,30h já estarei na Tijuca e talvez Domingo mesmo tomarei banho em Paquetá, se Deus quiser e o Oscar permitir! Não fiques com água na boca, porque também lavarás qdo aqui estiveres. Repito meu endereço: cad.801. Vasconcellos-1º ano Curso Básico. 1ª Cia-AMAN-Agulhas Negras-Estado do Rio Às ordens-Com grande abraço, despede o mano

De Artilharia

Roma, 3-nov. 50

Caríssimo Felinto,

Ave Maria!

À pedido do côn. Motinha começo a lhe escrever esta às pressas e se V. não me entender, a culpa é dele. Aliás, ele já me atrapalha porque possui fresquinho e com tempo para contar todas as notícias que eu lhe poderia contar aqui de Roma. Acho que V. tem bastantes lembranças – ao menos, as principais – daqui de Roma. Se houvesse, caso contrário, a culpa foi sua, que não me escreveu. – Estou atualmente no terceiro ano de teologia. Posso lhe assegurar que o tempo passa bem depressa. Daqui a dois anos serei Padre. Só sinto não Ter aproveitado mais do meu Seminário Menor. Aproveite bem seu curso de línguas e matemáticas. Recebi, aliás, boas referências sobre V. – Graças a Deus!

O período pelo qual V. está passando exige muita sinceridade para com o diretor espiritual e uma acendrada devoção a Nossa Mãe do Céu. A hora é decisiva... E tudo: sonhos, castelos, rebeldia, etc...parece conspirar para por mais desordem no seu interior. Cuidado com as precipitações. Daí a vantagem do prudente e experimentado diretor espiritual. Ele já passou pela época que seus sonhos parecem fazer eterna... Talvez os 20 anos deles já estejam bem distantes... e a eternidade dourada que V. talvez faça deles... é apenas casquinha... que cai com o tempo.

Continue a querer bem aos Superiores, Pais  e irmãos por mim que estou bem distante, mas que rezo muito por V. e suas intenções.

Muitas lembranças ao P. Arlindo e ao P. Aloísio Ewerton aos quais não pude escrever. Desejo ótimos exames e felizes férias. Um forte abraço do mano

Rio, Apr 6th-1954.

Dear brother,

I write this letter to you in order to get some information about your School. You know Vilela, that tough boy of St.Louis (ough!) he is thinking how get S Paul, like you! I, personally, told him that military life was the best for him. It is not expensive, etc… Now I ask you what is necessary to enter in your Cadets Preparatory School, and so you answers me these questions. What the top-age? What are the matters? What the day of examinations? What kind of certificates he has to include in the roll? If you remember others verifications, please say to me. I should like a bit made by the School itself, it could aid others vocations…And if someday you become a General – remember my services to Brazilian Army.

At home, all so so. Mother all time speaking of Botafogo flats. She is very tired, especially at nervous regions. Tomorrow I shall finish of going each morning there.  She told me about a visit to S. Paul. Louis is working in the Aeronautica, he said is studying during night to go for Banco do Brasil. All is difficult to him.  And did you find the JEC here? JIC here is very very nice. Ney also is going O.K. at Rome. Well, brother, take my greeting as a prove of our endless friendship. JVasconcellos

P.S. To meet JEC here telephone to Marcio J. Porto, r. Marcial 142 c/7.  I don’t know the number but you can seek in the catalog!! Say to him you are – only – interested in the movement . It is enough. Your brother.

 

Brasília, junho de 2003

Estimado parente.

Tomo a liberdade de lhe enviar cópia de anotações diversas relacionadas à nossa família (a partir de Felinto Alves de Oliveira e Maria Amélia de Oliveira, meus avós).

Esclareço, preliminarmente, que as anotações foram coligidas de colaborações gentilmente encaminhadas, por escrito ou por telefone, baseadas em lembranças pessoais ou transmitidas por tias e outros parentes. Agradeço a todos os primos e primas a quem solicitei colaboração e prazerosamente se prontificaram, enviando resposta. Foi uma grata satisfação conseguir manter contato com pessoas das quais mantemos alguma lembrança de nosso tempo de infância e de juventude.

Não considero concluído o trabalho. Certamente, vocês observarão falhas e falta de menção a fatos  ou relacionamentos envolvendo outros parentes. Podemos atribuir à nossa falta de experiência na elaboração do trabalho e às atribulações que têm impedido a alguns parentes dispor de tempo para transmitir anotações a respeito de seus familiares. Assim sendo, permaneço na expectativa de novas colaborações para acrescentar aos registros que poderão vir a ser conhecidos por nós, por nossos contemporâneos e por nossos descendentes. Obrigado.

Um grande abraço do primo João Felinto Pereira.

(NOTA: estou enviando cópias para: Ana Maria (filha da Lourdes/tia Amélia) – Maria Arminda (filha da Arminda/tia Amélia) – Maria Theresa (filha da tia Marta) – Rubens (filho da Nair/tia Artemira) – Eliane (filha do Josué) – Maria Lúcia (filha do tio Françu) – Sólon (filho da tia Marica) – Jurema (filha do tio Romualdo) – Maria José (filha da tia Bila) – Sulamita (filha do tio Francisco) – Martha (filha do tio José) – Ana Maria (filha do tio Adrião) – Gilberto (filho da tia Izaura) – Felinto Paulo (filho da tia Bila)

 

ANOTAÇÕES PARA REGISTRO HISTÓRICO DA FAMÍLIA FELINTO DE OLIVEIRA

 

Notas esparsas de comentários, lembranças, registros etc., baseados em colaboração gentilmente oferecida por descendentes da família de Felinto Alves de Oliveira e Maria Amélia, que poderão vir a ser incluídos em histórico dessa família para conhecimento de seus descendentes.

 

Preliminarmente, convém registrar que MARIA AMÉLIA era filha do casal JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA (português, natural da cidade do Porto) e MARIA AMÉLIA CARRILHO DE OLIVEIRA. Consta que eram suas irmãs: GERACINA e ISABEL, entre outras.

 

A família de FELINTO ALVES DE OLIVEIRA e MARIA AMÉLIA DE OLIVEIRA teve sua origem na região do Apodi, no interior do estado do Rio Grande do Norte. FELINTO ALVES DE OLIVEIRA era viúvo e pai de quatro filhas menores: MARIA, FRANCISCA, ISABEL e MANOELA.

O casmaneto foi celebrado na igreja de Santa Luzia, na cidade de Mossoró. Maria Amélia tinha doze anos de idade. Consta que viveram num local denominado MELANCIAS, no Apodi.

Anos mais tarde, a família trasladou-se para Belém, no estado do Pará e, posteriormente, foram se transferindo, aos poucos, para o Rio de Janeiro.

O casal teve 18 (dezoito) filhos, sendo 10 homens e oito mulheres, na seguinte ordem: Amélia, Francisco, João, Antônio, Arthemira, Rita, Delmira, José, Maria, Romualdo, Umbelina, Miguel, Izaura, Francisco Borja, Moysés, Adrião, Adauto e Martha. Esta última filha nasceu no Pará. Havendo falecido seu pai antes do nascimento, a tia Martha ficou sendo “o quindim” da vovó. (Nota: no mesmo ano nasceu também o primeiro neto chamado Júlio, filho de João e Alexandrina).

Conforme comentário feito pela prima Maria José (filha da tia Bila), sua mãe contava que nosso avô Felinto era muito católico. Pedia a Deus para nunca passar uma seca em sua terra. Não se sabe se teve alguma premonição ou sonho, mas o fato é que levou toda a família para Belém, no Pará. Segundo lhe contaram, a avó Amélia, desde a hora em que sabia que estava grávida e até o nascimento da criança, chorava e penteava os cabelos. Quem lhe contou isso foi a tia Rosinha, mulher do tio Adauto. (Observação: deve ter feito isso a vida inteira, pois foram 18 filhos...).

Tia Amélia ensinava os irmãos. Tio Antonio, quando o pai morreu, ficou sendo o chefe da família. (Tio Antonio, anos mais tarde, insistiu que todos adotassem FELINTO como sobrenome).

Ele colocou as irmãs Umbelina (tia Bila) e Izaura no colégio das Irmãs Doroteia (Colégio Santo Antonio). Tio Françu foi para Portugal. Tio Antonio entrou para a Maçonaria. Suas irmãs padeciam sob seu domínio, pois queria seus ternos brancos sempre bem engomados e não deixava que elas nem chegassem à janela e nem que saíssem para ir à igreja. Logo elas trataram de casar. Tia Amélia era muito bonita e casou com FERNANDO, que já tinha outros filhos. Consta que o pai do tio Zeca (de nome Antonio) insistia para que não deixassem ela casar com o Fernando, mas ela “bateu pé” e disse que só se casaria com ele (segundo dizem, era porque ele havia lhe dado um beijo e ela pensou que estava grávida). Conta ainda a Maria José que, no futuro tia Amélia dizia que quando morresse, se fossem bater na sepultura dela, ela se levantaria seis vezes e diria que não deveria ter casado, pois havia se arrependido desde a primeira noite.

