* Animais Domésticos *











Cães

A diferença entre o Cocker Inglês e o Americano.
O Cocker Spaniel é um dos cães mais populares do mundo. E isso vale para os dois Cockers existentes - o Inglês e o Americano. Mas com um detalhe: enquanto que em alguns países o que lidera é o Inglês, e o Americano é pouco conhecido - como no Brasil e na Inglaterra - em outros acontece o contrário, como nos Estados Unidos e Canadá. De um jeito ou do outro os Cockers conquistaram destaque e a tradição de cães de família. Companheiros, dóceis e afetuosos, cheios de vida, sempre em busca da atenção de seus donos, ambos são também bastante obedientes. De um jeito ou de outro, os Cocker conquistaram destaque e a tradição de cães de família. No livro A inteligência dos cães,do canadense Stanley Coren um estudioso do comportamento dos cães, o Cocker Inglês está em 18º em obediência e o Americano em 20º. No Brasil é raro encontrar um Cocker Americano. Até mesmo em exposições é raro encontrar um. Porque no Brasil o Cocker Inglês predomina. Como podemos ver nas figuras, há diferenças entre os dois; começando pelo crânio mais arredondado do Ameircano em relação ao Inglês e o focinho mais curto formando um ângulo mais acentuado com a testa. A pelagem do Americano é mais farta e mais comprida. O Inglês tende ser um pouco maior que o Americano, medindo o macho Inglês de 39 a 41 cm pelo padrão The Kennel Club (TKC) e o Americano de 36,5 a 39,5 cm pelo American Kennel Club (AKC). Alem das diferenças físicas muitas pessoas garantem que existe diferença de comportamento e temperamento. Mas é preciso lembrar que cada cachorro adquiri o comportamento e temperamento diferente dependendo de como seus donos os tratam.
Mastin Napolitano
O Brasil é o segundo país do mundo onde se cria Mastin Napolitano. Em primeiro está a Itália com 1.207 (país de origem) contra 1.103 do Brasil, foi registrado pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) em 1996. O mais surpreendente é que no início dos anos 80 a raça mal existia por aqui. E o Brasil é um dos poucos que ainda o usa principalmente para sua função original, a guarda. O gigantismo do Mastin Napolitano nunca o colocou na lista dos 10 cães mais criados, em qualquer época ou lugar. É uma das raças caninas mais pesadas, onde o macho chega a pesar de 60 a mais de 100 quilos, onde seu dono possua amplo espaço, disposto a conviver com a força descomunal desse cão e capaz de se impor para não ser arrastado em uma caminhada com guia. A raça tem características específicas que sugerem cuidados especiais. Os olhos precisam ser limpos diariamente, evitando o acúmulo de secreção, pois provoca inflamação devido às pálpebas caídas. Fazer a higiene da regiãodas pregas e rugas para evitar os incômodos à pele causados pela umidade e oleosidade. Outro cuidado é proteger os filhotes recém-nascidos de um esmagamento involuntário por parte da pesada mãe. Hoje, os Mastin Napolitano são apreciados pela sociabilidade. mas até cerca de 20 anos, eles eram bem mais agressivos. O Mastin moderno foi resgatado pelo trabalho de criadores a partir de exemplares que viviam no campo, no sul da Itália.
Pit Bull
Se você as estatíssticas da entidade cinófila nacional que mais registra filhotes - a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) -, ou quelquer outra das 77 organizações filiadas à Federação Cinofilógica Internacional (FCI), não encontrará registros do American Pit Bull Terrier. O mesmo acontecerá estender a busca a outras entidades do mundo, como o American Kennel Club (AKC), o The Kennel Club (TKC) da Inglterra e o Canadian Kennel Club.ma, mesmo assim o Pit Bull existe. E como! Os entusiastas por ele são muitos, bem como os que o temem e produzem uma crescente legislação contra a raça.Renee Greenwood, uma das diretoras da principal entidade dedicada à Pit Bulls (American Dog Breeders Association - ACBA) diz que registram-se 300 mil Pit Bulls em todo mundo, por meio de 62 clubes filiados que organizam 260m exposições.Só para comparar, todas as raças registradas pela CBKC em 1996 somaram menos de um terço disso. E o cão mais registrado pelo AKC nos EUA - o Retriever do Labrador - chega à metade . Desde o seu desenvolvimento no fim do século passado, o Pit Bull vem atraindo admiradores. Às qualidades que lhe deram fama de lutador imbatível nas arenas de cão, soma-se a grande lealdade ao dono. A raça atraiu maior interesse dos apreciadores da agressividade. Pit Bulls perigosos, com temperamento destorciado pela homem, tornam-se mais comuns.Cada vez que uma pessoa é atacada por um Pit Bull e a notícia repercute, a raça torna-se mais temida e ao mesmo tempo aumenta a curiosidade e interesse por ela pelos que gostam de violência, avalia a criadora há mais de 20 anos pelo UKC, Ginny York. A fama atemorizadora do Pit Bullo torna procurado para a guarda. Enfatizar o sentimento de medo associado à raça foi a proposta do designer gráfico e fotógrafo João Carlos Duarte ao desenvolver o logotipo do seu próprio canil, o Stone Pit Kennel, de São Paulo. "A imagem que todos têm do Pit Bull é de temor", diz ."Seu potencial de intimidação é valioso na guarda, além de ser valente, resistente e forte, ter pelagem muito curta e porte que facilitam os cuidados" podera."Um Pit Bull treinado resolve tanto quanto os guardiões mais famosos como o Rottweiler, o Mastim eo fila, ou ainda mais", acrescenta.A expansão da raça também tem a influência das suas qualidades de lutador. "Fiquei muito impressionado com a valentia, agilidade e força dos Pit Bulls quando fui levado a uma rinha por um amigo e resolvi ter um desses cães para companhia;depois, acabei me tornando criador,"descreve João Carlos. "A agressividade e a garra dos dois Pit Bulls que meu primeiro punha brigar entre si me fascinaram tanto que o conveci de trocar um deles pelo meu Boxer", revela José Sergio Passos Fontes, de Travessão, BA.

