Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

Página Inicial

Actividades  

 

Meningite - Sinais e Sintomas

A meningite é uma doença séria. É rara, mas tem ocorrido com mais frequência nos últimos anos. A meningite é propagada principalmente por meio da saliva.

 

Para prevenir o contágio de meningite deverá ter em conta as seguintes precauções:

 

·         Não partilhe as colheres, garfos, palhinhas, copos, ou outros objectos que contenham a saliva de outras pessoas.

·         Não partilhe cigarros, charutos ou cachimbos.

·         Assegure-se de que as crianças não colocam na boca objectos que estiveram na boca de outras crianças.

·         Evite a proximidade de pessoas que tossem ou espirram.

·         Quando tossir ou espirrar, tape a sua boca.

·         Lave as suas mãos frequentemente com água morna e sabão, pois é possível que tenha tocado nalgum objecto já contaminado.

·         Não deixe que outras pessoas beijem os seus filhos mais novos directamente na boca. Os adolescentes devem ser informados do facto de que, quando beijam alguém na boca, estão a passar e a receber bactérias.

·         Evite o fumo do cigarro.

·         Pode beber água num chafariz público, mas não encoste a sua boca ao bocal.

·         Tente levar todas as pessoas da sua família, dos 2 aos 22 anos de idade, ao Centro de Saúde, para os vacinar contra a meningite nos próximos meses.

 

Também é importante que você saiba quais são os sintomas da meningite:

 

·         Febre, pescoço dolorido, pequenas manchas vermelhas na pele, vómito, confusão.

 

Nos bebés, procure sinais de:

 

·         Birra, pouco apetite, cansaço anormal. Se alguém na sua família tiver estes sintomas, procure assistência médica imediatamente.

 

Não entre em pânico e, em caso de dúvida, consulte o seu médico.

 

**********************************************************************************************************************

 

Meningites

 

Embora existam novas vacinas, as crianças ainda não estão a salvo desta grave doença. No entanto, os nossos filhos estão melhor protegidos contra as meningites. Logo durante os primeiros meses de vida ser-lhe-ão administradas três vacinas, e perante a mínima possibilidade real de contágio, é-lhe efectuado um tratamento profilático urgente.

Mas estas medidas não podem evitar que várias centenas de crianças adoeçam todos os anos e, o que é pior, que algumas delas acabem por correr grave perigo ou ficar afectadas para o resto das suas vidas. A única coisa que pode tranquilizar os nossos receios é conhecer a doença e saber agir em caso de perigo.

 

O que é a meningite?


Consiste numa inflamação das meninges, umas membranas que envolvem o cérebro e a espinal medula. Esta alteração pode ser muito grave porque as meninges, ao aumentar de tamanho, pressionam o cérebro (que é um órgão vital) e também os vasos sanguíneos que o irrigam.

 

Como se reconhece?


Existem dois tipos de sintomas, uns que são comuns a outras infecções, como a febre, o abatimento ou a falta de apetite, e outros específicos: dor de cabeça, irritabilidade, vómitos violentos, convulsões e dilatação da fontanela nos bebés. Um sinal inequívoco da meningite é a rigidez da nuca, e assim, no caso de se detectar algum sintoma do segundo grupo, é preciso pedir à criança que incline o pescoço para a frente (ou tente incliná-lo) para comprovar se tem mobilidade.

 

Onde se trata?


O diagnóstico precoce é crucial para uma boa evolução da doença: a criança deve ser observada imediatamente por um médico; se o especialista confirmar que, efectivamente, ela está a sofrer de uma meningite, transferi-la-á imediatamente para um hospital.

 

Como se contagia?

 
Todos os vírus ou bactérias que produzem a meningite alojam-se na faringe dos doentes e de muitas pessoas saudáveis (chamadas portadores sãos) e transmitem-se por via aérea (através das gotículas de saliva que se escapam ao falar, ao espirrar ou tossir). Estes vírus não sobrevivem nos objectos, por isso, a doença não pode contagiar ninguém por frequentar a mesma escola de uma criança doente nem por tocar nos seus objectos.

 

Em que período do ano é mais frequente?


Pode-se contrair uma meningite em qualquer estação do ano, mas a imensa maioria dos casos produz-se durante os meses de Inverno e Primavera.

 

Qual é o gérmen causador?

 
Não existe um único culpado, mas sim vários. Pode causar meningite qualquer vírus ou bactéria que consiga chegar até às meninges e multiplicar-se aí. Os vírus que causam mais meningites em Portugal são, actualmente, as bactérias meningococo e Haemophilus influenzae, pneumococo, e os enterovírus, parvovírus e vírus echo.

 

É imprescindível fazer uma punção lombar?


O médico extrai uma pequena quantidade de líquido cefalorraquidiano das lombares, com uma agulha muito fina. Esta amostra permite conhecer qual o gérmen que produziu a infecção e estabelecer o tratamento adequado. Efectua-se na maior parte das crianças com sintomas.

 

Existe vacina?


