Site hosted by Angelfire.com: Build your free website today!

Vittorio Fabris e Maria Paternoster

VITTORIO FABRIS

PORTUGUÊS

Vittorio Fabris nasceu na Itália, Província de Vicenza, Val di Signori, hoje Valli del Pasubio, em 30 de junho de 1859. Filho de Carlo Fabris (1816) e de Marianna Mogentale, e neto de Angelo Fabris (1794?) e Rosa Sartore. Por sua vez, Angelo é filho de Michele Fabris e Teresa Gamba (di Giacomo) e neto de Fabiano Fabris e Margherita Gamba (di Modesto). Tudo conforme registros de nº 83 do ano de 1859, da Parrochia di S. Maria em Valli del Pasubio.

Lá trabalhava como ferreiro, assim como o seu pai e muitos outros. Sua distração era caçar nas montanhas, onde havia penhascos íngremes. Veio ao Brasil e chegou em Caxias do Sul em 22 de fevereiro de 1887. Ao aqui chegar ficou triste, porque pensava em encontrar as mesmas coisas que tinha lá na Itália, como se dizia por lá, mas foi tudo ao contrário. O seu compatriota que estava aqui há dois ou três anos continuava a escrever-lhe dizendo que em pouco tempo poderia fazer fortuna com a sua indústria, como fabricante de ferramentas agrícolas, que aqui no Brasil havia muita falta. Mas não tendo finanças para começar como era sua idéia, empregou-se como ferreiro na abertura da estrada São Rafael a Caxias do Sul, em que era empreiteiro Germano Parolini. Terminado o serviço voltou a Caxias do Sul e estabeleceu-se com um amigo, Davide Parolotto, que trabalhava com artefartos de cobre e um pouco como ferreiro. Assim, começaram a trabalhar juntos, cada um no seu ramo.

A fama das ferramentas agrícolas de Vittorio Fabris, que era especialista na Itália, aumentou, e ele teve que procurar operário como aprendiz para poder atender a freguesia que necessitava de ferramentas agrícolas. Assim as coisas andavam, com bastante serviço e sempre dava para viver.

Mas a idéia de Vittorio Fabris era montar uma ferraria movida a força hidráulica, como tinha seu pai na Itália, mas não tendo meios financeiros teve que se sujeitar a continuar assim. Ambos eram solteiros. O barracão que estava no fundo do lote, de propriedade de seu companheiro Davide, também servia de moradia e dormitório, e assim durou por vários meses. Na entrada do inverno do mesmo ano o seu amigo adoeceu de uma forte gripe rebelde, que o obrigou a desistir de trabalhar e transferir-se para a casa de seus parentes. Antes de separarem-se fizeram um acordo, em que Vittorio ficou com as ferramentas e o barracão, local onde continuou a trabalhar com um aprendiz de nome Alberto Rech.

Tudo andava mais ou menos bem, mas vendo-se sozinho e não tendo ninguém para falar e trocar idéias, dois problemas ocupavam a sua mente: o primeiro era de realizar o seu sonho de montar uma oficina de ferramentas agrícolas movida a força hidráulica; o segundo era que com uma vida de solteiro não poderia fazer progresso e nem ter crédito. Decidiu resolver o segundo problema, casar-se e ter sua família, que poderia ajudar a resolver tantas idéias que tinha.

Vittorio contraiu núpcias na igreja Matriz de Santa Tereza, em Caxias do Sul, em 1º de novembro de 1888 com Maria Paternoster, imigrante de Val di Non, Trento, Itália, filha de Giacomo Paternoster e Orsola Dal Piaz. Ele tinha 29 e ela 21 anos. Foram testemunhas do casamento Abramo Pezzi e Germano Parolini e vigário Andre Valter, tudo conforme consta do livro 2, folha 51, do livro de assentamentos da paróquia. Com a revolução republicana (1889) o casal Fabris foi residir em Eduardina, hoje Conceição da Linha Feijó. Vittorio foi um dos fundadores da localidade, lutando pela criação da paróquia e instalação da primeira linha telefônica. Tiveram cinco filhos: Carlo (25-7-1889), Giuseppe, João (Giovanni) Orsolina e Assunta.

