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Músicas

Canções de Natal - Canções de Embalar

 

 
 
A abelhinha
Zum, Zum, Zum!
E poisa na flor!
Zumbe, Zumbe é a abelhinha
Faz o mel, leva à rainha
Zum, Zum, Zum!
E poisa na flor
A agulhinha
Enfiei uma agulhinha
Num fio de algodão
Dei um nó numa pontinha
P’ra cozer o meu botão
Agulhinha sobe e desce
Puxa o fio de algodão
Cose bem o botãozinho
Sem picar a minha mão
                                                                                      
A arca de noé
Na arca de Noé
Entram todos, entram todos
Na arca de Noé
Entram todos dois a dois

1º Os burrinhos e os patos
Na arca de Noé
Entram todos, entram todos 
Na arca de Noé 
Entram todos dois a dois

2º Os burrinhos e os patos 
Os cavalinhos e os gatos

Na arca de Noé
Entram todos, entram todos
Na arca de Noé
Entram todos dois a dois

3° Chimpanzé e cangurus 
2° Cavalinhos e os gatos 
1° Burrinhos e os patos

Na arca de Noé
Entram todos, entram todos
Na arca de Noé
Entram todos dois a dois

Os burrinhos e os patos 
Cavalinhos e os gatos 
Chimpanzés e cangurus 
Os leões e os marabus

A árvore da Montanha

A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Essa árvore tem um tronco, ai ai ai que lindo tronco,
da árvore da montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Esse tronco tem um ramo ai ai ai que lindo ramo,
do tronco, da árvore da  montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Esse esse ramo tem uma folha, ai ai ai que linda folha,
do ramo, do tronco, da árvore da  montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Essa folha tem um ninho, ai ai ai que lindo ninho,
da folha, do ramo, do tronco, da árvore da  montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Esse ninho tem um passarinho, ai ai ai que lindo passarinho,
do ninho, da folha, do ramo, do tronco, da árvore da  montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
Esse passarinho tem penas amarelas, ai ai ai que lindas penas,
do passarinho, do ninho, da folha, do ramo, do tronco, da árvore da  montanha.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.
A árvore da montanha, a e i o u.

A banheira
Na banheira dou mergulhos 
Sou como um peixe no mar 
Ainda só tenho... anos 
Mesmo assim já sei nadar

A bater o pé
A bater o pé 
Ai olé, ai olé! 
A bater a mão 
Plim, plim, pião 
Plim, plim, pião

Roda, roda, roda, roda, roda 
E bate o pé.
Gira, gira, gira, gira, gira
E bate a mão!

A bicicleta

Trim-Trim-Trim
Olha para mim
A andar de bicicleta
Ja não preciso de ir para a escola
Nem a pé, nem de camioneta

A borboleta
OH! Que linda borboleta
Suas asinhas cor de violeta 
Na Primavera sempre a voar 
No meu nariz ela veio passar!

A canção do dó
Eu perdi o dó da minha viola 
Da minha viola eu perdi o dó 
Dormir é muito bom, é muito bom
Dormir é muito bom, é muito bom 
É bom camarada, é bom camarada 
É bom, é bom, é bom.
É bom camarada, é bom camarada 
É bom, é bom, é bom.
É bom.

Ré - Remar 
Mi - Miar 
Fá - Falar 
Sol - Sonhar 
Lá - Lavar 
Si - Silêncio

A casa de Viseu
Em Viseu está uma casa 
Dentro da casa uma mesa 
Em cima da mesa uma gaiola 
Dentro da gaiola um passarinho 
Debaixo do passarinho um ninho 
Dentro do ninho um ovinho 
Dentro do ovinho outro passarinho 
Tão pequenino!

A chuva
A chuva é um pingue, pingue 
Constante e brincalhão 
Pingue, pingue, pingue, pingue 
Vai pingando e cai no chão.

Molha tudo, tudo molha 
Molha tudo no jardim 
E a gente quando se molha 
Faz atchim, atchim, atchim.

A gata parda
A minha gata parda
Qu’inda ontem me fugiu
Quem achou a minha gatinha?
Você sabe? Você viu?

Meu gatinho, meu gatinho
Que um dia me fugiu
Onde está o meu gatinho
Ou você sabe, ou você disse ou você viu?
Mia gato
Miau

A higiene
Nós somos sempre limpos 
Nés somos asseados 
Tratamos da limpeza 
Com todos os cuidados 
Os dentes bem lavados 
À noite, ao levantar 
O riso de quem tem 
Vontade de brincar 
Lavar as mãos 
Sempre antes de comer 
Cheirinho a sabonete 
Só pode dar prazer 
Conservem a saúde 
Com todos os cuidados 
Tratando de ser limpos 
Meninos asseados
Toda a água p'ra beber 
Muito pura deve ser 
Se for tirada do poço 
Há-de ferver 
Alimentos muito frescos 
Sempre limpos, bem tratados 
P'ra que não façam mal 
Sejam crus ou cozinhados

A laranja
O meu pai deu-me uma laranja 
Que cheirinho que ela tem
É redonda e amarela 
Tenho fome calha bem

A moda da Rita
Esta é que era a moda 
Que a Rita cantava 
Lá na praia nova, olaré
Ninguém Ihe ganhava 

Ninguém Ihe ganhava 
Ninguém Ihe ganhou 
Esta é que é moda, olaré 
Que a Rita cantou

A moleirinha
Ó que lindos olhos tem, 
Ai a filha da moleirinha. 
Tão mal empregada ela 
Andar ao pó da farinha!
Trigueirinha me chamaste 
Eu de sangue não o sou. 
Isto de andar à farinha 
Foi o sol que me crestou!
Trigueirinha me chamaste, 
Por isso não me zanguei. 
Trigueira é a pimenta 
E vai à mesa do rei!

À morte ninguém escapa
À morte ninguém escapa 
Nem o rei nem o papa 
Mas escapo eu! 
Compro uma panela 
Meto-me dentro dela 
Tapo-me muito bem 
Passa a morte e diz: 
Truz, Truz, Quem está aí? 
Aqui não está ninguém 
Adeus meus senhores 
Passem muito bem
A nau Catrineta

Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar."

Passava mais de ano e dia,
que iam na volta do mar.
Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.

Já mataram o seu galo,
que tinham para cantar.
Já mataram o seu cão,
que tinham para ladrar."

"Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.
Deitaram sola de molho,
para o outro dia jantar.
Mas a sola era tão rija,
que a não puderam tragar."

"Deitaram sortes ao fundo,
qual se havia de matar.
Logo a sorte foi cair
no capitão general"

- "Sobe, sobe, marujinho,
àquele mastro real,
vê se vês terras de Espanha,
ou praias de Portugal."

- "Não vejo terras de Espanha,
nem praias de Portugal.
Vejo sete espadas nuas,
que estão para te matar."

- "Acima, acima, gajeiro,
acima ao tope real!
Olha se vês minhas terras,
ou reinos de Portugal."

- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal.
Se não nos faltar o vento,
a terra iremos jantar.

Lá vejo muitas ribeiras,
lavadeiras a lavar;
vejo muito forno aceso,
padeiras a padejar,
e vejo muitos açougues,
carniceiros a matar.

Também vejo três meninas,
debaixo de um laranjal.
Uma sentada a coser,
outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
está no meio a chorar."

- "Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar"

- "A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.
Que eu tenho mulher em França,
filhinhos de sustentar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar."

- "A Nau Catrineta, amigo, 
eu não te posso dar;
assim que chegar a terra,
logo ela vai a queimar.
- "Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual."

- "Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar."
- "Dar-te-ei tanto dinheiro
Que o não possas contar"
- "Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar.
Que assim como escapou desta,
doutra ainda há-de escapar"
Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar.

A nossa roda é tão linda
A nossa roda é tão linda,
mata, tira, lira, lira,
a nossa roda é tão linda,
mata, tira, lira, lan.
Mas nós a destruiremos,
mata, tira, lira, lira,
Mas nós a destruiremos,
mata, tira, lira, lan.
Que menina escolherás,
mata, tira, lira, lira,
Que menina escolherás,
mata, tira, lira, lan.
A menina (Isabel),
mata, tira, lira, lira,
A menina (Isabel),
mata, tira, lira, lan.
Que presente lhe dareis?
mata, tira, lira, lira,
Que presente lhe dareis?
mata, tira, lira, lan.
(Um barquinho a vapor),
mata, tira, lira, lira,
(Um barquinho a vapor),
mata, tira, lira, lan.

A pomba
A pomba caiu ao mar, 
A pomba ao mar caiu, 
A pomba caiu ao mar, 
Agarrei a pomba 
E lá me fugiu!
A rã
Uma rã pequenininha 
Saltou p'ra cima de mim 
Assustei-me, mas não fugi 
E ela riu-se assim 
A-A-A-A-A-AH! 
A-A-A-A-A-AH!

A saia da Carolina
A saia da Carolina 
Tem um lagarto pintado 
Sim Carolina ó - i - ó - ai 
Sim Carolina ó - ai meu bem

Tem cuidado ó Carolina 
Que o lagarto dá ao rabo 
Sim Carolina ó - i - ó - ai 
Sim Carolina ó - ai meu bem

A saia da Carolina 
Não tem prega, nem botão 
Tem cautela, ó Carolina 
Não te caia a saia no chão

A saia da Carolina 
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada

A saia da Carolina 
É da mais fina combraia 
Tem cautela ó Carolina 
Que o lagarto leva-te a saia

A saia da Carolina 
Foi lavada com sabão 
Tem cuidado, ó Carolina 
Não lhes deixes por a mão

A saia da Carolina 
É curta e das modernas 
Tem cuidado ó Carolina, 
Que ela não te tape as pernas.

A saquinha
A saquinha das surpresas 
Ninguém sabe o que ela tem 
Tão quentinha, tão calada 
Vamos ver o que lá vem.

A sardinha
A sardinha cai na rede descuidada 
Vai encher o galeão 
Ela é fresca, prateada 
Aos saltinhos pelo chão

Vai de roda, vai de roda 
Cada um tem o seu par	
Não há vira mais bonito 
Que o vira da Nazaré

A vaca

Sou a vaca que dá leite 
E pasto a erva bem verde
Natas, manteiga e queijo 
Tudo a mim o homem deve

A zanga do caracol
O caracol
Está muito zangadinho
Por causa da chuva não pôde sair
Quer ir p’ró jardim
Ver nascer as flores
Ouvir os meninos
A cantar assim:
”Caracolito
Meu lindo caracol
Está tão quentinho
Põe os pauzinhos ao Sol”

Adeus

Adeus, Adeus 
Vou-me embora 
Até à manhã 
Vou-me embora 
Até amanhã.
Adeus Anica
Adeus Anica 
Se o teu galo canta 
O meu repenica 
Adeus Manuela 
Se te bato à porta 
Abres-me a janela 
Adeus Luzia 
Gato de telhado 
Não faz companhia 
Adeus Joana 
Quem não vê bem 
Caiu-lhe uma pestana

Água leva o regadinho
Água leva o regadinho 
Água leva e vai regar 
A água do nosso rio 
Corre toda para o mar 
Água leva o regadinho 
Água leva e vai regando 
Enquanto rega e não rega 
Em quem devo vou pensando!
Água leva o regadinho 
Vai regar o meu jardim 
Enquanto rega e não rega 
Vou pensando cá p'ra mim! 
Água leva o regadinho 
Água leva o regador 
Enquanto leva e não leva 
Vou falar ao meu amor!

