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Silvana Alguea de Rodríguez - Argentina, 28 anos - Assistente social - Trabalhava no Serviço Social da AMIA
Jorge Antúnez - Argentino, 18 anos Trabalhava como garçom num bar na esquina das ruas Tucumán e Pasteur
Moisés Gabriel Arazi - Argentino, 22 anos Estudante Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Carlos Avendaño Bobadilla - Chileno, 61 anos Eletricista Trabalhava na oficina da AMIA
Yanina Averbuch - Yanina Averbuch Argentina, 20 anos Estudante Trabalhava no Serviço social da AMIA
Naum Band - Argentino, 55 anos - Trabalhava no sector Vigilânica da AMIA
Sebastián Barreiro - Argentino, 5 anos – Passava pela porta da AMIA, de mãos dadas com sua mãe
David Barriga - Boliviano, 28 anos Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Hugo Norberto Basiglio - Argentino, 47 anos Eletricista Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Rebeca Violeta Behar de Jurín - Argentina, 58 anos Ama de casa, obstetra vizinha da rua Pasteur, passava pela porta da AMIA
Dora Belgorosky - Argentina, 54 anos Trabalhava na Bolsa de Empregos da AMIA
Favio Enrique Bermúdez - Argentino, 26 anos Trabalhava na loja de Xerox em frente a AMIA
Romina Ambar Luján Boland - Argentina, 19 anos Estudante passava pela porta da AMIA a caminho da Faculdade de Ciências Econômicas
Emiliano Gastón Brikman - Argentino, 20 anos Estudante Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Gabriel Buttini - Argentino, 36 anos Eletricista Trabalhava nas obras de reforma da AMIA.
Viviana Adela Casabé - Argentina, 24 anos Designer gráfica integrava pessoal da DAIA
Paola Sara Czyzewski - Argentina, 21 anos Estudante de Direito estava por acaso no prédio da AMIA
Jacobo Chemauel - Argentino, 56 anos - Trabalhava no Sector Oficina da AMIA
Cristian Adrián Degtiar - Argentino, 21 anos Estudante de Direito integrava pessoal da DAIA
Diego De Pirro - Argentino, 23 anos Estudante, trabalhava na DGI vizinha na rua Pasteur 632, em frente a AMIA
Ramón Nolberto Díaz - Argentino, 53 anos – Porteiro do edifício 632 da rua Pasteur 632, em frente a AMIA
Norberto Ariel Dubin - Argentino, 33 anos Sub-cheefe do Setor de Sepultamentos da AMIA
Faiwel Dyjament - Polaco, argentino naturalizado 73 anos, Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Mónica Feldman de Goldfeder - Argentina, 39 anos Não se sabe por que estava perto da AMIA
Alberto Fernández - Argentino, 54 anos fazia entregas de padaria e foi cobrar alguns clientes na rua Pasteur
Martín Figueroa - Argentino, 47 anos Eletricista Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Ingrid Finkelchtein - Argentina, 18 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Leonor Gutman de Finkelchtein - Argentina, 42 anos, mãe de Ingrid, Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Fabián Marcelo Furman - Argentino, 30 anos Trabalhava no Setor Sepultamentos da AMIA
Guillermo Benigno Galarraga - Argentino, 45 anos Sócio da loja de Xerox da rua Pasteur 630
Erwin García Tenorio - Boliviano Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
José Enrique Ginsberg (Kuky) - Argentino, 43 anos Diretor do Setor de Sepultamentos da AMIA
Cynthia Verónica Goldenberg - Argentina, 20 anos estudante de psicologia integrava pessoal da DAIA
Andrea Judith Guterman - Argentina, 28 anos Jardineira Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Silvia Leonor Hersalis - Argentina, 42 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Carlos Hilú - Argentino, 36 anos Chefe do Setor Vigilância da AMIA
Patricio Irala - Paraguayo - Não se sabe por que estava perto da AMIA
Emilia Jakubiec de Lewczuk - Argentina, 58 anos Passava pela porta da AMIA
Maria Luisa Jaworski - Argentina, 55 anos Ama de casa, empregada doméstica
Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Analía Verónica Josch - Argentina, 20 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Carla Andrea Josch - Argentina, 17 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Elena Sofía Kastika Esther Klin - Argentina, 54 anos Passava pela porta da AMIA (familia síria)
