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Iscas

Nesta seção irei falar sobre todos os tipos de iscas que fazem a festa da galera. Dividirei o assunto em iscas naturais e artificiais, com destaque para as últimas. Chega de papo fiado e vamos lá!

ISCAS NATURAIS

Pesca de rio

Quando você for pescar em qualquer rio, seja ele brasileiro ou até mesmo "importado", observe a natureza. Ela lhe dará todas as dicas necessárias para um bom sucesso na pescaria. Mas podemos generalizar um pouquinho e aqui estou-ljes escrevendo para passar-lhes estas dicas.

Dependendo do tipo de peixe a qual se está procurando você vai trocando as iscas. Começaremos pelos pequenos grandes peixes dos rios.

Para os esportivos piaus e pacus-prata, você pode iscar milho verde, o que, aliás é a isca favorita deles. Mas também pode-se usar outras como alternativa, tais como: pedacinhos de pão enrolados, goiaba, massinhas feitas com fainha de trigo... normalmente este peixes comem de tudo o que se imaginar e basta somente ao pescador usar a criatividade e testar várias iscas para ver qual eles preferem mais. Além de fazer isto, o pescador ainda pode dispor de um recurso muito legal e divertido, principalmente quando se vai ficar muito tempo no local de pesca. Faz-se uma CEVA, que consiste em jogar alimentos sempre no mesmo local ou então amarrar um saco de milho ou restos de alimentos no lugar onde deseja. Isto vai acostumar os peixes a comerem sempre ali e aí a festa fica prometida. Agora se você gosta também de inventar moda, tenho aqui uma opção: tente pescar os pacus-prata com pequeninas bóias... é muito legal. Tire o chumbo da linha coloque o milho ou a isca que for e deixe ao sabor da correnteza. O pacu é um peixe que gosta de comer mais perto da superfície e o ataque é inevitável. Você vê a bóia afundar e é só esperar pra fisgar. isto não funciona com o piau, porque o mesmo prefere comer no fundo, junto às pedras ou paus.

As iscas citadas anteriormente servem também para os próximos peixes. Matrinxãs e piraputangas, possuem um porte um pouco maior que os piaus e ganham em esportividade. Saltos e estouros de linhas não são incomuns. Usa-se muito milho e pedaços de banana, além de frutas do local. Estes peixes preferem habitar locais próximos às margens e um pouco dentro da correnteza, porque no primeiro local, existem árvores frutíferas que deixam ali seus frutos para os peixes comerem. Sem dúvidas se você conseguir achar um lugar assim, não exite em pegar as frutinhas locais porque serão as melhores iscas.

Se você está atrás de tucunarés, bicudas, cachorras, dourados... e não tem nenhuma artificial na caixa...meus pêsames. Mas você pode se virar com o que tem e inventar. Sugiro que pegue um avarinha de bambu e sente em qualquer barranco em busca de branquinhas, piabas, pacuzinhos e se o dia estiver mal, até mandi serve. Leve consigo um balde de àgua e conserve os peixes vivos. Depois vá até o local onde pretende capturar os peixões e isque-os vivos, pelo rabo ou pela cabeça, não é bom iscar no meio do corpo, porque o peixe perde praticamente todos seus movimentos comuns e se o peixão não o ver logo, ele morrerá aí será só perda de isca. Depois de iscado a vítima, solte-o na correnteza e procure manter a linha um pouco firme. Deixe o coitado nadar à vontade com a e evite arremessar com muita força o peixe. Fique com a isca na água por cerca de 8-10 minutos, tempo suficiente para qualquer peixão vê-la. Se não der certo, vá trocando as iscas até funcionar. Os peixes também têm preferências. Se puder escolher, selecione as iscas brancas primeiro. Tucunarés, bicudas e cachorras possuem um adoração especial por elas.

Agora se você procura os gigantes de rio como pacus-caranha, surubins, jaús, filhotes... pode-se usar iscas vivas ou fatiadas. Para pacus, procure os coquinhos da região, carangueijos, minhocuçus ou tuviras. Como isca alternativa você pode usar massa feita de farinha de trigo, coração de boi, etc... Se estiver atrás de surubins, piraíbas...tente os roletes de piau, traíra, pacus, minhocuçu ou tuvira. São as iscas mais eficientes possíveis presentes em quase todas regiões brasileiras onde existem esta espécies. Coraçào de boi e fígado também são iscas alternativas, mas com rendimento inferior.