Ai, bai
Ai, Bai 
Chamarai 
E Fi, Dó, Fi 
Bormini 
Ecas, poras 
Dorminoras 
Cinge, cinge 
Calaré

Alecrim
Alecrim, alecrim aos molhos 
Por causa de ti choram os meus olhos 
Ai meu amor quem te disse a ti 
Que a flor do monte era o alecrim.

Amanhã é domingo
Amanhã é Domingo 
Canta o galo francês 
Pica na rês 
A rês é de barro 
Pica no adro 
O adro é fino 
Pica no sino
O sino é d'ouro 
Pica no touro 
O touro é bravo 
Pica no soldado 
O soldado é rico 
Pica no chico 
O chico é bola 
Toca na viola

Andorinha
Andorinha, linda andorinha 
Andorinha gosto de te ver.

Gosto de te ver voar 
Às voltinhas pelo ar. 
Pelo ar, pelo ar, 
Pelo ar, pelo ar. Ah!

Andorinha, linda andorinha 
Andorinha gosto de te ver.

Apanhar o trevo
Apanhar o trevo
Ó Maria, não te encolhas,
Apanhar o trevo 
O trevo de quatro folhas. 
Quem está bem deixa-se estar 
E eu não posso estar melhor; 
Estou à beira de quem amo 
Não há regalo maior

Apanhar o trevo
Não te encolhas, ó Maria
Apanhar o trevo 
Até ao romper do dia. 
Apanhar o trevo 
O trevo do chão. 
Apanhar o trevo 
Na manhã de S. João.

Aritmética
Um e um são dois
Dois bombons. E depois?
Dois e um são três
Dois para mim desta vez
Três e um são quatro
Com recheio de ananás
Apanha-os lá se fores capaz

As carvoeiras
São tão bonitas as carvoeiras
São tão catitas e feiticeiras
OH! Que belo rancho da mocidade
Dançai raparigas, viva a liberdade
Liberdade, liberdade
Quem a tem chama-lhe sua       
Eu não tenho liberdade
Nem de pôr o pé na rua
As carvoeiras são engraçadas,
Passam ligeiras, enfarruscadas.
Parecem morenas, é do carvão,
São boas pequenas com bom coração.

As cores
São tantas as cores que estão à nossa volta 
Azul, amarelo, rosa e o castanho para acabar 
É como um arco íris, que está sempre a girar 
Misturando tudo novas cores vai formar

Se eu fosse o amarelo, o sol ia pintar
Se eu fosse o verde, às árvores ia trepar
Se eu fosse azul, este céu era tão grande, que o mar ia chegar

São tantas as cores que estão à nossa volta 
Azul, amarelo, rosa e o castanho para acabar 
É como um arco íris, que está sempre a girar 
Misturando tudo novas cores vai formar

As mulheres do monte
As mulheres do monte 
Quando vão à vila, 
Levam cestos d'ovos, 
Galinhas em cima.

Duma vez a uma
Caiu-lhe a cestinha
Quebraramm-se os ovos,
Fugiu a galinha.

Chegando ao outeiro, 
Pira, pira, pira 
Quanto mais chamava 
Mais ela fugia.

As palminhas
Eu gosto de bater palminhas 
Primeiro bem fortes 
Depois levezinhas

Para a festa ficar bem feita 
Palminhas à esquerda 
Palminhas à direita

Zás, trás, trás 
Palminhas à frente 
Zás, trás, trás 
Palminhas atrás

Zás, trás, trás 
Palminhas à frente 
Zás., trás, trás 
Palminhas atrás

Bato palminhas com a minha prima 
Primeiro em baixo 
Depois em cima

E agora para terminar 
Palminhas depressa, 
Palminhas devagar

Zás, trás, trás 
Palminhas à frente 
Zás, trás, trás 
Palminhas atrás

Zás, trás, trás 
Palminhas à frente 
Zás, trás, trás 
Palminhas atrás.

As três galinhas
Três galinhas a cantar 
Vão p'ró campo passear.

Uma à frente, é a primeira 
Logo as outras, em carreira

Vão assim, a passear,
Os bichinhos procurar!

Atirei o pau ao gato
Atirei o pau ao gato to - to 
Mas o gato to-to não morreu
Não morreu eu-eu
Dona Chica ca-ca assustou-se se
Com o berro, com o berro 
Que o gato deu - miau.

Assentada à chaminé é-é
Veio uma pulga ga-ga mordeu o pé é-é
Ou ela chora ou ela grita 
Ou vai-se embora - pulga maldita

Bailarina

Esta menina tão pequenina 
Quer ser bailarina 
Não conhece nem Dó nem Só 
Mas sabe ficar na ponta do pé 
Não conhece nem a Mi nem Fá 
Mas inclina o corpo p'ra cá e p'ra lá
Não conhece nem Lá nem Si 
Mas fecha os olhos e sorri

Balão
Meu lindo balão
ão-ão
Pelo ar a subiu
iu-iu
Mas caiu no chão
ão-ão
Nunca mais se viu
iu-iu

Balão do João
O balão do João
Sobe, sobe, pelo ar
Está feliz o petiz a cantarolar
Mas o vento a soprar,
Leva o balão pelo ar,
Fica então o João a choramingar.

Baloiça
Baloiça pïa cá e p'ra lá 
Assim, assim como a flor 
De jardim.

Barata
A barata diz que tem 
Sapatinhos de veludo
É mentira da barata
O pé dela é que é peludo
AH, AH, AH, EH, EH, EH
O pé dela é que é peludo

A barata diz que tem 
Uma cama de marfim 
É mentira da barata 
Ela dorme é no copim 
AH, AH, AH, EH, EH, EH 
Ela dorme é no copim

A barata diz que tem 
Sapatinhos de fivela
É mentira da barata
Os sapatos não são dela
AH, AH, AH, EH, EH, EH
Os sapatos não são dela.

Barca bela
Pescador da barca bela, 
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Onde vais pescar com ela,
Pescador da barca bela.

Não vês que a última estrela, 
No céu nublado se vela? 
Colhe a vela, 
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela, 
Que sereia canta bela... 
Mas cautela, 
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela, 
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la
Ó pescador!
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!

Bate palmas palhacinho
Bate palmas palhacinho 
Bate palmas sem parar 
Bate palmas palhacinho 
Para o circo animar 
Trá - lá - lá 
Lá - lá - lá 
Lá - lá - lá
Anda, anda palhacinho 
Corre, corre sem parar 
Pula, pula palhacinho 
Para o circo animar 
Trá - lá - lá 
Lá - lá - lá 
Lá - lá - lá

Bola

Olha a bola Manel
Olha a bola Manel
Foi-se embora fugiu 
Olha a bola Manel
Olha a bola Manel
Nunca mais ninguém a viu.

O Manel tinha uma bola
Mas por falta de atenção 
Lá deixou fugir a bola 
Presa nos dentes do cão.

O Manel tinha uma bola
Que rolava pelo chão 
P'la calçada, ela rolava 
Deu-lhe uma dentada ao cão.


O Manel tinha uma bola
Mas agora não tem não 
É a gente a ver se o consola 
Cantando-lhe esta canção.

Olha a bola Manel
Olha a bola Manel
Foi-se embora fugiu 
Olha a bola Manel
Olha a bola Manel
Nunca mais ninguém a viu.

Bom dia
Bom dia amigos 
Estão contentes 
Vou cantar 
P'ra toda a gente 
Bom dia 
Bom dia 
Bom dia

Borboleta
Borboleta do jardim
Eu sou flor, pousa em mim!
Borboleta não te vás 
Vale a pena, volta atrás!

Cabeça, ombros, joelho e pés
Cabeça, ombros, joelho e pés
Joelho e pés, joelho e pés
Cabeça, ombros, joelho e pés
Olhos, ouvidos, boca e nariz

Cai cai balão
Cai cai balão
Na rua do sabão
Não cai não
Não caí não
Não cai não
Cai aqui na minha mão.

Cai neve

Cai neve
Cai neve
Cai neve no jardim 
Branquinha cobre o chão 
E então	
Tudo é branquinho assim!

Caixa das bolachas
Fui à caixa das bolachas 
Tirei uma, tirei duas 
Tirei três, tirei quatro 
Tirei cinco, tirei seis 
Tirei sete, tirei oito 
Tirei nove, tirei dez 
Vai dizer à tua mãe 
Que te lave os pés

Caixinha de cores 
Tenho uma caixinha 
Com lápis de cores       bis
Vou pintar o mar 
O sol e as flores 
O sol é vermelho 
Azul é o mar                 bis 
Verdinha é a folha 
Ao vento a dançar 
  
Com o amarelo 
Vou pintar a lua bis 
Com o preto e branco 
As pedras da rua. 
  
Vou pintar com roxo 
Um baguinho d'uva         bis 
Com azul clarinho 
Vou pintar a chuva. 
Se eu quiser eu pinto 
A noite e o vento              bis 
Sete são as cores 
E outras mais invento.  

Caminho de Viseu
Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu 
Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu
Encontrei o meu amor, ai Jesus que lá vou eu 
Ora zus - trus - trus 
Ora zás - trás - trás 
Ora zus - trus - trus 
Ora zás - trás - trás 
Ora chega, chega, chega 
Ora arreda lá para trás
Ora chega, chega, chega 
Ora arreda lá para trás

Canção das vogais
À, À, À, À, À
Quá, Quá, Quá, Quá, Quá
É, É, É, É, É
Mé, Mé, Mé, Mé, Mé
I, I, I, I, I
Gri, Gri, Gri, Gri, Gri
Ó, Ó, Ó, Ó, Ó
Có, Có-ró, Có, Có
Ú, Ú, Ú, Ú, Ú
Glú, Glú, Glú, Glú, Glú

Canção tola
Peguei no Arco-Íris
Juntei a Lua inteira
Fritei-os neste tacho 
Com uma colher de manteiga

Comi num prato o Sol
Bebi num copo a chuva
saltei num guardanapo 
E limpei-me a esta luva

Canta comigo, canta
Canta comigo, canta 
Vem cantar a nossa canção 
Tu sozinho não és nada 
Juntos temos o mundo na mão.

Capuchinho Vermelho
Pela estrada fora eu vou bem sozinha
Levar estes bolos à minha avózinha.

Ela mora longe e o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto. 

Eu sou o lobo mau que te quer comer
Vem quem capuchinha não vás a correr.

Eu sou a avózinha desta linda capuchinha
O lobo encontrei e o caçador chamei.

Eu sou o caçador deste lobo mariola
Vem cá lobo mau vou-te meter na gaiola.

Caracol

Caracol, caracol 
Põe os pauzinhos ao sol! 
Caracol, caracolinho! 
Não vão tão devagarinho.

Carriça
A carriça deu um berro
Toda a gente se espantou 
Só a velha ficou 
Embrulhada num chinelo 
A comer pão com marmelo

Casarão
Varre, varre, vassourinha 
Varre, varre, vassourão 
Recolha a mão 
Para o seu casarão

Cavalo
Era uma vez um cavalo 
Que vivia num lindo carrocel 
Tinha orelhas de burro 
E o rabo era feito de papel 
A correr chá - lá - lá 
A saltar chá - lá - lá 
Cavalinho não saía do lugar.
Cavalo de brincar
Catrapás! Catrapás!
Que grande poeira o cavalo faz
Catrapés! Catrapés!
Ele anda com rodas, eu ando sem pés
Catrapis! Catrapis!
É um bom cavalinho, toda a gente diz
Catrapós! Catrapós!
Quanto mais o puxam mais ele é veloz
Mas caio Jesus! Parte-se o cavalo
Catrapuz! Catrapuz!

