Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

Organização de Sistemas, Métodos de Qualidade e Globalização:

Novas Tendências para a Função O&M ?

Ênio José Barbosa de Leon, CRA 3070 10ª., professor da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas. PUC-RS, Av. Ipiranga 6681 / CEP 90610-000. Porto Alegre, RS, Brasil.

1. A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E AS EMPRESAS

Introdução

Cada década apresenta sua face: as de 80 e 90 se caracterizam como as décadas de grandes transformações. Transformações políticas, econômicas e sociais vêem influenciando atitudes de povos e nações. O mundo todo vem passando por mudanças radicais, por vezes traumáticas, que alcançam todas as pessoas, de forma direta ou indireta. Uma das transformações mais fortes que ocorreram nesse período foi o fim da União soviética, que resultou em mudanças políticas profundas nos povos antes aglutinados sob seu domínio, permitindo o ressurgimento de antigas nações. Outra transformação definitiva decorreu do golpe que sofreu o modelo socioeconômico que o socialismo tentou implantar, a partir da Rússia, em todos os países do mundo: o reforço do modelo oposto, o capitalismo, desenvolvido pelas nações do ocidente, tendo como seu promotor principal, os Estados Unidos. As diversas nações passam então a reforçaro seu modelo de capitalismo: desde a Rússia, onde assume uma forma primitiva e selvagem, pela forma abrupta com que foi adotado; na China onde se manifesta como uma espécie de capitalismo socializado - uma economia de livre mercado convivendo com uma estrutura política mantida pelo partido comunista; até os inúmeros países que buscam o reforço econômico pela formação de blocos da nações. Dessa forma, as nações passam a ser agrupadas, menos pelo regime econômico, mas pela sua situação geográfica: os blocos econômicos regionais. Reforçam-se blocos antes idealizados, surgem novos grupamentos de nações. São movimentos de nações também determinados por interesses políticos e econômicos de diversas espécies e que caracterizam o mundo de hoje. A partir de agora os países, aglutinados em blocos, liberam suas barreiras alfandegárias e, mesmo, qualquer tipo de entrave que dificulte a integração das nações em blocos de interesse comum. A globalização, que pode ser comercial, econômica, financeira e política, provoca efeitos sociais e culturais nas nações, como seus sub-produtos. Pode ser comercial com um volume de mercadorias de 6 trilhões de dólares circulando pelos países. Pode ser econômica, se considerado o volume de investimentos fluindo pelas nações que apresentem mais segurança e rentabilidade. Pode ser financeira, com o fluxo de capitais circulando livremente entre países. E pode ser política, com a formação de blocos que avançam para a unificação da moeda, de seus parlamentos e de suas fronteiras. Frente a uma globalização cujos fundamentos estão, sem dúvida, em sua face econômica e financeira, as nações ajustam-se para uma competitividade sem fronteiras e sem limites. Todavia, em quanto a globalização é benéfica às nações? Em quanto as prejudica?

A Organização Mundial do Comércio

Organização Mundial do Comércio é o nome da instituição que regula a prática comercial entre países na economia globalizada. De criação recente, tem sido muito atuante, permitindo que se desenvolvam relações comerciais estáveis entre as nações signatárias do acordo. Praticamente todos os países do mundo assinaram o acordo que substitui aquele referente ao GATT - General Agreement on Tariffs and Trade.

Conseqüências da globalização

a) A significativa ampliação do mercado, agora a nível internacional, multiplicando por milhares a clientela, leva as empresas à uma produção em escala sem precedentes, permitindo um menor preço. Uma quantidade cada vez maior de bens podem ser adquiridos como se estivessem sendo produzidos e vendidos no país que os está comprando: desde livros e medicamentos, à CDs, hardwares e softwares, o fluxo de mercadorias cresce a volumes nunca antes imaginados. Calcula-se que sobe a cerca de 500 milhões de dólares o volume de compras pela Internet em todo o mundo. Que até o ano 2000 devem beirar os 7 bilhões de dólares, segundo o instituto de pesquisas americano Forrest Research. De acordo com as previsões de outra entidade, o International Data corporation, IDC, o comércio eletrônico estará movimentando, até o final do século, ou seja, nos restantes três anos e meio, a fantástica cifra de 15 bilhões de dólares.