Se você está procurando as piratas do rio, qualquer isca que contém material muscular serve. As piranhas comem de tudo e, às vezes, estragam uma pescaria por causarem incômodo. Não existe hora para pescá-las e em correntezas fortes, pode-se capturar grandes exemplares de até 6kg com iscas de peixe ou coração de boi. As mais famosas são as pretas que destroem tudo e tem uma batida muito violenta, porém cansam logo. Outra espécie, a xupita, é branca e de carne muito adorável. Pode chegar até 8kg e faz muita força. Gosta muito de isca branca ou coração também.

Bom para pescaria de rio, via de regra estas são as iscas mais usadas: milho verdde, pão, massinha, frutas...para piaus, pacus-prata, matrinxãs e piraputangas(caem muito bem nas artificiais). Para pacus-caranha, pintados, jaús, filhotes, barbados...use roletes de peixe, minhocuçu, tuvira e frutas da região. Para dourados, tucunarés, bicudas, apapás, aruãnas...use isca vivas ou artificiais.

Massa para piaus e pacus:

Ingredientes:

  1. 300g de farinha de milho;
  2. 100g de farinha de trigo;
  3. 1 ovo;
  4. 1 batata grande cozida;

Preparo:

Coloque a farinha de milho aos poucos em uma vasilha contendo cerca de 0,5L de água. Mexa aos poucos até dar liga e acrescente mais água se necessário. Vá acrescentando também um pouco da farinha de trigo o ovo e a batata cozida amassada. Mexa toda a gororoba, vire, aperte, até ficar bem consistente. Se passar do ponto, acrescente farinha de milho. Enquanto isso coloque 2L de água para ferver e quando já estiver soltando bolhas reduza o fogo. Faça bolinhas do tamanho que quiser com a massa e vá jogando aos poucos na água quente. As bolinha irão permanecer no fundo da panela por algum tempo. Assim que elas começarem a subir, desligue o fogo e vá retirando as bolinhas aos poucos. Passe-as novamente na farinha de trigo e deixe secar em algum lugar em que nãi fiquem em contato para não grudarem. Depois de secas e frias, leve-as ao congelador e retire um dia antes de pescar.

Pesca de praia e costões

Para começar, procure as iscas presentes na praia ou costões. Carangueijos, siris, tatuís, corruptos, poliquetas...são com certeza as melhores iscas e mais atraentes.

Se você está na praia, pode optar pelo comodismo e comprar camarão médio meio pardo. É o melhor dos camarões para pescar. Você pode fazer iscas pequenas, médias ou grandes. Agora se você têm tempo disponível, pode caçar as iscas na praia. Com um pedaço de peixe aberto com as víceras viradas para o chão, você pode conseguir algumas poliquetas (minhocas de praia, que podem medir até 1m) na maré baixa. Procure os lugares onde existe areia coberta por um fino filete de água e pequenos orifícios na areia. Esfregue o peixe lentamente e pacientemente sobre estes locais. Passado alguns minutos, verá que as poliquetas saem e grudam suas ventosas no peixe. Suspenda o mesmo devagar e tente pegar na cabeça da minhoca. Depois vá puxando bem devagar e com cuidado, senão ela se rompe. Muitas minhocas podem passar de 1m e uma dúzia delas garante sua pescaria. Não tente cavar na areia se ela escapar, porque ela se recolhe toda e pode entrar mais de 1m em apenas 1s. É preferível que você faça o procedimento de novo e encontre outras ao invés de assustá-las. Esta isca é muito útil para quem procura, pampos, carapebas, bagres, paratis...