Centro larento
Lá no Centro Larento
D'Avenida larida
Um jantou larota escorregou
Agarrou-se larou-se
À minha mãe laraia
E nem uma prega larega deixou

Chapéu de chuva
O meu chapéu de chuva
É bem bonitinho
Tem pintinhas, tem florinhas
Quando a chuva cai
Fico bem contente
Vou abrir o meu chapéu de chuva

Chuva miúda
Chuva vai, chuva vem 
Chuva miúda, não mata ninguém 
Cai chuva, cai lá no céu 
Cai chuva, no meu chapéu.

Coelhinho

De olhos vermelhos 
De pelo branquinho 
Dou saltos bem altos 
Eu sou o coelhinho 
Comi uma cenoura 
Com casca e tudo 
Ela era tão grande 
Que eu fiquei barrigudo 
Dou saltos para a frente 
Dou saltos para trás 
Eu sou o coelhinho 
De que tudo sou capaz.

Coelhinho da Páscoa
Coelhinho da Páscoa 
Que trazes p'ra mim 
1 ovo, 2 ovos, 3 ovos assim 

Coelhinho da Páscoa
Com quem vais dançar
Com uma menina que sabia cantar.

Come a papa, Joana come a papa
Come a papa, Joana come a papa
Come a papa, Joana come a papa 
Joana come a papa.
1, 2, 3
Uma colher de cada vez
4, 5, 6
Era uma história de reis
E outra colher de papa.
Come a papa, Joana come a papa
Come a papa, Joana come a papa 
Joana come a papa.
7, 8, 9
Ainda nada se resolve
10, 11, 12
À espera que a mosca pouse
E outra colher de papa
Come a papa, Joana come a papa
Come a papa, Joana come a papa 
Joana come a papa.
Conchas conchinhas
Conchas conchinhas 
Conchas do mar 
Conchas conchinhas 
P'ra eu apanhar.

Vêm de longe 
Vêm do mar 
Ficam na areia 
A brilhar.

Conchas conchinhas 
Conchas do mar 
Conchas conchinhas 
P'ra eu apanhar.

Coradinhas
Cheguei à porta da escola
Para ir brincar p'ro jardim
Olhei e vi uma maçã
E ela disse-me assim:
São coradinhas, coradinhas são
São coradinhas do meu coração.

Coruja

Fui à feira comprar uva 
Encontrei uma coruja 
Pisei a cauda dela 
Chamou-me cara suja

Dig, dig, dig
Eu mexo um dedo, dig, dig, dig 
Eu mexo o outro, dig, dig, dig 
Eu mexo os dois, dig, dig, dig 
Eu mexo a mão, dig, dig, dig 
Eu mexo o braço, dig, dig, dig
Eu mexo o pé, dig, dig, dig

Disse o galo pr'á galinha
Disse o galo pr'á galinha,
- Casemos, ó prima.
- Sim, sim, casaremos,
mas, falta a madrinha.

Respondeu a cobra
lá da Ribeirinha,
que ela estava pronta
p'ra ser a madrinha.
- A madrinha já nós temos
e mui certa a temos,
agora o padrinho,
onde nós iremos?

Respondeu o rato
do seu buraquinho,
que ele estava pronto
p'ra ser o padrinho.
- O padrinho já nós temos
e mui certo o temos,
agora o carneiro,
onde nós iremos?

Respondeu o lobo
lá do seu lobal,
que ele estava pronto
pró carneiro dar.
- O carneiro já nós temos
e mui certo o temos,
agora o pão trigo,
onde nós iremos?

Responde a formiga
do seu formigal,
que ela estava pronta
para o trigo dar.
- O pão trigo já nós temos
e mui certo o temos,
mas a cozinheira,
onde nós iremos?

Responde a raposa,
por ser mais lampeira,
que ela estava pronta
p'ra ser cozinheira.
- Cozinheira já nós temos,
e mui certa a temos,
não nos falta nada,
sim, sim, casaremos.

Dlim, dlão
Dlim, dlão, dlim, dlão
Toca o sino do sacristão 
Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão 
Vai casar o João latão 
E os dois sinos tocarão

Do ovo ao pinto
Cerobico, bico, bico
Não tem rabo
Não tem bico
Mas quem do cerobico
Tem rabo, penas e bico

Do rabo fiz navalha
Do rabo fiz navalha 
Da navalha fiz sardinha 
Da sardinha fiz farinha 
Da farinha fiz menina 
Da menina fiz uma gaiola 
Prum, Pum, Pum
Que eu vou p'ra Angola

Dois ratinhos
Dois ratinhos, pequenos, engraçados 
Procuravam queijinho p'ra comer 
De repente apareceu o Sr. Gato 
E os ratinhos fugiram a correr

Dom Solidom
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Como vai contente
Ponha a mão na trança, Dom Solidom	Bis
Não Ihe caia o pente!
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Como vai airosa
Ponha a mão na trança, Dom Solidom	Bis
Não Ihe caia a rosa!
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Como vai bonita
Ponha a mão na trança, Dom Solidom	Bis
Não Ihe caia a fita
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Com o seu raminho
Ponha a mão na trança, Dom Solidom	Bis
Segure o lacinho!
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Parece uma rosa
Ponha a mão na trança, Dom Solidom	Bis
Fica mais airosa
Ai a menina Dom Solidom			Bis
Bem a vi estár
À borda da água, Dom Solidom		Bis
A ensaboar

Dó-Ré-Mi
Dó - Ré - Mi - a mimi
Mi - Fá - Sol - pelo sol 
Fá - Mi - Ré - vai a pé
Mi - Ré - Dó - não tem pópó
Dó - Ré - Mi - eu cozi
Mi - Fá - Sol - um pão mole
Fá - Mi - Ré - p'ro café
Mi - Ré - Dó - da minha avó

Elefante

A girafa é muda 
O tigre arrogante 
O meu preferido 
É o elefante

Elefante
Um elefante que se balançava 
Numa teia de aranha 
Mas como via que ela resistia 
Foi chamar outro elefante

Um - Substitui-se por outro número.
Em casa da avó
Que faz a menina 
Em casa da avó? 
Varre-lhe a casa 
E limpa-lhe o pó

Era uma velha
Era uma velha que vivia numa ilha.
Era uma velha que vivia numa ilha.
 
E tinha um gato com olhos cor de ervilha.
E tinha um gato com olhos cor de ervilha.
 
Mas esse gato gato era muito lambareiro.
Mas esse gato gato era muito lambareiro.
 
Andava sempre, andava sempre ao cheiro.
Andava sempre, andava sempre ao cheiro.
 
Mas certo dia sem a velha dar por isso.
Mas certo dia sem a velha dar por isso.
 
Foi à cozinha e comeu o chouriço.
Foi à cozinha e comeu o chouriço.
 
O velho chega, chega p'ra jantar.
O velho chega, chega p'ra jantar.
 
E vê a velha na cama a soluçar.
E vê a velha na cama a soluçar.
 
Mas ó mulher o que tens o que foi isso.
Mas ó mulher o que tens o que foi isso.
 
Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço.
Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço.
 
O velho pega, pega num cacete.
O velho pega, pega num cacete.
 
E põem o gato a andar de rabanete.
E põem o gato a andar de rabanete.

Era uma vez
Era uma vez 
Um conde e um bispo 
Passaram a ponte 
Não sei mais qu'isto

Era uma vez três
Era uma vez três
Dois alemães e um Francês 
O Francês qu' era mais audaz 
Puxou da espada e ... 
Zás ... Trás ...Pás ... 
Mas não matou
Eu vou contar como a história se passou 
(REPETE-SE)

Era uma vez um bispo
Era uma vez um bispo 
Não sei mais do qu'isto 
Era uma vez um rei 
Aqui está o que sei 
Era uma vez uma canastra 
Para conto já basta

Era uma vez um rei
Era uma vez um rei
Com uma grande barriguinha
Comia, comia
E mais fome tinha.

Bom dia, Sr, Rei!
Como passa Vossa Alteza?!...
Se continua a comer tanto
Vai rebentar com certeza".
Isto dizia o bobo, 
No meio de uma palhaçada 
Mas o rei continuava 
Como se não fosse nada.

Bom dia, Sr, Rei!
Viva a Vossa Majestade!
Depois de tanto comer
Como é que ainda tem vontade?
Isto dizia a Rainha 
Meia triste, meia zangada, 
Mas o rei continuava 
Como se não fosse nada.

Bom dia, Sr, Rei! 
Vossa Alteza é o maior, 
Um rei deve ser grande 
Se for gordo ainda é melhor.
Isto dizia o cozinheiro
Olhando o rei de alto a baixo, 
O rei que coma, que coma 
Quero lá perder o tacho.

Bom dia, Sr, Rei! 
Faz Vossa Alteza muito bem 
Os reis são feitos para comer 
Para beber e dormir também. 
Isto dizia o conselheiro 
Esfregando as mãos de contente 
O rei que coma, que coma 
Enquanto eu sou o Regente.

E para final desta história 
Já com tanto que contar, 
Vamos dizer-lhe amiguinhos, 
Como o rei se passou a chamar 
Sua Alteza de tanto comer, 
Já só andava à cambalhota, 
O povo chamou-lhe então 
O não sei quê, é o "Rei bolota".

Eu fui ao jardim celeste

Eu fui ao Jardim Celeste, 
Giroflé, giroflá.
Eu fui ao Jardim Celeste,
Giroflé, flé, flá.
O que foste lá fazer
Giroflé, giroflá.
O que foste lá fazer
Giroflé, flé, flá.
Fui lá buscar uma rosa
Giroflé, giroflá.
Fui lá buscar uma rosa
Giroflé, flé, flá.
Para quem é essa rosa
Giroflé, giroflá.
Para quem é essa rosa?
Giroflé, flé, flá.
É prà menina "..."
Giroflé, giroflá.
É prà menina "...”
Giroflé, flé, flá.

Eu gosto, eu gosto
Eu gosto, eu gosto 
Eu gosto de cantar 
Eu gosto, eu gosto 
Eu gosto de dançar

Eu gosto, eu gosto 
Eu gosto de cantar 
Eu gosto, eu gosto 
Eu gosto de dançar

Eu perdi o meu lencinho
Alarga a roda, alarga a roda 
Que eu também
Que eu também lá quero entrar 
Eu perdi, eu perdi o meu lencinho 
No Terreiro
No Terreiro a dançar 
Minha mãe
Minha mãe não me dá outro 
Só a ti, só a ti eu quero achar!

Eu tenho uma bola
Eu tenho uma bola 
Que salta, saltita 
Salta, pula e brinca 
Como uma catita 

A minha bola 
É verde e amarela 
Todos os dias 
Eu brinco com ela
Eu tenho uma bola
Que salta, saltita
Salta, pula e brinca 
Como uma catita

Eu vi um sapo

Eu vi um sapo 
Um feio sapo 
Ali na horta 
Com a boca torta
Tu viste um sapo 
Um feio sapo 
Tiveste medo 
Ou é segredo

Eu vi um sapo 
Com guardanapo 
Estava a papar 
Um bom jantar

Tu viste um sapo 
Com guardanapo 
E o que comia 
E o que fazia

Eu vi um sapo 
A encher o papo 
Tudo comeu 
Nem ofereceu

Tu viste um sapo 
A encher o papo 
E o bicharoco 
Não te deu troco

Eu vi um sapo 
Um grande sapo
Foi malcriado 
Fiquei zangado

Tu viste um sapo 
Um grande sapo
Deixa-o lá estar 
Vamos brincar.
Fernandinho
Fernandinho 
Foi ao vinho
Partiu o copo 
No caminho 
Ai do copo 
Ai do vinho 
Ai do rabo 
Do Fernandinho

Formiga
P'Io mar abaixo 
Vai uma formiga 
Com uma mão na testa
Outra na barriga

Formiga, formigão
Formiga, formigão
Vai ao ninho do João
Se tiver ovinhos come as gemas
E deixa as casquinhas
Se tiver passarinhos come a carne
E deixa os ossinhos

Fui ao tró-la-ró
Fui ao tró - Ia - ró beber água não achei, 
Achei uma menina que no tró - Ia - ró deixei 
Aguenta minha gente que uma hora não é nada
Quem não canta agora cantará de madrugada 
OOOOH! (NOME)    OOOOH! (DIMINUITIVO) 
Vais cantar agora, vais cantar sozinha(o)

Eu cantar não sei, mas quero aprender, 
Vou pedir à ........................para me dizer.

