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Nome popular: Cachara, surubim, sorubim, pintado, caparari

Nome científico: Pseudoplatystoma fasciatum (surubim, bacia amazônica; cachara, Pantanal; sorubim, rio Paraná). P. tigrinum (caparari, bacia amazônica). P. coruscans (pintado, bacia do Paraná; surubim, bacia do São Francisco).

Descrição: Peixes de couro. Corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. As três espécies são semelhantes, mas podem ser reconhecidas, principalmente, pelo padrão de manchas. A coloração do dorso é acinzentada com manchas pretas e o ventre é branco. No Pseudoplatystama fasciatum as manchas são faixas verticais com pintas na parte ventral; no P. tigrinum as faixas também são verticais, mas mais irregulares; enquanto no P. coruscans, pintas cobrem todo o corpo. O caparari também diferencia-se do surubim por apresentar um estreitamento da cabeça. Podem alcançar mais de 1mt de comprimento e 20kg.

Ecologia: Estas espécies ocorrem em vários tipos de habitats, como, matas inundadas, lagos, canal dos rios, praias e ilhas de plantas aquáticas (matupás). São espécies piscívoras e realizam migrações de desova rio acima durante a seca ou início das chuvas. Todas as espécies são importantes na pesca comercial e esportiva.

Equipamentos: Os equipamentos são do tipo médio/pesado, já que são peixes de grande porte. As linhas devem ser de 17, 20, 25 a 30 1h, preparadas com empates e anzóis, variando de nos 6/0 a 10/0.

Iscas: São capturados principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser capturados com iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.

Dicas: Os cuidados ao manusear esses peixes devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsais.

Fonte: Diário de Pesca Mercoeste/2001