 

AMÉLIA (filha # 1) casou com João Fernandes de Souza.(? Ou Fernando?).

FRANCISCO (filho # 2) casou com Francisca das Chagas.

JOÃO (filho # 3) casou com Alexandrina.

ANTONIO (filho # 4) casou com Leontina Borba.

ARTHEMIRA (filha # 5) casou com Antonio Marques de Almeida.

RITA (filha # 6) casou com Manoel Felix Pereira.

DELMIRA (filha # 7) casou com Belmiro Silva.

JOSÉ (filho # 8) casou com Maria Rodrigues.

MARIA (filha # 9) casou com Antonio Ferreira da Costa e depois, com João Maranhão.

ROMUALDO (filho # 10) casou com Alcina Camello de Oliveira.

UMBELINA (filha # 11) casou com José de Assis Vasconcellos.

MIGUEL (filho # 12) faleceu ainda criança.

IZAURA (filha # 13) casou com Alfredo Gil.

FRANCISCO BORJA (filho # 14) casou com Maria Rosa.

MOYSÉS (filho # 15) casou com Maria Thereza.

ADRIÃO (filho # 16) casou com Dolores Vidal.

ADAUTO (filho # 17) casou com Rosa Gesualda.

MARTHA (filha # 18) casou com Henrique Martins.

 

O enxoval para o casamento da tia Arthemira veio de Portugal. A casa mais bonita era a dela. Foi lá que aconteceu o casamento da Umbelina (tia Bila), segundo conta a Maria José, filha da tia Bila.

A irmã Maria (tia Maricas) casou-se com 15 anos e foi morar “nas ilhas”. Ficou viúva cedo. Depois que teve a primeira filha: Raimunda (conhecida na família por MIMITA), casou-se novamente com João Maranhão.

A irmã Rita (tia Rita), segundo conta a Maria José, lhe disseram que queria casar com ra pessoa, mas o tio Antonio não deixou. Casou-se com Manoel.

Tio Adrião casou com Dolores, filha de criação da tia Bila.

Os últimos descendentes de Felinto Alves de Oliveira e Maria Amélia Carrilho de Oliveira a chegarem no Rio de Janeiro, vindos do Norte, foram as famílias de Francisco (“velho”) e Francisca das Chagas e de José e Maria Rodrigues. Quando eles chegaram, houve algum espanto na família, porque eram “Protestantes”, quando os restantes da família eram “Católicos”. Segundo relatou a Martha, irmã do Josué (em agosto de 2002), ela não chegou a conhecer o pai ainda com vida. Ele faleceu seis meses antes do nascimento dela. Conforme comentários de seus familiares, seu nome havia sido escolhido pelo pai, mas quando ele foi comunicar a escolha do nome à avó dela, a avó levantou e disse: “Martha, não. Martha só uma”, e apontava para a própria filha Martha (tia Martha). Entretanto, havendo ele falecido antes do nascimento da filha, sua mãe satisfez a vontade dele (Ela ficou conhecida como Martinha, na família). Embora desconhecendo esse fato, a prima Martha, mesmo antes de se casar, já havia definido que seu  primeiro filho chamar-se-ia Aristides Ricardo (nomes do marido e do avô paterno) ou, se fosse menina, chamar-se-ia Martha Maria (seu nome e o de sua mãe). Somente depois de cinco filhos homens foi que nasceu uma filha, que recebeu o nome de Martha Maria. Os filhos do casal, por decisão dela e do marido, não deverial levar o sobrenome “Oliveira”, para evitar qualquer confusão futura na hora de mãe e filha assinar documentos. (Convém registrar que, segundo relata a Martha, seu filho, no futuro, colocou o sobrenome “Oliveira” na filha, que nasceu em 2 de abril de 1948, porque ele era um conservador da tradição da família, o que muito a emocionou).

Conta ainda, a prima Martha (Martinha), que seu pai morreu no Rio Grande do Norte, aos 41 anos, em conseqüência de derrame cerebral, longe da família, que morava no Pará. Foi morrer em sua terra natal. Ficou sem memória, mas, antes de falecer, recuperou a memória e conseguiu avisar à esposa (que, estando grávida, não teve condições de ir vê-lo). Ela ficou muito triste e, sempre que rezava, chorava muito. (Ela veio a falecer seis anos depois). Ele viajava muito, para pregar o Evangelho. Vivia sempre com a Bíblia na mão. Ele rezava desde jovem e quando perguntavam porquerezava tanto, dizia: “Rezo por toda a minha geração”. Martha lembra que sua mãe sempre levava os filhos à Igreja Pentecostal e eram chamados de “protestantes”.  Os filhos só vieram a ser batizados na Igreja Católica depois que sua mãe morreu.  A Lea foi a única que se batizou duas vezes: primeiro, na igreja protestante, aos 9 anos, e na igreja católica já com 15 anos. Os demais, Josué, Jemima e Martha, só católica. As irmãs foram “filhas de Maria Luiza de Marilac”. Tia Bila dizia que sonhava com ele e o via com a Bíblia na mão, dizendo: “Estou feliz por minhas filhas estarem no colégio”.

Quando o pai da Martha (tio José) faleceu, tio Françu chamou a família para o Rio de Janeiro, e foram morar num casarão de sua propriedade, onde também moravam várias tias e tios (tia Martha e tio Henrique, tio Adrião e tia Dolores, tia Arthemira, tio Moisés) e nossa avó. Foi nesse casarão que a Nair, filha da tia Arthemira, conheceu o Dr. Piedras (Álvaro Piedras) que era médico de nossa avó, e veio a se casar com ele. Nossa avó veio a falecer em decorrência de haver cortado um calo do dedinho do pé e deu tétano. (Conseqüência de diabete, segundo informou a Natália). Quando a mãe da Martha (tia Sinhá) faleceu, as filhas já estavam num bom colégio, pago por tio Françu: Colégio da Providência, de irmãs de caridade, onde estudaram e só saíram para casar. O Josué estudou interno no Colégio dos Irmãos Maristas, em Mendes-RJ; ficando afastado das irmãs. Teve uma boa formação religiosa e saiu, com estudo completado, por não ter vocação para a vida religiosa. Fez concurso e passou para o Banco do Brasil. Ele foi o primeiro a se casar (1949). Depois, Jemima (1950), Lea (1951) e Martha. Martha ainda permaneceu no colégio, após a saída das irmãs, por mais um ano  e trabalhou na Cia. Sul América de Seguros. Saiu para casar, em 1952. Seu noivo não queria que ela trabalhasse fora. Seu marido faleceu em 1º de maio de 1997, aos 70 anos, repentinamente (enfarte agudo).

 

Segundo disse a SULAMITA (filha do tio Francisco) ao telefone, (em 04 de dezembro de 2001): sua irmã Tabita era muito namoradeira. Tinha vários namorados ao mesmo tempo. Chegou até a acontecer de uma das irmãs chegar em casa dizendo que havia três namorados da Tabita, na esquina, esperando por ela e ela havia ido ao cinema com outro namorado. A Tabita  casou com o ANTONIO, irmão da tia Rosa (esposa do tio Françu). Ele era uma pessoa muito boa. Católico. Infelizmente morreu desempregado e nada deixou para a viúva.

Sua irmã Débora era muito bonita e foi cortejada por um primo que queria namorá-la. Entretanto havia a rejeição da mãe dele, que, segundo diziam, proclamava que seus filhos não casariam com moça pobre. O primo chegou a propor que namorassem às escondidas e até se casarem e quando os outros viessem a saber, já estariam casados.

O irmão FRANCISCO, que ficou conhecido como LILITO (para distinguir de Francisco, pois já havia muitos na família) casou-se com Zilda e deixou uma filha: BERENICE, com quem vive, atualmente, a Tabita. O Lilito também foi empregado na loja do tio Françu.

Lembra a Sulamita que a prima Nathália, várias vezes foi buscá-las, quando crianças, para passar o dia na casa da tia Rita, e que elas gostavam muito!

Quando seu irmão NATANAEL (chamado de NATAN, pelos parentes), que era do exército, morreu no afundamento dos cinco navios brasileiros, torpedeados no litoral da Bahia, o pai dela foi chamado ao Ministério da Guerra (denominação da época ao depois chamado Ministério do Exército), onde o ministro declarou que “embora não tivessem conseguido encontrar o corpo do Natanael, ele estava sendo considerado morto a serviço e que a família poderia optar em receber uma indeniação ou em receber uma pensão a ser distribuída para os irmãos menores”. O pai solicitou ao Ministro um prazo para decidir, pois gostaria de tratar do assunto com sua esposa, no que foi atendido. Conversando com a esposa, esta teria opinado que recebendo a indenização poderiam comprar uma casa, pois moravam de aluguel, mas que, se surgisse alguma necessidade financeira mais adiante (doença dos filhos, por exemplo) teriam que se desfazer do imóvel e que seria melhor optar pela pensão, o que foi, então, decidido, desde que o Ministro confirmasse que a pensão não seria interrompida no caso de casamento. Com a resposta afirmativa do Ministro, os filhos passaram a receber uma “pensão especial” que, até o governo de Fernando Henrique, correspondia a quinhentos reais por mês para cada uma. Mas, atualmente, deixou de ser classificada como pensão de “sargento”, passando a pensão de “soldado”, o que significou uma redução para R$230,00, aproximadamente.

