Breve História da Música

Links Musicais

Página dedicada a música brasileria
O guia essencial para ouvintes de música clássica.

Períodos da História da Música
Podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual identificadp pelo estilo que lhe é peculiar. É claro que um estilo musical não se faz da noite para o dia. Esse é um processo lento e gradual, quase sempre com os novos estilos sobrepondo-se uns aos outros, de modo a permitir que o "novo" surja do "velho". Por isso mesmo, dificilmente os muiscólogos estão de acordo a respeito das datas que marcam o princípio e o fim de um período, ou mesmo sobre os nomes a serem empregados nas descrições do estilo que a caractreriza. No entanto, aqui apresento uma forma de dividir a história da música do Ocidente em seis grandes períodos, indicando as datas correspondentes:


Música Medieval = até cerca de 1450
Música Renascentista = 1450-1600
Música Barroca = 1600-1750
Música Clássica = 1750-1810
Romantismo do sécXIX = 1810-1910
Música do sécXX = de 1900 em diante

Música Medieval

A música mais antiga que conhecemos, tanto sacra como profana, consiste em uma única melodia, com uma tessitura do tipo que chamamos de monofônica. Em sua primeira fase, a música religiosa conhecida como CANTOCHÃO não tinha acompanhamento. Consisitam em melodias que fluiam livremente, quase sempre se mantendo dentro de uma oitava e se desenvolvendo, de preferência com suavidade, através de intervalos de um tom. Os ritmos são irregulares, fazendo-se de forma livre, de acordo com as acentuações das palavras e o ritmo natural da língua latina, base do canto dessa música. Alguns cantos eram expressos de modo antifônico, isto é, os coros cantavam alternadamente. Outros eram cantados no estolo do responsório, que se faz com as vozes do coro respondendo a um ou mais solistas. Ainda hoje, em muitas igrejas abadias, o CANTOCHÃO é usado frequentemente. As primeiras músicas polifônicas (com uma ou mais linhas melódicas tecidas conjuntamente)datam do século IX. Por essa época, os compositores partiram para uma série de experiências, introduzindo uma ou mais linhas de vozes com o propósito de acrescentar maior beleza e refinamento a suas músicas. A composição nesse estilo é chamada ORGANUM PARALELO, pois a voz organal(que foi adicionada) tinha unicamnte o papel de duplicar a voz principal num intervalo inferior, de quarta ou quinta.

Nos dois séculos seguintes, os compositores foram gradualmente dando alguns passos no sentido de libertar a voz organal de seu papel como cópia fiel da voz principal. Por volta do século XI, além do movimento paralelo, a voz organal também usava o movimento contrário (elevando-se quando a voz principal abaixava e vice-versa), o movimento oblíquo (conservando-se fixa enquanto a voz principal se movia) e o movimento direto (seguindo a mesma direção da voz principal, mas separada não exatamente pelos mesmos intervalos).

Nos dois séculos seguintes, os compositores foram gradualmente dando alguns passos no sentido de libertar a voz organal como cópia fiel da voz principal. Por volta do século XI, além do movimento paralelo, a voz organal também usava o movimento paralelo, o movimento contrário (elevando-se quando a voz principal abaixava), o movimento oblíquo (conservando-se fixa enquanto a voz principal de movia), etc.

Música Renascentista

O período da Renascença se caractreriza, na história da europa ocidental, sobretudo pelo enorme interesse devotado ao saber da cultura, particularmente a muitas idéias dos antigos gregos e romanos. Foi também uma idade de grandes descobertas e explorações, a época em que Vasco da Gama, Colombo e Cabral estavam fazendo suas viagens de descobrimento, enquanto notáveis avanços se processavam na ciência e astronomia.
Na renascençs, os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana, inclusive em escrever peças para instrumentos, já não mais usados somente para a finalidade de acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros renascentistas foram compostos pela Igreja, num estilo descrito como "polifonia coral" - música contrapontística para um ou mais coros, com diversos cantores encarregados de cada parte vocal. Boa quantidade dessa música devia ser cantada a capella: era a música essencialmente coral, cantada sem o acompanhamento de instrumentos. As principais formas da MÚSICA SACRA continuam sendo a missa e o moteto, escritos no mínimo para quatro vozes, pois os compositores começaram a explorar os registros do tenor, escrevndo a parte que agora chamamos de "baixo", e desse modo criando uma tessitura mais cheia e rica.