Esther Klin - Argentina, 49 anos Dona de casa Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
León Gregorio Knorpel - Argentino, 53 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Berta Kozuk de Losz - Argentina, 67 anos Passava pela porta da AMIA
Luis Fernando Kupchik - Argentino, 42 anos Arquitecto, comerciante tratava de um Sepultamento na AMIA
Agustín Diego Lew - Argentino, 21 anos Estudante Trabalhava no Setor Sepultamentos da AMIA
Jesús María Lourdes - Não se sabe por que estava perto da AMIA
Andrés Gustavo Malamud - Argentino, 37 anos Arquiteto Dirigia as reformas do edifício da AMIA
Gregorio Melman (Héshele) - Argentino, 53 anos Trabalhava no Setor Vigilância da AMIA
Ileana Mercovich - Argentina, 21 anos Fotógrafa, Estudante Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Naón Bernardo Mirochnik (Buby) - Argentino, 62 anos Trabalhava como servente na AMIA
Mónica Nudel - Argentina, 36 anos Vendedora passava pela rua Pasteur
Elías Alberto Palti - Argentino, 38 anos Comerciante Acompanhava amigos na AMIA para cuidar de um Sepultamento
Germán Parsons - Argentino, 29 anos Artista plástico, morava em frente a AMIA
Rosa Perelmuter - Argentina, 48 anos - Trabalhava como telefonista da AMIA
Fernando Roberto Pérez - Argentino, 47 anos Gasista Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Abraham Jaime Plaksin - Polaco, argentino naturalizado, 61 anosTrabalhava no Departamento de Cultura da AMIA
Silvia Inés Portnoy - Argentina, 25 anos Esteticista Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Olegario Ramírez - Argentino, 46 anos Trabalhava no Setor de Oficina da AMIA
Noemí Graciela Reisfeld - Argentina, 36 anos Trabalhava no Serviço Social da AMIA
Félix Roberto Roisman - Argentino, 48 anos Químico passava pela porta da AMIA a caminho do trabalho
Marisa Raquel Said - Argentina, 22 anos Estudante universitária Recepcionista da AMIA
Ricardo Hugo Said - Argentino, 41 anos Trabalhava no Setor Vigilância da AMIA
Rimar Salazar Mendoza - Boliviano, 32 anos Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Fabián Schalit - Argentino, 33 anos Economista tratava de Sepultamento na AMIA.
Pablo Schalit - Argentino, 32 anos Arquiteto tratava de Sepultamento na AMIA.
Mauricio Schiber - Argentino, 65 anos Trabalhava no Setor Vigilância da AMIA
Néstor Américo Serena - Argentino, 51 anos Engenheiro mecânico Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Mirta Strier - Argentina, 42 anos Trabalhava no Centro Marc Turkow da AMIA
Liliana Edith Szwimer - Argentina, 22 anos Estudante de desenho industrial passava em frente da AMIA
Naum Javier Tenenbaum - Argentino, 30 anos Advogado tratava de Sepultamento na AMIA.
Juan Carlos Terranova - Argentino, 52 anos Distribuidor alimentos estava descarregando na rua Pasteur
Emilia Graciela Berelejis de Toer - Argentina, 44 anos Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Mariela Toer - Argentina, 19 anos, filha de Emilia, Estudante Esperava na Bolsa de Empregos da AMIA
Marta Treibman - Argentina, 30 anos Empregada administrativa do Serviço Social da AMIA
Angel Claudio Ubfal - Argentino, 34 anos Chefe do Setor de Sepultamentos da AMIA
Eugenio Vela Ramos - Boliviano, 17 anos ajudante de obra Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Juan Vela Ramos - Boliviano, 21 anos ajudante de obra Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Gustavo Daniel Velázquez - Argentino, 16 anos Estudante morava na rua Pasteur 632
Isabel Victoria Nuñez de Velázquez - Argentina, 51 anos Empregada administrativa AMIA, mãe de Gustavo morava na rua Pasteur 632
Danilo Villaverde - Argentino, 20 anos Eletricista Trabalhava nas obras de reforma da AMIA
Julia Susana Wolinski de Kreiman - Argentina, 48 anos - Responsável pela Bolsa de Empregos da AMIA
Rita Worona - Argentina, 37 anos Trabalhava no Setor Sepultamentos da AMIA
Adhemar Zárate Loayza - Boliviano, 31 anos pedreiro Trabalhava nas obras de reforma da AMIA