b) Em decorrência dessa circunstância a tecnologia, como mais um produto globalizado, espraia-se por esse mundo todo, fomentando a produção tecnológica e desenvolvendo regiões que se valem dessa tecnologia para seu crescimento. Uma quantidade muito grande de pessoas passa então a usufruir de melhores condições de trabalho e de vida.

c) A massa de informação gerada, de forma tão ampla, generalizada e variada, aliada a cada vez mais acessibilidade de equipamentos e programas, causa o efeito positivo de democratizar o conhecimento como uma garantia de aperfeiçoamento do ser humano. É fato que muito ainda está por fazer neste campo. Mas veja, a previsão é de que até o fim deste século, mais de 100 milhões de pessoas estejam conectadas a rede mundial da Internet. Além disso desenvolve-se, rapidamente, a tecnologia do uso da Internet como suporte às comunicações telefônicas interna-cionais, com baixo custo das ligações. Os telefonemas por esse meio, serão a principal forma de comunicação entre as pessoas. E isso já está acontecendo. A indústria mundial de compu-tadores promete revolucionar o mercado de equipamentos pessoais. Ela prepara o lançamento de novos produtos de preço até um mil dólares e de manutenção barata, que utilizam programas eletrônicos capturados em rede, com alta capacidade de processamento e comunicação.

d) A globalização da economia, expressão atualmente das mais difundidas, traz em seu bojo a necessidade implícita de intercâmbio, revalidando as sanções econômicas de isolamento comercial. Estabelecendo uma garantia de democracia com o forma de governo, faz com que haja uma quantidade de países democratizados como nunca houve na história da humanidade. Os países têm que se integrar à fortes regras internacionais, sob pena de ficarem à margem do desenvolvimento.

e) O surgimento e reforço da economia regionalizada, tem estabelecido condições para uma diminuição das tensões entre nações. É verdade que perduram em certas regiões as lutas com origens étnicas ou de cunho fortemente religioso e histórico, como em parte da Europa, Ásia e Oriente Médio. Todavia é verdade, também, que começam a se formar blocos de nações em outras partes do mundo que, ao contrário, reforçam seus laços pelo intercâmbio comercial, econômico e financeiro, com forte reflexo em seu aperfeiçoamento político e cultural, alavancando seu desenvolvimento.

f)Todavia, nem tudo são flores. A globalização também pode ser um instrumento de dominação econômica e cultural. É verdade que não cria um processo de dominação, que de resto, não é novidade e tem sido uma característica histórica dos povos: desde quando um grupamento guerreiro vitorioso deixou de matar seus prisioneiros, para transformá-los em escravos... Mas, se não cria um processo de dominação, pode aperfeiçoá-lo. Por exemplo, os países que se beneficiam do abrandamento das barreiras alfandegárias, ao não se comportarem de acordo com as regras internacionais, podem invadir os outros países com mercadorias de baixa qualidade. Ou, o que é pior, praticarem preços irrealmente baixos, pelo uso do dumping ou pela exploração de mão-de-obra utilizada em padrões abaixo das condições justas da remuneração do trabalho, não raro beirando o trabalho escravo.

