Comportamento e Vida (1ª parte)
A longevidade como a brevidade da vida da existência corporal, embora façam parte do programa adrede estabelecido para cada homem, alteram-se para menos ou para mais, de acordo com o seu comportamento e do contributo que oferece à aparelhagem orgânica para a sua preservação ou desgaste.
Necessitando de um período de tempo em cada existência física para realizar a aprendizagem evolutiva em cujo curso está inscrito, o Espírito tem meios para abreviar-lhe ou ampliar-lhe o ciclo, mediante recursos de que dispõe e são facultados a todos.
As ocorrências que lhes sucedem têm as suas causas no comportamento de que se permitem.
Igualmente, a forma de desencarnar, sem fugir ao impositivo do destino que é de construção individual, resulta das experiências que são vividas. O homem imprevidente e precipitado, desrespeitador dos códigos de lei estabelecidos, torna-se fácil presa de infaustos acontecimentos, que ele mesmo se propicia como efeito da conduta arbitrária a que se entrega.
Depreende-se, portanto, que o comportamento do homem a todo instante contribui de maneira rigorosa para a programação da sua vida.
São duas classes as causas:
1 – As próximas, desta reencarnação, na qual se movimenta...
2 – E as remotas, que procedem das ações pretéritas. ***
O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes, são de livre opção atual, não incursos no processo educativo de ninguém. Quem, a qualquer deles se vincula, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.
· O tabagismo responde por cânceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar. Todo aquele que se lhe submete à dependência viciosa, está incurso, espontaneamente, nessa fatalidade destruidora, que não estava em seu programa e foi colocada por imprevidência ou presunção.
· O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis conseqüências, gerando desgraças que, de formam alguma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. Seja através da aguardente popular ou do whisky elegante, a alcoolofilia dizima multidões que se lhe entregam espontaneamente.
Comportamento e Vida (2ª parte)
Tema central: Obsessão
A toxicomania desarticula as sutis engrenagens da mente e desagrega as moléculas do metabolismo orgânico, lesando vários órgãos e alucinando todos quantos se comprazem nas ilusões mórbidas que “dizem viver”, não obstante de breve duração. Iniciada a dependência que se fez espontânea, desdobram-se à frente longos anos, numa e noutra reencarnação, para que sejam reparados todos os danos que poderiam ter sido evitados quase sem esforço.
À frente da ação deprimente de certas drogas que atuando nos centros nervosos, desbordam-se os registros da subconsciência, e impressões do pretérito ressurgem, misturadas às frustrações do presente, já em depósito, realizando conúbio desequilibrante, através do qual desencarnados em desespero emocional se locupletam, ligando-se aos atormentados da Terra, conjugando à sua a loucura deles, em possessão selvagem....
Pequeno dicionário
1. Toxicomania
2. Desagrega
3. Moléculas
4. Metabolismo
5. Comprazem
6. Mórbidas
7. Deprimente
8. desbordam-se
9. subconsciência
10. conúbio
11. locupletam
Comportamento e Vida (2ª parte)
Tema central: Obsessão
Reunião de Estudos do Centro Espírita Anita Borela de Oliveira - Segundas-feiras
Drogas – 2ª parte
Como as drogas batem às portas dos adolescentes e das crianças?
Vulnerável? O que torna o jovem vulnerável?
Condições sociais e os fatores de risco.
Quais são os sinais que o jovem dá que ele está se metendo em encrencas?
Como poderemos saber que alguém está ficando dependente de drogas?
O que é abstinência da droga?
Sintomas de abstinência aparecem de algumas horas a dias depois de retirada da substância tóxica.
Cada droga particular tem um quadro próprio, mas o mais freqüente é a pessoa sentir extremo nervosismo e irritabilidade, dificuldades de se concentrar, tremores nas mãos e pernas, sensação de cansaço extremo e peso em todo o corpo, chegando a uma impressão de fraqueza muscular intensa. Em casos severos, como nos alcoólatras crônicos e graves, a abstinência pode passar dos tremores nas mãos e todo o corpo para as alucinações assustadoras (a pessoa vê bichos subindo em seu corpo ou nas paredes, tem a sensação de ter seu corpo percorrido por vermes e larvas, ouve vozes ameaçando-o, comentando seus atos e ordenando coisas horríveis como matar a si mesmo). Nesses casos, a pessoa pode ficar agressiva ou extremamente agitada. Não é raro, nessas ocasiões, que o dependente tente suicídio ou a agressão contra si mesmo e aos próximos.
Como podemos perceber, a abstinência é um passeio pelo inferno pessoal do dependente...
Quando os sintomas de abstinência começam, não é raro o dependente passar a usar a substância para evita-los, como se tivesse virado um refém da droga. O efeito inicialmente esperado de euforia, ou desinibição passa para segundo plano, o dependente nessa fase usa droga por puro desespero e medo de morrer se a abstinência vier outra vez...
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