Qual é a Música, Playmobil e Mastiguinhas
Não houve época
melhor do que o final dos anos setenta e o início dos anos 80... Pelo menos para mim,
afinal eu era uma criança. Dedico esta sessão às maravilhas daquela época.
Isso é só o começo, no mês que vem tem mais...
- Mastiguinhas – Vitaminas em pastilhas
coloridas. Vinham numa embalagem de vidro com um rostinho desenhado. Através do sorriso
deste rosto podíamos ver as deliciosas pastilhas. Como a dose diária era de apenas uma
pastilha, a petizada ficava naquela fissura nas 24 horas subsequentes. Eram
invariavelmente escondidas em cima da geladeira.
- Aquaplay – O avô do game boy. O brinquedo
era uma espécie de aquário com botões que faziam movimentar o que estava dentro dele.
Os modelos pescaria e basquete eram sensacionais. O do basquete tinha até marcador e dava
para dois jogarem ao mesmo tempo.
- Splash – "Pega no macio...
Splash!". O chiclete mais gostoso de todos os tempos. Vinha numa embalagem com cinco
nacos gigantescos. A lei, é claro, era enfiar os cinco pedaços na boca. Causador de
inúmeras câimbras em maxilares desavisados.
- Programa Barros de Alencar – Quantas
tardes eu não perdi assistindo este verdadeiro Sílvio Santos dos sábados. Atrações
maravilhosas, que iam de Jane e Herondi a Titãs. Mas a grande atração do programa (pelo
menos para mim...) era o Markito, o homem que não tem mosquito. Hoje em dia Markito pode
ser visto no programa do Ratinho, mas já não tem o charme de outrora.
- Kikos Marinhos – Pequenos crustáceos
vendidos como brinquedo para a criançada. Era só jogar seus ovinhos na água e eles
criavam vida. Um Sugus de abacaxi pra quem conseguisse mantê-los vivos por mais de um
mês. Ainda podem ser encontrados na gringa com o nome de Seamonkeys (eu comprei os meus
em julho deste ano e eles já estão mortos). Recentemente a Estrela lançou uma
imitação barata dos Kikos com o nome de Triops. Não aceite imitações, bata o pé e
exija os verdadeiros Kikos Marinhos.
- Kichute – Um clássico. Tênis de design
arrojado, todo em lona e borracha preta. Só entrava para a turminha quem amarrasse o
enorme cadarço no tornozelo. Os mais malacos amarravam sob o tênis. Diziam as más
línguas que causavam problemas irreversíveis na coluna por causa dos cravos na sola. Mas
até aí, o Dip’n Lick dava câncer e o hamburguer do MacDonalds era feito de carne
de minhoca...
- Araci de Almeida – Um mito. A melhor
jurada da história do Show de Calouros, e olha que a competição era acirrada: Pedro de
Lara e Décio Pichinini mandavam também mandavam muito bem. Diz a lenda que ela também
foi cantora, fase que eu não cheguei a presenciar. Mas o que marcou mesmo foi o modo
singelo como tocava a campainha e sua maneira única de dizer "Déiz Mango", com
direito a cuspida e tudo mais.
- Glut – O Toddynho da pré-história.
Pirâmides longa-vida preenchidas com aquele leitinho amigo em diversos sabores.
O de caramelo e o de morango eram de chorar. O único inconveniente era o
orifício de abertura que sempre apresentava problemas. Virava um trnstorno, pois
acabávamos tendo que abri-lo com uma faca, o que tornava o buraco muito maior que o
canudo.
Por hoje é só pessoal,
mas no mês que vem tem mais flashbacks... Aguardo sugestões
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