Outro assunto. Na casa da rua Santo Afonso, no bairro da Tijuca, próximo à praça Saenz Pena, onde foi morar a família de Manoel e Rita, morava a tia Bila. Esta ofereceu o imóvel à venda a Manoel e Rita, quando se mudou para a casa da rua Desembargador Isidro, 46.

No terreno aos fundos da casa da rua Desembargador Isidro foi construída uma casa para moradia da filha Risoleta, casada com o primo Oscar (filho da tia Arthemira). Posteriormente, tio Zeca e tia Bila adquiriram o terreno que se estendia além dessa casa construída e que chegava até a ruaCamaragibe, passando pelo rio Trapicheiro, que não era muito volumoso naquele trecho. Em  apartamento localizado ali perto, à rua Camaragibe, morava tia Arthemira com os filhos solteiros.

 

Tio Françu, que morava em Copacabana, em casa com frente para a praia, mudou-se para a Tijuca e foi morar à rua do Trapicheiro, que estava localizada no prolongamento da rua Desembargador Isidro, depois do ponto de retorno do bonde Aguiar Fábrica. (Esta linha de bonde passava em frente à casa da tia Bila e seu trajeto ia até a Praça Tiradentes, co centro da cidade).

 Tio Romualdo casou no Rio de Janeiro, com Alcina Camello de Oliveira, que era carioca. Moravam à rua Padre Miguelinho, casa 22, no bairro do Catumbi. Era uma casa grande, de cômodos confortáveis, em grande terreno com jardins e árvores frutíferas. Ocorreu a desapropriação do imóvel, para a construção de uma via expressa de acesso ao túnel Santa Bárbara (Catumbi-Laranjeiras) e que vai até a avenida Rodrigues Alves.

 

Na loja do tio Françu  rua Senhor dos Passos), trabalharam entre outros parentes: tio Zeca, tio Adrião, tio Manoel, tio Henrique (marido da tia Martha) e Alcides (filho da tia Amélia). Foi sócio do tio Françu, na loja da rua Senhor dos Passos, o senhor Tuffy, que era de origem árabe e anualmente fazia viagem à Europa para encomendar artigos para o Natal. Algumas vezes, a viagem foi feita no dirigível Graff Zepelim.

 

Com o incentivo do tio Françu, o tio Manoel, em sociedade com o Sr. José Chartuni (também de origem árabe), estabeleceu uma loja, na rua da Alfândega. Foram com ele alguns empregados da loja do tio Françu aos quais, posteriormente, o tio Manoel deu participação no negócio, fazendo-os sócios da firma, quando o Sr. José Chartuni deixou a sociedade. Entre eles estavam  o senhor Henrique (guarda livros), o senhor Eduardo e o senhor José Peçanha (balconistas). Nessa loja trabalharam depois o Luiz (português, sobrinho do tio Manoel), o Nicolau (marido da Dulcenéa) e o Elízio (filho do tio Manoel).

 

Tio Françu, financeiramente o melhor situado na família, distribuía presente de Natal a todos os sobrinhos e sobrinhas que iam à loja dele, localizada à rua Senhor dos Passos, desejar-lhe Feliz Natal, ao final de cada ano. Foi ele que promoveu a vinda dos parentes para o Rio de Janeiro. Consta que ele promoveu a construção de uma escola, no Apodi (RN) a que deu o nome de seu pai, Felinto Alves de Oliveira.

 

Tio Moisés caminhava com o uso de bengala, pois nascera com os pés atrofiados e virados para dentro. Trabalhou, durante a sua vida, como ascensorista na Câmara dos Deputados (no Rio de Janeiro). Freqüentemente, à noite, era visto, encostado à parede, na rua Conde de Bonfim, apoiado na bengala, apreciando as moças que passeavam, como era costume, na calçada em frente aos cinemas e à Confeitaria Tijuca, na Praça Saenz Pena. Muitas vezes, com pacote de amendoim na mão, oferecendo às moças.

 

Tia Marta e tia Rita eram habituadas a fazer “fezinha”, diariamente,  no “jogo do bicho”, motivo pelo qual se comunicavam, a cada manhã, para conhecer os “palpites”  de cada uma, antes de efetuarem seus jogos. Os “bicheiros” ficavam no trecho da calçada junto à esquina da rua General Roca com a rua Conde de Bonfim ou escondidos na parte superior de um prédio ao lado do estabelecimento comercial que havia na esquina da mesma rua, nas ocasiões em que a polícia apertava a fiscalização contra o jogo. (Habitualmente, o filho da tia Rita, João, era o portador do jogo delas para o bicheiro).

 

Em suas anotações, o primo Felinto Paulo conta que encontrou os seguintes registros: a) o casamento da Umbelina foi no dia seis de dezembro de 1913 e o da Martha foi no dia 22 de julho de 1929; b) Comentando o humor do tio Zeca, o Gilberto mencionou, em gravação feita em 1986: a Dulcenéa namorava o Nicolau e havia, na parede da frente das casas no Rio, uma placa com as iniciais V.N. (Vigia Noturno) e o tio Zeca dizia para a Dulcenéa que significava: “Vem Nicolau” ; c)  em 1918, Bila e Zeca foram para o Rio de Janeiro. Moraram no bairro do Rocha, com a Ana, irmã do Zeca (chamada tia Neném), onde nasceu a Risoleta (09/12/1918). Devido ao surto de gripe espanhola, foram morar em Santa Tereza, com a avó Amélia. Mudaram-se depois para a rua Itapiru, onde nasceu a Heloíza (24/11/1923); depois foram morar à Travessa Navarro, onde nasceram José Maria (26/08/1927) e Luiz Carlos (17/03/1929). Em seguida passaram à rua Campos da Paz, onde nasceu Maria José (27/12/1930) e depois moraram à rua Santa Alexandrina, onde nasceu Maria Helena (12/08/1932).  Moraram depois à rua Santo Afonso, 66, que foi comprada por 40 contos de réis, com o pagamento de oito contos de réis de entrada e lá ocorreu o casamento da Violeta com o Oscar. A casa da rua Desembargador Isidro, 46 (onde nasceram: Felippe Vicente – 13/09/1934 – e Felinto Paulo – 03/06/1936) foi comprada por 120 contos de réis.

 

A irmã do tio Zeca (Ana) era casada com o Sr. Hermano. Ele era representante da “Casimira Aurora” e a ele éramos encaminhados para comprar a casimira a ser entregue ao alfaiate para a confecção de nossos ternos.

 

Tia Geracina também veio morar no Rio, anos mais tarde. Lembro de seus três filhos: Thomaz, Maria Pinto e Zacarias.  Certa ocasião encontrei-me com o Thomaz, no sítio que o Dr. Edgard possuía em S. João do Meriti, quando levei minha mãe a visitar o sítio, com tia Arthemira. Ao ser cumprimentado por mim (João), o Zacarias perguntou, em alemão, se eu falava alemão, porque eu era de pele muito branca.

Em contato telefônico com o Gilberto Gil, em fevereiro de 2003, contou-me ele que seu pai (tio Alfredo), viera de Portugal depois do falecimento do pai, porque a viúva não tinha condições para criá-lo. Em Belém, no Pará, ele trabalhou na Sapataria Carrapatoso. Posteriormente, trabalhou como representante/vendedor de uma firma de Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul) de produtos de sapateiros. O casamento com tia Izaura foi em Belém, no Pará.

O casamento de Manoel e Rita foi celebrado na Catedral da Sé, em Belém, no Pará, no dia 24 de novembro de 1908. Manoel era natural de Portugal, filho de Antonio Felix Pereira e Maria Antunes Pereira. Manoel e Rita estavam com 21 anos de idade. Foram testemunhas do casamento: Amélia Felinto de Sousa, Antonio Marques de Almeida e Jovencio Paes da Silva. (Tudo conforme consta às folhas 085 do livro 009 de assentamento de casamento, na Paróquia da Sé, reproduzido em certidão emitida em 11 de agosto de 2000)

Os primeiros filhos do casal Manoel e Rita nasceram no Pará e os quatro últimos nasceram no Rio de Janeiro (além de outros dois que faleceram). Desses quatro últimos, ainda estão vivos: Nathalia, Hilda, Elísio, e João, sendo que o filho chamado Maanoel faleceu ainda criança e a filha Rita foi natimorta.

