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CIA x KGB



A espionagem foi um dos aspectos da Guerra Fria mais explorados pelo cinema. O espião mais famoso das telas, James Bond, criado por um ex-agente do serviço secreto britânico, Ian Fleming, vivia aventuras glamourosas e bem distantes da realidade.

No mundo real, as duas grandes agências de espionagem, a KGB soviética e a CIA americana, treinavam agentes para atos de sabotagem, assassinatos, chantagens e coleta de informações. Nos dois lados criou-se um clima de histeria coletiva, em que qualquer cidadão poderia ser acusado de espionagem a serviço do inimigo.

Na União Soviética, Stalin contribuiu para esse clima, confinando muitos de seus adversários em campos de concentração na Sibéria. Nos Estados Unidos, o senador anticomunista Joseph McCarthy promoveu uma verdadeira caça às bruxas, levando ao desespero inúmeros intelectuais e artistas de Hollywood, acusados de colaborar com Moscou.

Fidel e Khruschev: iniciativa perigosa


Um dos momentos dramáticos da história da espionagem na Guerra Fria aconteceu em 1962. O presidente americano, John Kennedy, reagiu duramente contra a iniciativa soviética de instalar uma plataforma de mísseis em Cuba. Chegou a advertir o líder soviético Nikita Khruschev de que usaria armas nucleares se fosse necessário. Depois de três semanas, a União Soviética recuou. Durante esse tempo, o mundo viveu o pavor de um confronto nuclear entre as superpotências.