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Zabelê

ZABELÊ Noé Mendes Era a filha do chefe da tribo dos Amanajós. Ela amava Metara, índio da tribo dos Pimenteiras, terríveis inimigos dos Amanajós. Dizendo que iria colher mel perto de onde o rio Itaim deságua no rio Canindé, Zabelê e Metara se encontravam secretamente. Mas um dia, um índio chamado Mandau da tribo dos Amanajós, desconfiou daquelas andanças e resolveu segui-la. É que ele vivia magoado com Zabelê, porque se via preterido por um inimigo e nunca conseguia que seu amor fosse correspondido. Mandau descobriu o local da encontro dos dois. Certa vez resolveu levar algumas testemunhas para desmascarar Zabelê. Os dois amantes foram surpreendidos, surgindo uma briga generalizada. Depois da tanta luta, morrem Zabelê, Metara e Mandau. O fato deu origem a outra guerra que durou sete sóis e sete luas. Mas Tupã teve pena dos dois amantes e resolveu transformá-los em duas aves que andam sempre juntas e cantam tristemente ao entardecer. Mandau foi castigado e transformado num gato maracajá, eternamente perseguido pelos caçadores por causa do valor da sua pele. Zabelê vive cantando ainda hoje a tristeza da seu amor infeliz.

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