A família de Manoel e Rita morou no bairro de Santa Tereza e também aa rua Araripe Júnior, no bairro do Andaraí, onde nasceu o filho João; depois rua Barão de Mesquita; rua Barão de São Francisco, rua Gonzaga Bastos e rua Santo Afonso.

O casamento de Dulcenéa e Nicolau aconteceu na casa da rua Santo Afonso. A família também morava ali à época dos casamentos de Osmarina, Hilda, Elizio e João. Ao casamento de Dulcenéa vieram os pais e outros parentes do Nicolau, de São Paulo. Depois do casamento, Dulcenéa foi morar em São Paulo e, posteriormente, voltou para o Rio de Janeiro, quando o Nicolau convidado, veio trabalhar na loja do pai dela, localizada à rua da Alfândega. Osmarina casou com José, natural da Bahia, que morava na casa vizinha, à rua Santo Afonso e que também chegou a trabalhar na loja do tio Françu. Posteriormente trabalhou como motorista de táxi. Hilda casou com Luiz Gonzaga, que era funcionário do Lóide (que ela conheceu em viagem marítima ao sul do país e que chegou a ser comandante de navio). Elizio casou com Nair, que morava no mesmo bairro, à rua Santa Sofia. João casou, em São Paulo, com Cynira (sobrinha do Nicolau, marido de sua irmã Dulcenéa) e veio morar no Rio, na casa 55 da rua Werna de Magalhães (transversal da rua Barão do Bom Retiro). A casa da rua Werna de Magalhães foi comprada por seu pai e foi reformada, antes do casamento, sob os cuidados do Sr. Joaquim, pai da Nair (esposa do Elizio), que era empreiteiro de obras. Em 1958, João, Cynira e as duas filhas: Carmen e Beatriz, foram morar em São Paulo, junto com os pais da Cynira, à rua Dr. Cláudio de Souza, 6. A casa onde morou a Nair (esposa do Elizio) foi, posteriormente, demolida por iniciativa do próprio Sr. Joaquim, que era dono do imóvel. Ali ele construiu um pequeno edifício de três apartamentos (um  por andar), um dos quais foi comprado para o Elizio (onde mora com a Nair até hoje e lá nasceram seus filhos). Um dos três apartamentos foi comprado de um dos irmãos da Nair, mais tarde (depois da desapropriação da casa da rua Santo Afonso) e ali passaram a residir as irmãs solteiras: Maria (Marieta), Isaura e Nathalia, onde estão até hoje Isaura e Nathalia, pois Marieta já faleceu.

 

No verão, anualmente, era costume alguns descendentes freqüentarem a ilha de Paquetá. A freqüência a Paquetá teve início quando o tio Françu passou a alugar casa, naquela ilha, para nossa avó fugir do calor do Rio de Janeiro, no verão. Posteriormente, vieram a possuir casa ou moraram em Paquetá, os parentes: Oscar e Risoleta, Manoel e Rita, Álvaro Piedras e Nair, tio Françu e tia Rosa, tio Antônio, Dr. Moisés e Nazira. Atualmente, ainda possuem casa em Paquetá, as irmãs Isaura e Nathalia (à Travessa do Pescador, 15) e a casa da Nair Piedras encontra-se abandonada. Lembro que o Dr. Edgard, quando em Paquetá, costumava ficar com os pés na lama formada pela chuva, na rua, e dizia que aquilo fazia bem à saúde. Heloísa nadava muito bem. Em várias ocasiões, na praia Pintor Castanheto, presenciei sua perfomance de nadar até a distante ilha de Pancaraíba, localizada em frente àquela praia, e voltar, tranqüilamente. Durante o verão, os parentes freqüentavam a mesma praia e ali se divertiam bastante, em grupos. Normalmente, as tias ficavam dentro d´água, reunidas em círculo, biando e batendo papo, durante horas. À tarde (e às vezes à noite) era comum se reunirem em torno de uma mesa de pingue-pongue que havia na varanda traseira na casa da tia Rita para jogar tômbola (as cartelas eram marcadas com grãos de feijão). Muitas vezes, os primos de São Paulo – Gilberto e Gilfredo (que era chamado DIDI) também vinham passar férias de verão na casa de parentes, em Paquetá.

 

O primo Oscar chegou a ser general, posto em que passou para a reserva. Ele casou, inicialmente, com Maria Violeta, sua prima (filha da tia Bila), com quem teve dois filhos: Affonso Maria e Anna Maria. Depois que a esposa, Maria Violeta, faleceu, ainda jovem, vítima de doença que a atingiu em visita a tia Isaura, em São Paulo, ele casou com a irmã dela (sua cunhada Risoleta). Ele chegou  a fazer um curso de especialização, na Suécia, por conta do Exército.

 

Quando o Dr. Álvaro Piedras (que era médico homeopata e  tratava da vovó) entrou para a família, casando com a Nair (filha da tia Arthemira), era viúvo e tinha um filho também chamado Álvaro (era chamado Alvarito, na família). Pessoalmente, lembro que, em consulta a que fui levado, na década de 30, observei que o Dr. Piedras se concentrava,  com a mão na testa e os olhos fechados, antes de escrever a composição do remédio. Recordo também, que houve, por parte dos que não acreditavam em homeopatia, comentários de que ele parecia ser “espírita” e estava “recebendo” orientação dos espíritos. Lembro, ainda, que os remédios da homeopatia eram manipulados  na farmácia (Farmácia Granado, na rua Conde de Bonfim próximo à Praça Saenz Pena), em forma de pó, em doses embrulhadas em papelotes guardados em caixas pequenas de papel e resultou que alguns se referiam ao Dr. Piedras como “o doutor dos pozinhos”.

 

Segundo informou a Ana Maria, filha da Lourdes (filha da tia Amélia), seu avô Luiz Mangoni possuía armazém de cereais, em Juiz de Fora e lá representava o consulado italiano. O filho dele, José, casou com a filha da tia Amélia (Maria de Lourdes) de quem ela é a única filha.

 

Militares: seguiram carreiras militares os seguintes primos: Oscar, Orlando, Sólon, Felippe Vicentee e Felinto Paulo.

 

Seguiram vida religiosa: José Maria – sacerdote. (Atualmente é Monsenhor)

                                           Euclides -  irmão Marista. (Falecido).

                                           Ricardo – sacerdote

                                           Alexandre – sacerdote.

Estudaram Direito : tio Romualdo

                                     Waldemar

                                     Gilfredo

                                     João

                                     Silvio Borba

                                     Célio Borja

 

Tiveram prole numerosa: - tio Zeca e tia Bila                                       10 filhos

 (1ª geração)                           tio Manoel e tia Rita                              9 filhos

                                               tio Adrião e tia Dolores                                     9 filhos

                                               tio Francisco e tia Das Chagas               7 filhos

(2ª geração)                            José e Osmarina                                              11 filhos

                                               Nicolau e Dulcenéa                                           8 filhos

                                               Josué e Maria Helena                            8 filhos

                                               Júlio e Luzia                                                      8 filhos

                                               Eduardo e Ernestina                                          6 filhos

                                               Elizio e Nair                                                      6 filhos

                                               Aristides e Martha                                             6 filhos

                                               Felippe Vicente e Suely                                     6 filhos

                                               Gilberto e Maria Helena                                    5 filhos

                                               Célio e Helena                                       5 filhos

                                               Antonio Jorge e Maria Lúcia                  5 filhos

(3ª geração)                            Anna Maria e Hélcio                             5 filhos

 

Acidentes que minha memória registra: 1 – com tio Adrião (contado por ele mesmo): quando garoto, em viagem de barco, no Pará, brincava enfiando um facão na farinha contida em um saco e aconteceu que a lâmina do facão atingiu sua barriga, ficando expostas “as tripas”, mas o pessoal do barco passou azeite e devolveu “as ripas” ao interior da barriga, amarrando bem.

2 – com a prima Aracy, quando jovem, sofreu queimaduras profundas no incêndio que atingiu a loja onde trabalhava como balconista, no centro do Rio de Janeiro.

3 – com o primo Natanael: morreu (desapareceu) em naufrágio, no litoral da Bahia, quando o navio onde estava, integrando tropa militar que ia para o Norte, foi torpedeado por submarino alemão, mesmo o Brasil ainda estando neutro na guerra.

 

Estatura:  entre os descendentes encontramos pessoas de estatura média, alguns de estatura baixa e poucos com estatura elevada. Entre estes, minha memória registra: tio Antonio e tio Adauto, e o primo Edgard (filho da tia Arthemira).  Atualmente, cito o filho da Lea, Jorge, o Felinto Paulo (filho da tia Bila) que tem 1,88m de altura; e o Marcelino, filho do Francisco Calvo e Cida. (Aceito e aguardo menção a outros parentes de estatura elevada).