g) Outro forte efeito da globalização, que carrega como base a união alfandegária, é o aumento do desemprego na maioria dos países, senão em todos. Se somarmos a população da França, Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra, teremos aproximadamente uma população correspondente à do Brasil. Pois bem, no primeiro semestre de 1997, o desemprego alcança a taxa de 14%. No Brasil, se considerarmos as seis regiões metropolitanas do país - Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, a taxa média de desocupação era, em meados de 1994, de 3,42%. Em abril deste ano de 1997, a taxa média de desemprego foi de 5,75%. Em Porto Alegre, em abril de 1994, estavam fora do mercado de trabalho mais de 167 mil pessoas. Este ano, no mesmo mês, são 218 mil desem-pregados: a taxa pulou de 11,7% para 14,1%. Ou seja, em Porto Alegre, o desemprego aponta aproximadamente o mesmo percentual europeu. Com a globalização e as fronteiras comerciais, econômicas e financeiras, cada vez mais tênues, uma dada empresa da vastidão deste Brasil, tem de competir agora com uma empresa produzindo o mesmo produto no interior da Alemanha. Por esse motivo, quem fizer mais rápido, melhor, mais barato e mais acessível, em preço e prazo, conquista e mantém o mercado. Quem não fizer, pelo menos de forma igual, estará fadado ao fracasso. E fracasso, neste caso, significa falência e demissão de mão-de-obra. Isso tem acontecido no mundo todo e no Brasil não poderia ser diferente. E o que têm buscado as empresas como resposta? A sua modernização pela aplicação das modernas tecnologias de administração, hoje representadas por estruturas fomentadas a partir da gestão pela qualidade e pela padronização determinada no Sistema ISO 9000. " Uma das conseqüências mais positivas do processo de abertura econômica foi o avanço tecnológico, forçado pela competição direta com os produtos estrangeiros nos mercados interno e externo. Em 1990 não havia uma empresa brasileira com certificação ISO 9000, ISO 9001 ou ISO 9002. Três anos depois, em 1993, 280 empresas obtêm o certificado que coloca seus produtos em nível de competição internacional do ponto de vista da qualidade. Na Argentina, nessa mesma época, apenas oito empresas haviam recebido o certificado ISSO 9000." (STEPHEN KANITZ. 1994). Hoje, no Brasil, são mais de 2800 empresas certificadas com a ISO.

h) A difusão de tecnologia específica para a qualificação do processo de produção é outro efeito determinado pela globalização. Pela sua complexidade, podemos visualizá-lo de diversos pontos de vista. Do ponto de vista do aper-feiçoamento de procedimentos, essa tecnologia renovou uma gama de ferramentas para sustentação da qualificação do trabalho e do produto. Do ponto de vista comercial criou um modismo, gerado pelo interesse meramente financeiro de consultorias e empresas. Não é outra a opinião de Robert Tomasko, o primeiro a exaltar as virtudes do Dowsizing na obra Reformulando e Redimensionando a Organização Para o Futuro, divulgando agora outro livro, desta vez com o sugestivo título: Crescer, Não Destruir, da editora Campos: " Há 10, 15 anos, as consultorias eram mais profissionais. Elas usavam sua experiência e a experiência de seus consultores para ajudar os clientes. Só que o negócio de consultoria se ampliou demais, se tornou multimilionário. Hoje, essas empresas contam com muitos sócios e precisam gerar novos negócios para continuar crescendo.

i) O próprio Robert Tomasko aponta mais um efeito da globalização. Perguntado " Quais são as novas regras do crescimento nesse ambiente de concorrência global ? " respondeu: " Não existe um único caminho a ser seguido. Isso é o que diferencia a década atual das an-teriores. Se todas as empresas fazem as mesmas coisas, nenhuma delas tem vantagem sobre as outras. As diferenças variam de acordo com cada economia. Nos Estados Unidos, nos anos 60, para crescer o único requisito era estar no mercado. O próprio aumento da população e do mercado consumidor embalava o negócio. Hoje você tem concorrentes dos mais variados lugares do mundo. Por isso, cada empresa deve encontrar a sua principal vantagem competitiva e utilizá-la para prosperar no mercado. Quanto mais complexa, quanto mais complicada e cheia de detalhes for a situação, mais você tem de personalizar a sua abordagem desse ambiente. "

j) A globalização vem acelerando o processo de endividamento das nações. Como tudo se dá por um processo de trocas, ou seja, comércio e finanças, os países que manejam, ou manipulam, com mais eficiência a globalização, levam as maiores vantagens. Quanto ao Brasil, veja: Em 1992, a dívida externa era calculada em US$ 135,9 bilhões. Crescendo à proporção de US$ 11 bilhões por ano, hoje ganhou proporções assustadoras, sendo de US$ 177,1 bilhões. A abertura da economia brasileira vem provocando uma corrosão nas contas externas brasileiras, cujo sinal mais visível são os resultados negativos obtidos pelo país no comércio exterior. A balança comercial repete sucessivos déficits (importações superiores às exportações). Para este ano, a Fundação Getúlio Vargas prevê um rombo de US$ 16,2 bilhões.