Galinhas
Doidas, doidas, andam as galinhas 
Para por o ovo lá no buraquinho 
Raspam, raspam, raspam 
P'ra alisar a terra 
Picam, picam, picam 
Para fazer o ninho

Arrebita a crista o galo vaidoso 
Có-có-ró-có-có 
Canta refilão
E todo emproado com ar majestoso 
É o comandante deste batalhão.

Galo

O nosso galo é bom cantor 
É bom cantor tem boa voz 
Está sempre a cantar 
Có-có-ró, có-có-ró
Está sempre a cantar 
Có-có-ró, có-có-ró
Está sempre a cantar 
Có-có-ró, có-có-ró-có-có
Mas veio um dia e não cantou 
Outro e mais outro e não cantou 
Nunca mais se ouviu 
Có-có-ró, có-có-ró
Nunca mais se ouviu 
Có-có-ró, có-có-ró
Nunca mais se ouviu 
Có-có-ró, có-có-ró-có-có

Garfo marfagafe
Garfo Marfagafe 
Com este marfagadinho 
Deixa que te Marfagafe 
Que tenho para Marfagafar 
O garfo Marfagafado

Geraldina
Geraldina 
Gira, gira 
Vira, vira 
Ip, op 
Pira, pira

Geri, copo, copo, copo
Geri, copo, copo, copo 
Geri, copo, copo, cá 
Quem não beber deste copo 
Muita sede passará
Gigante
Gigante, Gigantão 
As vaquinhas quis comer 
Mas levou uma patada 
E ao rio foi beber
CABRA CABRIOLA

Lá vai a Cabra Cabriola 
Sobe o degrau 
Bate à porta 
Toca a campainha 
Trim, Trim 
Sobe as janelas 
Trepa ao telhado 
Encontra as ovelhas 
E puxa por elas

Grilo, Grilinho
Grilo, Grilinho 
Sai do buraquinho 
Grilo, Grilão 
Vem à minha mão 
Grilo cantador 
Olha que belo cheiro 
Tem esta flor

Haja festa, haja alegria
Haja festa, haja alegria
Quando nos formos casar
Os sinos da nossa aldeia
Tocarão até parar
A sineta faz Tlim - Tlim
O sino faz Tlão - Tlão - Tlão     Bis
A rabeca faz Fum - Fum - Fum
E o tambor faz Tão - Tão - Tão

Hino da escola
Amizade é vento que passa e nos toca sempre 
Amizade é vento que passa e nos põe contente 
Amizade é felicidade para o vosso irmão 
É aquilo que nos faz viver e nos dá a mão
Felicidade é amor 
Como irmãos 
E partilhar.
Irmão João
Inda dorme 
Inda dorme 
Irmão João
Irmão João 
Vai tocar o sino 
Vai tocar o sino 
Dlim - Dlim - Dlão 
Dlim - Dlim - DIão

Já é dia 
Já é dia 
Irmão João 
Irmão João 
Dá-nos alegria 
Dá-nos alegria 
Dlim - Dlim - Dlão 
Dlim - Dlim - Dlão

Jogo do Botão
Onde estás botão, onde estás
Onde estás botão, zás, trás, pás!
Olarilolela, o botão é dela
Onde estás botão, zás, trás, pás!

Eu tenho um vestido cor de lilás
tenho uns calções, com um bolso roto atrás
Olarilolela, o botão é dela
Onde estás botão, zás, trás, pás!

Josézito, já te tenho dito
Josézito
Já te tenho dito
Que não é bonito
Andares m'enganar
Josézito
Já te tenho dito
Que não é bonito
Andares m'enganar

Chora agora
Josézito chora
Que me vou embora
P'ra não mais voltar
Chora agora
Josézito chora
Que me vou embora
P'ra não mais voltar

Lá-lim
Esta noite fui sonhar
Com um mandarim
A tocar à minha porta
E a cantar assim:

“Lá-lá-lá
Lá-lá-lá-lim
Lá-lá-lá
Lá-lá-lá-lim”

Lancei um sorriso no ar
Lancei um sorriso no ar 
Comecei o dia a cantar 
Tra - lá - lá - lá - lá - lá - lá - lá 
Tra - lá - lá, tra - lá - lá.

Laranjinha
Olha a laranjinha 
Foi ao chão ao ar. 
O meu amorzinho 
Não veio ao jantar

Não veio jantar 
Não veio ao almoço. 
Olha a laranjinha 
Foi ao chão ao poço.

Laranjinha
Olha a laranjinha 
Que caiu, caiu 
Num regado de água 
Nunca mais se viu 
Nunca mais se viu 
Não se sabe dela 
Pobre laranjinha 
De casca tão bela.
Larau - larito
Uma vez uma pastora 
Larau - Larau - Larito 
Com leite do seu gado 
Mandou fazer um queijo 
Mas o gato espreitava 
Larau - Larau - Larito 
Mas o gato espreitava 
Com o sentido no queijo 
E aqui metia a pata
Larau - Larau - Larito
E aqui metia a pata 
E além o focinhito 
A pastora de zangada 
Larau - Larau - Larito 
A pastora de zangada
Foi fechar o seu gatito 
E aqui termina a história 
Larau - Larau - Larito 
E aqui termina a história 
Da pastora e do gatito

Lavar os dentes
Um copo com água 
Uma escova e pasta 
P'ra lavar os dentes 
É o que me basta.
Esfrego, esfrego, esfrego 
Muito esfregadinho 
Com os dentes lavados 
Que rico cheirinho.

Lindas canções
Lindas canções eu quero aprender 
Já mais na vida vou esquecer
Vou bater as palmas, vou bater o pé 
E já sei cantar ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré.

Luar
Luar, Luar 
Vem-me buscar 
Qu'eu sou pequenino 
E não sei andar
Luisinha foi à praia
Luisinha foi à praia 
Com a mãe e com a mana 
Tomou banho, constipou-se 
E espirrou toda a semana 
Atchim-Atchim!

Luisinha, Luisinha 
A mamã bem te dizia 
P'ra não ires tomar banho 
Se a água estivesse fria 
Atchim-Atchim!

Macaco

O macaco no jardim 
De quem gosta é de mim 
O macaco no jardim 
Quando imita faz assim:

Para a frente como a cobra 
Logo o corpo todo dobra, 
Ou às vezes para o lado 
Deixa o corpo abandonado

O macaco sobe, sobe
O macaco desce, desce
O macaco pula, pula, pula, pula, pula.

Macaquinho
Tenho 5 reis 
Tenho um alguidar 
Tenho um macaquinho 
De pernas para o ar 
Quando me levanto
Tiro-lhe o boné, 
Aperto-lhe a mão, 
Olari - Io - lê.

Machadinha
AH, AH, AH minha machadinha 
AH, AH, AH minha machadinha
Quem te pôs a mão sabendo que és minha 
Quem te pôs a mão sabendo que és minha
Sabendo que és minha, também eu sou tua 
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Salta machadinha para o meio da rua 
Salta machadinha para o meio da rua
No meio da rua não hei-de eu ficar 
No meio da rua não hei-de eu ficar
Hei-de ir à roda escolher o meu par 
Hei-de ir à roda escolher o meu par
O meu par já sei eu quem é 
O meu par já sei eu quem é
É um rapazinho chamado José
É um rapazinho chamado José
Chamado José chamado João
Chamado José chamado João
É o rapazinho do meu coração
É o rapazinho do meu coração

Madalena
Madalena senhora corajosa
Quando vê um cão
Importante e toda majestosa
Faz-lhe festas com a mão
Madalena sentada, não chega os pés ao chão.

Madalena menina traquina
Quando vê um gato
Corre logo a esconder-se numa esquina
E dá-lhe com o sapato
Madalena não é coisa que se faça ao gato.

Madalena perde o ar valentão
Se ao pé de mim vem
Não tem medo do gato, nem do cão
Ai, mas de mim tem
Madalena as barbas não fazem mal a ninguém.

Mangerico
Mangerico, lindo Mangerico 
Se te vais embora, 
Eu aqui não fico

Mangerico, meu Mangericão 
Se te vais embora 
Dá-me a tua mão.

Mão
Mão, mão, mão
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Assim é que é

Maria a rouca
Maria a rouca 
Senhora chama 
Acendei o lume 
Fazei a cama 
Não posso lá ir 
Estou ocupada 
A fazer biscoitos 
E marmelada 
Para o Sr. Capitão 
Que vem nesta armada

Maria cachucha
Maria Cachucha 
Com quem dormes tu? 
Durmo com um gato 
Dentro d'um baú

Maria Catóvia
Maria Catóvia
Põe-te a pé
Que já é dia
Se não vem
O bicho mau
E come-te o bacalhau

Mário Mora
Mário Mora foi a Mora 
Com tenção de vir embora 
Mas como em Mora demora 
Diz um amigo de Mora
Está cá o Mora?
Está, está, está cá o Mora
Então e agora o Mora mora em Mora?
Mora, mora

Menina da rua
Menina da rua 
De roupa rasgada 
Carinha pintada 
De branco a carvão 
Pézinhos descalços 
Correndo contente 
Nas pedras andantes 
E na areia do chão

Meninas, vamos ao vira
Meninas, vamos ao vira, 
Ai, que o vira é coisa boa; 
Eu já vi dançar o vira, 
Ai, às meninas de Lisboa.

Meninas , vamos ao vira, 
Ai, que o vira é coisa linda; 
Eu já vi dançar o vira,
Ai, às meninas de Coimbra.

Meninas , vamos ao vira, 
Ai, que o vira é coisa bela! 
Eu já vi dançar o vira, 
Ai, às meninas de Palmela!

Refrão
Ó vira que vira, e torna a virar, 
as voltas do vira são boas de dar 
Ó vira que vira, ó vira virou,
as voltas do vira sou eu que as dou.

Meu lírio roxo do campo

Meu lírio roxo do campo, 
Criado na Primavera, 
Quem me dera amor saber, 
Ai, ai, 
A tua tenção qual era.

A tua tenção qual era, 
Desejava amor saber, 
Meu lírio roxo do campo, 
Ai, ai, 
Quem te pudesse valer.

Minha mãe
Minha mãe quero-me casar
OH filha, diz-me com quem
OH mãe, é com o sapateiro
OH filha, não casas bem
OH mãe, ele faz botas e sapatos também

Minhoca
Para lá minhoca 
Furas, furas, furas 
O que buscas? 
Aqui às escuras.
Um tesouro
Todo de ouro
Feito de asas de besouro

Mirandum
Mirandum, num barco à vela 
Mirandum, Mirandum, Mirandela 
Mirandum, num barco à vela 
Não sei se voltará! 
Não sei se voltarà, 
Se ficará por lá!

Na estação
Na estação, logo de manhã
O comboio e carruagens cor de romã
O maquinista toca no apito
Tchug!, tchug!, tuu! tuu!, vai aindar!
Tuu!, tuu!, tuu!, tuu!

Vai começar, a nossa viagem
A todos_os meninos digo adeus, na paragem
O maquinista toca no apito
Tchug!, tchug!, tuu!, tuu!,vai aindar!
Tuu!, tuu!, tuu!, tuu!

