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   Tom Lucas - O Tom do Velho Chico

Batizado como Agamenon Carvalho, adotou o nome artístico "Tom Lucas" e hoje é conhecido como "Tom do Velho Chico", graças à pessoas da sociedade petrolinense, ligadas à Ecologia.

Nasceu em Saúde, Bahia, onde desde criança já mostrava a sua disposição em preservar a natureza. No final dos anos 70 essa disposição intensificou-se, e os seus protestos e lamentos se transformaram em canções. A primeira foi "Paisagem da Amazônia", um protesto contra a devastação da floresta amazônica. Logo depois, "Falta Alguém nos Seringais", em homenagem ao ecologista Chico Mendes, assassinado no início dos anos 80.Daí em diante, compor passou a ser uma constante em sua vida.

Saindo de Saúde no ano 1975, foi morar em Salvador, realizando o seu primeiro show no Teatro do Senac, no Pelourinho. Cantando rios, riachos e cachoeiras, surge então "Cachoeira do Rio Paiaiá", (cachoeira localizada em sua cidade natal), iniciando uma fase marcada pela sua preocupação com as águas. No final dos anos 80, morou em São Paulo e o seu grito continuou ecoando por todos os lugares por onde passava com seus shows em praças públicas. Após o assassinato do seu irmão no ano de 1986, podia-se  observar em seus temas, uma verdadeira busca pela paz entre os homens, compondo assim, o rock "Camada de Ozônio" um alerta contra a destruição da camada de ozônio pelo homem.

Atualmente  mora em Petrolina/Pe, onde chegou a quase 10 anos, estabelecendo-se na beira do Rio São Francisco, lugar que vem recebendo os seus cuidados, plantando árvores, conscientizando as pessoas a não jogar lixo nas margens do rio, enfim, mantendo um forte laço de amizade com o "Velho Chico" (nome carinhoso do rio) o que contribuiu para a composição de lindas canções, entre elas, "A Voz do Velho Chico" que é um verdadeiro lamento do autor pela preservação do rio, inclusive sugerindo alternativas para a não transposição do Rio São Francisco.

 

 

Outro forte recado de Tom Lucas à população ribeirinha, está estampado numa das paredes que dão acesso à beira do rio, nele o Velho Chico em 1ª pessoa, apela para o bom senso da população. Este recado está registrado por fotografias e filmagens feitas pelos inúmeros turistas que por ali passam, e provavelmente já atravessou as fronteiras do Brasil.