Ali em Conceição, finalmente construiu uma ferraria na margem de um riacho, inclusive com um malho (maglio) de 75 Kg. Fabricava ferramentas agrícolas: arados, pás, martelos, picaretas, picões, facões, garfos, gadanhos e também espingardas com espoleta de papel, atividade incomum na época. Utilizava como matéria-prima sucata proveniente da viação férrea de Caxias do Sul (rodas e trilhos de trem). Não havia fundição, com exceção de bronze para fazer a parte externa das máquinas de macarrão. Seu trabalho recebeu diversos prêmios na exposição agro-industrial de 1925, em Porto Alegre, celebrando o cinqüentenário da colonização italiana no Rio Grande do Sul.

Veneti nel Mondo

Sabe-se que os filhos de Vittorio não tiveram interesse na continuidade do trabalho de ferreiro, à exceção do neto Evaristo Fabris que desenvolveu a atividade ainda por algum tempo em Galópolis, distrito de Caxias do Sul, antes de dedicar-se à mecânica de veículos e postos de abastecimento de combustível.

Vittorio foi um homem forte durante toda sua vida. Nunca teve doenças. Faleceu em Conceição em 22 de abril de 1944, às 02h30min, com 85 anos de idade, e está sepultado ao lado de sua mulher no cemitério de Galópolis. O óbito foi atestado pelas testemunhas Eduardo Dani e José Pietrobilli, e foi declarante Frederico Poloni, tudo como consta do registro civil da 1ª Zona de Caxias do Sul, nº 5055, livro C-7, folha 266-verso.

Por força da Lei Municipal 2292, de 19 de maio de 1976, a antiga rua 106, no Bairro Pioneiro, nesta cidade, foi denominada Rua Vittorio Fabris, tendo a solicitação partido do Vereador Walter Bridi, líder da ARENA, em 22-11-1974.

ITALIANO

Vittorio Fabris è natto in Italia, Provincia di Vicenza, Val di Signori, oggi Valli del Pasubio, il 30 giugno 1859. Figlio di Carlo Fabris (1816) e Marianna Mogentale, e nipote di Angelo Fabris (1794?) e Rosa Sartore. Angelo è figlio di Michele Fabris e Teresa Gamba (di Giacomo) e nipote di Fabiano Fabris e Margherita Gamba (di Modesto). Tutto secondo registro 83 dell'anno di 1859, della Parrochia S. Maria in Valli del Pasubio.

Là in Italia lui lavorava come fabbro ferraio, così come suo padre e molti altri. Il suo divertimento era cacciare nelle montagne vicine. Lui venne a Brasile ed arrivò in Caxias do Sul il 22 febbraio 1887. Doppo d´arrivare diventò triste qui, perché aspettava trovare le stesse cose che aveva in Italia, come fu detto là, ma tutto girò d´essere l'opposto. Un compatriota di lui chi era già qui per due o tre anni haveva scrito dicendo che doppo un piccolo tempo lei potrebbe fare la fortuna col suo lavoro come fabbricante di attrezzi di agricoltura, perché qui in Brasile c´era una mancanza di questa produzione. Senza soldi per cominciare i suoi affari il modo lui pensò, cominciò a lavorare nell'apertura della strada di San Raffaello a Caxias do Sul, dove l'imprenditore era Germano Parolini. Finito questo lavoro lui ritornò a Caxias do Sul per lavorare con un amico Davide Parolotto che si occupava con manufatti di rame e qualche volta anche come fabbro ferraio. Quindi loro cominciarono a lavorare insieme, ogni uno nel suo proprio ramo.

La fama di Vittorio, che era un specialista in Italia, aumentò, e lui dovè cercare per un apprendista per aiutarlo a servire la clientela che aveva bisogno di attrezzi per l'agricoltura. Le cose stavano seguendo come questo, con molto servizio ed abbastanza guadagna per vivere.

