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O MINISTÉRIO ANGELICAL NO NOVO TESTAMENTO

"Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação ? ". Observem-se os contextos de Lucas 15:10; Atos 8:26; 10:3-5; Apocalipse 14:6,7. Em toda a extensão do Novo Testamento, o testemunho dos anjos como nosso conservos é abundante. Um anjo anunciou o nascimento de João Batista (Lc 1:11-14) e lhe deu o nome (Lc 1:13); semelhantemente, o mesmo mensageiro anunciou a Maria o nascimento de Jesus Cristo (Lc 1:26-37) e lhe deu o nome (Lc 1:31); um anjo anunciou a José o mesmo acontecimento (Mt 1:20,21). Os anjos anunciaram aos pastores belemitas o nascimento de Cristo, e um coral de anjos que cantavam dizendo: "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens".

O nascimento, a vida, a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus foram pontilhados pelos anjos, sendo que não foi por menos que diz o Apóstolo Paulo a respeito de Cristo: "...contemplado pelos anjos" (I Tm 3:16) - (Edição Revista e Atualizada no Brasil). Seu interesse e devoção ao Senhor da glória são medidos até certo ponto pela adoração que eles lhe oferecem desde a criação até o presente momento. Portanto, se ouve tanto na "estrofe" como no "estribilho": "Todos os anjos de Deus o adorem" (Hb 1:6). Um anjo dirigiu sua fuga para o Egito (e o regresso) através dos sonhos (Mt 2:13-20). O doutor William Cooke, observa cuidadosamente como foi constante a assistência angelical ao Salvador Encarnado durante a sua vida e ministério entre os homens ! No seu nascimento foram seus arautos e com Hinos exultantes anunciaram as boas novas à humanidade. Na tentação, eles o serviram; em sua agonia o socorreram; na ressurreição foram os primeiros a proclamar o seu triunfo; na sua ascensão o escoltaram até o trono; e, quando Ele voltar para julgar o mundo da presente Era, eles formarão o seu séquito ! No seu estado glorioso, eles lhe rendem homenagem suprema de seu Senhor.

Que pensamentos sublimes não foram despertadas pelas cenas que eles testemunharam na Terra e ainda testemunham no céu, com referência a Cristo, sua natureza dupla e sua grande obra redentora. Veja o que eles sentiram quando presenciaram cada detalhe da vida terrena e celestial do Salvador. Deus encarnado ! Coisa nova para eles. Eles viram o Filho em sua Divindade; mas nunca o tinham visto envolto em humanidade. Que condescendência espantosa ! Obedecendo as próprias leis como se fosse uma simples criatura e na atitude de um servo. Deus como servo ! Coisa nova para eles. Eles o tinham visto como Governador do Universo; mas nunca como súdito ! Enfrentando Satanás em conflito e prolongada tentação. Deus sendo tentado ! Coisa nova para eles.

Eles o tinham visto expulsando o arqui - rebelde da sua presença, atirando-o para a perdição; mas nunca se submetendo para ser tentado por ele cuja sutileza e poder reduzia as miríades à ruína eterna, nem podiam imaginá-lo sofrendo o escárnio e o descrédito dos homens pecadores ! Deus sofrendo escárnio ! Coisa nova para eles. Eles viram miríades de espíritos felizes adorando-o e amando-o; mas nunca o tinham visto pessoalmente insultado e maltratado por criaturas finitas. Gemendo no Getsêmane e crucificado entre dois ladrões, morrendo como uma vítima sacrificada ! Deus crucificado ! Coisa nova para eles. Eles o viram supremamente feliz e glorioso; mas vê-lo agonizando, ouvir aquele gemido agonizante: "Deus meu, por que me desamparaste ? (Mt 27:46b) e contemplar aquele corpo sangrando tudo para salvar o mundo que revoltaram-se contra ele !

