O Catequista

"Anunciar o Evangelho, não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho! Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta. Então em que consiste a minha recompensa? - Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere." (1Cor 9,16-18)

Todos nós temos a missão de anunciar a Palavra de Deus, portanto, todos nós somos chamados a sermos catequistas uns dos outros. O catequista não age sozinho. Deve atuar sempre em comunhão com a Igreja.

 O catequista está também ligado aos outros catequistas da sua comunidade. Os discípulos, no tempo de Jesus, formaram uma comunidade em volta Dele. E eles foram enviados por Jesus, dois a dois para pregar (Lc 10,1-9), e Jesus disse: "onde dois ou três estão reunidos em meu nome, eu estou no meio deles" (Mt 18,20). Portanto os catequistas devem trabalhar juntos, como grupo ou equipe.
"Nos encontros de catequese, o catequista como emissor precisa usar linguagem simples, clara, de acordo com a realidade do grupo. O catequizando como receptor da mensagem precisa ter motivação e interesse para captar a mensagem."
O catequista não deve chegar como um cabedal de conhecimentos para colocar na cabeça dos catequizandos, mas sim refletir junto com eles. Dialogar. Fazer com que pensem e descubram os grandes valores que possuem. "O catequizando não é nenhum ignorante. E nossa missão não ‚ mostrar-lhe o que ainda não sabe, mas de fazê-lo descobrir o quanto sabe."