 

Beleza: lembro que, pessoalmente, achava bonitas as primas: Arminda, Débora e Dulcemar. (Solicito colaboração/opinião dos primos a respeito do assunto para acrescentar outros nomes que sua lembrança tenha registrado como primas bonitas).

 

 Era  costume, na família, escolherem os parentes para “padrinho” e “madrinha” dos filhos. Alguns exemplos:

Oscar e Violeta foram padrinhos de batismo do Felinto Paulo;

Osmarina foi madrinha de crisma do mesmo Felinto Paulo;

Felinto Paulo e Regina Maria foram padrinhos de casamento da Patrícia com João.

Tio Zeca e tia Bila foram padrinhos de batismo da Nathalia;

Tio Adauto e tia Rosinha foram padrinhos de batismo da Hilda;

Tia Martha e Sr. Hermano (cunhado do tio Zeca) foram padrinhos de batismo do Euclides;

Vovó Amélia foi madrinha de batismo da Marieta (filha da Rita)

(aqui, também aguardo colaboração dos parentes para prosseguimento).

 

 Rio, 22/4/1954.

Meu caro irmão.

Recebi a sua animada carta e fiquei satisfeito por saber que vais bem em saúde e em estudo, portanto meus parabéns! Então estás contente com a nossa querida mamãe aí ao teu lado. Procura distraí-la bastante indo aos passeios com ela quando puderes. Ela merece muito, pois nós levamos um forte choque em nossas vidas com a morte do nosso querido pai. Devemos, pois dar a ela todo o carinho, todo o afeto e fazer todas as suas vontades em dobro ao que dávamos ao papai que agora pertence a ela. Como dizia o papai ela é uma santa. O Felippe está passando uns dias aqui em casa. Na sexta-feira foi para Paquetá com a Risoleta. Na segunda-feira o Padre José Maria foi com a Raymunda passar uns dias. O Felippe está bem contente, pois já está no segundo ano passando com boas notas em todas as matérias. Eu passei a Semana Santa em Itacuruçá junto com a minha noiva querida. Acho que em setembro nós nos casaremos, se Deus quiser! A princípio eu contarei com a ajuda do pai dela, pois com os Cr$2.300,00 que eu ganho não dá. A vida está cada vez mais cara.  Estou num curso me preparando para o exame do Banco do Brasil. Estou com grande esperança de passar não neste ano, talvez mais o outro. Este professor com o qual eu estou estudando foi quem preparou o Frank e o Josué, tendo grande prática. Há 30 anos prepara pessoas para o exame do banco. Eu há muito tempo já devia estar neste curso e quem sabe já estivesse lá no Banco do Brasil. Vou como sempre acreditando em sonhos. Ainda sinto a preguiça para estudar, sabendo que é ela que está me atrapalhando a vida. Ela às vezes vem para me amolar. Quero ver se tomo outro professor, pois como você pode ver por esta carta, eu estou bem atrasado. Estou esperando um professor que vem de São Paulo com o nome de Felinto. Pode, pois ir pensando no preço e é muito justo que eu lhe pague alguma coisa, assim como um cafezinho, pois como você sabe os americanos se viram nas férias para melhor gozarem delas. Eu estou aqui no Parque de Viaturas, na Avenida Brasil, onde estou batendo esta carta. Aqui o ambiente é militar e bem chato para nós civis. Para vocês Oficiais é um paraíso, com todo o conforto, boa comida. Não fazem nada e é um chuá, etc. O meu horário é o seguinte: Acordo às 6 horas, exceto aos sábados que não tem expediente. Às vezes tomo uma carona no jipe do primo e economizo Cr$7,50. Chegando eu me sento na frente desta máquina e começo a bater fichas até 11:30, continuando depois das 13:30 até 16:30. Quando toca o almoço vou com a bandeja na mão para uma fila para comer uma gororoba pouco melhor que a de soldado. A minha vingança é que você e o Tenente Felippe vão descontar. Também não posso reclamar, pois a culpa é toda minha. Assim vou esperando coisa melhor, se Deus quiser! Terminando quero dar meu conselho que eu mesmo não tomei: estude bastante, pois estás com um futuro brilhante pela frente! Envio um forte abraço para a mamãe, desejando que ela passeie bastante, e atodos daí lembranças. Até logo e um forte abraço do mano Luiz Carlos.

Meu querido Paulinho, Regina e sobrinhos.

 

 Até que enfim recebi carta de V. Já andava preocupada. Graças a Deus todos estão bem. Parabéns, mil beijos e muitas felicidades para a Soninha. (*) Como ela escreve direitinho. Um grande abraço.

 A  Mamãe cada dia mais decaindo. (**) Tem dias que está cega e surda, depois melhora, a maioria das vezes não conhece mais as pessoas. Imagine V. que vou lá, dou banho nela, converso e depois ela pergunta quem sou eu. Sinto uma tristeza Paulinho, nem conversar ela conversa mais, é tudo trocado, rezar nunca mais. A arteriosclerose já está muito adiantada. Agora ela toma 2 calmantes por dia. Porque ela fica falando que vai morrer e manda chamar todo mundo. No outro dia ela queria que mandasse lhe chamar. O médico disse que é para a gente não ligar que é da doença. Eu acabei não indo para fora. Risó foi para Paquetá. Maria Helena vai dia 26 para Brasília, o Banco deu uma casa. Ela vai alugar a casa dela. Só vai ficar o Ronaldo.

 Patrícia esteve em São Paulo e Santos com a Maria Helena Gil, gostou muito.  Diga a Regina que terminei o Curso de Decoração e História da Arte, ganhando 2 prêmios. Já estou com meu diploma. Talvez continue a estudar a História da Arte, pois achei muito interessante.

 Bem Paulinho, não sei se você sabe que a sogra da Ana faleceu de repente. Sexta-feira vai fazer um mês. (***) Eles ganharam um apartamento na José Higino, e várias coisas. Hélcio sentiu muito.

 O resto é sem novidade. Tio Adauto também esteve muito doente. Tia Rosa, idem. Vera e Margarida estão morando em casa. Graças a Deus, Edison deixou de vez de fumar. Newton além do Karatê, está também no tênis. Agora ele vai passar um mês em Itacuruçá

Sem mais, aceite beijos e abraços de todos. Ficamos aguardando a vinde de vocês.

Abraços e beijos da mana que não o esquece.

Maria José

(*) A Sônia havia feito 9 anos no dia 31 de janeiro, quarta-feira

(**) A Mamãe veio a falecer 20 dias depois, numa segunda-feira no HCE

(***) Deve ter sido no dia 9 de janeiro de 1973, uma terça-feira.

Rio, 08 de julho de 1954.

Meu querido Mano Paulinho.

Saudações

Escrevo-lhe esta em nome da Mamãe. Recebemos já sua segunda carta. Ficamos muito contente, como sempre que vem carta de V. Por esta hora já deves ter recebido a resposta da primeira. Paulinho, graças a Deus estamos bem de saúde. O inverno parece que este ano promete ser quase paulista. Assim mesmo iremos para Paquetá na segunda-feira. José Maria também vai. Diga à Maria Helena e ao Gilberto que só podemos ir para a Fazenda depois do dia 19, isto é dia 19 mesmo podemos ir. Pois, dia 18 será a grande abertura do Congresso Internacional. Se ela não puder vir aqui em casa, iremos de ônibus. Se de maneira alguma ela não for para a Fazenda, mande-nos dizer, pois iremos para outro lugar. Padre Sebastião  está aqui no Rio, amanhã irá para Vitória. Padre Nicolau também está. Ontem o Padre Augusto esteve aqui em casa. Semana que vem a mamãe mandará dinheiro para você. Continue como sempre, estudando e rezando. Paulinho, quarta-feira você deve ir na loja do Gilberto dizer que só podemos ir no dia 19. Explique tudo direitinho. Diga a Maria Helena que a Abertura do Congresso será muito bonita. Sem mais, enviamos abraços para todos. Raymunda, Ronaldo, Eliane, etc. enviam abraços. Mamãe envia sua benção. Estou muito contente, pois recebi duas cartas do Edison. Um abraço da mana Maria José.

P.S. Se precisares de dinheiro peça ao Gilberto emprestado.

 

                        Rio de Janeiro, 10 de março de 1953

Meu querido Mano.

Espero que estejas bem de saúde e gostando cada vez mais da sua Escola. Agora é que suas cartas estão me deixando contente. A vida é de luta Paulinho. Mas quando se gosta da carreira que se está seguindo, torna-se mais suave. Todos de casa vão indo bem. A vida deste pessoal é de ir para a Gigoia. Dia 27 de fevereiro nasceu o Rogério, filho da Maria Helena. Parece com a Eliane. O Afonso já fez a operação da garganta e saiu-se bem. Dia 19 de março o João Luiz vai para S. Paulo. Ele levará os sapatos do Felipe e as canetas. Mamãe vai ver se o Luiz quer dar o terno para ele. Irão também os seus livros e algum dinheiro para vocês, mas façam economia, pois a coisa não está boa. Se voces não vierem na Semana Santa, eu irei depois para passar uma semana. Avise ao Gilberto. Continue a ir ver sempre o Pe. Sebastião. Beijos de sua Mãe e Pai. Lembranças de todos. Um forte abraço da   

Rio, 10/10/91

Querido Paulinho.