Na loja do mestre André
Foi na loja do mestre André que eu comprei um pifarito.
Tiro - liro - liro, um pifarito.
Ai - ó - lé, ai - ó - lé, foi na loja do mestre André!
Foi na loja do mestre André que eu comprei um pianinho.
Plim - plim - plim, um pianinho.
Tiro - liro - liro, um pifarito.
Ai - ó - lé, ai - ó - lé, foi na loja do mestre André.
Um Tamborzinho..........................Tum - tum - tum, um tamborzinho
Plim - plim - plim, um pianinho. 
Tiro - liro - liro, um pifarito.
Uma Campainha...........................Tlim - tlim - tlim, uma campainha
Tum - tum - tum, um tamborzinho 
Plim - plim - plim, um pianinho 
Tiro - tiro - tiro, um pifarito
Uma Rabequinha...........................Chi - ri - bi -ri - bi, uma rabequinha
Tlim - tlim - tlim, uma campainha 
Tum - tum - tum, um tamborzinho 
Plim - plim - plim, um pianinho 
Tiro - tiro - tiro, um pifarito
Um Rabecão...................................Chi - ri - bi - ri - bão, um rabecão
Chi - ri - bi -ri - bi, uma rabequinha 
Tlim - tlim - tlim, uma campainha 
Tum - tum - tum, um tamborzinho
Plim - plim - plim, um pianinho 
Tiro - tiro - tiro, um pifarito
Na ponte da viola
Na ponte da viola,
Na ponte da viola, 
toda a gente passa lá,
toda a gente passa lá,
Lavadeiras fazem assim,
sapateiros fazem assim,
caçadores fazem assim,
camponeses fazem assim,
Lá, rá, lá, lá.

Na quinta do tio Manel
Na quinta do Tio Manel
l-A-l-A-0!
Há patinhos a granel
I-A-I-A-O!
Quá-quá-quá-quá-quá 
Na quinta do Tio Manel 
I-A-I-A-O!
Há vaquinhas a granel
l-A-l-A-0!
Mu-mu-mu-mu-mu

Ovelhas 
Mé-mé
Cães 
Au-au
Gatos 
Miau-miau
Galos 
Cócórocó-có

No alto da montanha
No alto da montanha 
Pertinho lá no céu, 
Havia uma castelinho 
Aonde o rei viveu!

De lá se via o sol 
Se via a terra, ao longe o mar 
No alto da montanha 
Quem me dera lá morar!
No alto daquela serra
No alto daquela serra
'Stá um lenço
'Stá um lenço a acenar

'Stá dizendo viva, viva,
Morra, morra
Morra quem não sabe amar.

No meio do Mira
Barqueiro deita o barco ao Mira 
Barqueiro vamos navegar 
Mas olha, se o barco vira
Lá no meio do Mira, eu não sei nadar! 

Se tu soubesses Maria 
Se tu soubesses nadar 
Deitava-se o barco ao Mira
Eu e tu Maria, íamos navegar!

No seu berço lindo

No seu berço lindo 
O bebé sorrindo 
Dorme, dorme 
Ó-Ó, faz Ó-Ó! 
No bercinho d'oiro 
Dorme o bebé loiro 
Dorme, dorme 
Ó-Ó, faz Ó-Ó!

Números
Um perú
Dois bois
Três, inglês
Quatro, arroz no prato
Cinco, Maria do brinco
Seis, Maria dos reis
Sete, toma o canivete
Oito, dá cá um biscoito
Nove, vai dar esmola ao pobre
Dez, vai lavar os pés

O anel
Vai correndo o lindo anel
Corre, voa sem parar
Onde está, onde se encontra?
Quem o pode adivinhar?
Quem o pode adivinhar?
Se é que não adivinhou
Onde está o lindo anel
Que da minha mão voou?

O balão do João
O balão do João 
Sobe, sobe pelo ar. 
'stá feliz o petiz. 
A cantarolar.

Mas o vento a soprar, 
Leva o balão pelo ar. 
Fica, então, o João 
A choramingar.

O barquinho
Um barquinho ligeiro andava,
Ligeiro andava no mar, 
A nuvem passou, 
O mar se agitou

E o vento a soprar
E os barcos a virar
Vem a onda baloiça o barquinho
E o barquinho faz chape no mar!
Faz chape no mar!

O burrito
Arre Burrinho 
Que vai p'ra Azeitáo 
Carregadinho de feijão
E os outros já lá vão 
P'rá casa do capitão

O cão

Conheci um cão
Que falava e escutava
Que cantava e brincava
Que ladrava e fazia o pino
Era grande dançarino
Jogava à bola
Perdia, ganhava
Que estudava e andava
Comigo na escola
E que tal?
Era ou não?
Uma perfeição de cão?
Não acreditam?
Fazem mal!
Era um cão de imaginação

O caracol
Dó - Ré - Mi - Fá - Sol 
Olha o caracol
Dó - Ré - Mi - Fá - Sol 
Deitadinho ao sol

O caranguejo
Roda, roda, roda 
Pé, pé, pé
Palmas, palmas, palmas 
Caranguejo peixe é 
Caranguejo não é peixe 
Caranguejo peixe é 
Caranguejo só é peixe 
Quando anda de maré

O carpinteiro
Eu tenho um martelo
Para martelar, 
Trás, trás, trás, trás, trás,
Eu já sei pregar.

Eu tenho uma lixa,
Para alisar,
Ch, ch, ch, ch, ch
Eu já sei lixar.

Eu tenho uma serra 
Para trabalhar 
Crr, crr, crr, crr, crr, crr 
Eu já sei serrar.

O circo
Balança o artista
Por cima da pista
O chicote dá um estalo 
Faz saltar o cavalo
O palhaço dá um passo 
Tropeça nas botas
Da três cambalhotas 

O comboio

Já chegou a hora
Vamos sem demora
Entrar no comboio
Que nos levará
Vai dar a partida
Começa a apitar
E muito contentes
Vamos todos passear

O comboio
O comboio, o comboio vai partir é preciso ter juízo,
Para no comboio ir,
O comboio, o comboio vai apitar
É preciso ter juízo para no comboio apitar
Uh Uh Uh o comboio vai partir
Chich chich vamos todos almoçar.

O comboio dos meninos
O Comboio dos meninos, vai partir, vai, vai,
Quem se atrasa fica em casa e de lá não sai (bis)

Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!.

Vá vai ele adeus, adeus, O comboio diz
Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis)

Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!.
Pouca terra, pouca terra, O comboio diz
Quem se atrasa fica em casa, e achata o nariz (bis)
Uh, Uh, Uh!. Uh, Uh, Uh!.

O cuco
Era uma vez um cuco que não gostava de couves 
Ele estava sempre a dizer "couves não hei-de comer" 
Mandou-se chamar o pau para bater no cuco
O pau não quer bater no cuco
O cuco não quer comer couves
E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer.
Mandou-se chamar o fogo para vir queimar o pau
O lume não quer queimar o pau
O pau não quer bater no cuco
O cuco não quer comer as couves
E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer.
Mandou-se chamar a água para vir apagar o fogo
A água não quer apagar o lume
O lume não quer queimar o pau
O pau não quer bater no cuco
O cuco não come as couves
E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer.
Mandou-se chamar a vaca para vir beber a água
A vaca não quer beber a água 
A água não quer apagar o lume 
O lume não quer queimar o pau 
O pau não quer bater no cuco 
O cuco não come as couves
E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer. 
Mandou-se chamar o homem para vir buscar a vaca
O homem não quer vir buscar a vaca
A vaca não quer beber a água
A água não quer apagar o lume
O lume não quer queimar o pau
O pau não quer bater no cuco
O cuco não come as couves
E o cuco sempre a dizer couves não hei-de comer.

O cuco cantou
O mês de Abril chegou 
E o cuco já cantou 
Cu, cú, cú, cú. O cuco já cantou.

O cuco na floresta
Eu ia na floresta e pus-me a escutar 
Por trás duma giesta os cucos a cantar 
Cu - cu, cu - cu, cu - cu, cu - ru, cu - cu 
Cu - cu, cu - cu, cu - cu, cu - ru, cu - cu 
A noite estava escura e não havia luar
Ouvia-se lá ao longe os lobos a uivar
Aú - Aú - Aú - Aú - Aú
Aú - Aú - Aú - Aú - Aú

O eco
OH! Que eco que aqui há 
Que eco é? 
É o eco que há cá? 
O quê? Há cá eco? 
Há eco, há?

O elefante Manelinho
Tenho um elefante
Que se chama Manelinho
Gosta de brincar
Com qualquer menino
Quem quer brincar
Com o Manelinho
Que é companheiro, pachorrento e bonzinho
Quando vai p'ra escola
Leva na tromba os livros
E às cavalitas
Todos os amigos
Quem quer brincar
Com o Manelinho
Que é companheiro, pachorrento e bonzinho

O filhinho foi à feira
O filhinho foi à feira 
Não sabia o que comprar 
Comprou uma cadeira 
P'rá mamã se sentar 
A mamã se sentou 
A cadeira rebentou 
E o filhinho ficou triste 
C'o dinheiro que gastou

O galinho
Venham cá se querem ver 
O meu galinho a correr 
Olha, olha, que engraçado 
Lá vai de chapéu ao lado 
De colarinho engomado 
E peitilho avermelhado 
Vai catita, todo inchado 
Com o bibe de riscado 
Bate as palmas, vai p'ra feira 
É o rei da capoeira!

O galo
À meia noite 
Se levanta o Francês 
Sabe das horas 
Não sabe do mês
E não é cavaleiro
Anda no campo 
Não ganha dinheiro

O gigantão
Um gigantão, p'ra ser maior 
Pôs-se a inchar como um balão 
E tanto inchou, o fanfarrão que rebentou, caiu no chão
O gigante
Quem é que ali vem, tão pesadão 
Parece um gigante muito mandrião 
É o elefante 
Esse gigantão

O jantar

Serra madeira
Carpinteira
Serrar e andar
Que lá vem a mãezinha
Trazer o jantar
P'ró menino
Papar

Ó malhão, malhão
Ó malhão, malhão,
que vida é a tua?
Ó malhão, malhão,
que vida é a tua?
Comer e beber, ó terrim, tim, tim,
passear na rua.
Comer e beber, ó terrim, tim, tim,
passear na rua.
Ó malhão, malhão,
ó malhão d'aqui,
Ó malhão, malhão,
ó malhão d'aqui,
se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim,
se fugi, fugi.
se dançar, dancei, ó terrim, tim, tim,
se fugi, fugi.
Ó malhão, malhão,
ó malhão vai ver,
Ó malhão, malhão,
ó malhão vai ver,
as ondas do mar, ó terrim, tim, tim,
ai, onde vão ter.
as ondas do mar, ó terrim, tim, tim,
ai, onde vão ter.
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Norte,
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Norte,
quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim,
faz a onda forte.
quando o mar está bravo, ó terrim, tim, tim,
faz a onda forte.
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Sul,
Ó malhão, malhão,
ó malhão do Sul,
quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim,
faz a onda azul.
quando o mar está manso, ó terrim, tim, tim,
faz a onda azul.

O mar está bravo
O mar está bravo 
As ondas a bater
O mar está bravo 
Ora venham ver

O melharuco
Sol - Sol - Mi
Sol - Sol - Mi
Sol - Sol - Mi
Canta assim o melharuco
Sol - Sol - Mi
Sol - Sol - Mi
Sol - Sol - Mi
O melharuco que eu ouvi!