Ma l'ideo di Vittorio era preparare una macchina di forza idraulica, come suo padre in Italia aveva, ma senza soldi vuole dire lui dovè sottoporrlo per continuare come stavo. I due amici erano singoli. La tenda che era nel fondo del terreno, proprietà di Davide, era anche la casa e la camera da letto per molti mesi. Poi nel inìzio dell'inverno di quel stesso anno il suo amico diventò ammalato, con una forte influenza che l'ha fatto rinunciare al lavoro e trasferire alla casa dei suoi parenti. Prima di separare loro farono un accordo, così Vittorio tenne gli attrezzi e la tenda, il luogo dove lui continuò a lavorare con suo apprendista chiamato Alberto Rech.

Tutto stava seguendo, ma vedendosi da solo ed avendo nessuno per parlare e condividere le sue idee, due problemi avviarono occupare la sua mente: il primo era il suo sogno di preparare una macchina di forza idraulica; il secondo era che con una vita singola lui non poteva fare progresso e havere credito. Lui decise di risolvere il secondo problema, sposarsi ed avere una famiglia che potrebbe aiutarlo a sistemare così tante idee.

Vittorio sposò Maria Paternoster nella Chiesa di Santa Tereza, in Caxias do Sul, il 1 novembre 1888. Lei era un'immigrante di Val Non, Trento, Italia, figlia di Giacomo Paternoster ed Orsola Dal Piaz. Lui aveva 29 e lei 21 anni. Furono i testimoni della cerimonia Abramo Pezzi e Germano Parolini ed i vicario Andre Valter, tutto come trovato nel libro 2, foglia 51, della parrocchia locale. Dopo la rivoluzione repubblicana (1889) la coppia si mosse ad “Eduardina”, oggi “Conceição da Linha Feijó.” Vittorio fu uno dei fondatori del paese, ed uno dei responsabili per la costruzione della chiesa ed installazione della prima lìnea di telèfono. Loro avevano cinque bambini: Carlo (25-7-1889), Giuseppe, João (il Giovanni) Orsolina ed Assunta.

In Conceição Vittorio finalmente costruì la sua macchina che ha funzionato con un martello (“il maglio”) di 75 Kg. Lui fabbricò molti attrezzi: gli aratri, pale, martelli i grandi coltelli, forchette ed anche fucili con un fusibile di cartone, una attività incomune a quel tempo. La materia prima, le vecchie ruote di acciaio e sbarre di treno era comprata nella città vicina di Caxias do Sul. Non c'era fonderia, a parte i piccoli pezzi di bronzo per essere usati come la parte esterna di macchine di pasta; ma c´erano quatro forni. Suo lavoro há ricevuto medaglia d´argento per aratri e medaglia d´oro com dist. Per attrezzi in ferro nella esposizione agricolo-industriale di 1925 (cinquantenario colonizzazione italiana in Brasile) in Rio Grande del Sud.

Veneti nel Mondo

È conosciuto che i bambini di Vittorio non avevano interesse nella continuità di lavoro del fabbro ferraio, a parte Evaristo Fabris (nipote) che sviluppò l'attività per qualque tempo in Galópolis, distretto di Caxias do Sul, prima di rivolgersi alle meccaniche di veicoli e posti di combustibile.

Vittorio fu un uomo forte durante tutta la sua vita. Lui non aveva mai alcune malattie. Morì in Conceição il 22 aprile 1944, alle 02h30min, all'età di 85 anni ed adesso riposa com sua moglie Maria Paternoster nel cimitero di Galópolis. La morte fu attestata dai testimoni Eduardo Dani e José Pietrobilli, e declarata da Frederico Poloni, come si trova nel uficcio civile della Prima Zona di Caxias do Sul, numero 5055, libro C-7, foglia 266-verso.