As técnicas medievais, como o hoqueto, isorritmo, forma esquecidas, mas até as 1550 missas e motetos ainda tinham um cantus firmus a fundamentá-las.

Uma das diferenças entre o estilo medieval e o renascentista é a tessitura musical, a maneira de como o compositor trabalha o "tecido" de sua música. Enquanto o múisco da Idade Média procura um jogo de contrastes construindo sua trama com fios destintos, dispodtos um contra o outro, o renascentista visa um tipo de "tecido" com fios todo combinados. Em vez de uma tessitura em camadas, ele trabalha a peça gradativamente, atendendo todas as partes vocais ao mesmo tempo, a modo de obter uma malha polifônica contínua.

Paralelamente ao desenvolvimento da música sacra renascentista, houve o rico florescimento das canções populares, surpreendentemente variadas em estilo e extremamente contrapontísticas, outras são construídas acordes, soando num alegre som bem ritmado. Dentre várias modalidades de canções, incluem-se: frótola e o madrigal italianos, o Lied alemão, etc.

Música Barroca


A palavra "barroco" é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou jóia de formato triangular. De início, era usada para designar o estilo da arquitetura e da arte do século XVII, caractrerizado pelo emprego excessivo de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos múiscos para indicar o período da história que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J.S.Bach.
Foi durante o século XVII que o sistema de modos acabou por ruir de vez. Os compositores foram se acostumando a sustenizar e bemolizar as notas, daí o resultado da perda de identidade dos modos, que, por fim, ficaram reduzidos a apenas dois: o JÔNIO e o EÓLIO. Daí se desenvolveu o sistema tonal MAIOR-MENOR sobre o qual a harmonia iria se basear nos dois séculos seguintes.

O século seguinte assistiu à invenção de novas formas e configurações, inclusive a ópera, o oratório, a fuga, a suíte, a sonata e o concerto.

A família do violino veio substituir a das violas e a orquestra foi gradualmente tomando forma, com as cordas constituindo uma seção de peso em sua organização - embora as outras seções ainda não estivessem bem definidas. Todas essas experiências prepararam o terreno para os dois gigantes do barroco tardio: Bach e Haendel.
Em Florença, Itália, durante o último quartel do século XVI, um grupo de escitores e músicos que deram a si próprios o nome de Camerata chegaram à conclusão de que o elaborado tecido contrapontístico de canto obscurecia o sentido das palavras. Estas - pensavam eles - deverisam ter sempre mais importância do que a música, cuja função é exprimir-lhe o plano afetivo - as emoções do campo da alma.

Na Alemanha do século XVI, em que a Igreja Protestante, liderada por Lutero, procurava encontrar caminhos que levassem as pessoas a um contato mais direto com Deus, acabou se desenvolvendo a tradição de compor hinos para serem cantados em alemão por toda sua congregação - em lugar dos corais cantados em latim. Tanto podiam ser músicas recentemente compostas como cantochãos e até mesmo de canções populares adaptadas.

Música Clássica

a palavra "clássico" deriva do latim classicus, que significa um cidadão( e posteriormente um cidadão)da mais alta classe. No que diz respeito à música, o termo "clássico" é empregado em dois sentidos: música clássica, separando-as do popular. Para o muiscólogo, o estilo de Música Clássica tem um sentido muito especila e preciso. O termo designa especificamente a música composta entre 1750 e 1810 - período bem curto, que inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as composições iniciais de Beethoven. contudo, essas duas datas, 1750 e 1810, não devem ser tomadas em sentido muito estrito. A passagem do barroco ao clássico não se fez abruptamente. Bem antes da década de 1730, já havia sinais de mudanças, de modo que, de fato, o estilo clássico começou a desabrochar nos últimos anos do período barroco. A trio-sonata barroca vai gradualmente sendo substituída pela sonata clássica, e a abertura italiana, presente em diversas óperas barrocas, começa a se transformar na sinfonia clássica
Sonata (do verbosonare, "soar") foi o nome dado pelos compositores clássicos a uma obra de diversos movimentos para um ou dois intrumentos no máximo - por exemplo: violino e piano, cello e piano, piano,etc. Sinfonia (que significa soar em conjunto) era, na realidade, uma sonata para orquestra. Os movimentos da sinfonia clássica, bem contrastados em andamento e caráter, são geralmente arranjados seguindo o esquema básico:

Primeiro Movimento:andamento bem rápido, composto na forma sonata.
Segundo movimento:de andamento mais vagaroso, mais ao estilo canção.


Página em construção

Email: violoncello@zipmail.com.br