Um verdadeiro Arquivo-X - 18 de julho
Veja alguns dos fatos que compõe este grande complô. Em primeiro lugar, sempre foi vendida a imagem de que a AMIA - Associação Mutual Israelita, na Rua Pasteur 633 (foto antes do ataque) em Buenos Aires foi um alvo "judaico" legítimo e que as vítimas tinham grande importância para a comunidade judaica local. Mas nada como o passar dos anos para as coisas irem ficando mais claras. Pela primeira vez tivemos acesso a lista categorizada total das vítimas e ficou claro que quase todas não trabalhavam na AMIA, que quase todas eram pessoas desempregadas ou trabalhadores da construção civil, e muitas morreram na rua e nos prédios vizinhos.

33 das vítimas fatais eram cristãs
53 das vítimas fatais eram judias
26 delas eram funcionários da AMIA ou DAIA
22 delas estavam na rua ou em prédios vizinhos
240 outras pessoas ficaram feridas

-Versão 1 picape bomba com terrorista não suicida que foi visto correndo antes da explosão

-Versão 2 picape bomba que subiu a calçada e a escada de entrada com uma bomba voltada para cima

-Versão 3 Furgão Renault Trafic bomba que teria subido a escada e penetrado até o hall

-Versão 4 Furgão Renault Trafic bomba que explodiu na rua; há uma cratera nos autos do processo e restos de explosivo Amonal em pedaços de um veículo deste tipo

-Versão 5 bomba colocada em caçamba de entulho de empresa árabe colocada minutos antes defronte a porta a AMIA. A empresa trabalhava sempre com o arquiteto das reformas que morreu no ataque e evidentemente impediria que o carro-bomba chegasse até a porta a AMIA. Várias testemunhas viram a enorme caçamba de aço ser colocada no local mas nenhum fragamento dela aparece em nenhuma imagem. O motorista que a colocou testemunhou e confirmou que não a deixou na porta, mas alguns metros afastado o que teria fcilitado a entrada do carro  bamba

-Versão 6 da defesa dos policiais envolvidos é que a bomba estava dentro da AMIA devido à falhas na segurança

- Fato - Os dois policiais militares que estavam de guarda na porta da AMIA largaram o carro e se afastaram dali minutos antes da hora do ataque: o carro semi-destruído foi documentado em imagens

- Fato - Tanto a AMIA quanto a embaixada de Israel atacada em 1992 estavam em reformas

- Fato - O ataque contra a AMIA foi feito uma semana antes da comemoração dos 100 anos da entidade

- Fato - O ataque contra a AMIA no dia 18 de julho de 1994 foi um dia após Tishá b'Av que caiu no domingo quando a AMIA estava fechada

- Fato - Carlos Saúl Menem, ex-presidente argentino é muçulmano e se converteu ao cristianismo apenas para concorrer às eleições pois a constituição argentina só permite um presidente cristão

- Fato - No primeiro mandato de Menem a embaixada de Israel foi destruída a bomba em Buenos Aires e não houve esclarecimento do ataque. Em seu segundo mandato presidencial a AMIA foi destruida por carro bomba



No início não havia testemunhas nem culpados mas a investigação do caso foi tão profunda que gerou um processo impossível de ser analisado:

- 20 acusados sendo 5 deles envolvidos diretamente no ataque: Carlos Telleldín vendedor de carros roubados e agente de prostituição e 4 ex-policiais: Juan José Ribelli, Mario Barreiro, Anastasio Leal y Raúl Ibarra.

- 1.470 testemunhos tomados em juízo
- 400 telefones grampeados com ordem judicial
- 300 mil horas de gravações de conversas telefônicas
- processo com 146 volumes e 29.200 folhas
- Conexão Brigada - polícia de Buenos Aires - mais 40 vol.
- Conexão Armas - Carapintadas - mais 40 volumes
- Perícias - mais 10 volumes e 270 anexos
- no total o processo vai a mais de 45.000 páginas para algo que ninguém sabe quem fez ou quem são os responsáveis


- Desapareceram de dentro da Polícia Federal argentina a agenda de telefones e compromissos de Telleldín e 60 horas de gravações de seus telefones. Ele teria fornecido o furgão Renault Trafic e acusou os policiais em 1996. Anos depois, afirmou que foi pago para dizer isso.

- O New York Times acusou o presidente Carlos Menen de ter recebido 10 milhões de dólares do Irã para encobrir o caso. Depois o jornal disse que a informação foi de um desertor iraniano.

- O Hizbollah sempre foi acusado pelo ataque mas nunca assumiu. Em 2001 a Al Qaeda assumiu o ataque mas ninguém levou a sério

- O brasileiro Wilson Dos Santos que foi à embaixada brasileira em Roma avisar sobre o atentado, mas não foi levado a sério, acabou sendo preso na Argentina e condenado a 6 anos de prisão por falso testemunho. Ora, como ele poderia dar testemunho falso ANTES do ataque? É o único condenado até agora, o que aconteceu em 29 de abril de 2003. Cumpre a pena em liberdade.

- Um monte de matérias argentinas sobre o caso podem ser encontradas num site de difícil visualização: http://www.juiciosorales.com/amiaPRINCIPAL.htm

Isto é o que restou da AMIA em 1994, mas e a embaixada de Israel em 1992? Veja aqui