Per la Legge Municipale n. 2292, di 19 maggio 1976, la vecchia Via 106 nel “Bairro Pioneiro”, in questa città, fu denominata Via Vittorio Fabris. Esso come una sollecitazione da legislatore Walter Bridi, capo dell'Arena, nel 22-11-1974.

ENGLISH

Vittorio Fabris was born in Italy, Province of Vicenza, Val di Signori, today Valli del Pasubio, on June 30, 1859. Son of Carlo Fabris (1816) and Marianna Mogentale, and grandson of Angelo Fabris (1794?) and Rosa Sartore. Angelo is son of Michele fabris and Teresa Gamba (of Giacomo) and grandson of Fabiano Fabris and Margherita Gamba (of Modesto). All according to registration n. 83 of the year of 1859, at the “Parrochia di S. Maria in Valli del Pasubio”.

There in Italy he used to work as blacksmith, as well as his father and many others. His amusement was to hunt in the close mountains, where there were steep cliffs. He came to Brazil and arrived in Caxias do Sul on February 22, 1887. Once here he got sad, because he was expecting to find the same things that he had in Italy, as it was said there, but everything turned to be the opposite. A compatriot of him who was already here for two or three years continued to write to him saying that in a little time she could make fortune with his work as manufacturer of agriculture tools, as here in Brazil there was a lack of this production. Having no founds to start his business the way he thought, he started working in the opening of the road from São Rafael to Caxias do Sul, in wich the contractor was Germano Parolini. Finished the work he returned to Caxias do Sul and settled down with a friend named Davide Parolotto, who worked with copper artefacts and sometimes as blacksmith. So they began to work together, each one in his own branch.

The fame of Vittorio, who was a specialist in Italy, increased, and he had to seek for an apprentice to help him to serve the clientele that needed tools for agriculture. Things were going on like this, with plenty service and enough gain for living.

But the idea of Vittorio was to set up a machine moved by hydraulic force, like his father in Italy had, but without financial means he had to submit himself to continue like that. Both friends were single. The large tent that was in the bottom of the lot, property of Davide, also served of home and bedroom for several months. Then in the begining of the winter of that same year his friend got sick, catched a strong flu that forced him to give up the work and to transfer to his relatives' house. Before separating they made an agreement, so Vittorio kept the tools and the large tent, the place where he continued to work with na apprentice named Alberto Rech.

Everything was going on, but seeing himself alone and having nobody to talk to and to share his ideas, two problems started to occupy his mind: the first one was accomplishing his dream of setting up a machine moved by hydraulic force; the second was that with a single´s life he could not make progress and nor have credit. He decided to solve the second problem, to get married and to have his family, that could help him to arrange so many ideas.

Vittorio married Maria Paternoster in the Church of Santa Tereza, in Caxias do Sul, on November 1st, 1888. She was an immigrant of Val di Non, Trento, Italy, daughter of Giacomo Paternoster and Orsola Dal Piaz. He was 29 and she 21 years old. The witness of the weding ceremony were Abramo Pezzi and Germano Parolini and the vicar Andre Valter, everything as found in the book 2, leaf 51, at the local parish. After the republican revolution (1889) the couple moved to “Eduardina”, today “Conceição da Linha Feijó”. They had five children: Carlo (25-7-1889), Giuseppe, João (Giovanni) Orsolina and Assunta.

In Conceição Vittorio finally built his machine, that worked with a hammer (“maglio”) of 75 Kg. He manufactured many tools: plows, shovels, hammers, large knives, forks, claws and also rifles with a paper fuse, an uncommon activity at that time. The raw material, old steel wheels and train rails, came from the nearby city of Caxias do Sul. There was not foundry, except for small bronze pieces to be used as the external part of pasta machines.

It is known that the children of Vittorio did not have interest in the continuity of blacksmith work, except for Evaristo who still developed the activity for some time in Galópolis, district of Caxias do Sul, before turning to the mechanics of vehicles and fuel stations.

