Viagem a Castelhanos
Ilha Bela/SP 20/10/05
Rodrigo Moraes e Fernando Camargo
Meu
amigo Fernando conseguiu uma semana de folga no trabalho (coisa rara)
e eu já comecei a pensar o que fazer com um zequinha no meio
da semana. Como o tempo estava chuvoso, imaginei que a trilha para Castelhanos
estaria bacana. De cara já apareceu um bambu atravessado, e lá
foi ele trabalhar... Mas foram raras as vezes em que ele teve que descer
do jipe. |
Aqui
ele teve que atravessar a poça de lama pra tirar a foto e pra
ver a profundidade da poça. Havíamos sido alertados para
tomar cuidado com as poças, porque uns fdp teriam cavado buracos
para depois cobrar pela "ajuda" para tirar o jipe. Mas as
poças estavam todas normais, sem problemas. Acho que fazem isso
mais na época de temporada. |
Aqui,
o trecho mais complicado do caminho. Em subida, apesar de estarmos no
caminho de ida, e já do lado de alto-mar da Ilha. É um
pouco depois da cachoeira conhecida como Chuveirinho. Um facão
longo e razoavelmente profundo, com curva. Os jipeiros de lá
usam tudo Frontiera, estreito, o que ajudou meus BF AT 33" a tracionar
usando as bordas do pneu. Passou até que tranquilo. |
Saindo
do facão anterior. Os BF AT estão entupidos de lama, mas
com a pressão baixa (22 psi) fizeram bonito, e raramente perderam
tração. |
Depois
do facão e da curva, este outro atoleiro pequeno. Aqui já
é plano. A única coisa que "pega" um pouco é
que tem um pequeno facão que puxa o jipe pra esse tronco caído
à esquerda, então é preciso tentar sair do facão
um pouco nesta altura, e sem pegar nos troncos caídos do outro
lado. |
Paradinha
básica pra fazer um xixi, tomar uma Coca e ver o que passou. |
Idem
anterior. |
Quase
chegando na praia, após mais ou menos uma hora de trilha. Esse
é o primeiro de dois cursos d'água que se atravessa. Dava
pra ver que o rio estava raso, mas não custa mandar o zequinha
molhar o tênis, né? |
Logo
depois apareceu um rapaz com seu cocker e atravessou o rio, dando pra
ver que estava realmente raso. Pro cocker não dava pé,
então ele atravessou nadando... cachorrinho. |
Já
saindo do rio, travessia tranquila. Tem filminho da travessia na volta,
o link está no final desta página. |
O
prêmio: tomar uma skol numa praia deserta em plena 5a feira de
trabalho. Não tem preço... |
Já
no caminho de volta. Não se percebe pela foto, mas as subidas
são relativamente íngremes, demandando um pouco de embalo.
A Band (motor OM-364 - M-B 709) subiu normalmente em 2a reduzida (relações
de diferenciais originais, ainda não coloquei as longas). |
Cuidado
com o chifre! |
Mais
subida, meio liso, mas tudo tranquilo. |
Mais
subida, e os Rancho trabalhando. Note o paralama alargado na chapa,
que protege bem o pneu 33 x 12.5". |
A
trilha, apesar de tranquila, recompensa (e muito) pelo visual. Muito,
muito bonita! |
Um
pouco de neblina, chegando no topo da Ilha. |
Dando
uma lavada na viatura, numa das dezenas de poças de lama que
há no caminho. |
Mais
do mesmo. Não se cansa de andar nesta estradinha... |
Idem
anterior. |
Esta
já é no dia seguinte. Trilha para a Praia Brava, em Caraguá/SP.
Esta trilha varia muito sua conservação. Já cheguei
a percorrê-la de Honda CRX, mas na 6a feira (21/10/05) tinha isso
aí. Aparentemente, sem problemas, pegaria a direita, desviando
da voçoroca, e ia embora. Mas tinha dois problemas: 1) o piso
estava muito liso, e seria fácil a traseira deslizar pra voçoroca,
dada a inclinação; 2) do lado direito, um penhasco, já
desmatado, marcado provavelmente por uma viatura que já caiu
ali antes. |
Esse
é o penhasco já desmatado do lado direito. A viatura não
cairia no mar, mas desceria uns bons 20-30 metros até escorar
em alguma árvore mais firme. |
Começo
a subir e bem já no começo o jipe pára. Tento de
novo, e pára no mesmo local, bem ao lado do penhasco aberto.
O zequinha me avisa que as rodas da frente não tracionam. Ele
checa as rodas-livres: OK. Desengatei e engatei 4x4 e reduzida de novo.
Nada da frente tracionar. Checa o cardã dianteiro: girando. Ou
seja, alguma roda-livre deu pau. Talvez fosse capaz de desmontar e consertar,
mas era o dia que eu subiria pra cidade de novo, e considerei como um
aviso pra não tentar mais. Bota a ré reduzida e enfia
a viola no saco, o instinto disse. Então fomos à Prainha
de Caraguá tomar uma skol... |
A
Prainha estava muito gostosa, skol gelada e até sol. Óbvio
que o estúpido não passou filtro solar e hoje está
lambuzado de caladril em casa... Só tem que tomar cuidado com
os parceiros (como este da foto) que chegam sorrateiramente pra abrir
sociedade na sua cerveja... |
A viatura:
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Resumo:
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Vídeos:
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Rodrigo Moraes, Campinas/SP, email