       

Foi muito boa, a sua pequena estadia aqui em casa. Você é uma pessoa que traz Paz. Quero agradecer a paga do almoço. O Próximo, eu é que pago. Newton e Edinho mandam um muito obrigado e enviam abraços para você e Dayse.

Dia 4 foi os 80 anos da Dulcinéia. Foi linda a festa. A missa foi a coisa mais maravilhosa! Somente tendo um filho Padre, poderia a cerimônia ser tão comovente. A Igreja estava bem ornamentada, as músicas lindas e a cerimônia foi maravilhosa! Depois teve a recepção no Salão da Igreja. Tudo foi ótimo. Eu levei Risó e Margarida. Cheguei em casa meia-noite. Valeu!

Sábado fui para Itacuruçá. Luiz ficou encantado com a casa da Patrícia e foi padrinho de crisma do João. Ele pretende ano que vem, quando trocar de carro, ir com a Dinah até Buenos Aires de carro. Vai parando em São Paulo, Curitiba, etc. Não tem pressa de chegar. É isso aí. Tem mais é que curtir a vida.

José Maria ligou de Natal e falou que está cheio de mosquitos. No meu tempo não havia. É uma pena.

Sábado vai ser o niver da neta da Hilda, no Clube Caiçaras. Deve ser um festão.

Dia 19 é o niver do Paulo, filho da Margarida. Dia 21, Maria Helena embarca para Brasília e Caldas Novas. Eu vou trabalhar na Barraca do Paraná, na Feira, dias 7, 8, 9 e 10 de novembro.

Edinho também gostou muito da Exposição de Animais, em Curitiba.

Paulinho, você está gostando do livro que lhe emprestei?

Vou terminando por aqui.

Beijos fraternos da mana

 

 

 

 


        Paulinho, esta carta só foi colocada dia 24/10/91. Mons. Vasconcellos gostou muito de Natal.

                        Beijos sua Mana.

Rio, 28 de julho de 1953

Meu querido Mano.

O motivo desta é responder sua amavel cartinha e dar-lhe notícias dos seus.

Todos de casa vão passando bem, só o papai é que anda mais ou menos com a tal dor no estômago. Graças a Deus porém, já foi tirar a chapa.

Sábado às 10hs deverei embarcar, a viagem promete ser boa. Já vendi o meu casaco de peles, mas foi barato. Assim mesmo tenho Cr$100,00 para V. e Cr$100,00 para o Felipe. Creio que é melhor eu dar quando vocês vierem.

Segue hoje o dinheiro de vocês Cr$300,00 para cada um.

Diga ao Felipe que se ele aguenta a dor de dentes até o dia em que ele vier para cá, será melhor tratar aqui. Em S. Paulo é muito mais caro. Caso contrário ele escreva para o Papai. O meu dentista é muito bom. No dia do aniversário da Mamãe, estaremos em Recife. Você pode passar um telegrama junto com o Felipe. Passe no dia 20 de agosto, o endereço é este:

Sra Umbelina Vasconcellos

A bordo do navio Pedro II

Recife – Pernambuco

O Luiz e Afonso foram a Itacurussá, no Domingo passado. Gostaram muito. O Luiz já saiu da loja. Breve a loja vai terminar.

Bem Paulinho sem mais notícias termino, desejando que continue bem como até agora. Mamãe envia um forte abraço e um beijo carinhoso para V. e Felipe.

Diga ao Felipe para deixar de ser preguiçoso e escreva. Raymunda manda um abraço. Papai envia beijos e a sua benção. Manos, sobrinhos e primos enviam lembranças.

Um beijo da mana

 

P.S. Se quizeres escrever para a mamãe durante a viagem, escreva só para o Pará.

Endereço Umbelina V.

A bordo do navio Pedro II

Belém Pará

Nós vamos sair de lá dia 16 de agosto. Dia 10 mais ou menos V. envia a carta.

Rio, 30 de abril de 1958

Meu querido Paulinho

            Mamãe pediu-me que lhe escrevesse. E aqui estou obedecendo com todo o prazer, pois quero agradecer sua bonita carta. Gostei imensamente de suas palavras a respeito do futuro do Newton José. Ele é muito parecido com a Patrícia, tem os olhos  azuis. É muito bonito. (toda mãe é coruja).

        Bem, agora falarei sobre as novidades. Mamãe mandou agradecer o empréstimo. Ficou contente em saber que gostas da Lidja. Eu também estou feliz com esse amor. Peço a Deus que se forpara sua felicidade que se realize. Houve muita choradeira na saída da mamãe. Achei a mamãe muito bonita. Dia 24 de julho, se Deus quiser, ela estará de volta. Edison chegou hoje de Santos. Disse que o Felipe está gostando de um broto de 16 anos. Creio que vai dar em casamento. Pelo que vejo teremos três casamentos. O Thomaz vem dia 8 ao Rio. Creio que já vai ficar noivo da Anna Maria. Dia 11 de maio será o batizado do meu filho.  Bem Paulinho vou terminar porque a Patrícia está querendo por força sentar no meu colo, para ver eu escrever. E assim não é possível. Envio muitos beijos e abraços em nome da mamãe. Aceite beijinhos da Patrícia e do Newton José. Edison manda lembranças. Não sei se sabes que a Dinah teve um menino dia 7 de abril. Chama-se José Victor. Aceite um afetuoso abraço da Maria José

Recomendações à Lidja. Estou louca para conhecê-la. Envie um retrato dela junto com você.

Querido filho Felinto.

Recebi tua cartinha, que muito me contentou nestas horas de tristezas, com a falta de tua mãe, que deverá chegar aqui no dia 29, se Deus quiser. Passamos o negócio aqui da loja, não sei se para minha melhora. Será tudo pelo amor de Deus. Também não me sinto muito bem de saúde. Depende do dia 28, quando verificarei o resultado da chapa que tirei. Também acertei a troca do terreno aqui nos fundos da casa, com 6 apartamentos em Botafogo, porém os receberei em fins do ano que vem, que é quando ficarão prontos. O terreno entregarei no fim deste ano. A Bila está encantada com o Congresso Eucarístico realizado em Belém. Aqui tudo sem novidades a não ser as que dei acima. Fiquei satisfeito em saber que vás bem nos estudos, bem como o Felipe. Se precisares de algum dinheiro, bem como o Felipe, mande pedir.

Quando vocês veem? O Luiz foi para a fazenda da Noiva e tendo de voltar no Sábado, até esta data não deu notícias. O José Maria está em férias em Itaipava. A Barra da Tijuca está ótima. Temos dragas colocando areia nos terrenos.

Agradeço de coração a boa vontade que demonstraste com o verdadeiro amor filial, para com o teu velho Pai: que tomarás conta de mim no futuro. Agradecido filhinho.

Os netinhos, só falam em vocês. É um encanto. Os sapotis estão se estragando porque o velhinho já não sobe mais nas árvores. Só fico olhando debaixo.

Sem mais meu filho, continue a ser homem de bem como o Felipe, e recomende-me a este e às demais pessoas parentes, etc.

Aceita um abraço sincero de teu pai

25.8.53

 

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1993

Meu estimado primo Ricardo,

----------------------------------------------------------------------- Padre Ricardo, eu fui à missa do aniversário da tua mãe, nesta igreja em que me casei. O teu sermão    marcou em mim e me comovi muito. Estavas iluminado pelo Espírito Santo para tocares tão bem os nossos corações. --------------------------------------. Dulcinéia estava tão feliz e morreu logo depois e foi para a casa do Pai. Nem todos os pais têm um filho padre, e ela teve esta graça. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

Eu devo muito a eles, por isso não deixo de rezar pelos filhos e netos deles.

Minha filha Margarida Maria vivia sempre doente. Tia Rita morava em Paquetá e eu no apartamento da Desembargador Isidro. Ela mandou me chamar para que eu fosse com a menina para ver se ela ficava boa. E eu fui e minha filha ficou forte graças a Deus, à bondade daquele coração e das filhas Marieta e Natália.

Tio Manoel também marcou a minha vida com seu bom coração.     