k) Muito bem, a difusão da tecnologia é fator importante no processo de globalização. Porém, talvez mais importante e decisiva seja a qualificação da resposta que é gerada em cada país. Que participação devem ter os organismos privados - SENAC e SENAI - ou as Universidades - privadas e públicas - no aperfeiçoamento da mão-de-obra e de modelos gerenciais que contribuam para a qualificação dos produtos e serviços? Qual a participação de cada empresa - de seus diretores e gerentes - na busca de aperfeiçoamentos autênticos que as preparem realmente para um ambiente cada vez mais competitivo? Que resposta tecnológica deve dar cada empresa na composição de suas estratégias, de suas estruturas organizacionais, de seu esforço operacional?

l) Na área do ensino e das profissões também é significativo o efeito da globalização, pelo forte impacto das tecnologias. Segundo David Thorn-burg, professor e consultor do governo norte-americano para assuntos educacionais, " A tecnologia deve ser usada para dar suporte ao aprendizado natural, e não apenas para reproduzir os currículos antigos." A cerca de vinte anos, a maioria das escolas passava informações que seriam válidas por toda a vida. Hoje não isso não ocorre. Fora noções básicas, como por exemplo, de leitura, escrita matemática e computadores, o que se aprende hoje não serve amanhã, em termos de ciência, tecnologia e habilidades. A informação não é mais perene. O mundo está mudando mais rapidamente do que nunca. E a educação precisa acompanhar este ritmo. Grande parte das profissões do próximo século ainda não foram sequer inventadas. Quantos sabem o que é um webmaster, ou seja, a pessoa que mantém um site na Internet? E um produtor de homepage? O que precisa ser feito é não preparar pessoas para trabalhos específicos apenas, porque não se sabe que trabalhos serão esses. Em vez disso, desenvolver nas pessoas habilidades que poderão ser usadas em qualquer tipo de trabalho que possa surgir: saber ser criativo, tomar decisões com informações incompletas, ser independente, ter iniciativa. Portanto cresce de importância uma fuga do ensino tradicional e uma alavancagem de um ensino motivador e estimulante que provoque o desejo de uma educação permanente. Para isso, a transformação mais urgente e mais importante é a mudança no pensamento dos professores.