Não existe uma vacina contra todos os vírus e bactérias que possam causar uma meningite, mas três vacinas contra as três bactérias mais comuns: contra a Haemophilus influenzae b, contra o pneumococo e contra o meningococo C (a antiga vacina contra os meningococos A e C tinha uma eficácia temporária). As duas primeiras administram-se a todas as crianças, e a terceira está prestes a ser introduzida.

 

Meningite meningocócica

Existem 13 tipos de meningococos diferentes; entre eles, os mais comuns em Portugal neste momento são o B e o C.

 

Quem pode ficar contagiado?


Qualquer criança que tenha contacto próximo com um doente ou um portador saudável pode contrair a meningite, mas na realidade, a maior parte dos doentes tem menos de seis anos. As crianças mais crescidas não costumam contagiar-se.

 

Pode deixar sequelas?

Quase todos os doentes ficam curados e sem problemas.

 

**********************************************************************************************************************

 

Meningite: como agir?

Detectar a Meningite a tempo e saber agir imediatamente pode ser vital.

 

O que é uma sepsis?


A bactéria meningococo pode produzir uma infecção do sangue (sepsis) simultaneamente com a meningite ou independentemente dela. Esta doença é ainda mais grave de que a própria meningite porque costuma deixar lesões irreversíveis e inclusivamente muitas crianças falecem em poucas horas. O seu sintoma característico são as petéquias, umas manchas de cor avermelhada, causadas por pequenas hemorragias.

Os médicos recomendam aos pais esticar a pele que envolve estas manchas para identificá-las. Se ao fazê-lo elas desaparecerem, isso é o sinal de que não são petéquias, mas se persistirem, então não restam dúvidas. Nesse caso, a vida da criança corre sério perigo: é preciso levá-la imediatamente ao serviço de urgências.

 

Quais as crianças que devem levar a vacina?


A vacina contra o meningococo C administra-se a todos os bebés aos dois, quatro e seis meses de idade, mas ainda não existe entre nós. Contra o meningococo B ainda não existe vacina.

O que acontece se uma criança vacinada tiver contacto directo com um doente?
É preciso consultar o pediatra esteja a criança vacinada ou não. A vacina somente imuniza a criança contra o meningococo C, não contra o B. Se o médico o considerar necessário, recomendará um tratamento profiláctico, à base de antibióticos, para evitar que a criança chegue a desenvolver a infecção.

 

1.       Meningite por "Haemophilus influenzae b"


Quando não se administrava a todas as crianças uma vacina contra esta bactéria, elas corriam o sério risco de ficar com sequelas graves ou inclusivamente perigo de vida.

 

·         A vacina protegerá contra outras doenças?


Sim: contra algumas otites, celulitis (inflamação bacteriana do tecido subcutâneo), certas pneumonias e, sobretudo, contra uma situação que ameaçava a vida da criança: a epiglotite. Desde que se vacinam todas as crianças, esta infecção praticamente desapareceu.

 

·         Com que idade se aplica a vacina?

Aplica-se em três doses no primeiro ano, aos dois, quatro e seis meses, e outra dose aos 18 meses.

 

2.       Meningites virais

Causam sintomas idênticos aos das meningites bacterianas, mas seriam bom que todas as meningites fossem como estas. Embora a criança se encontre mal e deva ser internada num hospital, curar-se-á sem tratamento. A sua vida não corre perigo e não ficará com sequelas.

 

·         Existe vacina?

Por enquanto, ainda não se desenvolveu nenhuma.

 

·         Quem pode ficar contagiado?

Todas as crianças, embora seja mais frequente nas de tenra idade.

 

·         Quanto tempo devem ficar hospitalizadas?

Depende do centro. Geralmente, a criança tem alta uma vez que o médico comprove que a doença foi originada por um vírus.

 

3.       Meningite peumocócica

 

É menos frequente que a meningite meningocócica, mas bastante mais grave. Pode fazer correr perigo de vida à criança ou causar-lhe atraso mental, alterações motoras e surdez, entre outras lesões.

 

·         A quem afecta?

 

Sobretudo crianças com menos de dois anos e adultos com mais de 65.

 

·         Existe vacina?

A boa notícia é que durante os próximos meses estará disponível uma vacina contra sete tipos de pneumococos que produzem meningites.

 

·         Quando se aplica?

 

As autoridades sanitárias americanas (um país que serve como referência aos médicos de quase todo o mundo), recomendam administrar três doses aos bebés, aos dois, quatro e seis meses. Para as crianças que têm entre um e os dois anos aconselham duas doses, e para as crianças de dois a cinco anos, uma única dose.

 

·         Esta vacina protegerá contra outras doenças?

O pneumococo também causa pneumonias, otites médias, sinusites, faringites, bronquites e sepsis pneumocócica. Por isso, a vacina imuniza também contra estas infecções. Isso não quer dizer que uma criança vacinada não possa vir a ter pneumonias ou otites, porque elas também podem ser provocadas por outros gérmens.

 

************************************************************************************************************************

 

Meningite

Meningite «ataca» no Outono e Primavera .

