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Num Bar...

Num bar,
num fim de noite,
sozinho,
voltei a ser o que era!
Esta calmaria
é o prenúncio do fim
de uma quimera...
Mas, também pudera,
quem mandou edificar
um castelo de sonhos
sobre uma nuvem passageira,
que se desfez à primeira chuva...
E o meu castelo ruiu
ao primeiro vento!
Ficou só a imagem
no meu pensamento,
do fugaz momento
em que, quase, fostes minha!
Mas foi um belo instante
que guardo fundo em mim
e, mesmo que tudo chegue ao fim,
ficará para a eternidade
o belo sonho que sonhei...
E recordarei, com saudade,
os doces e meigos lábios
que nunca beijei

(Luiz Pavão Vieira)

 

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