m) Com referência a movimentos de empresas multinacionais provocados pelo processo de internacionalização, a economia brasileira apresenta a seguinte situação a respeito do avanço das grandes corporações mundiais sobre o país: O fortalecimento das operações locais de companhias estrangeiras que atravessaram os últimos anos em hibernação. Veja o exemplo da Ford: depois de uma década como a parte mais fraca da extinta holding Autolatina, a Ford recuperou o ânimo e voltou a crescer. Seu faturamento, de 4,7 bilhões de dólares em 1996, foi 66% maior que o de 1995. O movimento das empresas estrangeiras que estavam ausentes e agora desembarcam com força no Brasil. Veja o que diz o presidente brasileiro da sueca Eletrolux, maior produtora mundial de eletrodomésticos, que comprou o controle da fabricação de geladeiras Refripar (Prosdócimo): " O Brasil passou a fazer parte da estratégia global do grupo ". O terceiro movimento é menos visível: A mesma estabilização que tornou o mercado nacional cobiçado pelas maiores empresas do mundo, deu mais segurança às brasileiras, dispostas a se destacar no cenário mundial. Nesse grupo estão algumas companhias que já negociavam com o exterior e que agora estão se tornando organizações globais. A presença dos cigarros Hollyood em países do Leste Europeu, que começou em 1990, teve um crescimento considerável até 1997. É fato que o capital da Souza Cruz é estrangeiro - mas suas marcas são brasileiras, e isso vale neste raciocínio. No caso da Brahma, outra que fez da estabilização, e da globalização, o trampolim que projetou sua presença no exterior, tanto a marca quanto a empresa são brasileiros. Tanto a Brahma quanto a Souza Cruz já tinham porte para estar presentes no mundo mesmo antes da estabilização. Mas foi o ambiente estável que lhes deu segurança para o desenho de expansão mais ousada. Outras instituições que expandem seus laços pelo mundo: a Embraco, do grupo Brasmotor de Santa Catarina, que tem unidades na China e na Itália e disputa o mercado do Japão com a Matsuchita; a fabricante de motores Weg, também catarinense, compete dentro e fora do Brasil com nomes como Siemens e Toshiba e atualmente constrói uma fábrica na Inglatera; a empreiteira Camargo Correa, de São Paulo, que buscou no exterior uma tábua de salvação para compensar a queda de receitas no mercado interno, agora quer se expandir no mundo para diversificar suas operações no Brasil, pretendendo explorar concessões de serviços de energia, transporte e telecomunicações em países da América Latina.

n) Mudanças no controle ou na direção transformaram quase a metade (40%) dos maiores grupos privados nacionais desde 1990: dos 120 maiores grupos, nada menos que 37 foram vendidos ou desapareceram, enquanto outros 16 mudaram o comando executivo, contando agora com profissionais no lugar de acionistas ou seus herdeiros. Por outro lado, em relação à empre-gabilidade, verifica-se que a redução nos quadros de funcionários começou bem antes do que se apregoa, segundo pesquisa encomendada por EXAME: Entre 1985 e 1990, só 10% dos grupos privados que figuravam na lista dos 120 maiores, aumentaram seu contingente de pessoal.

o) Outra conseqüência notável é aquela que se refere às mudanças nas relações trabalhistas. As modificações ocorrem em praticamente todos os níveis, desde os critérios de contratação até as formas de remuneração e de reajustes salariais dos empregados. Nem patrões nem empregados estavam preparados para a abertura da economia. Todavia as empresas vêm alterando os critérios de remuneração de sua mão-de-obra, a fim de melhorar a qualidade de seus produtos e aumentar sua produtividade. Por conta disso, uma nova estrutura de remuneração está surgindo no mercado de trabalho brasileiro. O rendimento do empregado está sendo composto por salário fixo, uma parte variável (paga de acordo com o seu desempenho no trabalho), benefícios (como cesta básica, transporte e refeições) e participação nos lucros e resultados, vinculada ao alcance de metas. Em geral, a maioria das empresas concorda em repor a inflação passada, mas substitui o aumento real pelo prêmio por produtividade, pelos benefícios e pela distribuição de participação nos lucros ou resultados.

2. AS EMPRESAS FRENTE À GLOBALIZAÇÃO

Chegamos a um ponto de crucial importância: O que devem fazer os consultores internos das empresas, os estrategistas da própria organização ou os consultores externos? Como devem eles atuar para posicionar a instituição numa posição mais forte neste mercado cada vez mais competitivo, mais demolidor, porém cheio de novas oportunidades, mais acolhedor...

Especificamente, como deve atuar o profissional de O&M? Quais as suas atribuições frente as rápidas modificações da economia mundial, do mercado globalizante e das tecnologias?

Para opinar, vejamos como tem ocorrido ao longo da história, a inserção das instituições no meio ambiente externo e como responderam internamente aos desafios da mudança e das transformações. Vejamos como tem ocorrido o fenômeno organizacional, qual o papel do especialista em O&M, com que contribuiu e com que poderá contribuir. Como os conceitos, as técnicas, os procedimentos e ferramentas evoluiram, e o que fazer com êles hoje. Quais as dificuldades e como vêm sendo superadas. Continua

Email: edeleon@pro.via-rs.com.br