Que amor misterioso ! Vê-lo, depois de tudo isto entronizado e glorificado em sua forma suprema, era um fato novo na história moral do Universo. Todas as cenas eram cheias de interesse, de maravilhas e de mistério; uma gradação de maravilhas se sucedendo, até que culminaram na presença permanente do Deus - homem, resplandecente como uma glória que encheu o Céu dos céus. Foram capítulos de instrução para as mentes angelicais ponderarem; foram revelações de verdades ocultas; foram descobertas de perfeições divinas antes não conhecidas; e que continuam se revelando da maneira mais refulgente enquanto os séculos se sucederem !

O próprio Jesus falou abundantemente sobre estes seres em muito de seus elementos doutrinários e, de igual modo, os apóstolos no Atos, nas Epístolas e no Apocalipse. Vejamos: Nos evangelhos: Jesus falou de anjos que subiam e desciam sobre Ele (Jo 1:51); disse poder contar com mais de 12 legiões de anjos em prol de sua defesa (Mt 26:53); os anjos estarão com ele no fim da presente era (Mt 24:39); os anjos ajuntarão os eleitos no retorno de Cristo à Terra com poder e grande glória (Mt 24:31); os anjos conduziram Lázaro para o seio de Abrão (Lc 16:22); os anjos separaram os ímpios dos justos por ocasião da ceifa (Mt 13:41-49); os anjos no Céu contemplam a face de Deus (Mt 18:10); anjos contemplam a alegria do Senhor no Céu por um pecador que se arrepende (Lc 15:10; Jd v. 24); Jesus disse confessar o nosso nome perante seus anjos (Lc 12:8); Jesus falou sobre a imortalidade dos anjos (Mt 22:30); falou também no Diabo e seus anjos maus (Mt 25:41).

Nos Atos dos Apóstolos: A Igreja Primitiva teve seu princípio de formação auxiliada e protegida por estes seres celestiais Vejamos: dois anjos foram testemunhas da ascensão de Cristo (At 1:10,11); um anjo abriu as portas da prisão e soltou os Apóstolos Pedro e João (At 5:19); um anjo encaminhou Felipe o Evangelista, ao eunuco etíope (At 8:28); um anjo soltou Pedro da prisão (At 12:7-9) e por conseguinte foi chamado " ... seu anjo orientou o Centurião Cornélio, a chamar a Pedro (At 10:3); um anjo feriu Herodes e ele morreu comido de bichos (At 12:23); um anjo esteve com Paulo no caminho de Roma (At 27:23). Nas Epístolas: Os anjos estão também em foco nas epístolas em muitas de suas seções. Paulo falou de "anjos eleitos" (I Tm 5:21); disse que nós, isto é, os ministros, somos "...feitos espetáculo ao mundo, aos anjos" (I co 4:9); falou de anjos que virão com Jesus na sua vinda (II Ts 1:7); "possível anjo descendo do céu" (Gl 1:8), e que as mulheres deviam se portar decentemente por causa dos anjos (I Co 11:10). A Epístola aos Hebreus é marcada ao redor por estes seres celestiais (Hb 1:4-7,13; 2:2,5,7,9,16; 12:22; 13:2).

No Apocalipse: Os anjos neste livro são proeminentes. Um anjo dirigiu a redação do livro para João (Ap 1:1; 22:6,16). Cada igreja tem seu anjo (Ap 2:1,8,12,18; 3:7,14). Cerca de 71 vezes, os anjos são nele mencionados com missão especial. Não é imaginação, mas realidade, que os anjos são nossos conservos de mil maneiras. Nenhuma verdade está mais estabelecida pelas Escrituras do que a declaração de Hebreus 1:4, que diz serem estes seres enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação. Em relação aos ministérios específicos dos anjos na Terra e em benefício da humanidade, especialmente dos santos, os detalhes formam um campo muito aberto à investigação de modo que não podem ser extensamente enumerados aqui. 


Embora os anjos estivessem presentes na criação, nenhuma referência foi feita ao ministério deles até os dias de Abraão. Só depois eles aparecem (Gn 16:7 e ss) e a partir daí, eles estão presentes até no último capítulo da Bíblia (Ap 22:16).

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