Vittorio was a strong man during all his life. He never had any diseases. He died in Conceição on April 22, 1944, at 02h30min, at the age of 85, and it is buried besides his wife Maria Paternoster in the cemetery of Galópolis. The death was attested by the witnesses Eduardo Dani and José Pietrobilli, and declared by Frederico Poloni, as it consists at the civil records at the 1st Zone of Caxias do Sul, number 5055, book C-7, leaf 266-verse.

Through the Municipal Law n . 2292, of May 19th, 1976, the old 106th street , in the “Bairro Pioneiro”, in this city, was denominated Vittorio Fabris street. It as a solicitation from legislator Walter Bridi, leader of the ARENA, in 22-11-1974.

MARIA PATERNOSTER

PORTUGUÊS

Giacomo Paternoster, com sua esposa Orsola Dal Piaz e os filhos João e Maria saíram da Europa em 10 de outubro de 1876, partindo do porto de Havre, na França, onde embarcaram no vapor San Martin, da companhia Chargeurs Reunis e chegaram ao Rio de Jeneiro em 29 de novembro de 1876. Depois de 8 dias de estadia no Rio, embarcaram num vapor com destino a Itajaí, Santa Catarina. Durante sua estadia no Rio, Giacomo Paternoster apresentou ao Barão de Teffé, no Ministério do Exterior, uma carta de apresentação que lhe fora dada na Itália pelo Barão Matteo Tum, do qual Giacomo fora empregado. Por intermédio do Barão de Teffé, Giacomo Paternoster foi nomeado professor públíco, cargo que iria exercer junto aos imigrantes italianos no Campo dos Bugres (Caxias do Sul).Depois de permanecerem 8 dias em Itajaí, seguiram para Porto Alegre, onde foram acolhidos na Hospedaria dos Imigrantes, situada na antiga Praça da Harmonia, em Frente à Igreja Nossa Senhora das Dores. Depois de alguns dias, embarcaram no vapor Harmonia, para São Sebastião do Caí, ali hospedando-se na Casa da Imigração. Seguiram para Feliz em carretas e cargueiros, onde o negociante Weissheimer os hospedou, por conta do governo. Dali se dirigiram para Nova Palmira e finalmente chegaram ao Campo dos Bugres (Caxias do Sul), em fins de dezembro de 1876. Em Caxias foram hospedados no barracão da imigração, na atual Rua Pinheiro Machado, onde encontraram numerosos imigrantes procedentes da Itália e do Tirol. A diretoria da colonia deu a Giacomo Paternoster o Lote 41, onde o mesmo construiu tosca casa de madeira, na qual, além de moradia para sua família, foi instalada uma escola governativa, que foi a primeira escola pública de Caxias. Foram seus primeiros alunos Miguel Moratore e Antonio Pisani. Giacomo Paternoster dirigiu e escola até a sua morte sendo posteriormente substituído por sua filha Maria.

Ali iniciou a primeira aula em português, graças a Maria Paternoster, que com sua privilegiada inteligência em pouco tempo dominou o vernáculo nacional. Percebia, então, do governo imperial a importância de trinta mil réis. Pela morte do chefe da família, sua mãe Orsola, para poder viver, foi residir na casa canônica, sendo vigário Dom Andrea Walter, da congregação dos Palotinos. Maria Paternoster empregou-se na casa de Germano Parolini. Continuou a lecionar pela manhã e à tarde trabalhava como costureira. Esta foi a vida de Maria até dezembro de 1887, vindo a contrair núpcias em 1º de novembro de 1888 com Vittorio Fabris na hoje metrópole do vinho. Com a revolução republicana o casal Fabris foi residir em Eduardina, hoje Conceição da Linha Feijó, localidade em que Maria Paternoster veio a falecer em 25 de maio de 1944.

