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Hilda Hilst
Vida
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Nasceu em Jaú, São
Paulo, aos 21 de Abril de 1930. Em 1948, entrou para
a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo
São Francisco), formando-se em 1952. Em 1966, mudou-se para
a Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas
(SP), onde ainda reside. Ali dedica todo seu tempo à criação
literária.
Poeta, dramaturga e ficcionista,
Hilda Hilst escreve há quase cinqüenta anos, tendo sido
agraciada com os mais importantes prêmios literários
do país. Participa, desde 1982, do Programa do Artista Residente,
da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
Seu arquivo pessoal foi
comprado pelo Centro de Documentação Alexandre Eulálio,
Instituto de Estudos de linguagem, IEL, UNICAMP, em 1995, estando
aberto a pesquisadores do mundo inteiro.
Alguns de seus textos foram
traduzidos para o francês, inglês, italiano e alemão.
Em março de 1997, seus textos Com os meus olhos de cão
e A obscena senhora D foram publicados pela Ed. Gallimard,
tradução de Maryvonne Lapouge, que também traduziu
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Em 1999, sob coordenação do escritor Yuri Vieira dos Santos, é lançado seu primeiro site na Internet.
Hilda Hilst faleceu em Campinas-SP, no dia 4 de Fevereiro de 2004.
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Obra
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Poesia
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- Presságio
- SP:
Revista dos Tribunais, 1950.
- Balada de Alzira
- SP: Edições Alarico, 1951.
- Balada do festival
- RJ: Jornal de Letras, 1955.
- Roteiro do Silêncio
- SP: Anhambi, 1959.
- Trovas de muito amor
para um amado senhor - SP: Anhambi, 1959. SP: Massao Ohno,
1961.
- Ode Fragmentária
- SP: Anhambi, 1961.
- Sete cantos do poeta
para o anjo - SP: Massao Ohno, 1962. (Prêmio PEN Clube
de São Paulo)
- Poesia (1959/1967)
- SP: Editora Sal, 1967.
- Júbilo, memória,
noviciado da paixão - SP: Massao Ohno, 1974.
- Poesia (1959/1979)
- SP: Quíron/INL, 1980.
- Da Morte. Odes mínimas
- SP: Massao Ohno, Roswitha Kempf, 1980.
- Da Morte. Odes mínimas
- SP: Nankin/Montréal: Noroît, 1998. (Edição
bilíngüe, francês-português.)
- Cantares de perda
e predileção - SP: Massao Ohno/Lídia
Pires e Albuquerque Editores, 1980. ( Prêmio Jabuti/Câmara
Brasileira do Livro. Prêmio Cassiano Ricardo/Clube de Poesia
de São Paulo.)
- Poemas malditos,
gozosos e devotos - SP: Massao Ohno/Ismael Guarnelli Editores,
1984.
- Sobre a tua grande
face - SP: Massao Ohno, 1986.
- Alcoólicas
- SP: Maison de vins, 1990.
- Amavisse - SP:
Massao Ohno, 1989.
- Bufólicas
- SP: Massao Ohno, 1992.
- Do Desejo - Campinas,
Pontes, 1992.
- Cantares do Sem Nome
e de Partidas - SP: Massao Ohno, 1995.
- Do Amor - SP:
Massao Ohno, 1999.
Prosa
- Fluxo
- Floema - SP: Perspectiva, 1970.
- Qadós -
SP: Edart, 1973.
- Ficções
- SP: Quíron, 1977. (Prêmio APCA/ Associação
Paulista dos Críticos de Arte. Melhor livro do ano.)
- Tu não te
moves de ti - SP: Cultura, 1980.
- A obscena senhora
D - SP: Massao Ohno, 1982.
- Com meus olhos de
cão e outras novelas - SP: Brasiliense, 1986.
- O Caderno Rosa de
Lory Lambi - SP: Massao Ohno, 1990.
- Contos D'Escárnio/Textos
Grotescos - SP: Siciliano, 1990.
- Cartas de um sedutor
- SP: Paulicéia, 1991.
- Rútilo Nada
- Campinas: Pontes, 1993. (Prêmio Jabuti/Câmara
Brasileira do Livro.)
- Estar Sendo Ter Sido
- SP: Nankin, 1997.
- Cascos e Carícias
- crônicas reunidas (1992-1995) - SP: Nankin, 1998.
Teatro
(inédito)
- A Possessa
- 1967.
- O rato no muro -
1967.
- O visitante -
1968.
- Auto da Barca de
Camiri - 1968.
- O novo sistema -
1968.
- Aves da Noite -
1968.
- O verdugo - 1969
(Prêmio Anchieta)
- A morte de patriarca
- 1969.
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Foram sete prêmios
literários, no total. Em 1962, o Prêmio PEN
Clube de São Paulo, por Sete Cantos do Poeta
para o Anjo (Massao Ohno Editor, 1962). Em 1969, a peça
O Verdugo arrebata o prêmio Anchieta,
um dos mais importantes do país na época. A Associação
Paulista dos Críticos de Arte (Prêmio APCA) considera
Ficções (Edições Quíron,
1977) o melhor livro do ano. Em 1981, Hilda Hilst recebe o Grande
Prêmio da Crítica para o Conjunto da Obra,
pela mesma APCA. Em 1984, a Câmara Brasileira do Livro
concede o Prêmio Jabuti a Cantares de Perda
e Predileção (Massao Ohno - M. Lydia Pires
e Albuquerque editores, 1983), e, no ano seguinte, a mesma obra
recebe o Prêmio Cassiano Ricardo (Clube de Poesia
de São Paulo). E, finalmente, Rútilo Nada,
publicado em 1993, pela editora Pontes, leva o Prêmio
Jabuti como melhor conto.
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