Outra isca muito boa e mais fácil de apanhar é o tatuí, cachorro d'agua, barata d'agua... nomes diferentes dependendo da região. Estes podem ser pegos tanto na meia-maré vazante, quanto na maré alta. Quando estiver procurando estes bichinhos, procure ficar algum tempo parado na areia. Olhe de um lado para outro nos locais onde a onda já quebrou e está recuando. Se avistar "anteninhas" na areia, corra atrás. Mas corra mesmo! Estes bichinhos são muito rápidos e se escondem logo. Se conseguir chegar a tempo, enfie as duas mão na areia com vontade, perto do local onde o tatuí apareceu. Arremesse a areia e seja rápido com os olhos ao localizar o bicho, pois senão ele esconde de novo. Após avistado a vítima, pegue-o sem medo e coloque-o em uma bacia contendo um pouco de areia e água do mar. Mantenha-os vivos. Se a água começar a esfriar demais, troque-a. Se for pescar no dia seguinte, procure capturar os tatuís horas antes da pescaria, porque se o fizer no dia anterior, estarão todos mortos e se soltarão do anzol com mais facilidade. Vivem em colônias e onde estiver localizado um, pode estar certo que haverão dezenas ali ou próximos dali. Excelente isca para pampos, garoupas, robalos, sargos... Deve ser iscado pelo meio "costurando " o animal, do jeito do camarão, sem enrolar no anzol. Primeiro enfia-se o anzol no meio do corpo até a ponta varar do outro lado, aí faz-se o mesmo ao contrário de modo que a isca fique "sentada" no anzol.

Siris, carangueijos de praia, mexilhões são iscas alternativas. Você pode encontrá-los perto das pedras ou nas mesmas. são boas iscas, mas necessitam de cuidados. Quando capturar um siri ou carangueijo, se forem pequenos, isque-os inteiros da mesma forma que o tatuí. Se forem grandes, quebre-lhes as pernas e parta a cabeça no meio de forma uniforme. Você verá um aparte carnosa na cabeça, a preferida pelos peixes. Isque-ae aguarde o resultado. Pernas e outros membros, praticamente nào oferecem resultado satisfatório. Para mexilhões, você terá muito trabalho. Abra a concha com água fervente e retire o bichinho lá de dentro(pense bem, é melhor comê-lo com arroz) e se for mesmo pescar com eles, você precisará de um elástico para amarrar a isca. Na falta deste, você pode adquirir aquelas "liguinhas" de aparelho bucal, também funcionam bem. Amarre a isca pacientemente no anzol e aguarde. Iscas boas para sargos, robalos, ubaranas...

Este sim é o filé mingon dos peixes, o corrupto. Têm este nome curioso, porque encontra-se em qualquer local e é difícil de capturar. Para apanhá-lo você precisa de uma bomba especial, constituída de cano PVC de mais ou menos 8-9cm de diâmetro, uma espécie de "êmbolo" de borracha com um suporte de metal para retirar a pressão. Funciona como uma seringa de farmácia quando se tapa o buraco. No interior da seringa forma-se uma pressão negativa e "chupa" o dedo para dentro. O mesmo acontece com a bomba. Ela "chupa" o corrupto para seu interior e ele fica aprisionado junto com a areia. Depois de capturado, não oferece nenhuma resistência, têm movimentos lentos e vagarosos. É uma isca muito mole e parecida com o camarão, necessitando do elástico pra firmá-la no anzol. Se for pescar com corruptos, deixe para apanhá-los na hora da pescaria, senão eles morrem mesmo. Podem ser capturados na maré baixa e são mais fáceis de se localizar. Ande pela areia fina, com filetes de água e quando avistar um buraquinho "borbulhando" enfie a bomba e puxe secamente o "êmbolo" para trás, como na seringa. Depois retire a bomba sem empurrar o êmbolo e jogue a areia capturada ao lado. Remexa a areia com cuidado, porque o bicho pode se partir. Ao encontrá-lo conserve-o da mesma forma que o tatuí. Depois use-o imediatamente porque senão o bicho desidrata e vira uma coisa que não sei nem dizer o que. Na hora de iscar, fará diferente. Contorne o anzol com o corrupto e depois amarre bem. Não ouse cortar o bicho para fazer 2 iscas porque você vai se dar mal. Quando é cortado ele libera todo seu organismo e você vai ficar com um pedaço de pele na mão. Se o corrupto for muito grande, aumente o anzol. É a isca preferida da maioria dos peixes nobres da praia e costões também, com ela pode-se atrair grande pampos, enchovas, carapepas, robalos, sargos, garoupas, pirambus... Todas as iscas anteriormente citadas, são as indicadas também para pesca em costões.