Gatos

Himalaia
Não é a toa que o Himalaia é um dos gatos mais popular do mundo. Reune as características das duas raças mais admiradas: a aparência encorporada e peluda do gato Persa com a sofisticada marcação de pelagem que caracteriza o Siamês. Produzir esse gato era uma idéia sedutora para os criadores. Em 1930, uma criadora de Siameses nos EUA e um prof. da Universidade de Harvard, começaram um programa de cruzamento entre Persas e Siameses. E em 1936 foi divulgada um notícia de suas conquistas. Porem, não foi dada continuidade àquele trabalho. E finalmente em 1955, na Inglaterra um criador seguiu os mesmos passos dos americanos e teve êxito e seu gato foi batizado como Persa colourpoint, devido a cor escura nas estremidades do corpo como a do Siamês. assim , as entidades do mundo passaram a chamar aquele gatinho. Mas, em 1957, nos EUA diferentemente da Inglaterra foi considerado uma raça a parte com o nome de Himalayan. Logo os criadores perceberam que o Himalaia era prejudicial por ser classificado uma raça e não como uma variedade de Persa. Os filhotes de Himalaia quando nascem são completamente brancos, sem a marcação na pelagem, que começam a aparecer nos primeiros dias. A intensidade da cor aumenta com o passar do tempo. Na parte escura atinge ao redor dos 18 meses. Quanto a clara continua escurecendo no adulto. As características físicas que o filhote terá ao se tornar adulto podem ser percebidas desde pequenos, já que as proporções , o formato do focinho, a robustez, o formato e a cor dos olhos costumam manter quando ele cresce.
Turkish Angorá
Quem nunca ouvir alguém dizer que tem ou teve um gato Angorá? O que quase ninguém sabe é que a raça Angorá, hoje chamada de Turkish Angorá, sequer existe aqui. ou pelo menos não há notícias de sua existencia no Brasil. O engano é compreensível. O termo Angorá prarticamente virou sinônimo de gato peludo, por muito tempo se acreditou que os primeiros gatos de pêlo longo a chegar na Europa e se espalhar no Ocidente teriam vindo da cidade de Angorá, atual Ancara, na Turquia. O Turkish Angorá pode ser de diversas cores e o seu corpo é de robustez média.