Dr. Piedras era noivo da Nair, minha cunhada. Eles noivavam todas as noites na casa da mamãe. Ele era bom, mas muito agressivo contra Deus e a religião. Ofendia muito a nossa religião. Eu chamava a atenção do papai e da mamãe que não permitissem isso logo em frente ao Sagrado Coração de Jesus. Mas eles não me atendiam. Precisou o tio Manoel ir nos visitar à noite. Eu estava na varanda fazendo um irmão meu dormir na cadeira de balanço. Mal tio Manoel entrou na sala voltou à varanda e disse: “Minha filha, como é que a comadre e o teu pai deixam aquele homem dizer tantos horrores em frente ao Sagrado Coração de Jesus?. – Eu já falei muitas vezes, mas não me escutam, disse eu.  Mas hoje mesmo eu vou falar com eles o que o senhor me disse.  Ele foi embora e nem voltou à sala para se despedir deles. Quando o Dr. Piedras foi embora , falei com o papai e a mamãe. Verdadeiro milagre, no dia seguinte mamãe falou com a Nair e a tia Artemiraque o noivado seria na casa delas e não na nossa. Viu Ricardo o poder e a fé do teu avô Manoel?

O casamento deles foi lá em casa, pois eles não queriam casar na igreja, no dia 19 de março de 1936. Um ano depois, do dia 19 de março de 1937 morreu a minha irmã Violeta, deixando um filho de 1 ano e meio (Affonso) e uma filha de 3 meses (Anna). Mamãe que tinha filhos de todas as idades, ofereceu a Deus qualquer um, menos aquela casada e com 2 filhinhos. A revolta dela foi tão grande que ela foi ao encontro do Dr. Piedras e disse: “Deus me deu este castigo por causa das blasfêmias que eu deixei você falar na minha casa”.  Mas graças a Deus o Dr. Piedras quando fez 80 anos se confessou e comungou no Mosteiro de São Bento na missa comemorativa do seu aniversário. O perdão e as orações de todos Deus escuta. Louvado seja Deus!

Tia Artemira minha sogra toda quinta-feira rezava para o Oscarzinho – meu filho temporão – e pedia ao Oscar para nos levar ao sítio do Edgard. Na última quinta-feira que fomos lá, ela me disse: “Vem cá que eu quero fazer uns pedidos a você para depois da minha morte: 1º) – Não o Duca ( o filho mais velho) morrer sem se confessar, receber os sacramentos porque senão ele não se salva; 2º) Olhe a minha filha Nair; 3º) Eu guardo aqui dentro do meu coração um rancor, uma raiva de uma pessoa, mas antes de eu morrer devo dizer tudo a ele.”Pouco tempo depois caiu com trombose e perdeu todos os movimentos. Depois de muitos dias no Prontocor, ela só abria os olhinhos e escutava. Ela foi para a minha casa na rua Dona Delfina. Todos os dias eu rezava o missal porque ela era de missa diária. Numa manhã que eu rezava, lembrei-me do rancor que ela tinha de alguém e perguntei:Tia Artemira a senhora se lembra do rancor, da raiva que tem por uma pessoa? . Ela fechou os olhinhos. “A senhora tem que perdoar, quer se confessar?Ela fechou os olhinhos. Deixei-a com a empregada que me ajudava e fui até a igreja dos Sagrados Corações. Não entrei porque achei melhor falar com a mamãe. Aí encontrei o tio Manoel que me disse: “Fala  com a comadre Bila que ela deve saber quem é o confessor.”Assim que cheguei, mamãe telefonou e o padre Nicolau foi confessá-la e deu a comunhão. Foi assim por 2 anos – o tempo que durou a doença, com todos os sacramentos.

O Duca quando ficou doente, eu fui lá e falei sobre o que a mãe dele tinha me pedido – para ele se confessar e comungar. Ele me chamou de carpideira. Eu respondi: “Vou rezar muito para você fazer a vontade da sua mãe para você ficar junto dela no futuro”. No dia seguinte chegaram os resultados dos exames dele. Estava muito mal. Ele pediu à esposa Afonsina para me telefonar para eu levar um padre. Louvado seja Deus! Ele se confessou, comungou e recebeu a unção dos enfermos e dois dias depois perdeu o conhecimento, a fala, tudo. Todos os dias, na parte da tarde, eu ia para lá para fazer companhia à Afonsina e ficar rezando. Num certo dia ele piorou muito e a Afonsina me pediu para que eu não me afastasse. De repente, o Oscar buzinou e me pediu para que eu fosse com ele em casa, pois ele tinha um almoço no exército e não poderia faltar, mas me traria logo de volta. Nisto eu passo pelo meu quadro de Jesus e Maria  que mamãe me trouxe de Roma e eu ouço uma voz que me diz: “Ele vai morrer às 15 horas.” Oscar me levou de volta e às 15 horas o Duca faleceu. Estávamos em oração. Obrigada meu Deus!

Meu querido Ricardo, nesta noite senti que tinha de escrever a você. Era como se a Dulcinéia, tia Rita e tio Manoel estivessem me pedindo para que eu fizesse esta carta para você. Eu me lembro da alegria da Dulcinéia na missa do aniversário dela – o último.

Faz Ricardo uma visita à Natália que cuida da Marieta que está completamente cega. Elas vão ficar felicíssimas que eu sei. Natália é uma santinha, cuidou do tio Manoel, da tia Rita que ficou cega e agora cuida da Marieta.

-------------------------------------------------------------------------

Peço-te uma benção. Eu estou adoentada, tive uma crise de labirintite na igreja de Santa Mônica e desmaiei. Graças a Deus já estou melhorando e quero voltar à minha missa diária e receber Jesus no meu coração. E pude escrever esta carta para você. ------------------------------------------------------

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Da tua prima que te admira,

___________________________

Risoleta Vasconcellos de Almeida 

 

DESDOBRAMENTO DA RELAÇÃO DE ANTEPASSADOS.

 

 

 

ORIGEM : FELINTO ALVES DE OLIVEIRA   MARIA AMELIA DE OLIVEIRA

 

 

 

DESCENDENTE :   6 : RITA -  CASOU COM MANOEL FELIX  PEREIRA

 

 

 

DESCENDENTES:

 

 

 

6.1      -  MARIA  FELINTO PEREIRA  ( Marieta ) -  solteira - falecida

 

6.2      -  DULCENÉA  PEREIRA  CALVO - Casou com Nicolau  Calvo Sobrinho

- Ambos falecidos

 

6.2.1     - Dorothea               - solteira -

 

6.2.2     - Demerval  - casou com  a) Águeda e b)  Kasue  Tem 1 filha

 

6.2.3     - Maria  Inês - casou com Adilson  - Tem  5 filhos

 

6.2.4     - Ricardo   sacerdote

 

6.2.5            - Francisco  - casou com  Maria Aparecida (Cida) - Tem

4 filhos: Marcelino, Priscila, Juliana e

 

                                                                                                                       

Mariana

 

6.2.6      - José   casou  com  Meg  ( Norte-americana ) - Vivem nos

Estados Unidos

 

6.2.7      - Maria Cristina - casou com Eric

 

6.2.8      -  Rita  - Casou com :  a)                       b)

6.3      -   OSMARINA  PEREIRA DA SILVA- casou com  José Marques da

Silva -  Ambos falecidos . Filhos

 

6.3.1            -  João Luiz - casou com Maria  Isabel ( falecida  ) -

Tem 2 filhas

 

6.3.2            -  Maria Violeta - casou com                 

(falecido)  - Tem 2 filhas

 

6.3.3            -  Maria da Penha - casou

com                                   Tem 2 filhos

 

6.3.4            -  Carlos Alberto

 

6.3.5            -  Antonio Jorge

 

6.3.6            -  Alexandre - Sacerdote

 

6.3.7            -  Maria Luiza

 

6.3.8            -  Fernando  - solteiro

 

6.3.9            -  Maria

 

 

6.4      -  EUCLIDES FELINTO PEREIRA  - religioso : Irmão Marista  -

falecido

 

6.5  -     ISAURA  - solteira - falecida

 

6.6  -     NATÁLIA  - solteira

 

6.7  -     HILDA  PEREIRA DE ARAÚJO- casou com Luiz Gonzaga de Araújo

Neto  - falecido  - Filhos:

3                                                                                                                

 

 

6.7.1        - Luiz Cláudio - casou com Helen Rose  - Tem     filhos

 

6.7.2 -     - Mônica  - casou com                            - Tem filhos

 

6.7.3 -     - Patrícia - casou com                             -  Tem 1

filha  

                                                                  

 

6.8  -     ELIZIO FELINTO PEREIRA – já falecido, casou com  Nair - Tem 6 filhos -

 

6.8.1-           - Luiz Felipe - solteiro

 

6.8.2-           - Manoel Afonso, já falecido - casou

com:                               Tem      filhos

 

6.8.3-           - Elízio José  - solteiro

 

6.8.4-           - Guilherme - casou com

 

6.8.5-           - Elizabete  - casou com

 

6.8.6-           - Cláudia     - casou com

 

6.9 -      JOÃO FELINTO PEREIRA  casou com Cynira - Tem 2  filhas :

 

6.9.1 -     - Carmen  - casou com Jorge Saladrigas Ponsirenas - Tem 2

filhos :

 

6.9.1.1-            Fernando Henrique - casou com Juliana  - Tem quatro

filhas: Gabriella (1996), Sofia, Mariana e Isadora (2008)

 

6.9.1.2-            Marcos Eduardo  - solteiro

 

6.9.2 -     - Beatriz   - solteira.