O menino está dormindo
O Menino está dormindo 
Nas palhinhas, despidinho 
Os anjos lhe 'stão cantando 
Por amor tão pobrezinho

O Menino está dormindo 
Nos braços de São José 
Os anjos lhe 'stão cantando: 
"Gloria tibi Domine".

O Menino está dormindo 
Nos braços da Virgem pura 
Os anjos lhe 'stão cantando: 
"Hossana lá na altura"

O menino está dormindo 
Um sono de amor profundo 
Os anjos lhe 'stão cantando: 
"Viva o Salvador do Mundo"!

O meu chapéu tem 3 bicos
O meu chapéu tem 3 bicos, 
Tem 3 bicos o meu chapéu 
Se não tivesse 3 bicos, 
O chapéu não era meu

O meu pai tem uma loja
O meu pai tem uma loja
Debaixo de um guarda-sol
Toda a gente que ali passa
Vai comprar o seu pão mole
Sim senhor Jo
Sim senhor Zé
Sim senhor Ma
Sim senhor Nel
Sim senhor José Manuel!

Ó meu rico São João
Ó meu rico S. João, 
A tua capela cheira, 
Cheira a cravos, cheira a rosas,
Cheira a flor de laranjeira.

Ó alegres raparigas, 
Cantai as vossas cantigas 
Com amor e devoção 
Ao calor das fogueiras 
Da noite de S. João.

Ó minha amora madura
Ó minha amora madura, 
Quem foi que te amadurou?

Foi o sol e a geada
E o calor que ela apanhou!

E o calor que ela apanhou, 
Debaixo da silveirinha

Ó minha amora madura, 
Minha amora madurinha

O moinho

Era uma vez, um moinho
Que girava, que girava
Sem parar.
Mas veio um dia
Um vendaval
E o moinho
Não se pode aguentar.
Mas o moleiro que era esperto
A correr, a correr
Foi consertar.
Pôs asas novas
No moinho
E o moinho continuou o seu girar
Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z
Moeu-se o grão, fêz-se a farinha
Que a padeira
Tratou logo de amassar
Coze-se o pão, fica loirinho
E o moinho continua o seu girar
Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z-Z.

O ouriço
O ouriço já secou
Já caiu a castanhinha
O ouriço já secou
Já caiu a castanhinha

Vamos agora comer
A castanha cozidinha
Vamos agora comer
A castanha cozidinha

Cozidinha ou assadinha
Na fogueira a saltitar
Cozidinha ou assadinha
Na fogueira a saltitar

É dia de São Martinho
Vamos cantar e dançar
É dia de São Martinho
Vamos cantar e dançar

Castanhas miudinhas
A saltitar no carvão
Castanhas miudinhas
A saltitar no carvão

Os meninos estão na roda
Com cartuchinho na mão
Os meninos estão na roda
Com cartuchinho na mão

O palhaço
Estava um palhaço 
Parado na pista 
Com ar cansado 
O menino deu-lhe 
Um bombom dourado 
O palhaço riu-se e disse: 
Obrigado

O pato inteligente

Tenho um pato muito inteligente 
Que faz tudo como toda gente 
Olha como anda, anda, anda 
Olha como anda, anda, assim.

Anda - salta, corre, fala, etc.

O pato pateta 
O pato pateta 
Não sabe cantar 
Tem pêlo amarelo 
Não sabe voar. 
O pato peludo 
De pêlo doirado 
Tem bico redondo 
E peito pelado. 
  
O pato patudo 
De rabo no ar                       bis 
Tem patas pequenas 
E sabe nadar. 
  
O pato pateta 
Não sabe cantar 
Patudo, peludo 
Só sabe nadar. 
            
Mas mesmo pateta 
E mesmo patudo 
Tem olhos bonitos 
Peito de veludo. 
  
Meu lindo patinho 
Comigo a brincar 
Aprende a cantiga 
Começa a cantar, 

Meu lindo patinho 
Comigo a cantar 
Já temos as asas 
Podemos voar. 

O pato patudo 
De rabo no ar 
Tem patas pequenas            bis 
Já sabe cantar

O pião
Eu tenho um pião, que gira que dança 
Eu tenho um pião, mas não to dou não
Gira que gira o meu pião
Mas não to dou, nem por um tostão

Eu tenho um pião, um pião que dança 
Eu tenho um pião, mas não to dou não.

O pintainho
Era uma vez
Uma história dum ovinho
Tanto aqueceu
Que cresceu um pintainho
Com o seu biquinho
A casca partiu
E muito aflito começou o seu piu, piu
Piu, piu, piu a chamar a mãe
Piu, piu, piu e a galinha a correr vem
Mas quando a fome
Chegou o seu papinho
Esgravatou o chão à procura de um bichinho
Um grão aqui, outro ali, vai achar
Mas se tem frio
Começa logo o pior
Piu, piu, piu a chamar a mãe
Piu, piu, piu e a galinha a correr vem.

O pretinho Barnabé
O pretinho Barnabé, tiro-liro-liro, 
O pretinho Barnabé, tiro-liro-lé.
A saltar quebrou um pé, tiro-liro-liro, 
A saltar quebrou um pé, tiro-liro-lé.
Salta agora só num pé, tiro-liro-liro, 
Salta agora num só pé, tiro-liro-lé.

Ó rama, ó que linda rama
Refrão
Ó rama ó que linda rama 
Ó rama da oliveira 
O meu par é o mais lindo 
Que anda aqui na roda inteira
Que anda aqui na roda inteira 
Aqui em qualquer lugar 
Ó rama, ó que linda rama 
Ó rama do olival.

Eu gosto muito de ouvir 
Cantar a quem aprendeu, 
Se ouvesse quem me ensinara 
Quem aprendia era eu

Refrão

Não me inveja de quem tem 
Carros parelhas e montes, 
Só me inveja de quem bebe
A água em todas as fontes.

O Rei do Suez
Era uma vez 
O Rei do Suez 
Um rei que gritava 
"Faço-vos em três" 
Era uma vez 
Um povo já farto 
Que respondeu 
"Fazemos-te em quatro"
E o rei do Suez 
O rei que gritava 
"Faço-vos em três" 
Calou-se de vez
Ó Rosa, arredonda a saia
Ó Rosa, arredonda a saia, 
Ó Rosa, arredonda-a bem! 
Ó Rosa, arredonda a saia, 
Olha a roda que ela tem!

Olha a roda qu'ela tem, 
Olha a roda qu'ela tinha! 
Ó Rosa, arredonda bem 
A tua saia redondinha!
Ó Rosinha do meio
Ó Rosinha, ó Rosinha do meio
Vem comigo à eira malhar o centeio! 
O centeio, o centeio, a cevada
Ó Rosinha, minha namorada!

O sapateiro
Sr. Sapateiro cosa o meu sapato
Sr. Sapateiro o meu sapato está estragado
Sim Sra., vou consertar já estou a martelar
Sim Sra., vou consertar já estou a martelar
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ

O senhor do meio
O senhor do meio 
Julga que é alguém: 
É um rapazinho 
Que nem barba tem!
Ó senhor do meio, 
Ande ligeirinho, 
Se não quer ficar 
No meio sozinho!

O vento
Já o vento nos leva ao ar
Coradinha da cor da romã
Pé aqui, pé ali, pé além
Dá-me os teus braços, ó meu lindo bem
Ó que praias tão lindas, tão belas
Onde eu ia passear
Sentadinha na areia sozinha
A apanhar conchinhas do mar
O vento e o moinho
Um moinho lento
Não tinha vento 
E o moleiro dizia: 
Se eu invento o vento 
O meu moinho lento 
Ganha alento

Oh Susana
A caminho de Alabama 
Uma menina encontrei, 
Não sabia o nome dela 
E Susana lhe chamei.

Refrão
Oh Susana não chores mais por mim
Que eu vou pró Albama
Pra ficar junto de ti.

Vou chegar ao Albama 
Tocando a minha viola 
O caminho ainda é longo 
E   eu  quero  chegar  na hora

Refrão

Olá, papagaio

Olá, papagaio 
Da pena amarela. 
Olha lá não caias 
Lá dessa janela.

Lá dessa janela, 
Dessa janelinha 
Olá, papagaio 
Da pena amarelinha.

Olha a triste viuvinha
Olha a triste viuvinha
Que anda na roda a chorar!
Anda a ver se encontra noivo
Para com ela casar!
Já lá leva dois cabaços
Três ou quatro há-de levar!
É bem feito, é bem feito
Não acha com quem casar!
Casadinha há três dias
Ela ali vai a chorar
Pela vida de solteira
Não a torna a encontrar

Olha o comboio
Olha o comboio que vai a passar 
Pouca terra, pouca terra HÚ - HÚ 
Lá vai ele a assobiar.

Olha o leão
Olha o leão 
Um valentão
Mas não estuda a lição
É mandrião!
'inda come c'a mão!
Dorme no chão!
E até foge com medo do cão!
Ão! Ão!

Oliveirinha da serra
Oliveirinha da serra
O vento leva a flor.
Ó -i - ó - ai, só a mim ninguém me leva,
Ó -i - ó - ai, para o pé do meu amor!

Oliveira da serra
O vento leva a ramada.
Ó -i - ó - ai, só a mim ninguém me leva,
Ó -i - ó - ai, para o pé da minha armada.

Ora bate, bate
Ora bate, bate já canta a ratinha 
Ora bate, bate no vizinho 
Ora bate, bate já canta a ratinha 
Ru, rú, rú, rú, no ninho sozinha.
Ora bate, bate já canta o grilinho 
Ora bate, bate no seu buraquinho 
Ora bate, bate já canta o grilinho 
Gri, gri, gri, gri, no seu buraquinho
Ora bate, bate já canta o cuquinho 
Ora bate, bate no alto do moinho 
Ora bate, bate já canta o cuquinho 
Ora bate, bate no alto do moinho.

Ora bate, padeirinha
Ora bate, padeirinha 
Ora bate, o pé no chão
Ora bate, padeirinha 
Amor do meu coração.
Fui à fonte p’ra te ver
Ao rio p'ra te falar 
Nem na fonte, nem no rio 
Nunca te pude encontrar.

Os 3 gatinhos
Os 3 gatinhos
Perderam os chapelinhos 
Puseram-se a chorar:
Ó mamã querida
Os nossos chapelinhos
Não os podemos achar
Perderam os chapelinhos 
Há que feios gatinhos 
Então não vão brincar 
Os 3 gatinhos 
Acharam os chapelinhos 
Puseram-se a cantar:
Ó mamã querida, 
Os nossos chapelinhos podemos achar
Acharam os chapelinhos? 
Ai, que lindos gatinhos...
Então já vão brincar
Miau, Frou, Frou! 
Miau, Frou, Frou!
Então já vão brincar

Os barcos
Mamã, como é que os barcos, 
Sem ter pés, podem andar? 
Não vês, meu patetinha, 
São os homens a remar!

Os bichos
Qual é o bichinho
Gordo e pesado
E engraçado com a tromba grande
É o elefante, é o elefante, é o elefante

Qual é o bichinho
Leve e delgado
Cara altiva
E pescoço esticado
É a girafa, é a girafa, é a girafa

Qual é o bichinho
Desengraçado
Que parece gente
Tão inteligente
É o macaco, é o macaco, é o macaco

Qual é o bichinho
Que anda sem pernas
E que rasteja
E anda nas cavernas
É a cobra, é a cobra, é a cobra.

Os dedinhos

Um dedinho faz assim 
Shiu, shiu... 
Um dedinho faz assim 
Vem cá...  
Dois dedinhos fazem dois 
Beijinhos...  
Que o meu amigo  
Me dá.  
  
Um dedinho faz assim 
A flor... 
O pezinho faz assim 
Na bola...  
Quatro dedos são os meus 
Aninhos...  
Já posso ir 
Para a escola. 