ISCAS ARTIFICIAIS

Estas iscas talvez sejam minha paixão pela pesca amadora. Eu e meu cunhado e meu primo, Juliano, fazemos parte de um time que adora e sente muito gosto ao pescar com estas iscas. Elas realmente proporcionam muita emoção e expectativa, pois na maioria das vezes você observa a isca trabalhar e o faz do jeito que achar mais conveniente. Com isso podemos observar os ataques maravilhosos promovidos pela tentação que a isca faz ao peixe. Por isso vou dar mais ênfase e crédito ao repassar meu conhecimento sobre este assunto. Confira logo abaixo.

Iscas de superfície

Consideradas por mim e acho que a maioria dos pescadores também, a isca preferida. Você faz o arremesso. Depois trabalha a isca na flor da água com a adrenalina e a ansiedade subindo mais que preço da gasolina. Então vem o ataque e o delírio do pescador junto. É muito bom e emocionante!

Não vale nem a pena comentar sobre os mais diversos modelos de iscas artificiais existentes no mercado. A diversidade é imensa e somente irei aqui comentar meus modelos favoritos.

Para peixes como tucunaré, bicuda, aruãnas...você pode adquirir modelos tais como:

  1. Jumping Minown
  2. Mirrolure
  3. Robalo bait
  4. Faria
  5. Zaras
  6. Spinners
  7. Colheres
  8. Jigs
  9. Iscas de hélice
  10. Sticks
  11. Poppers

Os spinners, colheres e jigs, podem funcinar também como iscas de meia água e fundo, dependendo da maneira de como se trabalha a isca. Todas estas que eu citei têm, sem dúvida, garantem bons resultados tendo em vista, também, que você poderá observar qual a melhor e testar outras iscas.

Os modelos zaras, são bastante curiosos pois na água desenvolvem um movimento em zigue-zag, muito atrativo aos predadores. A isca imita um peixinho caçando na flor d'agua. Já as iscas de hélice, fazem muito barulho na superfície, atraindo peixes como o tucunaré, bicudas e cachorras. Os sticks imtitam peixes feridos. Quando trabalhados de forma interrupta, parecem peixinhos fugindo de predadores. Agora se forem trabalhados pausadamente, afundam a parte traseira do corpo num movimento muito chamativo.

Via de regra, as iscas de superfície atuam da mesma forma. A pessoa escolhe o jeito mais apropriado e interessante de se trabalhar a mesma. As iscas descrevem movimentos muito parecidos com as presas de peixes maiores, isto os engana totalmente. Estas iscas podem ser trabalhadas em locais difíceis, em que paus e pedras submersos, podem estar presentes. O cuidado se faz necessário quando se fisga um grande tucunaré, enchova e outros peixes que gostam de brigar sujo. Assim que fisgados procuram uma pauleira ou um monte de pedras para lá enroscar sua isca. A cor das iscas também influencia na pescaria. Deixe de lado os modelos alegóricos e procure imitar os peixinhos que habitam o local da pesca. As iscas brancas são, na maioria das vezes, as favoritas porque além de brilharem na água e chamar atenção dos peixes, imitam a maioria dos peixinhos doo local.

Você deve saber que a maioria dos peixes predadores gostam de encurralar suas vítimas na parte rasa para darem o bote. Pois é, procure arremessar suas iscas nestes locais, entre paus e pedras, moitas e plantas áquaticas, que quase sempre têm um exemplar esperando sua isca. Utilize à vontade as iscas de superfície nestes locais e aproveite para treinar a pontaria.