 

RESUMO DOS ANTEPASSADOS

                José Antônio de Oliveira, português da cidade do PORTO, e Maria Amélia Carrilho de Oliveira, tiveram vários filhos, entre os quais:

 

                GERACINA

                ISABEL

                MARIA AMÉLIA

 

                Felinto Alves de Oliveira (morreu em 11 de junho de 1908), viúvo e pai de 4 filhas menores: Maria, Francisca, Isabel e Manoela, casou-se com Maria Amélia de Oliveira, que tinha 12 anos de idade, na cidade de MOSSORÓ, na igreja de Santa Luiza, no Rio Grande do Norte. Desta nova união teve 18 filhos: 10 homens e 8 mulheres.

 

1ª)  AMÉLIA, que se casou com João Fernandes de Souza, no Pará, e teve os seguintes filhos:

 

                ERNESTINA, que se casou com Eduardo Raggio e teve os seguintes filhos: Eunice, João, Célia, Nelly, Irene e Eduardo.

 

                ARMINDA, que se casou com Ary Miranda e teve os seguintes filhos: Ary (1934), Dulcemar e  Maria Arminda

 

                FERNANDO, que se casou com Maria José e teve os seguintes filhos: José, Regina, Maria do Carmo, Luiz, Jorge e Maria de Fátima.

 

                ALCIDES, que se casou com Marieta e não teve filhos.

 

                JOANA, que se casou com Nelson Mendonça e teve duas filhas: Maria Helena e Suely.

 

                LOURDES, que se casou com João Mangoni e teve uma filha, Ana Maria.

 

2º)  FRANCISCO FELINTO DE OLIVEIRA ( Francisco Velho), que se casou com uma sobrinha por parte de pai, Francisca das Chagas (Da Chaga) e teve os seguintes filhos:

 

                TABITA

                NATANAEL

                FRANCISCO

                DÉBORA

                NOÊMIA

                MARIA AMÉLIA

                SULAMITA

 

3º)  JOÃO FELINTO, que se casou com Alexandrina e teve os seguintes filhos:

 

                JÚLIO

                EDGAR

                RAYMUNDA

                VALDEMAR

                ALCIDES

 

4º)  ANTÔNIO FELINTO, que se casou com Leontina Borba e teve um filho:

 

                SÍLVIO

 

5ª)  ARTHEMIRA, que se casou com Antônio Marques de Almeida e teve os seguintes filhos:

 

                EMANOEL

                OSCAR

                NAIR

                EDGAR

                ORLANDO

 

6ª)  RITA, que se casou com Manoel Félix Pereira e teve os seguintes filhos:

 

                MARIETA

                DULCINÉA

                EUCLIDES

                OSMARINA

                ISAURA

                ELÍSIO

                JOÃO

                HILDA

                NATÁLIA

 

7ª)  DELMIRA, que se casou com Belmiro Silva e não teve filhos.

 

8º)  JOSÉ, que se casou com Maria Rodrigues e teve os seguintes filhos:

 

                LÉA

                GEMIMA

                JOSUÉ

                MARTA

 

9ª)  MARIA (Marica), que se casou com Antônio Ferreira da Costa e teve uma filha:

 

                RAYMUNDA (Mimita)  que se casou e teve uma filha Léa

 

                                               Ficando viúva, casou-se com João Maranhão e teve mais os seguintes filhos:

 

                ARACY

                NAZIRA

                NOÊMIA

                MARIA

                PEDRO

                SÓLON

                MIRIAM

 

10º)  ROMUALDO, que se casou com Alcina e teve os seguintes filhos:

 

                JUREMA

                ARLETE

                JUDITE

                MARIA APARECIDA

                IVONE

                NILSON

 

11ª)  UMBELINA (Bila), que se casou com José de Assis Vasconcellos  (Zéca) e teve os seguintes filhos:

 

                MARIA VIOLETA

                HELENA

                RISOLETA

                HELOÍSA

                JOSÉ MARIA

                LUIZ CARLOS

                MARIA JOSÉ

                MARIA HELENA

                FELIPPE VICENTE

                FELINTO PAULO

 

12º)  MIGUEL, que morreu criança, no Pará.

 

13ª)  ISAURA, que se casou com Alfredo Gil e teve dois filhos:

 

                GILBERTO

                GILFREDO

 

14º)  FRANCISCO BORJA (Françu), que se casou com Maria Rosa e teve os seguintes filhos:

 

                HÉLIO

                CÉLIO

                MARIA LÚCIA

                REGINA

                CÉLIA

                LUIZ MAURO (Bau)

 

15º)  MOYSÉS, que se casou com a sobrinha Therezinha, filha da irmã Martha.

 

16º)  ADRIÃO, que se casou com Dolores Vidal e teve os seguintes filhos:

                ANA MARIA

                SUZANA

                CONCEIÇÃO

                MARIA DA GLÓRIA

                JOSÉ

                JORGE

                SÉRGIO

 

17º)  ADAUTO, que se casou com Rosa Gesualda e não teve filhos.

 

18ª)  MARTHA, que se casou  em 22/07/1929 com Henrique Martins e teve os seguintes filhos:

 

                THEREZINHA

                HELENA

                ÁLVARO

                ALFREDO HENRIQUE

 

Atualizado em 06/10/2001.

 

RESUMO DOS ANTEPASSADOS  DO PAPAI

                José Calixto Silveira de Vasconcellos, que nasceu em 1833, em MASSAPÊ, no CEARÁ e morreu em 1908, casou-se com Francisca Balbina Araújo de Vasconcellos , nascida em 16/02/1835 (olhos azuis e cabelos louros), da mesma cidade. Foram morar em Fortaleza. Tiveram os seguintes filhos:

 

                JOAQUINA

                ANALICE

                MARIA JOSÉ

                JERÔNIMO

                MIGUEL

                LUIZ

                JEREMIAS (o profeta chorão)

                ANTÔNIO (nosso avô)

                MANOEL

FRANCISCA

JOSÉ HERMANO

LUIZ FRANÇA

 

 

                Raymunda Gregória de Souza Vasconcellos , viúva e mãe de 2 filhos: Joaquim e Manoel de Souza casou-se com o Antônio  teve ainda  7 filhos: Ventina, Augusta, Francisco de Paula, JOSÉ (papai), Antônio, Augusto, Anna (Tia Neném)

 

Eis um trecho da vida do papai e da mamãe, contado peloa Risoleta, em 31/10/1982:

 

“O papai foi morar em 1918, na rua Ana Néri, na Estação do Rocha. A casa foi alugada pelo nosso tio, o Capitão Augusto, da Arma de Engenharia, que era noivo da filha do General Vilasboas. Ele era muito prosa. Antigamente se acendiam as lâmpadas no fio da descida. Nessa casa já havia interruptores nas paredes. A Risoleta não sabe onde é a casa, mas a Maria Helena se lembra de o papai ter mostrado uma vez para ela, quando passeavam de trem. O Cap Augusto trabalhava na Vila Militar. A Risoleta nasceu no dia 09/12/1918, mas o papai só registrou no dia 15 de fevereiro de 1919. A mamãe queria colocar MARIA DA CONCEIÇÃO, mas o papai não gostava desse nome e disse que já passava da meia-noite e não era mais o dia da Imaculada Conceição. A Violeta nasceu no dia  27/09/1914, dia de Cosme e Damião. Em 1919 houve um surto de gripe espanhola. Sofreram muito, dizia a mamãe. Só havia leite condensado. Uma vez, quando vinham de navio do Norte, ao passar em Cabo Frio, quase naufragaram. Todos rezaram e cantaram. Depois mandaram celebrar uma missa na Catedral. Só em 1924 é que nasceu a Heloisa, após o arrependimento  da mamãe por não ter tido mais filhos. Moravam na rua Itapiru. A vovó morava em uma casa com a tia Neném e a tia Amélia. Já haviam morado em Santa Tereza. A casa era de um alemão cuja filha tinha ido ser freira. O papai foi para o Norte e deixou em construção uma casa  muito bonita na rua São Francisco Xavier, em meio de terreno. Até a mamãe fez um curso de filó, na Singer. Na volta o papai foi a São Paulo, pois lá o tio Alfredo ia muito bem. Mas lá o reumatismo o atacou e ele ficou todo entrevado. Foi o tio Antônio, irmão da mamãe, que era muito bom, que apanhou o papai. A mamãe ficou muito desgostosa, pois teve que leiloar a casa. Em 1926, que foi o,pior ano para o papai, nasceu o José Maria.