Os dez dedos
Tenho dez dedos nas mãos
Cinco nesta e cinco nesta 
Os meus dedos tudo podem 
E de tudo são capazes 
Se fecho as mãos não os vejo 
Quando as abro vejo então 
Mexo-os para cima e para baixo 
E depois... já cá não estão

Os meus gatinhos
Tenho no jardim 
Cinco lindos gatos 
Este é todo branco 
Este é de veludo 
Este caça ratos 
Este come tudo 
Este trepa ao banco 
E todos gostam de mim

Os olhos da Marianita
Os olhos da Marianita
São verdes da cor do limão
Os olhos da Marianita
São verdes da cor do limão
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não
Os olhos da Marianita
São negros cor do carvão
Os olhos da Marianita
São negros cor do carvão
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não
Os olhos da Marianita
Tenho-os eu aqui na mão
Os olhos da Marianita
Tenho-os eu aqui na mão
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não
Ai sim, Marianita, ai sim
Ai não, Marianita, ai não

Os ratinhos
A correr, a saltar, os patinhos vão nadar. 

A saltar, a correr, os patinhos vão beber.

A voar, a voar, as pombinhas vão no ar. 

A nadar, a nadar, os peixinhos vão no mar.

A saltar, a saltar, os meninos vão brincar. 

A roer, a roer, os ratinhos vão comer.

Os relógios
O relógio faz Tic - Tac, Tic - Tac
O relógio pequenino
Tic - Tac, Tic - Tac, Tic - Tac, Tic - Tac
E o mais pequenininho
Tique - Taque, Tique - Taque, Tique - Taque

Os três palhacinhos
Os três palhacinhos 
Andando lá vão 
Pela estrada fora 
Até ao portão. 

E batem à porta 
E Querem entrar 
Vem de lá o cão 
E põe-se a ladrar

Ão - Ão faz o cão 
Miau - Miau faz o gato 
Gri - Gri faz o grilo 
Quá - Quá faz o pato 

Os três palhacinhos 
Não querem fazer mal 
Só querem brincar 
Quando é Carnaval

Papagaio louro
Papagaio louro 
De bico dourado,
Leva-me esta carta
Ao meu namorado

Não é um viuvo
Nem um divorciado
É rapaz solteiro
E bem educado

Ele não é frade, 
Nem homem casado. 
É rapaz solteiro, 
Lindo como um cravo!

Rapaz bem feito 
Muito aprumado 
Não tem um defeito 
O meu namorado.

Passarinho

Passarinho que passou 
Tão veloz a voar 
Vem ver o 
Como anda devagar

Pastor
Quando eu era menino
Aprendi de meu pai
A guardar rebanhos
E a cantar trai-lai-lai!
Lai-lai, lai-lai, cantando vai pastor
Lai-lai, lai-lai, cantando pastor vai!

Pastorzinho
Havia um pastorzinho
Que andava a pastorecer
Saiu de casa e pôs-se a cantar: 
Dó, ré, mi, fá, fá, fá 
Dó, ré, dó, ré, ré, ré 
Dó, sol, fá, mi, mi, mi 
Dó, ré, mi, fá, fá, fá

Chegando ao palácio 
A rainha lhe falou 
Alegre pastorzinho
 O seu canto me agradou
Dó, ré, mi, fá, fá, fá 
Dó, ré, dó, ré, ré, ré 
Dó, sol, fá, mi, mi, mi 
Dó, ré, mi, fá, fá, fá.

Patinhos
Todos os patinhos sabem bem nadar,
Cabeça para baixo
Rabinho para o ar
Quando estão cansados da água
Vão sair, da água vão sair
Depois em grande fila
Para o ninho querem ir 
Depois em grande fila, 
Para o ninho querem ir.

Pato patinho
Pato, Patinho 
Sabedor juiz 
Faz com que o (a)... (Nome da criança) 
Seja muito feliz

Peixe
Um peixe a nadar, eu vi, eu vi 
Um peixe a nadar, assim, assim 
Para o apanhar, eu cai, cai 
Tive de nadar, como o peixe que vi 
Molhei o vestido, aqui, ali 
Molhei os cabelos, assim, assim 
Para o apanhar, eu cai, cai 
Fiquei constipado, Atchim, Atchim.

Pelo muro acima
Pelo muro abaixo/acima 
Vai uma formiga/escaravelho 
Com uma mão na testa/ombro 
E outra na barriga/joelho.

Perú velho
Peru velho
Quer casar
Mas a menina bonita
Não há-de encontrar!
Glu, Glu, Glu

Pimenta com pão
Coma comadre 
Lima, limão 
Azeite, vinagre 
Pimenta com pão

Pimpão
Pimpão era um boneco 
Muito lindo de cartão 
Que lava a carinha 
Com água e sabão

Penteia os seus cabelos 
Com um pente de marfim 
E se lhe puxam muito, 
Não chora nem faz chimfrim

E quando as estrelinhas 
Começam a luzir, a luzir 
Pimpão vai p'ra caminha 
E põe-se a dormir.

Pinóquio
Lá no centro larento
D’avenida larida
O Pinóquio laróquio
Escorregou larou
Agarrou-se larou-se
Ao meu vestido larido
Nem uma prega larega
Me deixou larou

Pó pó xi ri bi tá tá
Salamandra o pé
Tiro liro lá

Pipa rosca
Pipa rosca 
Pipa rosca 
Foi ao mar 
E se afundou 
Veio o peixe 
Lá do fundo 
E na pipa 
Se empirou 
Entrou o peixe 
No buraco 
Do batoque 
E da pipa 
Foi levada 
Pelas ondas 
De São Roque 
Toc...Toc...Toc

Pirulita
Andolita 
Pirulita 
Bacalhau 
Batata frita

Pombinhas da Catrina
As pombinhas da Catrina 
Andaram de mão em mão 
Foram ter à Quinta Nova 
Ao pombal de São João

Ao pombal de São João 
À Quinta da Roseirinha 
Minha mãe mandou-me à fonte 
E eu parti a canteirinha

Ó minha mãe não me bata 
Que eu ainda sou pequenina! 
Não te bato porque achas-te 
As pombinhas da Catrina.

Ponha aqui o seu pézinho
Ponha aqui o seu pézinho
Devagar, devagarinho
Se vai à ribeira grande

Eu tenho uma carta escrita
Para ti cara bonita
Não tenho por quem a mande

Porquinho

O porquinho foi à horta 
E comeu uma bolota 
O cão também lá quis ir 
Mas fecharam-lhe a capota

É bem feita porque o cão 
Tem mania que é espertalhão

Ão, Ão, fez o cão,
Miau, Miau, fez o gato
Quá, Quá, fez o pato espertalhão

Primavera a chegar
Primavera a chegar 
O sol a brilhar 
Os pássaros a cantar 
Trá , lá, lá, lá, lá, lá.

Pula coelhinho
Pula - pula coelhinho 
Pula - pula sem parar 
Mexe - mexe o rabinho 
Mexe - mexe pelo ar

Que linda falua
Que linda falua, que lá vem, lá vem 
É uma falua que vem de Belém 
Vou pedir ao Senhor Banqueiro 
Se me deixa passar, 
Tenho filhos pequeninos, 
Não os posso sustentar. 
Passará, não passará, 
Se não for a mãe à frente 
É o filho lá de trás.

Que lindo coelhinho
Que lindo coelhinho, que lindo coelhinho
Eu tenho no meu quintal
Tem o focinho branquinho
E é tão bonitinho, e é tão bonitinho
Que não há igual

Qui quiri quiri
Qui Quiri Qui, cá sou Maria 
Qui Quiri Qui, com quem se ria 
Qui Quiri Qui, é um sapateiro 
Qui Quiri Qui, que Ihe daria? 
Qui Quiri Qui, umas chinelas 
Qui Quiri Qui, de que seriam? 
Qui Quiri Qui, de cor de vão 
Qui Quiri Qui, cá sou João

Ratinho foi ao baile

Ratinho foi ao baile 
De cartola e jaquetão 
Sapato de bico fino 
E uma luva em cada mão 
Encontrou uma carochinha 
Que dançava no salão 
Ratinho se aproximou 
Aproximando a sua mão
Convidou-a para dançar 
Ela respondeu que não 
Carochinha estava noiva 
E não quis complicação 
Ratinho muito triste 
Do fundo do coração 
Pegou na sua cartola 
Retirou-se do salão

Rei Buda
O Rei Buda, tem muitos filhos,
Tem muitos filhos, o Rei Buda
Eu sou um dele e tu também o és
Oremos ao Rei Buda, mão direita

Mão direita - mão esquerda, pé direito, pé esquerdo, 
nariz, olho direito, olho esquerdo, cabeça, corpo.
Rema-rema
Rema - rema 
Bom barqueiro 
Rema - rema 
Sem parar 
Rema - rema 
Bom barqueiro 
Direitinho p'ro mar

Roda roda Baltazar
Refrão
Roda, roda, Baltazar
Roda, roda, assim
Roda, roda, Baltazar
E sempre sem parar.

Baltazar tinha uma casa
Com histórias para contar
Cada história inventou
para os meninos encantar!

Baltazar tinha um cão
Na toca a dormir
Vem o gato lambe o prato
E ainda fica a rir!

Fui a casa do Baltazar
Ao pé do ribeirão
Ele dormiu em bons lençóis
E eu dormi no chão!

Se vires uma velhinha
aquela que faz pão
Diz-lhe para não esquecer
De lavar bem a mão!

Rói, mia,canta, pia
O rato rói
O gato mia
O galo canta
O pinto pia
Há um passarinho
Debaixo do passarinho
Há um ovinho
Rosa branca ao peito
Rosa branca ao peito,
a todos está bem.
Rosa branca ao peito,
a todos está bem.
À menina (Rosa), olaré,
melhor que a ninguém
À menina (Rosa), olaré,
melhor que a ninguém
Melhor que a ninguém,
por dentro ou por fora.
Melhor que a ninguém,
por dentro ou por fora.
Quem sabe lá, olaré,
quem ela namora.
Quem sabe lá, olaré,
quem ela namora.
Quem ela namora,
quem ela namorou.
Quem ela namora,
quem ela namorou.

Sabiá
Sabiá lá na janela 
Fez um buraquinho 
Voou, voou, voou
Sabiá voou do poleiro 
Foi pousar num carapiteiro 
E a menina pôs-se a chamar 
Vem cá, Sabiá, vem cá
E a menina que gostava 
Tanto, tanto do bichinho 
Chorou, chorou, chorou 
E a menina percebeu 
Sabiá já não prendeu 
Deixou, deixou, deixou 
Sabiá voou ligeirinho 
Foi pousar num verde raminho 
E a menina já não chamou 
Vai lá, Sabiá, vai lá
Sabiá quando voltou 
Na gaiola não entrou 
Saltou, saltou, saltou

Salta a bola

Salta a bola, salta, salta 
Salta a bola pelo ar 
Salta a bola, salta, salta 
Salta a bola até parar! 
Gira a roda, gira, gira 
Gira a roda e vai girar 
Vira a roda, vira, vira 
Vira a roda até parar!

San Macaio
San Macaio,
San Macaio deu à costa.

Ai deu à costa,
Deu à costa na Féteira

Toda a gente
Toda a gente se salvou
Ai se salvou
Só morreu uma feiticeira.

Eu já vi
Eu já vi o San Macaio 
No mar alto a navegar.

Lá dentro
Lá dentro o meu amor
Ai lá dentro
Com pena de me deixar.

San Macaio
San Macaio deu á costa
Ai deu à costa
Nos baixos do Maranhão

Toda a gente
Toda a gente se salvou
Ai se salvou
Só o San Macaio não.

