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UMA FAMILIA LOMBARDA - .AGORA COM NOVO E-MAIL        zaca_vailati@hotmail.com


Era novembro de 1876, do porto de Genova, um navio, de nome Itália, que como outros tantos, zarpava repletos de imigrantes com destino ao Brasil.

Nele embarcadas, várias familias italianas, entre elas, cinco de sobrenome Vailati, que tentavam a sorte no Novo Mundo.

Alessandro Vailati, com 58 anos, sua esposa Maria Maddalena Maroni, com 46 anos, levavam consigo, além da esperança de dias melhores, uma valiosa bagagem, seus cinco filhos: Angela (Angelina) com 18 anos, Giuseppa(Josephina) com 16, Maria Maddalena, com 12, Francesco Giuseppe, com 11 e Carlo Giovanni, com 8 anos apenas.

Aportaram em 11 de dezembro de l876 em Vitória, ES, acabando a primeira etapa daquela viagem que tivera início em Treviglio, BG, Lombardia, onde viveram até então. De lá, haviam se deslocado até a cidade de Milano, onde tomaram um trem com destino à Genova.

Por um motivo não sabido, somente duas das cinco famílias permaneceram no Espírito Santo. As demais, entre elas a familia de Alessandro – que após visitar Santa Teresa localidade do núcleo de colonização Timbuhy, para onde tinham sido destinados – optou em dirigir-se ao Rio Grande do Sul.

Deste deslocamento entre Vitória, ES e Linha Leopoldina, RS, onde viriam se instalar, ainda nos faltam informações e detalhes. Esperamos que não por muito tempo.

Uma parte daquela preciosa bagagem, havia ficado em Treviglio – o primogenito da família: Luiggi Angelo, de 19 anos. Viria se encontrar com a família somente em 1881, então com 23 anos, depois de seu casamento em 16.12.1880 comGiulia Maria Gelmi, de 20 anos,

Outro fato não esclarecido, é que a 1º filha de Luiggi Angelo, de nome Giovanna Giuseppa, nascida em agosto de 1880, ainda em Treviglio, nunca constou em nenhum documento, após a chegada ao Brasil.

Segundo o relato de um sobrinho de Luiggi Angelo – Deufino, nascido em 1920, filho de Giuseppe Francesco, o mesmo se emociona ainda hoje ao narrar o ocorrido com Giovanna, que foi perdida durante a viagem ao Brasil, fato que causou enorme comoção na família.

Foram instalados em 28.2.1877 no lote n° 67, de 242.000 mª, localizado na ala Sul da Linha Leopoldina, hoje Município de Bento Gonçalves, segundo consta no Códice C 309, página 167, do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. Dali inicia-se a expansão da família.

Angela casa-se em 1879 com Domenico Brandini, imigrante, nascido em Ferrara de Caprino-Vicenza.

Giuseppa, por sua vez, casa-se no mesmo ano com Francesco Luzzi; ficando viúva, casa-se com seu cunhado Augusto Luzzi, ambos imigrantes tiroleses de Pantone, Trento.

Maria Maddalena casa-se em 1880 com Giuseppe Postingher, imigrante tirolês de Bolzano.

Giuseppe Francesco, em 1884, casa-se com Emília Chiaradia; ficando viúvo, casa-se em 1897, em segundas núpcias, com Thereza Guindani.

O caçula Carlo Giovanni, casa-se em 1885 com Angela Verzetti; ficando viúvo em 1912, casa-se em 1913 com Ana Nichelle.

Todos tiveram extensa prole, que com o passar dos anos foram se distanciando, diluindo os vínculos familiares. Hoje, desde o Norte do Brasil e por todos os estados brasileiros encontramos alguns destes descendentes Vailati, que por diversos motivos foram modificando a grafia do sobrenome, mas mesmo assim dando prosseguimento a história de Alessandro Vailati e Maddalena Maroni.

Devido às imprecisões e erros de registros o sobrenome foi modificado, ocorrendo muitas variações como as seguintes:

VAILATI - VAILATTI - VAILLATI - VAILLATTI

VALIATI - VALIATTI - VALLIATI - VALLIATTI

VAGLIATI - VAGLIATTI

AILATI - AILATTI

AGLIATI - AGLIATTI

Esta pesquisa procura, além de fazer uma rastreamento destes Vailati, tratar da possibilidade de vincular estes diversos ramos no país de origem, Itália, pois grande parte deles são oriundos de localidades muito próximas entre si na região da Lombardia.

Acho que em algum dia, continuando estas pesquisas, graças a colaboração de todos os portadores do sobrenome Vailati, será possível saber se todos estes imigrantes que vieram para o Brasil, fazem parte de uma mesma família.

Alessandro Maddalena tiveram três filhas que casaram e, por sua vez acresceram outros sobrenomes à esta história:

BRANDINI - de Domenico Brandini casado com Angela (Angelina) Vailati);

LUZZI - de Francesco Luzzi casado em 1ª núpcias com Giuseppa (Josephina) Vailati), que, viúva, casou-se com o cunhado Augusto Luzzi;

POSTINGHER - de Giuseppe Postingher casado com Maddalena Vailati).

Qualquer pessoa interessada, que tiver estes sobrenomes, assim como os sobrenomes CHIARADIA, GUINDANI, VERZETTI e NICHELLE – conjuges dos Vailati da primeira geração, podem colaborar com datas, fatos, dados, documentos, fotografias, etc, acrescendo documentação à pesquisa que já possui quatro mil nomes, abrangendo principalmente o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, por serem núcleos de imigração, além de outros estados brasileiros, assim como dos paises vizinhos Uruguai, Argentina e Paraguai.


Espero, com a colaboração de todos, enriquecer esta pesquisa com novas informações.


Zacarias Vailati Jr.

Porto Alegre, RS - Brasil

zaca_vailati@hotmail.com