À mestra do passado, a gratidão do presente e do futuro. Carlos Fabris, 19-8-1961

ENGLISH

Giacomo Paternoster, with his wife Orsola Dal Piaz and the children João and Maria left Europe on October 10, 1876, leaving from the port of Havre, in France, where they embarked the ship San Martin, of the company Chargeurs Gather. They arrived at Rio de Janeiro on November 29, 1876. After 8 days of permanence in Rio, they embarked in a “vapore” destined to Itajaí, Santa Catarina. During his permanence in Rio, Giacomo Paternoster presented to the Baron of Teffé, at the Ministry of Foreign Relations, a letter of recomendation that had been given him in Italy by Baron Matteo Tum, former employer of Giacomo. Through the Baron of Teffé, Giacomo Paternoster was nominated public teacher, position that he would practise amongst the italian immigrants in the “Field of the Indians” (Caxias do Sul). After 8 days in Itajaí they proceeded to Porto Alegre, where they were welcomed in the lodge of the immigrants, located in the old Square of the Harmony, in front of the church of Our Lady of the Pains. After a few days, they embarked in the ship Harmony, to São Sebastião do Caí. There they stayed at the House of the Immigration. They proceeded to Feliz in carts and cargo cars. In Feliz merchant Weissheimer accommodated them, with lodging paid by to the government. From Feliz they went to New Palmira and finally they arrived to the “Field of the Indians” (today Caxias do Sul), in the end of December of 1876. In Caxias they were accommodated at the large tent of the immigration, in the current Street Pinheiro Machado, where they found numerous immigrants coming from Italy and Tirol. The management of the colony gave to Giacomo Paternoster the Lot 41, where he built a rough wood house, where, besides beeing home for his family, a school was installed and that was the first public school in Caxias. Miguel Muratore and Antonio Pisani were his first students. Giacomo Paternoster managed the school until his death and later was substituted by his daughter Maria.

ITALIANO

Giacomo Paternoster, con sua moglie Orsola Dal Piaz ed i bambini João e Maria lasciarono l´Europa il 10 ottobre 1876, dal porto di Le Havre in Francia, dove salirono sulla nave San Martin della compagnia Chargeurs Gather. Arrivarono a Rio de Janeiro il 29 novembre 1876. Dopo 8 giorni di permanenza a Rio, imbarcarono in un "vapore" destinato a Itajaí, Santa Catarina. Durante la sua permanenza a Rio, Giacomo presentò al Barone di Teffé, al Ministero di Relazioni Estere, una lettera di raccomandazione che le era stata data in Italia dal Barone Matteo Tum, con cui lavorava Giacomo. Giacomo fu nominato insegnante pubblico dal Barone di Teffé, incarico che lui terrebbe fra gli immigranti italiani nel "Campo degli Indiani" (Caxias da Sul). Dopo 8 giorni ad Itajaí procederono per Porto Alegre, dove furono accolti nella casetta degli immigranti, localizzata nella vecchia Piazza dell'Armonia, di fronte alla chiesa Di Nostra Signora dei Dolori. Dopo alcuni giorni si imbarcarono sulla nave Armonia a S. Sebastiano di Caí. Là loro dormirono nella Casa dell'Immigrazione e sucessivamente procederono per Feliz (cittá) in carrelli e macchine da carico. A Feliz il negoziante Weissheimer li accomodò, con l'alloggiamento pagato dal governo. Da Feliz andarono a Nuova Palmira e finalmente arrivarono al "Campo degli indiani" (oggi Caxias do Sul) alla fine di dicembre di 1876. In Caxias furono accomodati nella grande tenda dell'immigrazione, in Via Pinheiro Machado, dove trovarono numerosi immigranti oriundi d´Italia e del Tirol. La gestione della colonia diede a Giacomo il Destino 41, dove lui costruì una casa di legno grezza, e una scuola fu installata insieme alla casa per la sua famiglia, e quella era la prima scuola pubblica in Caxias. Miguel Muratore ed Antonio Pisani furono i suoi primi studenti. Giacomo dirigi la scuola fino alla sua morte e più tardi fu sostituito da sua figlia Maria.

LINKS

PÁGINA INICIAL
VOLTAR

Email: reliant1000@hotmail.com