São coradinhas
Eu dei-te duas maçãs 
Que apanhei no meu quintal 
São coradinhas, coradinhas são 
São coradinhas do meu coração!

São boas e madurinhas 
Não te podem fazer mal. 
São coradinhas, coradinhas são 
São coradinhas do meu coração.

São Martinho
Cai o Outono 
Caem as folhas 
Vêm as castanhas 
Quentes e boas

Logo aparecem 
Homens nas ruas 
A vender castanhas 
O Quentes e boas

O seu assador 
É fundamental 
Para as castanhas 
É o ideal.

Refrão
Logo as castanhas, castanhinhas 
No São Martinho
Sabem muito bem
Com um copinho
Seja água pé ou gerupiga
Isso tanto faz para a minha barriga

Com tanto fumo 
Fico cinzento 
O Homem das castanhas 
Andando ao vento 
Logo aparece gente bonita 
A pedir castanhas quentes e ricas.

No meu bolso guardei 
Meia dúzia de castanhas 
Tão quentes que estão 
Ainda queimo a minha mão 

Vou dá-las ao Pai 
Vou dá-las à Mãe 
Castanhas quentinhas 
Que sabem tão bem.

Sapateiro
Sapateiro remendeiro 
Come papas de carneiro 
Bem lavadas, mal lavadas 
Bom, tudo vai para o pandeiro

Saquinha das surpresas
A saquinha, das surpresas
ninguém sabe, o que ela tem
Tão quietinha, tão calada
Vamos ver o que lá vem

Serão ovos, serão pintos
ou será um chimpanzé
tão quietinha, tão calada
Vamos ver o que isto é

Se dissesses
Se dissesses
Não perdias nem ganhavas
Nem tanto murro levavas
Do cotinho do cotão
Adivinha toleirão
Em que está
A minha mão

Se és feliz
Se és feliz tu dizes com as mãos.
Se és feliz tu dizes com as mãos.
Se és feliz de verdade e o queres demonstrar,
Se és feliz, tu dizes com as mãos.

Mãos - dedos, pernas, pés, “ok”, com tudo dirás
Se estás contente
Se estás contente
Eu te posso	Bis
Bater as mãos

Se estás contente
Eu te posso demonstrar
Que batendo assim as mãos
Eu te posso alegrar
Um bater mãos 

Mãos - dedos, pés, fazer assim, piscar os olhos, dar beijinhos

Semente, sementinha
Semente, sementinha 
Que da terra dá flor 
Semente, sementinha 
Verde, branca, ou de outra cor 
Força, força, força p'ra nascer 
Ai que lindoa já vem a aparecer.

Sola sapato
Sola sapato, rei rainha 
Fui ao mar buscar sardinha 
Encontrei um tubarão 
Que me deu um empurrão

Sola sapato, rei, rainha 
Fui ao mar buscar sardinha 
Para o filho do juiz 
Que está preso pelo nariz

Soldado

Marcha soldado 
Cabeça de papel 
Marcha direito 
Se não vai p'ra o quartel

Marcha soldado 
Cabeça de galinha 
Marcha direito 
Se não vai p'ra cozinha
Marcha soldado 
Cabeça de papelão 
Marcha direito 
Se não vais p'ra o salão.

Somos pequeninos
Somos pequeninos
Viemos para a escola p'ra brincar
E a nossa mamã vem nos cá buscar

Somo pequeninas
Viemos para escola p'ra aprender

Depois do almoço, vamos para o óó 
E pela tardinha aparece a avó.

Sra. D. Anica
Sra. D. Anica venha abaixo ao seu jardim
Venha ver as lavadeiras a fazer assim - assim
Venha ver as costureiras a fazer assim - assim
Venha ver os jardineiros a fazer assim - assim
Venha ver os sapateiros a fazer assim - assim
Venha ver os carpinteiros a fazer assim - assim
Venha ver o cozinheiro a fazer assim - assim

Tenho uma galinha pintada
Tenho uma galinha pintada,
meu marido m'a comprou.
É bonita e põe bons ovos,
bom dinheiro me custou.

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

Já me deram pelo bico,
uma casa em Machico;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.
Já me deram pelas patas,
uma saca de batatas;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

Já me deram pelos ossos,
uma saca de tremoços;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

Já me deram pelos pés,
uma saca de cafés;
com isso não me contento,
chut galinha, lá p'ra dentro.

Tlim, tlim, tlim, tlão,
tenho um realejo, que me ganha o queijo,
tenho um violão, que me ganha o pão.

Tia Anica de Loulé
Tia Anica, tia Anica, 
Tia Anica de Loulé, 
A quem deixaria ela 
A caixinha do rapé?

Refrão
Olé, olá! Esta moda não 'stá má.
Olá, olé! Tia Anica de Loulé.

Tia Anica, tia Anica, 
Tia Anica da Fuzeta, 
A quem deixaria ela
A barra da saia preta?

Refrão

Tia Anica, tia Anica, 
Tia Anica de Aljezur 
A quem deixaria ela 
A barra da saia azul?

Tia Anica, tia Anica, 
Tia Anica do Algoz 
A quem deixaria ela 
A caixa do pó-de-arroz.?

Refrão
Tia Anica, tia Anica, 
Tia Anica de Alportel, 
A quem deixaria ela 
A barra do seu mantel?

Refrão

Tiro - Liro - Liro
Lá em cima está o tiro - liro 
Cá em baixo está o tiro - liro - Ió 
Juntaram-se os dois à esquina 
A tocar a concertina 
A dançar o solidó.
Juntaram-se os dois à esquina 
A tocar a concertina 
A dançar o solidó.

Totó
Tenho um cãozinho 
Chamado Totó 
Que me varre a casa 
E me limpa o pó

Trá-lá-lá-lá
Eu canto Trá - Lá - Lá - Lá!
Tu cantas Trá - Lá - Lá - Lá! 
Eu gosto de cantar 
Mas tu não sabes acertar 
Eu canto Trá - Lá - Lá - Lá! 
Tu cantas Trá - Lá - Lá - Lá!

Traz-traz
Traz - Traz, p'rá aquecer 
Bate palminhas, bate palminhas 
Traz - Traz, que bem faz 
Bate palminhas, Traz, Traz, Traz

Três pombinhas
Lá vai uma
Lá vão duas
Três pombinhas a voar
Uma é minha
Outra é tua
Outra é de quem a apanhar.

Três porquinhos
Três porquinhos pequeninos
Foram todos passear
Encontraram outros três
E puseram-se a dançar
Lá-lá-lá-lá
Lá-lá-lá

Três, quatro a galinha e o pato
Um, dois, três, quatro
A galinha mais o pato
Fugiram da capoeira
Foi atrás a cozinheira
Que lhes deu com um sapato
Um, dois, três, quatro
Um e dois e três
Um e dois e três 
Dedinhos na mão              bis 
lnda faltam dois 
Pois cinco é que são. 
  
Eu vou aprender 
Também a contar             bis 
Todos os beijinhos 
Que tu me vais dar. 
  
Um e dois e três 
Eu vou aprender              bis 
Quantos anos faltam 
Para eu crescer. 
  
Quantas estrelinhas 
À volta da lua                  bis 
Quantos amiguinhos 
Encontro na rua.

Um pássaro pequeno

Um pássaro pequeno
As asas abriu
Voou, voou subiu
Voou e cansou
Num ramo poisou
Mesmo à beirinha do rio
Re - Piu - Piu - Piu, Re - Piu - Piu - Piu
Mesmo à beirinha do rio
De novo se ergueu
No ar apareceu
Em busca de um jantar
O sol vai fugir
O pássaro dormir
São horas de deitar
Re - Piu - Piu - Piu, Re - Piu - Piu - Piu
São horas de deitar

Um pastor vindo de longe
Um pastor vindo de longe 
À nossa porta bateu 
Trouxe recados que dizem 
O Deus menino nasceu

Este recado tivemos 
Já meia noite seria
Estrelas do céu lá vamos 
Dar parabéns a Maria.

Vamos ter com os mais pastores 
Não se percam no caminho 
Vamos todos e depressa 
Visitar o Deus Menino.
Ai que formoso Menino!
Ai que tanta graça tem! 
Ai que tanto se parece 
Com sua Senhora Mãe!

Um peixe no mar
Um peixe no mar
Eu vi, eu vi
Um peixe a nadar
Assim, assim
Para o apanhar
Cai, cai
Tive que nadar
Como o peixe que eu vi
Por causa do peixe
Que eu vi, que eu vi
Fiquei constipado
Atchim, atchim
Molhei o vestido 
Aqui, ali 
Molhei o cabelo 
Aqui, ali 
Molhei o boné 
Aqui, ali
Molhei os calções 
Aqui, ali

Uma vez era um menino
Uma vez era um menino 
Um menino muito mau 
Foi à caça, foi à caça 
E caçou um Pica - Pau 
Pica, Pica, Pica, Pica
Pica, Pica, Pica, Pica

Uvas

Lá vai uma
Lá vão duas
Inda estou
P'ra veras três
Fui à quinta apanhar uvas
Inda lá vou
Outra vez

Valentim
Que é do Valentim 
Do Valentim Traz - Traz 
Que é do Valentim 
Ele é um bom rapaz 
Que é do Valentim 
O Valentim sou eu 
Deixa a moreninha
Que esse par é meu

Vaquinha
Era uma vaca leiteira
Não era uma vaca qualquer
Dava leite e manteiguinha
Era uma vaca tão fofinha

Dalão dalão dalão dalão

Um chocalho se comprou
E a vaquinha até gostou
Dava passeios pelo prado
Matava moscas com o rabo 

Dalão dalão dalão dalão

Um passarinho voou
E na vaquinha até poisou
A vaquinha sacudiu
O passarinho não fugiu

Dalão dalão dalão dalão

Vaquinha Vitória
Era uma vez
Uma vaquinha chamada Vitória 
Morreu a vaquinha 
Acabou-se a história

Verde-gaio
As pernas do verde-gaio 
São verdes e amarelas.

Ai do verde-gaio, 
Toma lá, dá cá. 
Ai do verde-gaio, 
Dá cá, toma lá

Verdes são os campos
Verdes são os campos 
Da cor do limão, 
Assim são os olhos 
Do meu coração.

Campo que te estendes 
Com verdura bela, 
Ovelhas que nela, 
Vosso pasto tendes.

De ervas vos mantedes 
Que traz o Verão 
E outras lembranças 
Do meu coração.

Isso que comeis 
Não são ervas não 
São graças dos olhos 
Do meu coração

Viva a alegria
Viva a alegria 
Da nossa escola 
Ninguém é triste 
Passa-se o dia 
Sem dar por isso 
Faz bem, consola 
Ver esta escola 
Viva a alegria

Ó linda escola 
Bendita sejas 
Bendita sejas 
Pois que tu és 
Mãe carinhosa 
Que só deseja 
Toda a ventura 
P'rós seus bebés

Zabelinha Tecedeira
Zabelinha Tecedeira
Tece num tear quebrado
Vem o vento da ribeira
Embaraça-lhe o fiado! 
Zabelinha Tecedeira
Tece, tece, num tear
Olha não te leve o vento
A teia por acabar!

Zé Camaré
Zé Camaré 
Põe os gatos 
À maré
A tocar a concertina 
Dlim - Dlão

Zim-zim-zim

Zim - Zim - Zim
O violino
Pás - Pás - Pás
A pandeireta
Tum - Tu - Ru - Rum - Tum - Tum
Faz o tambor
Tá - Tá - Rá - Rá - Tá - Tá
Faz a corneta
Canções de Natal - Canções de Embalar
Músicas