 

A meningite meningocócica é uma doença que pode matar.


Mas a morte rápida pode não estar na meningite. A septicemia, cujo agente é comum à meningite, pode ser uma infecção tão violenta que nem dá tempo a que o meningococo chegue ao cérebro.

 

A meningite meningocócica parece preferir o Outono e a Primavera para se manifestar, o que o Dr. Luís Mota, médico pediatra, justifica com «a maior frequência das infecções respiratórias que podem oferecer condições de susceptibilidade ao aparecimento da meningite».

 

 

Também a percentagem de meningococos nos portadores sãos pode atingir um valor capaz de fazer surgir um surto desta doença porque, afirma o especialista, «todos nós podemos albergar um meningococo na nossa rinofaringe».

 

A meningite é explicada como uma inflamação das meninges, que são as estruturas que envolvem o cérebro. As manifestações da doença dependem da idade da pessoa afectada. Trata-se de uma doença contagiosa, que inclui as chamadas meningites benignas, cujas «culpas» são atribuídas a um vírus que não apresenta possibilidade de terapêutica antibiótica. Estas meningites virais «são doenças autolimitadas, mas que também requerem internamento porque muitas vezes as crianças têm febre e vomitam, precisando de um apoio hidroelectrolítico para não se desidratarem», refere Luís Mota.
As meningites neonatais manifestam-se por febre ou hipotermia, rejeição dos alimentos, prostração, irritabilidade e, por vezes, convulsões localizadas. «Nos lactentes poderá também surgir uma hipertensão da fontanela anterior», adianta o pediatra. Quando a criança atinge uma idade em que já se pode queixar surgem eventualmente cefaleias, além da febre que habitualmente está presente, prostração, vómitos e rigidez da nuca.

 

Septicemia mortal

 

A septicemia pode ser provocada por muitos agentes. Mas aquela que habitualmente aparece nas crianças e que pode causar morte rápida materializa-se num agente que também é causa da meningite -- uma bactéria que dá pelo nome de meningococo.

 
A septicemia mais grave, que pode muitas vezes ser identificada como meningite fulminante, pode causar a morte pouco tempo após as primeiras manifestações. Trata-se de uma infecção sanguínea igualmente despoletada pelo meningococo.

 
Por isso Luís Mota esclarece que «na maioria dos casos há septicemia quando há meningite, porque a bactéria circula. Quando o faz, pode atravessar a barreira hematoencefálica e causar meningite».
Mas, por vezes, é de tal maneira grave que não dá tempo a provocar meningite. Essa é a forma mais grave de septicemia. Isto significa que o falecimento da criança nem sequer é atribuído à meningite. Aliás, sublinha o pediatra, «um dos critérios de gravidade da septicemia é a não existência de meningite».
Se uma criança aparece no banco de urgência com uma septicemia, é executada uma punção lombar, ou seja, extrai-se uma amostra do líquido da medula espinal.

 
Caso não lhe seja diagnosticada uma meningite, o médico tem razões para ficar bastante apreensivo, na medida em que suspeita ter em mãos um exemplo grave de septicemia.

 
A meningite meningocócica pode aparecer em qualquer mês, mas parece preferir o Outono e a Primavera para o fazer. Também a percentagem de meningococos nos portadores sãos pode atingir um determinado valor capaz de fazer surgir um surto desta doença, porque todos nós podemos albergar o meningococo na nossa rinofaringe.

 
A profilaxia dos contactos íntimos visa fundamentalmente eliminar a bactéria da rinofaringe do portador são que porventura terá infectado o doente hospitalizado e que potencialmente poderá vir a infectar outros indivíduos.

 

Comunidades fechadas

 

Normalmente a meningite e a septicemia meningococica são provocadas pelos meningococos que vivem na nossa rinofaringe. Luís Mota aponta determinadas situações em que o organismo está mais debilitado ou com uma quebra de imunidade, como propícias ao aparecimento da infecção meningococica.
Há factores sociais inerentes à proliferação da doença, como por exemplo a coabitação em comunidades fechadas, que podem facilitar a disseminação da infecção.

 
As meningites que reclamam mais urgência no seu tratamento são as bacterianas.

Esses microrganismos variam de acordo com o escalão etário a que a pessoa afectada pertence, sendo diferentes no período neonatal, nas crianças de um a três meses e desta idade em diante.
Há que tentar, em primeiro lugar, isolar o agente responsável, procurando identificá-lo no sangue, bem como efectuar uma análise ao líquido da medula espinal, após o que Luís Mota defende a administração imediata de um antibiótico de largo espectro que procure cobrir os agentes mais frequentes nesse grupo etário. Contudo, a meningite meningocócica prevalece no nosso país e ainda não tem vacina.

 

Razões para procurar o médico

 

·         Febre alta

·         Prostração

·         Vómitos

·         Aparecimento de petéquias (pequenas hemorragias na pele ou manchas tipo picada de pulga, que avançam rapidamente), ou sufusões hemorrágicas

 

Actividades