Iscas de meia-água

Estas também não ficam atrás em eficiência. São iscas capazes de atura em praticamente todo o tipo de pescaria que se imagina. Só não é tão emocionante quanto as de superfície, mas pegam o peixe de qualquer jeito. Muito usada para pesca de tucunarés, cachorras, bicudas, apapás, enchovas, robalos... Possuem vários modelos e diferentes marcas tais como:

  1. Rapala
  2. Cotton Cordel
  3. Faria
  4. Mirrolure
  5. Yo-zuri
  6. Bomber
  7. Robalo Bait
  8. Rebel

Estas são apenas algumas das muitas marcas existentes no mercado de pesca. Modelos como bomber long-A, Rapala magnum e floating, Red-fin da cordell... entre outros são exemplos de iscas muito eficientes na pesca dos pricipais peixes predadores existentes no país.

A praticidade destas iscas é algo incomum. Com tantos modelos existentes, você pode povoar sua caixa de pesca com vários tipos de isca com cores, formatos e tamanhos diversos para cada tipo de pescaria. Seu manuseio não requer muito segredos. Apesar de que estas e as iscas de fundo necessitem de mais atenção no recolhimento das mesmas. Se você estiver trabalhando em locais com tranqueiras, é claro. Procure altenar a velocidade de recolhimento, pois só assim você irá encontrar uma zona preferida dos peixes, mais eficiente no ataque. Volto a ressaltar a importância de se observar as diferentes cores e espécies de peixinhos presentes na região onde se quer pescar. Faça diversas tentativas com diferentes iscas e escolha aquela que mais deu resultado. Às vezes, uma isca considerada boa, pode perder sua hegemonia se o vento não ajudar ou o tempo estiver ruim, portanto preste atenção aos detalhes.

Você também pode ter a opção de usar colheres e jigs para pesca na meia-água, basta que trabalhe as mesmas com velocidade inferior ao do trabalho na superfície.

As iscas de meia-água são dotadas de pequenas ou média barbelas, que funcionam como impedimento da água, afundando-as quando trabalhadas. Esta é uma das características que a diferem das iscas de superfície que não possuem barbela. Muitas iscas vêm com pequenas bolinhas em seu interior que chamam atenção dos predadores. você mesmo pode construir sua isca de acordo com as necessidades. Na próxima atualização, colocarei um link ilustrativo ensinando a fazer as mesmas.

Iscas de fundo

Muito eficiente para pesca de peixes que gostam de ficar escondidos esperando a caça. Peixes como o Black-Bass, muito comum em represas de São-Paulo, Minas-Gerais e região centro-sul em geral. Destas iscas destacam-se as minhocas artificiais que desempenham grande utilidade, além de que não oferecem o risco de enrosco, pois o anzol fica internamente à minhoca e só sai quando o pescador fisga de forma meio abrupta, dentro da boca do peixe. Iscas como a Rattlin, da Rapala, também são muito atraentes. Elas afundam e retiram o peixe da toca trazendo-os próximo a superfície. Outra isca de fundo a ser citada é a Big-o, da Cotton-Cordell, que arrasta sua barriga no fundo, imitando um peixinho se alimentando, é irresistível para os maiores. Deve-se tomar muito cuidado ao trabalhar tais iscas, pois correm o risco de ficarem presas em galhadas pedras e tudo mais. Portanto trabalhe-as de forma mais lenta e ao sentir um tranco muito forte que não seja peixe, não se afobe. Deixe a isca no local e dê a volta com o barco para retirá-la. Tentar arrancar no tranco só vai fazer a isca ficar mais ainda aí é só cortando a linha. hoje existem no mercado uns tais de "salva-iscas" que consite numa giringonça que adere a linha e chega até o local onde a isca enrroscou e com seu peso força os anzóis a se soltarem. Honestamente até hoje não vi utilidade nenhuma para este aparelho a nào ser mais um gasto desnecessário para o pescador.

Quando for mexer com estas iscas, procure fazer um pouco mais distante das tranqueiras e só as use em caso necessário. Não dê chance para o azar. Estas iscas possuem barbelas muito longas ou então inclinadas, que promovem sua descida. São muito usadas na pesca da enchova em dias frios ou para xaréus, xereletes e olhetes. Mostra-se eficiente na pesca de trairões, tucunarés, apaiaris... e outras espécies com hábitos de fundo.

Na próxima atualização aboradrei mais o tópico "iscas artificiais" além de falar um pouco sobre a pesca e iscas de fly.

OMAR FILHO